Dênis de Moraes: Estrangeiros avançam na mídia

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Mídia| 29/07/2013 | Copyleft

Por que a concentração monopólica da mídia é a negação do pluralismo

O déficit de investimentos setoriais, as políticas públicas inconsistentes e a inércia regulatória afastaram o Estado do protagonismo nas áreas de informação, entretenimento e telecomunicações. Em face da concentração monopólica, a possibilidade de interferência do público nas programações depende não só da capacidade reativa dos indivíduos, como também de se garantirem direitos coletivos e controles sociais democráticos sobre a produção e a circulação de dados, sons e imagens.

Por Dênis de Moraes, na Carta Maior

Nos últimos meses, vem crescendo a mobilização de dezenas de entidades da sociedade civil em torno de duas iniciativas convergentes na luta pela democratização da comunicação no Brasil: a campanha “Para expressar a liberdade”, que defende uma nova e abrangente lei geral de comunicações; e o Projeto de Lei de Iniciativa Popular das Comunicações, cuja finalidade é regulamentar os artigos da Constituição de 1988 que impedem monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação de massa e estabelecem princípios para a radiodifusão sob concessão pública (rádio e televisão).

São propostas fundamentais que têm como pressuposto a necessidade de se pôr fim à concentração monopólica da mídia.

Por que a concentração favorece as ambições mercantis de grupos midiáticos, afeta a diversidade informativa e cultural e representa a negação do pluralismo?

Este artigo propõe-se a lançar luzes sobre a questão, que tem a ver com a garantia constitucional da liberdade de expressão e com o aprofundamento dos direitos democráticos no país.

As últimas décadas acentuaram, no Brasil e na América Latina, o traço histórico de concentração de expressiva parcela dos meios de comunicação nas mãos de um reduzido número de megagrupos.

A moldura de concentração prospera em meio à digitalização de sistemas, redes e plataformas de produção, transmissão e recepção de dados, imagens e sons.

As infotelecomunicações (palavra que utilizo para designar a convergência tecnológica entre os setores de informática, telecomunicações e mídia) asseguram as condições objetivas para o crescimento exponencial da oferta de canais, produtos, serviços e conteúdos.

Só que essa vocação expansiva se consolida sob controle, influência e lucratividade de poucas corporações, via de regra globais, ou nacionais e regionais em alianças estratégicas ou parcerias com gigantes transnacionais.

O ciclo de concentração monopólica está intimamente associado à diversificação produtiva apoiada em tecnologias de ponta e na capacidade de inovar em prazos curtíssimos e a custos reduzidos.

Os focos das políticas de comercialização são a diminuição de custos industriais e enormes ganhos de produtividade com a economia de escala.

Para preservar poderes monopólicos, as corporações recorrem a duas manobras principais, segundo David Harvey: “uma ampla centralização do capital em megaempresas, que busca avidamente o domínio por meio do poder financeiro, economias de escala e posição de mercado, e dos direitos monopólicos da propriedade privadas por meio de direitos de patente, leis de licenciamento e direitos de propriedade intelectual” [1].

Significa concentrar nas mesmas mãos todas as etapas dos processos tecnoprodutivos, com vistas a garantir liderança na cadeia de fabricação, processamento, comercialização e distribuição dos produtos.

O lastro financeiro, a capacidade logística, a infraestrutura tecnológica e o controle de inovações e patentes conferem aos conglomerados multimídias vantagens competitivas incomparáveis, já que empresas nacionais de menor porte não têm recursos nem suportes para gerir investimentos de vulto [2].

Às pequenas e médias firmas restam nichos de mercado ou o fornecimento de insumos e serviços especializados, sempre que é mais vantajoso para as grandes companhias terceirizar a produção ou adquirir itens cuja fabricação seria dispendiosa.

Os monopólios midiáticos são determinantes porque interferem na conformação do imaginário coletivo e em valores consensualmente aceitos e assimilados.

No Brasil e na América Latina, tanto no âmbito público quanto na esfera privada, há fatores que contribuem, em graus variados mas não menos substanciais, para agravar a concentração.

O déficit de investimentos setoriais, as políticas públicas inconsistentes e a inércia regulatória afastaram o Estado, nos últimos decênios, do protagonismo nas áreas de informação, entretenimento e telecomunicações.

Em contrapartida, grupos transnacionais ocuparam vorazmente os vácuos abertos, favorecidas por legislações frágeis, anacrônicas e permissivas, que lhes permitem acumular licenças de rádio e televisão – as joias da coroa em termos de faturamento e projeção política, ideológica e cultural.

Esse quadro nos leva a convergir com Néstor García Canclini quando avalia que a desigualdade na produção, na distribuição e no acesso aos bens culturais “não se explica como simples imperialismo ou colonialismo cultural (ainda que subsistam esses comportamentos), e sim pela combinação de processos expansivos, exercícios de dominação e discriminação, inércias nacionalistas e políticas culturais incapazes de atuar na nova lógica dos intercâmbios”. [3]



Com as desregulamentações e privatizações durante os anos 1980 e 1990, os megagrupos alastraram-se sem maiores restrições legais na América Latina.

Eles adotam uma estratégia centrada em mercados mais seguros e rentáveis, estabelecendo parâmetros de produção, distribuição, difusão e circulação de conteúdos que lhes proporcionem crescente rentabilidade.

A estratégia é oportunista porque, constantemente, as majors abandonam segmentos arriscados em termos de investimentos (cinema e música) para operar prioritariamente em áreas com retornos mais imediatos (telenovelas, seriados, jogos eletrônicos) e nos meios de massa que atraem publicidade e patrocínios (imprensa, rádio, televisão).

Aliam-se ainda a sócios ou parceiros globais e regionais que lhes ofereçam logísticas sólidas, financiamentos assegurados e inserção mercadológica.[4]

Em função da recessão econômica pós-2008 na Europa e nos Estados Unidos, as corporações transnacionais incrementaram a corrida por lucros compensatórios na América Latina.

A região converteu-se em um dos mercados mais cobiçados para o escoamento de produtos e serviços.

O vasto potencial de consumo, o espanhol como segundo idioma da globalização, a carência por tecnologias avançadas e a ausência de legislações antimonopólio motivaram corporações, sobretudo norte-americanas, a incrementar os negócios, expandindo marcas, patentes e conteúdos no maior número possível de praças.

News Corporation, Viacom, Time Warner, Disney, Bertelsmann, Sony e Prisa adquiriram ativos de mídia e/ou sedimentaram acordos com grupos regionais.

Com isso, ampliaram exponencialmente suas atuações multissetoriais e os mercados, com as vantagens adicionais de reduzir e repartir custos e contornar fatores de risco – em especial os decorrentes da instabilidade econômica e do encolhimento da vida útil das mercadorias.

Para os grupos regionais, tais associações representam a possibilidade de entrecruzar negócios e estabelecer alianças com atores de maior peso no cenário internacional.

Os quatro maiores conglomerados de mídia latino-americanos – Globo do Brasil; Televisa do México; Cisneros da Venezuela; e Clarín da Argentina –, juntos, retêm 60% do faturamento total dos mercados latino-americanos.

Para se ter uma ideia dos níveis recordes de concentração, basta saber que Clarín controla 31% da circulação dos jornais, 40,5% da receita da TV aberta e 23,2% da TV paga; Globo responde por 16,2% da mídia impressa, 54% da TV aberta e 44% da TV paga; Televisa e TV Azteca formam um duopólio, acumulando 69% e 31,37% da TV aberta, respectivamente. [5]

No Brasil, é aguda a concentração na televisão aberta.

De acordo com levantamento do projeto Os Donos da Mídia, seis redes privadas (Globo, SBT, Record, Band, Rede TV e CNT) dominam o mercado de televisão no Brasil.

Essas redes privadas controlam, em conjunto, 138 dos 668 veículos existentes (TVs, rádios e jornais) e 92% da audiência televisiva.

A Globo, além de metade da audiência, segue com ampla supremacia na captação de verbas publicitárias e patrocínios. [6]

Cabe salientar ainda que, no Brasil e na América Latina, a concentração monopólica se estabelece, há décadas, sob a égide de dinastias familiares proprietárias dos principais grupos midiáticos. Entre tais famílias estão Marinho, Civita, Frias, Mesquita, Sirotsky, Saad, Abravanel, Sarney, Magalhães e Collor (Brasil), Cisneros e Zuloaga (Venezuela), Noble, Saguier, Mitre, Fontevecchia e Vigil (Argentina), Slim e Azcárraga (México), Edwards, Claro e Mosciatti (Chile), Rivero, Monastérios, Daher, Carrasco, Dueri e Tapia (Bolívia), Ardila Lulle, Santo Domingo e Santos (Colômbia), Verci e Zuccolillo (Paraguai), Chamorro e Sacasa (Nicarágua), Arias e González Revilla (Panamá), Picado Cozza (Costa Rica), Ezerski, Dutriz e Altamirano (El Salvador), Marroquín (Guatemala) e Canahuati, Roshental, Sikaffy, Willeda Toledo e Ferrari (Honduras). [7]

Entre os impactos mais graves da concentração, podemos apontar: as políticas de preços predatórias destinadas a eliminar ou a restringir severamente a concorrência; os controles oligopólicos sobre produção, distribuição e difusão dos conteúdos; e a acumulação de parentes e direitos de propriedade intelectual por cartéis empresariais.

Martín Becerra chama a atenção ainda para o alto risco de unificação das linhas editoriais e a prevalência das ambições empresariais sobre os interesses do conjunto da sociedade.

E acrescenta:

“A concentração vincula os negócios do espetáculo (estrelas exclusivas), dos esportes (aquisição de direitos de transmissão), da economia em geral (inclusão de entidades financeiras e bancárias) e da política (políticos transformados em magnatas da mídia ou em sócios de grupos midiáticos) com áreas informativas, o que gera repercussões que alteram a pretensa ‘autonomia’ dos meios de comunicação.” [8]



Os impactos negativos da transnacionalização cultural se refletem na ocupação oligopolizada e na desnacionalização das indústrias de entretenimento.

Os dois principais mercados editoriais, Brasil e Argentina, estão majoritariamente nas mãos de grupos estrangeiros.

As majors dominam as cadeias de distribuição e exibição cinematográficas, com supremacia de lançamentos de filmes estrangeiros.

O mercado fonográfico apresenta desequilíbrios semelhantes.

No Brasil as gravadoras independentes produzem 70% da música nacional, mas só conseguem 8% de espaço de difusão nas emissoras de rádio e televisão.

Ao mesmo tempo, as majors gravam apenas 9% com repertório nacional e, no entanto, ficam com 90% dos espaços de divulgação. [9]



Sem contar que, no âmbito da Organização Mundial do Comércio, os Estados Unidos tentam sempre impedir protecionismos nas indústrias audiovisuais (na forma de subsídios e fomentos), para favorecer os negócios de suas corporações.

Os recursos de distribuição e exibição audiovisuais estão subordinados às estratégias traçadas pelas majors norte-americanas.

“Conseguem isso com o apoio de políticas protecionistas e os privilégios impositivos que o governo norte-americano reserva à sua indústria cinematográfica, bem como através da pressão internacional sobre as demais nações para que favoreçam a expansão de seu cinema”. [10]

O resultado é que 85,5% das importações audiovisuais da América Latina provêm dos Estados Unidos. Mensalmente, 150 mil horas de filmes, seriados e eventos esportivos norte-americanos são apresentadas nas emissoras de TV latino-americanas.[11]



A concentração monopólica da produção simbólica guarda estreita proximidade com a comercialização em grandes quantidades lucrativas.

As conveniências corporativas se fixam em estratégias de maximização de lucros e de manutenção da hegemonia mercadológica, sem demonstrar maior interesse com a formação educacional e cultural das platéias, muito menos com sentimentos de pertencimento e valores que configuram identidades nacionais, regionais e locais.

A prevalência das lógicas comerciais manifesta-se no reduzido mosaico interpretativo dos fatos sociais; na escassa variedade argumentativa, em razão de enfoques ajustados a diretivas ideológicas das empresas; na supremacia de gêneros sustentados por altos índices de audiência e patrocínios (telenovelas, reality shows, esportes); nas baixas influências do público nas linhas de programação; no desapreço pelos movimentos sociais e comunitários nas pautas jornalísticas; na incontornável disparidade entre o volume de enlatados adquiridos nos Estados Unidos e a produção audiovisual nacional.

Em face da concentração monopólica, a possibilidade de interferência do público (ou de frações dele) nas programações depende não somente da capacidade reativa dos indivíduos, como também, e sobretudo, de se garantirem direitos coletivos e controles sociais democráticos sobre a produção e a circulação de dados, sons e imagens.

À luz do exposto, podemos concluir que se torna insuperável a exigência de legislações antimonopólicas de comunicação, sobretudo na radiodifusão sob concessão pública, em função da penetração social e dos requisitos de interesse coletivo que as empresas concessionárias de canais de rádio e televisão devem cumprir para desempenhar suas funções de informar, esclarecer e entreter.

Impossível imaginar uma democratização efetiva da vida social, com livre circulação de informações e pluralismo, diante do desmedido poder dos impérios midiáticos.

São urgentes mecanismos legais para coibir a concentração e a oligopolização, além de permitir lisura e transparência aos mecanismos de concessão, regulação e fiscalização das licenças de rádio e televisão.

Há exemplos inspiradores na América Latina: as novas leis de comunicação da Argentina e do Equador, que resultaram de processos participativos de discussão e elaboração e são reconhecidas por organismos internacionais como marcos regulatórios avançados.

São essenciais, também, políticas públicas que reorientem fomentos, financiamentos e patrocínios, de modo a valorizar meios alternativas de comunicação (como rádios e televisões comunitárias, agências de notícias independentes, mídias digitais), bem como apoiar a produção audiovisual nacional e preservar o patrimônio e as tradições culturais.

Políticas debatidas entre segmentos representativos da sociedade e o poder público, e formuladas com realismo, considerando as mutações da era digital e seus efeitos nas atividades comunicacionais.

Políticas que protejam a diversidade frente à transnacionalização simbólica e favoreçam a manifestação de vozes ignoradas ou excluídas dos canais midiáticos.

Que estimulem a compreensão e a interpretação dos fatos de maneira plural, avaliando os múltiplos aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos envolvidos.

Iniciativas, enfim, que possam intensificar a diversidade cultural e fazer prevalecer o direito humano à comunicação como bem comum dos povos.

* Desenvolvo questões abordadas neste artigo nos meus livros Mídia, poder e contrapoder: da concentração monopólica à democratização da informação, em parceria com Ignacio Ramonet e Pascual Serrano (São Paulo, Boitempo/Faperj, 2013), e Vozes abertas da América Latina: Estado, políticas públicas e democratização da comunicação (Rio de Janeiro, Mauad/Faperj, 2011).

Notas



[1] David Harvey. “A arte de lucrar: globalização, monopólio e exploração da cultura”, em Dênis de Moraes (org.), Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e poder, Rio de Janeiro: Record, 2003 (6a. ed., 2013), p. 148.



[2] Omar López e Sylvia Amaya. Panorama de las industrias culturales en Latinoamérica. Dimensiones económicas y sociales de las industrias culturales. Texto apresentado no II Seminario de Economía y Cultura, Montevidéu, 2004.



[3] Néstor García Canclini, La sociedad sin relato: antropología y estética de la inmanencia, Buenos Aires: Katz, 2010, p. 95.



[4] Enríque Bustamante, “Industrias culturales y cooperación iberoamericana en la era digital”, Pensamiento Iberoamericano, Madri, n. 4, junho de 2009, p. 79-80.

[5] Martín Becerra e Guillermo Mastrini, Los dueños de la palabra: acceso, estructura y concentración de los medios en la América Latina del siglo XXI. Buenos Aires: Prometeo, 2009.



[6] O estudo realizado pelo projeto Os Donos da Mídia pode ser consultado aqui.



[7] Dênis de Moraes, Vozes abertas da América Latina: Estado, políticas públicas e democratização da comunicação, Rio de Janeiro, Mauad/Faperj, 2011, p. 40.

[8] Martín Becerra, “Mutaciones en la superficie y cambios estructurales. América Latina en el Parnaso informacional”, em Dênis de Moraes (org.), Mutaciones de lo visible: comunicación y procesos culturales en la era digital. Buenos Aires: Paidós, 2010, p. 104.



[9] Beto Almeida. “Por telefone, perigosa desnacionalização da televisão ameaça soberania brasileira”, Brasil de Fato, São Paulo, n. 274, 29 de maio-4 de junho de 2008.

[10] Néstor García Canclini, La sociedad sin relato: antropología y estética de la inmanencia, Buenos Aires: Katz, 2010, p. 87.



[11] Dênis de Moraes, Cultura mediática y poder mundial. Buenos Aires: Norma, 2006, p. 46.

Dênis de Moraes é doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993) e pós-doutor pelo Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO, Argentina, 2005). Atualmente, é professor associado do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense e pesquisador do CNPq e Cientista do Nosso Estado da FAPERJ. Foi contemplado em 2010 com o Premio Internacional de Ensayo Pensar a Contracorriente, concedido pelo Ministerio de Cultura de Cuba e pelo Instituto Cubano del Libro. Autor de mais de 25 livros publicados no Brasil, na Espanha, na Argentina e em Cuba. Pela Boitempo, publicou Mídia, poder e contrapoder: da concentração monopólica à democratização da informação (2013) e O velho Graça: uma biografia de Graciliano Ramos (2012). Texto originalmente publicado no Blog da Boitempo, com o qual Dênis colabora mensalmente.

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Comentários

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Cabocla

Dentre as musicas americanas/em inglês tocadas nas rádios só se salvam uns três grupos/cantores. O resto é puro lixo. Mas a tigrada gosta.
Não entende a letra mas gosta do barulho, pois barulho é.

Não sei se ainda há condições de controlar uma coisa nociva destas.

E o pior é que a nossa música não se recria. Curtimos chico Buarque, Gil, Novos Baianos, Elis, e vemos agora…. não vou citar.

A moçada não estuda, não é criativa, acha que composição sai do barro.

FrancoAtirador

.
.
A Mídia Bandida funciona como uma Dinastia sob regime Patriarcal.

É por isso que os Bandidos Midiáticos valorizam tanto as Monarquias,

atribuindo a Impérios, Reinados e Papados uma importância que não têm,

e tratam os Chefes de Estado Republicanos como Monarcas Absolutistas,

para daí extraírem qualificações e desqualificações desses Estadistas,

conforme a conveniência, para atender os interesses de uma suposta Classe Nobre,

à qual eles próprios, presunçosa e arrogantemente, pressupõem-se pertencentes.
.
.

alexandre de melo

temos que lutar por uma internet super hiper mega rapida , que nos possibilitara ficarmos livres da mafia das midias outorgadas pelo nosso congresso imundo.

Heitor

Já me libertei dessa droga. Estou curado! Não assisto mais nada, nem jornal, nem esporte, e sequer tv a cabo que é igual à tv aberta. Enfim, estou mais feliz e tenho mais noção do que é a vida e a realidade do mundo! Saudações!

renato

Tem algumas coisas que cansam mesmo sendo importantes.
Cade o Privataria que ia arrebentar a boca do Balão. Eu torcia.
Cade a lei de Medios do Franklin Martins. Achava legal
Cade o enforcamento dos Mensaleiros. Eu não queria.
Cade o Amarildo, tambem não sei.
Cade a Elisa Samudio. tambem não sei.
Cade a prisão dos caras da chacina do presidio,ainda quero ver.
Cade a Transposição do rio são Francisco.Esta eu não vou perdoar.

Joseph Hill

Enviado da Anatel para a missão técnica em washington para discutir o escândalo de espionagem.

http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2013/07/missao-interministerial-vai-a-washington-tratar-de-denuncia-de

Diário Oficial da União, 06/08/2013, seção 2, p. 58
http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?jornal=2&pagina=58&data=06/08/2013

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES
DESPACHO DO PRESIDENTE
Em 5 de agosto de 2013
Processo nº 53500.017260/2013.
N
o

3.899-O PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, em especial as dispostas no art. 46, inciso IX, do Regulamento da Agência, aprovado pelo Decreto nº 2.338, de 7 de
outubro de 1997, examinando os autos do processo em epígrafe,
autoriza o afastamento do País do servidor MARCUS VINICIUS
PAOLUCCI – Superintendente de Fiscalização, para participar da
Reunião Bilateral Brasil/Estados Unidos sobre segurança cibernética,
em Washington, Estados Unidos, no período de 5 a 9 de agosto de
2013, incluído o trânsito, com ônus, conforme o disposto no Decreto
nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995, e alterações posteriores

lulipe

Essa balela de Ley de Medios é apenas o primeiro passo para transformar nossa imprensa nos moldes da de Cuba ou da China.Parem de sonhar!!!!

    abolicionista

    Isso, por isso que nos EUA e na França tem lei de mídia. É cada babaca que aparece…

    lulipe

    Lá eles pararam na regulamentação, aqui não, querem depois da regulamentação, o controle.Aprenda a interpretar um comentário antes de escrever asneira, meu caro.

Urbano

Isso desde tempos imemoriais e que vem se expandindo mais do que metástase.

Bernardino

ESSE entende de comunicaçao,belo artigo do sr DENIS de Moreaes! A pergunta que se faz:Como mudar esta estrutura? Pela via democratica?Dificil que os parlamentares pilantras que temos uns donos de grupo de comunicaçao como ko proprio autor citou,outros recebendo apoio de dinheiro dessses mesmos ptgupos.O povo despolizado e semi analfabeto que temos nao sabe nem o que é comunicaçao.vivem vendo programas evangelicos manipuladores e alinantes tal como as novelas globais,

Só acredito em mudanças com regime de força nesta vagabunda Cultura Portuguesa!!NA Argentina os KICNERS,Nestor e Cristina conseguiram impor regras via congresso porque os hermanos sao politizados e eles tinham maioria parlamentar ao contrario desse lixao portuguues,onde a populaçao semi analfabeta e despolitizada se divertem com programas de baixo nivel e gostam dos mesmos alimentando a corja que dominam os meios de comunicaçao!!
Nao adianta Masturbaçoes Sociologicas e Discussao de Fumaça o que interessa sao AÇOES CONCRETAS E RESULTADOS VISIVEIS.O EScorpiao nao Mudara a si proprio só com FORÇA!!!!

    renato

    Disse tudo.

Julio Silveira

Acho isso de uma gravidade enorme. Isso tem grande repercussão no futuro de povos e países, e pode ser uma mais nova forma de inserção do imperialismo chegando para consolidar o pensamento único, para forjar a identidade cultural do povo dominador aqui, para fazer tremer conceitos de nação e de soberania relativizando-os. Aqui, certamente vai se consolidar mais facilmente esses conceitos. Podemos estar vivenciando a orquestração externa do inicio de uma era de mesmice institucionalizada, onde as poucas vozes internas contrárias tendem a serem definitivamente caladas pelo fator cultural.

Abel

Um desses grandes grupos é o Naspers da África do Sul. Ele controla praticamente toda a grande mídia local – e isso inclui provedores de Internet. A Naspers também investe no segmento educacional. Em 2006, eles compraram 30% do Grupo Abril.

Mardones

Pela concentração apresentada e pelo poder representado pelas famílias ‘donas’ da informação na AL, fica claro que só a destemida vontade de democratizar e o reconhecimento da necessidade do direito à informação pode mudar esse quadro.

Infelizmente, parece que nada, até agora, convenceu a Dilma a levar em frente um projeto de democratização ou desconcentração da mídia no Brasil. Pior será ela fazer como o Lula, que ao sair do governo começou a quase militar pela democratização, fingindo ou fazendo-se de vítima – o PT gosta de posar de vítima – dos poderosos do setor.

O artigo é primoroso em informação.

Luiz Breviglieri

Claro!Precisamos regulamentar as radios “Piratas” e apoiar a Midia alternativa.É ela
que nos fornece matéria para percebermos oque esta por tras de dterminadas matérias
da “grande Midia”.

marco

Eu sou totalmente favorável às iniciativas pela democratização da Média.Quero também,me somar a muitos cidadãos que o estão fazendo.Acho ao demais,que além de eliminarmos o monopólio nesse setor,devemos também,estabelecer métodos para implantar após isto,meios de facilitar àqueles 85% que assistem televisão,ouvem rádio,e leem jornais,facilitar maneiras de INTERLOCUÇÂO aos cidadãos comuns,com a finalidade de estabelecermos o contraditório,posto que sem isto,esteremos nós,os comuns,submetidos ao monólogo jornalístico e seus assemelhados,transformando a sociedade em inermes vítimas de tudo o que se publica.Sei que a produção intelectual é um direito de qualquer um,contudo acho que o monopólio escrito e oral,deveria contar com métodos que não fossem as velhas tribunas livres do passado grego,mas modernos meios do exercício desse direito.

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