Sindicato se solidariza com o juiz federal Edevaldo de Medeiros: ‘Vítima de lawfare por parte do TRF3’, afirma nota

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Em 21 de março de 2019, juízes foram a Curitiba (PR) se solidarizar com o presidente Lula, então encarcerado na superintendência da Polícia Federal. Apenas o juiz federal Edevaldo de Medeiros pode visitá-lo na prisão. Da esquerda para a direita, Rui Portanova, Leador, André Manchado, Raquel Braga, Germana de Motelo, José Antônio, Magda Biavaschi, José Augusto Maurício Brasil e Mário Pinheiro. Fotos: Eduardo Matysiak

Nota de solidariedade ao juiz Edevaldo de Medeiros

O Sindiquinze (Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Justiça do Trabalho da 15ª Região) emite nota de solidariedade ao juiz federal Edevaldo de Medeiros, vítima de lawfare por parte do TRF-3.

Titular da 1ª Vara Federal de Itapeva (SP), o magistrado esteve em Curitiba (PR) no dia 21 de março de 2019 e, junto com outros juízes, visitou o acampamento Lula Livre, impedindo a ação da Polícia Militar contra os manifestantes que permaneciam em vigília em apoio ao presidente.

A partir desse episódio, o juiz federal vem sendo alvo de inúmeras perseguições judiciais, desde denúncias por parte do MPF até procedimentos questionáveis advindos da Corregedoria do TRF 3.

O mais recente diz respeito a um procedimento disciplinar que questiona o atraso de UM PROCESSO, única justificativa encontrada em um quadro de total ausência de irregularidades na unidade pela qual o magistrado é responsável.

Somente nos dias de hoje é possível se aquilatar os enormes prejuízos ao Estado Democrático de Direito causados pelas inúmeras irregularidades cometidas no âmbito da Operação Lava Jato, que contaminaram sensivelmente setores institucionais de todos os poderes da República.

A partir do momento em que todos esses atos estão sendo revistos pela mais alta instância do Poder Judiciário, é lamentável que alguns tribunais insistam em se apegar a esse viés persecutório que tantos prejuízos trouxeram ao país.

Neste sentido, o Sindiquinze se une às demais entidades e figuras públicas em defesa do magistrado da Vara Federal de Itapeva, reafirmando que é inadmissível qualquer tipo de perseguição ou assédio no livre exercício do seu papel enquanto cidadão brasileiro.

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Justiça do Trabalho da 15ª Região manifesta solidariedade ao juiz federal, repudiando as ações da Corregedoria do TRF da 3ª Região.

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Comentários

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Zé Maria

O Juiz Edvaldo está sendo processado administrativamente
pelo Eventual Atraso no Andamento de “UM PROCESSO”?
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O que dizer, então – ou o que fará a Corregedoria Nacional do CNJ –
sobre os Inúmeros Atrasos e Engavetamentos “PROPOSITAIS”
na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, no Paraná, sob a Titularidade
do então Juiz Sérgio Moro e da Juíza Gabriela “Copia&Cola” Hardt
encarregados dos Processos da Midiática Operação Lava-Jato?
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IVETE MARIA CARIBE DA ROCHA

Parabéns pela nobre iniciativa. Manifesto meu incondicional apoio ao Dr Edevaldo, um juiz que honra a magistratura pela sua forma ética e humanitária de agir.

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