Roberto Amaral: ‘Presidente, o povo não está mobilizado porque não é corretamente informado e muito menos foi chamado à lide’

Tempo de leitura: 6 min
Presidente Lula durante entrevista coletiva à imprensa em 11 de setembro de 2023, na Índia, em Nova Déli. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O desafio da mobilização popular

Por Roberto Amaral*

Ninguém de bom senso jamais cultivou dúvida quanto às dificuldades que aguardavam o terceiro mandato de Lula (Cândido ficou preso nas páginas de Voltaire).

Elas foram anunciadas e levadas a cabo, uma a uma, já a partir do governo Dilma Rousseff, com a decisiva participação do STF e, nele, do inefável Gilmar Mendes, um e outro peças fundamentais na engrenagem do impeachment e no mostrengo em que se converteu a chamada Lava Jato, súcia de juízes e procuradores do MP cujos crimes, hoje de domínio público, aos poucos se vão comprovando.

Clara como o sol do meio-dia era a aliança de vida e de morte do atraso, reunindo no mesmo samburá a política menor (o “Centrão”), a Faria Lima e o reacionarismo estrutural da caserna.

Nada obstante a “Carta aos brasileiros” de 2002 e seus dois primeiros governos, Lula é sempre a “bola da vez”: o adversário a ser abatido pelos herdeiros da Casa-grande. Assim foi no processo eleitoral de 2022, e assim haveria de ser no governo, fracassadas as tentativas de impedir-lhe a posse.

A coalizão de partidos e forças políticas e econômicas que Lula costurou, com a habilidade que ninguém lhe nega, abriu caminho para a terceira eleição presidencial, notável até na magreza de seus números.

Mas o arco de alianças eleitoral vitorioso revelou-se insuficiente para assegurar uma governança tranquila, como se vê no dia a dia.

A dança das pastas – um ministério que está sempre por ser – é apenas uma das manifestações da insegurança político-partidária do governo, antessala da crise institucional, flagrada como a contradição entre um poder executivo de índole progressista e um Legislativo que se afirma como reacionário, semeador do atraso, beneficiário da má política que se ceva nas burras do erário.

As negociações se fazem nos termos da república que temos, e não nos pedem sanção ética, senão a medida de sua efetividade: garantir o governo, primeiro dever de um chefe de Estado, como lembrava o gênio florentino.

O exercício da política, todos sabem, não se dá no espaço sideral e não se cinge à livre escolha dos agentes: entre o querer e a realidade interpõe-se a chamada “correlação de forças”, que condiciona ações de uns e outros.

Mas não se trata de império: o homem é sempre sujeito do processo histórico, porque pode sempre alterar as condições objetivas, aquelas legadas pelo passado. Diante do fato histórico ele se define, e escolhe seu destino.

Este, o desafio que a história presente coloca para Lula, que precisa precatar-se para fugir do risco de tornar-se prisioneiro das circunstâncias, pois, sabem os negociadores, o acordo de hoje não tem validade preestabelecida e seu termo pode se dar a qualquer momento. É similar ao pacto de Fausto com o diabo.

Este cuidado é tão mais precioso quanto as negociações se fazem por detrás das venezianas e à míngua de qualquer discussão pública. Devendo e podendo explicar-se, pois tudo tem a dizer, Lula transfere o ofício para a grande imprensa, que assim se regala no seu papel de desinformar.

O povo, que a tudo assiste sem entender, porque nada lhe é dito, se queda em silêncio, e o presidente, conta a imprensa, se pergunta por que “não há mais mobilização popular”, depois de anunciar que “o Centrão não existe”.

Ora, presidente, o “Centrão” existe, e não só existe como controla o Congresso (de que o Executivo depende) e, sob sua gerência pessoal, instala-se em nosso governo.

E talvez neste fato se possa dizer ao presidente que o povo não está mobilizado porque não é corretamente informado e muito menos foi chamado à lide.

Em nenhum momento o presidente se dirigiu ao país para explicar a crise de governo e a necessidade de conciliar com adversários.

Dada essa satisfação – um dever tanto político quanto ético – o presidente teria estimulado a mobilização de cuja falta hoje se ressente, estaria mais forte, e, sem dúvida, teria reduzido o alto preço já pago e ainda por pagar às forças do atraso com as quais, não podendo terçar armas, deu o abraço de boa acolhida.

Uma explicação para essa reclamada ausência das massas o presidente pode encontrar no fato concreto de, em pleno décimo mês de um mandato de quatro anos, ainda não dispormos de um ministério confiável, que é como um governo se apresenta.

Esse ministério que ainda se equilibra na Esplanada, velho de dez meses, mexido, remexido e sempre à espera de novas mexidas, permanece um gabinete pró-tempore, uma expectativa do que não se sabe que está por vir.

E, assim como é alterado, ao sabor de jogos de interesses menores, sem atender a linhas político-programáticas, torna-se um ministério sem feição definida, como as nuvens de verão: ao sabor das pressões.

Como reclamar a necessária mobilização das massas sem anunciar-lhe um rumo, para além da notória e muito aplaudida opção do presidente pelo combate à miséria e à fome?

“União e reconstrução” é um slogan razoável, mas distante de sugerir o projeto de país que se requer do governo de salvação nacional, após campanha eleitoral que, necessariamente presa à questão democrática, ingente, não ensejou o debate programático.

As políticas táticas, como o Bolsa Família, aguardam o concerto de um programa estratégico que, constituindo um todo orgânico e lógico, fale do curto, do médio e do longo prazos.

Este ainda poderá ser o grande legado do governo de centro-esquerda, para além da consolidação democrática.

A única forma de preservar suas conquistas, e esta deve ser a expectativa do bom estadista, é fazê-las patrimônio popular.

Por que desprezar essa alternativa, exatamente quando nosso governo é acossado pelo sistema?

A movimentação das massas, como tudo aliás, não é efeito sem causa, não é fenômeno político autônomo, não é obra do acaso e, quando não se trata de instrumento de poder fascista, depende de elementos subjetivos (a palavra de ordem mobilizadora) e objetivos (seu nível de organização política).

Estamos em face de uma relação dialética: a mobilização depende de palavras de ordem tanto concretas quanto corretas, e as políticas de Estado só se sustentam na medida em que constituem patrimônio da coletividade.

Portanto, precisam de ser, didaticamente, discutidas com os movimentos sociais: qual, porém, a sustentação social que têm (ou podem ter) as atuais negociações de pastas em busca de apoio parlamentar?

De outra parte, e retomo outra obviedade, não é possível manter a política externa, que ainda é, hoje como nos dois mandatos anteriores de Lula, o que de melhor e mais coerente foi ofertado ao país, sem discuti-la com a sociedade, para envolvê-la no projeto de soberania nacional.

Como enfrentarmos a violência larvar sem discutirmos com a sociedade sua raiz social?

Como enfrentar o reacionarismo e o intervencionismo político da caserna sem discutirmos com a sociedade quais as forças armadas de que o país carece?

Não basta olhar a esmo para o tempo, injustificadamente surpresos, e ao cabo descobrir que somos uma sociedade conservadora e, desvendado o segredo de polichinelo, aceitarmos o cenário oferecido como um édito dos deuses, diante do qual aos mortais, e somos todos, só resta conviver, apacientados os espíritos rebeldes.

Se setores da esquerda organizada precisam se dar conta dos limites do pacto – tanto daquele que levou à eleição e posse quanto o pacto governante-, precisam de, a igual modo, dar consequência à percepção de que muito do que vivemos desde 2013 é decorrência -– de nosso abandono da luta ideológica: caminhando por desvios táticos e incompreensão histórica, terminamos por renunciar à militância, ao “chão de fábrica” e à organização das massas. Ressalvo a exceção em que se constitui o MST.

Acompanhamos indiferentes a crise do trabalho na produção capitalista e nos surpreendemos com a crise política do sindicalismo.

Mas, acima de tudo, a esquerda renunciou à educação das massas, a mais revolucionária das pedagogias, deixando espaço livre para o avanço do conservadorismo que caminha para o protofascismo, lavrando em todos os estratos sociais.

Essas questões se oferecem para quando forem estudadas nossas dificuldades políticas presentes.

Por enquanto, é de bom conselho afastar de nossas cogitações a crença bovarista de que a vitória eleitoral do último 30 de outubro encerra o fim da história.

****

*O horror e a chicana – Dados do Global Wealth Report 2023, divulgados recentemente pelo banco suíço UBS, mostram o Brasil no topo do ranking da desigualdade, superando gigantes como Índia e EUA, com o 1% dos mais ricos concentrando nada menos que 48,4% da riqueza produzida no país.

No Japão, a cifra fica em 18,8%, segundo o relatório. Marcio Pochmann, presidente do IBGE, completa a informação aduzindo que os chamados CEO´s (presidentes e diretores de empresas), por aqui, chegam a ganhar 5 mil vezes mais que os seus subordinados, e muitos desses diretores alcançam ganhos superiores a R$ 1 milhão por mês.

Nesse quadro de desigualdade (que Pochmann qualifica como “indecorosa”), os porta-vozes do grande capital – os mesmos que, décadas atrás, tonitruaram ser um “desastre” a implementação do 13º salário sancionada por Jango – agora fazem terrorismo com a perspectiva de se limitar a cobrança de juros escorchantes por parte das instituições bancárias.

No mesmo cenário, a equipe econômica de Lula dá um péssimo sinal ao tentar, por meio de uma chicana, flexibilizar os pisos constitucionais da Saúde e da Educação – essa pequena mas valiosa conquista civilizatória de uma nação que tarda a nascer.

*Roberto Amaral foi presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula. Atualmente, é professor, cientista político e jornalista.

* Com a colaboração de Pedro Amaral

Leia também:

Valter Pomar: O conselho absurdo de Lula acerca dos votos dos ministros do STF

Marcelo Zero: Lula é a real estrela da diplomacia


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Comentários

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Zé Maria

“ACABOU A CPI DO MST!”

“Sem relatório aprovado e desmoralizada,
o Movimento sai mais forte para a necessária Luta
pela Reforma Agrária.
Parabéns a todas e todos parlamentares que
cumpriram a tarefa de resistência e aos que lutaram
conosco!”

https://twitter.com/RogerioCorreia_/status/1707066583066059136
Deputado Federal (PT/MG)

Zé Maria

CPI do MST na Câmara dos Deputados

“Bolsonaristas Perdem Prazo pra Votar Relatório Finale Comissão Acaba”

Oposição perde prazo de votação e CPI termina sem relatório.

Mais uma vez, nada é provado contra o movimento social

Leia: https://tinyurl.com/mwnd8v9y

https://twitter.com/RevistaForum/status/1707079921938452618

https://revistaforum.com.br/politica/2023/9/27/cpi-do-mst-bolsonaristas-perdem-prazo-pra-votar-relatorio-comisso-acaba-144846.html

Ruralista, Garimpeiro, Madeireiro ilegal Salles sai Desmoralizado da CPI

.

Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/F7DP8rYX0AASi_X?format=jpg

CPI CONTRA O MST CHEGA AO FIM DESMORALIZADA SEM RELATÓRIO

Com o fim determinado, a CPI do MST ficou sem um relatório final votado
muito menos aprovado pelos deputados desmoralizados que contavam
com o espaço público para criminalizar o Movimento dos Sem Terra.

https://twitter.com/MST_Oficial/status/1707093272609366086

Zé Maria

Parlamentares e Movimentos Favoráveis à Reforma Agrária concedem
Entrevista Coletiva de Imprensa sobre o Final da Famigerada CPI do MST.

https://youtu.be/Mhary8M6ux0

Zé Maria

Vídeo: https://twitter.com/i/status/1706352376221667385

“Presida. do STF, Ministra Rosa Weber, avaliou que ‘fake news
e discursos de ódio são fraudes à liberdade de expressão’.

Ministra também cita o fundamentalismo e diz que enfrentar
essas práticas é o grande desafio das democracias.

Basicamente falou do método da extrema-direita.”

https://twitter.com/BrunoComunika/status/1706352376221667385

.

Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/F6zVZxtXIAAAvpY?format=webp&name=small

“Segunda e terça receberemos, no Ministério da Justiça, ministros
e especialistas em Segurança Pública de 15 países, que conhecerão
o nosso Plano de Ação na Segurança (PAS), que está em execução,
decorridos 9 meses de gestão.

Agradeço ao BID a organização do importante evento, que contará também
com a presença de especialistas nacionais e representantes dos Estados.

Abaixo, um resumo para os que não conhecem o que está planejado
e/ou sendo feito.

Órgãos de imprensa que desejarem podem solicitar esclarecimentos
complementares à nossa Assessoria.

FLÁVIO DINO
ex-Juiz Federal.
ex-Deputado Federal (PCdoB/MA).
ex-Governador do Maranhão (PSB/MA).
Ministro da Justiça e da Segurança Pública
Governo LULA (2023-2026).

https://twitter.com/FlavioDino/status/1705973006462296568
.
.
Mais um Motivo para Flávio Dino não sair do Governo Federal.
.
.

Zé Maria

Sâmia Bomfim é Eleita Melhor Deputada Federal do Brasil conquistando o Prêmio Congresso em Foco .tanto pelo voto popular quanto pela escolha dos jornalistas especializados..

Uma Resposta Contundente aos Bandidos assentados na Mesa da CPI DO MST e demais Bolsinaristas da Câmara Federal.

https://youtu.be/EBoLaSvjGsc

Zé Maria

.

“É impressão minha ou boa parte da mídia nacional
entrou no modo implicância total com o governo Lula?

Na falta de algo mais grave, estão desenterrando
aquelas velhas pautas: gastos de viagens internacionais
e cartão corporativo, verba publicitária, modelo do novo avião
que nem encomendado foi…

Quando vc vai ver, não tem uma vírgula de irregularidades
ou ilegalidades ali.”

“Alguém esperava que Lula, que está devolvendo o Brasil
ao circuito de relevância internacional, cortasse ou adiasse
alguma viagem ou gasto no exterior ‘porque vai ficar muito caro’?!?

Que coisa tacanha!

Da mesma forma, investimentos publicitários mais altos
do que os do governo obscurantista de Bolsonaro estão
diretamente ligados a campanhas de utilidade pública
como, por exemplo, a retomada da vacinação no país!

Vamos economizar nas campanhas p/levar a população
a se vacinar?”

“A compra do novo avião parece nem ter sido decisão tomada.

Mas tem sua justificativa.

Frequentei muito o atual Airbus [quando era Ministra-Chefe da SECOM].

Para chegar à Ásia, por exemplo, vc é obrigado a fazer um pinga-pinga
por quatro continentes pq o avião não tem autonomia.

E mais: o escândalo em torno da ‘exigência’ de suíte com cama de casal
mostra desconhecimento total.
Já tem suíte com cama de casal na atual aeronave.
É padrão em todos os aviões presidenciais.

Dizer que o presidente brasileiro não pode ter um avião decente,
comparável aos de outros chefes de Estado, é o mais legítimo
complexo de vira-lata”…

Jornalista HELENA CHAGAS
https://twitter.com/HelenaChagas/status/1704106285589725444

.

Zé Maria

.

De acordo com dados da tabela Sidra/IBGE, que considera
o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
os seguintes Alimentos foram alguns dos que ficaram Mais
Baratos (que tiveram a Maior Queda nos Respectivos Preços)
no Mês de Agosto de 2023:

1º) Cebola = -43,71%
2º) Laranja–Baía = -36,14%
3º) Óleo de Soja = -28,86%
4º) Abacate = -25,79%
5º) Batata-Inglesa = -19,33%
6º) Óleos e Gorduras = -17,35%
7º) Filé Mignon = -16,95%
8º) Banana/Maçã = -15,13%
9º) Tubérculos, Raízes, Legumes = -15,00%
10º) Peixe (tipo Peroá) = -14,58%

(https://sidra.ibge.gov.br/tabela/7060#resultado)

.

Zé Maria

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Queda dos Preços das Carnes,

durante o Governo Lula em 2023.

Variação Acumulada no Ano (em %):

https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/f3/2023/09/12/imagem-preco-da-carne-1694551961250_v2_750x1.jpg

.

Zé Maria

.
.
Avisa ao Merdal e a seus Serviçais da Globo que o Presidente Lula não está procurando um Procurador-Geral da República (PGR) que o ‘proteja’.
Lula está sim buscando um PGR que não persiga a ele
nem a ninguém.
.
.

Zé Maria

A Imprensa ‘Tradicional’ no Brasil, como de resto em toda a América Latina,
não tem Compromisso com a Verdade Factual nem com a Informação, pois
coloca o Lucro acima do Interesse Público; e não valoriza o próprio País,
notadamente quando trata de Governos de Esquerda, Desenvolvimentistas,
porque prioriza a Defesa da Doutrina Neoliberal, dos Mercados Libertinos,
deixando os Fatos propriamente ditos em segundo plano, notadamente no
que se referem à Política e principalmente à Economia, distorcendo-os para
fazer Proselitismo Doutrinário com a População Pobre, em favor da “Elite do
Atraso” à qual pertence.

Zé Maria

.
.
A Folha como sempre sendo Falha…
.
.
https://t.co/YyGkSluYFM

Nota à imprensa sobre reportagem em torno de uso do cartão corporativo

Diferentemente do que foi publicado pela Folha de S. Paulo,
nesta segunda-feira (18/9), a Presidência da República
não gastou em 2023 mais do que a gestão anterior com
o Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF).

As despesas pagas nos primeiros sete meses deste ano
são inferiores aos valores registrados no ano passado,
passando de R$ 8,8 milhões em 2022 para R$ 7,99 milhões
em 2023.

É importante destacar que a maior parte das despesas
realizadas com o CPGF no exercício de 2023 refere-se
a serviços de apoio de solo das aeronaves em viagens
internacionais, resultado do intenso trabalho em curso
pela atual gestão para retomar as relações diplomáticas
do Brasil com o mundo, abandonadas nos últimos anos.

O objetivo é não só recuperar a imagem do país no exterior,
como também reestabelecer as relações comerciais com
parceiros importantes, o que resulta na atração de
investimentos estrangeiros em áreas estratégicas que
contribuem diretamente para recuperação da capacidade
do mercado interno brasileiro, impulsionando a geração
de emprego e renda no Brasil.

Também é incorreta a afirmação de que o governo Lula ‘quebrou
o sigilo dos extratos dos cartões corporativos’ das gestões
anteriores e que as informações referentes ao atual governo ‘são ultrassecretas’.

Conforme explicado ao jornal, os dados são classificados como
reservados por questões de segurança em obediência à Lei
de Acesso à Informação (12.527/11) e ficam e sob sigilo até o
término do mandato em exercício, o que justifica a divulgação
dos dados de governos anteriores no início deste ano.

Atenciosamente,
Secretaria de Comunicação Social
Secom – Presidência da República
https://twitter.com/Pimenta13Br/status/1703881098927714496

https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/notas/nota-a-imprensa-sobre-reportagem-em-torno-de-uso-cartao-corporativo
.
.
Quem inventou as Fake News Bolsonaristas foi a Imprensa Antipetista.
.
.

João Ferreira Bastos

paulo pimenta representa para o LULA, o mesmo que o zé cardoso representou para a DILMA

Maria Gessy de Sales

Quando a crítica independente e sincera é de quem sempre foi e será um parceiro lúcido e bem informado da engrenagem política do país, o bom senso aconselha parar, refletir e fazer as correções de rumo necessárias. E continuar acreditando que o povo unido e confiante no governo é a grande força política que irá manter o Brasil no rumo certo.

marcio gaúcho

De fato, o governo se comunica mal e a grande imprensa faz corpo mole para divulgar informações relevantes. A imprensa é livre. Por isso, uma empresa que visa lucros e que não quer desagradar os anunciantes, todos de direita. O povo é informado somente de bobagens e amenidades, vida das celebridades, moda, consumo e nada mais.

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