Sind-UTE/MG celebra os 100 anos de Paulo Freire: “Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”; vídeos

Tempo de leitura: < 1 min

 
 
 
 
 
Ver esta publicação no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação partilhada por Sind-UTE/MG (@sindutemg)

19 de setembro – Sind-UTE/MG celebra o Centenário de Paulo Freire

Sind-UTE/MG

Neste dia 19 de setembro nosso país celebra o Centenário de Paulo Freire!

Nesse momento de ataques incessantes à educação pública, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) reforça que enaltecer a obra e o legado do educador pernambucano, filósofo e patrono da educação brasileira é resistir e lutar em defesa do pensamento crítico, da gestão democrática e da liberdade de cátedra nas escolas.

O programa Outras Palavras destaca trechos da Live da Resistência, que contou com a presença da deputada estadual e presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, Beatriz Cerqueira (PT/MG), o deputado federal Rogério Correia, e a assistente social e ex-vereadora de Belo Horizonte, Neila Batista. A atividade compôs a programa da 25ª Semana Paulo Freire.

Você confere no vídeo também uma entrevista com Nita Freire, educadora e viúva de Paulo Freire, para o programa Outras Palavras. A conversa aconteceu no lançamento do livro “Nós Dois”, em abril de 2014.

19 e 20/9 – Vamos participar da programação do Centenário

O Sind-UTE/MG também convida a todos e todas para acompanharem a programação do 100º aniversário de Paulo Freire, nos dias 19 e 20 de setembro. O Sindicato apoia a realização da atividade vitual, promovida por instituições do movimento educacional brasileiro e internacional.

Fique ligado/a e vamos celebrar o Centenário do patrono da educação brasileira.

Viva Paulo Freire!


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Zé Maria

Eleição de Lula em 2022 é Condição ‘sine qua non’ para a Transformação do País.
.
.
“A Crise [institucional] e os Desafios Estratégicos”

Por José Genoino*, no PT.ORG

“A crise política transformou-se em crise institucional.
E coloca um dilema, porque essa crise, para ser enfrentada,
exige primeiro um diagnóstico do que ela representa,
do conteúdo, da profundidade. Porque não é qualquer crise,
não é qualquer governo, não é qualquer momento.
É uma espécie de encruzilhada histórica.
E essa encruzilhada histórica pode ser decidida a curto prazo.
Sem menosprezar a força do governo, que ele tem em torno
de um quarto de apoio do eleitorado, e desse um quarto
metade são fiéis, tem uma base militante que ele organizou
com base do discurso da violência, com base do discurso
da espada, com base do discurso do terço, com base do
discurso da cruz, do Estado teocrático.
Esse discurso traz o porão da sociedade para se organizar.

E o negacionismo é um elemento importante da política
desse governo, porque ele começa a destruição.
O capitão disse, logo após sua eleição,
que o objetivo dele era destruir. Destruir o quê?
Destruir o que houve de avanço nos governos Lula e Dilma,
destruir os elementos liberais da Constituição de 88 e
destruir inclusive os elementos da Era Vargas.
Por isso ele assumiu a presidência com o discurso da destruição.
E o negacionismo, a alienação, a mentira, as fake news,
tudo isto é adequado a essa política da destruição.

E, nesse sentido, é fundamental propormos um caminho que é,
necessariamente, de transformação estrutural.
Esse caminho de transformação estrutural pressupõe um programa.
Que deve ser radicalmente democrático, popular e antineoliberal.
Sem um programa que faça sinalizações de mudanças estruturais,
profundas, transformações que vão exigir além do esparadrapo
e do band-aid, mudanças cirúrgicas, nós não vamos atender os
interesses da maioria da população.

As condições históricas do país pioraram muito desde o ultimo
período que disputamos as eleições.
As condições históricas são muito distintas. E elas são diferentes
no sentido do aprofundamento da exploração, ampliação da miséria,
quando a própria democracia liberal foi vendida, foi violentada.
E o exemplo disso são as reformas que foram feitas na Constituição,
foram as interpretações do texto constitucional, as leis aprovadas
pelo Congresso Nacional, como as leis penais, que deram força
à justiça de exceção, mas elas avançaram com a nova lei
sobre terrorismo, com a lei sobre as privatizações, com as leis
sobre a grilagem de terras públicas, com as leis que dão
aparato coercitivo e violento às estruturas do Estado.

As estruturas do Estado foram alteradas, a partir da tutela militar,
da polícia federal, AGU, CGU e dos órgãos de controle, que passaram
a ser comandados por uma visão autoritária.
E o centro disso aí é toda a área de inteligência que foi organizada
no gabinete de segurança institucional, que junta a inteligência militar
com ABIN, com COAF, com Receita, com o ministério publico,
com todos esses instrumentos de controle.

Portanto, nós temos um autoritarismo, que alguns chamam líquido
outros chamam furtivo, porque é um autoritarismo enrustido, dissimulado,
em nome de um projeto econômico, e tendo como base ideológica
uma política de destruição de valores, de direitos, de liberdades,
de perseguição, de criminalização em todos os sentidos.

Nós temos que derrotar esta monstruosidade …

*Ex-Preso Político; Ex-Deputado Federal (PT=SP).

Íntegra em:

https://pt.org.br/artigo-a-crise-e-os-desafios-estrategicos-por-jose-genoino/

Deixe seu comentário

Leia também