Trabalhadores da Educação protestam contra Zema aumentar o próprio salário em quase 300%: ‘Vergonha!’
Tempo de leitura: < 1 minPor Denise Romano
Do SindUTE/MG
Na entrada e galerias da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o protesto dos servidores públicos, entre os quais os da educação, é o mesmo: Vergonha o pedido do governador para aumentar seu salário em quase 300%
O projeto estabelece que o salário do governador, atualmente de R$ 10.500, passe para R$ 41.845,49, em 2025.
Desde janeiro de 2019, quando tomou posse como governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO) não reajustou uma vez sequer o Piso Salarial da categoria determinado pelo MEC — o Ministério da Educação.
O salário da Educação em Minas Gerais é de apenas R$2.350, valor muito abaixo do Piso Nacional, que está em R$ 4.750.
“Nenhuma categoria teve 298% de reajuste, como quer para o seu próprio salário”, diz Denise Romano, coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG).
Em 4 anos e 3 meses de gestão Zema, os sindicatos não tiveram nenhuma proposta de ganho, além dos 10% do ano passado, que, aliás, não foi negociado com ninguém.
No caso da educação, as auxiliares de serviço da educação básica (ASBs) estão recebendo menos que um salário mínimo.
”São mais de 30 mil trabalhadoras contratadas pelo Estado ganhando menos que um salário mínimo”, denuncia Denise Romano. ”Um absurdo!”
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Denise Romano
Coordenadora-geral do Sind-UTE/MG
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