Renato Rovai: Marina assumir não são favas contadas

Tempo de leitura: 2 min

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A substituição de Eduardo Campos por Marina não é tão certa quanto parece

Por Renato Rovai, na Fórum

Quem conhece um pouco mais do estilo Marina Silva sabe que ela não admitirá que se trate de qualquer coisa que não seja a dor da perda de Eduardo Campos nos próximos dias. A tendência é que a ex-senadora participe das despedidas de Campos e se recolha. O tempo de Marina não será o tempo da política tradicional.

O PSB tem legalmente até 10 dias para escolher o nome do substituto de Campos à disputa presidencial, mas o horário eleitoral começa já no dia 20. A possibilidade é de que o primeiro programa seja dedicado à memória de Campos, mas depois o jogo tem que ser jogado.

Quem conhece um pouco do estilo Marina também sabe que ela pode simplesmente não aceitar a tarefa de substituí-lo. Primeiro, por saber que terá muitos problemas na relação com o PSB (muito mais do que teve com o PV) e segundo porque não gostaria de se sentir usurpando da vaga de alguém que passou a ser amiga.

Pessoas próximas a Marina dizem que a relação dela com Campos era muito afetiva. Ela passou a tê-lo de fato como um amigo.

Há, porém, outras questões que podem tirá-la da sucessão. Na coligação formada para apoiar Campos, certamente já há gente cogitando desembarcar do projeto por conta do falecimento dele. Como vice, Marina passava. Como candidata a presidente, não.

Evidente que as chances de Marina vir a ser ungida candidata na vaga de Campos são imensas. Até porque suas chances de vitória seriam grandes. Mas não se trata de favas contadas. O PSB é um partido mais complicado do que parece, com gente muito próxima ao PSDB por um lado. E gente de fato de esquerda do outro. Os de esquerda não teriam dificuldade em caminhar com a Marina. Mas os quase-tucanos, não a engolem.

Na votação do Código Florestal, por exemplo, lembrada ontem na entrevista ao Jornal Nacional, a ampla maioria dos parlamentares do partido votou  contra as posições históricas e públicas de Marina.

Nos próximos dois ou três dias o assunto da substituição de Campos será tratado de forma comedida em público, mas nos bastidores políticos desde já só se fala nisso. E o que se passa na cabeça de Marina passa a ser a pauta da vez.

PS do Rovai: Este blogue quer dizer em alto e bom som que sente nojo de certas piadas e teorias da conspiração que estão circulando na rede. Os familiares e amigos de Eduardo Campos merecem respeito. E a solidariedade deveria ser maior do que o oportunismo barato e o humor estúpido num momento desses.

PS2 do Rovai: Como vai ter gente dizendo que estou torcendo pra que isso aconteça, já me anteciparei. Acho que Marina tem toda a legitimidade para ser candidata e não acho que seria oportunismo de sua parte aceitar o desafio. Por outro lado, acho que teria muitas dificuldades para lidar com boa parte do PSB e com o resto da coligação.

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Comentários

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Andre

Tenho uma outra leitura da coisa. A tragédia resolve o problema da REDE: já foi demonstrado que pelas vias da legislação eleitoral esse partido é inviável. Com o acaso que levou Eduardo Campos embora, o PSB já não existe mais como partido, é uma coalizão tão estapafúrdia quanto o PMDB. O resultado é que está dada a oportunidade para o PSB cair na REDE. Em outras palavras, a REDE toma uma estrutura partidária pronta, a do PSB, sem o incomodo de tentar novamente o registro eleitoral e fracassar.
Os interesses, grupos e oportunidades pesam mais na definição de rumos políticos do que a personalidade. E Marina jamais deixou de se alinhar aos interesses e grupos que a apoiam e nunca perdeu uma oportunidade. Se Marina fosse o exemplo de pureza política que o autor parece acreditar, ela não teria saído do PT quanto seu nome não foi levantado como sucessora de Lula; jamais teria entrado para o PSB com o objetivo puramente eleitoral, teria esperado o registro de seu partido.
Temo muito Marina Silva e não a subestimo nem um pouco. Sua trajetória e suas jogadas políticas até aqui, seu discurso de ‘terceira posição’ – uma sopa eclética e incompreensível de direita e esquerda – , com política baseada unicamente no apelo emocional e sem nenhum argumento racional, me faz temer que marina possa ser o ovo da serpente na política brasileira.

Indio Tupi

Aqui do Alto Xingu, os índios relembram o conteúdo dos itens 4 e 5 na Nota
da Executiva Nacional da Rede (vide abaixo, entre aspas):

A respeito de noticiário recente que trata de supostas dificuldades
no relacionamento entre a Rede Sustentabilidade e o Partido Socialista
Brasileiro (PSB), a Rede esclarece que:

1. No dia 5 de outubro de 2013, num gesto de solidariedade diante do
impedimento legal imposto à institucionalização da Rede, o PSB acolheu a
ex-senadora Marina Silva e vários de seus correligionários por meio do
processo de filiação transitória democrática. Assim, Marina e os outros
integrantes da Rede conquistaram as condições de se candidatarem às
eleições deste ano.

2. Na mesma data, os dois partidos constituíram uma aliança
programática para construção de um projeto para a disputa da eleição à
Presidência da República. Nos Estados, Rede e PSB concordaram em se
esforçar para replicar o compromisso assumido na disputa nacional.

3. Rede e PSB reconhecem que ambos os partidos são independentes e
com identidades próprias que devem ser respeitadas. Isso lhes assegura
autonomia política sem comprometimento da aliança programática-eleitoral
firmada em 5 de outubro passado.

“”4. A filiação transitória democrática permite que, tão logo a Rede
obtenha seu registro na Justiça Eleitoral, o que deve ocorrer nos
próximos meses, seus militantes formalmente vinculados ao PSB poderão se
transferir para a legenda de origem sem o risco de qualquer tipo de
sanção partidária.

5. Portanto, os militantes da Rede têm data para deixar o PSB,
conforme o compromisso firmado entre os partidos no final do ano
passado.””

6. Marina Silva participará de atividades da campanha à Presidência
da República da Aliança PSB-Rede-PPS-PPL-PRP-PHS em qualquer unidade da
Federação. Sua presença em eventos relativos às candidaturas aos
governos estaduais ficará restrita aos locais nos quais a Rede está
vinculada a uma das chapas da disputa.

7. A Rede segue firme no propósito de oferecer à sociedade
brasileira, juntamente com PSB, PPS, PPL, PRP e PHS, uma alternativa à
polarização que nos últimos 20 anos domina a cena política do país e que
leva à estagnação de seu processo democrático, descaracteriza o
espírito público que deve conduzir o Estado e coloca sob risco as
conquistas econômicas e sociais obtidas nas últimas décadas. Eduardo
Campos, com sua candidatura a presidente da República, e Marina Silva,
como sua vice, são os protagonistas do projeto que, efetivamente,
colocará o Estado e suas organizações a serviço dos cidadãos e cidadãs e
levará o Brasil para uma rota que vai assegurar bem-estar a sua
população e promoverá a expansão da economia dentro de bases que
valorizam o empreendedorismo e o patrimônio ambiental.

Executiva Nacional da Rede Sustentabilidade

Portanto, os índios acham que, ao se transformar em um partido-feudo
de uma família, cujo poder se transmitia de geração a geração, o PSB cavou suas
próprias dificuldades, agora que o herdeiro presumido dessa tradição desapareceu.

A tendência é a de uma debandada, uma vez que os objetivos programáticos do partido, já
afetados pelo personalismo do líder — palavra fatal — recém falecido, poderão sofrer
golpe muito mais severo caso seja aprovada a elevação da passageira
temporária à condição de condutora principal das linhas do partido.

Observando-se o que se contém nos itens 4 e 5, acima, da Nota da Rede,
seus membros têm data certa, e próxima, para desembarcarem
desse ônibus de conveniência em que o PSB se transformou.

No entender dos índios, isso representará a desmoralização e o
esfarelamento do PSB, circunstância que poderá ser evitada apenas
se o partido indicar para cabeça de chapa um de seus últimos nomes históricos,
tanto mais tendo em vista uma eventual possibilidade — pequena até aqui —
de o partido vir a disputar um segundo turno.

Preferirá o PSB ir para o segundo turno
com um cabeça-de-chapa puro-sangue, ou com uma passageira de conveniência,
que tem data marcada para desembarcar, cuja única justificativa para a condição
de passageira era a liderança do jovem recém-falecido?

Os índios acham que o PSB tem que pensar no longo prazo, e não em resultados
de curto prazo. Têm que pensar se pretende continuar existindo. Para isso,
terá que voltar às suas fontes, às suas origens que justificaram sua existência
como partido de tradição na esquerda brasileira. E não como mais um biombo para o rentismo
ecológico.

Oliveira

Marina não teve competência nem estrutura para criar seu partido. Não tem o mesmo prestígio que tinha em 2010. Será a substituta de Eduardo Campos, e terá muitos problemas para enfrentar dentro de sua coligação. Não irá para o segundo turno e nem apoiará Aécio. Dilma Presidente.

FrancoAtirador

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14/08/2014 12:44, última modificação 14/08/2014 15:36
CartaCapital

Marina Silva será mesmo a herdeira de Campos?

A ex-senadora precisará conciliar seus interesses pessoais
com os da máquina do PSB, uma tarefa que não parece ser tão simples

Após a morte de Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República,
a ex-senadora Marina Silva, vice em sua chapa, é apontada como sucessora natural do pernambucano.

A entrada de Marina no cenário eleitoral, que causa apreensão nas campanhas
de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), é, no entanto, ainda incerta.

A chapa encabeçada pelo PSB tem dez dias para apresentar um novo nome para a disputa.
Além de Marina, filiada há apenas dez meses, o PSB parece não ter um nome capaz de substituir Eduardo Campos.
Desde outubro passado, quando o governador do Ceará, Cid Gomes, e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, deixaram o partido para se filiar ao PROS, Campos comandava o PSB sem sombra.
Também não há, nos outros partidos integrantes da chapa (PPS, PHS, PRP e PPL), um nome minimamente relevante para substituir Campos de forma a realizar uma campanha com chances de vitória.

O vácuo criado pela morte do ex-governador de Pernambuco cria, inevitavelmente, uma tensão.
Quem bancava a presença de Marina na chapa era o próprio Campos, em grande parte contra o desejo de inúmeros correligionários, como o primeiro vice-presidente do PSB, o ex-ministro Roberto Amaral (colunista do site de CartaCapital: http://abre.ai/roberto_amaral), e os governadores Camilo Capiberibe (Amapá) e Renato Casagrande (Espírito Santo).

A resistência ao nome de Marina é explicada pelo fato de ela ser, na realidade, a líder da Rede Sustentabilidade, outro partido, ainda não fundado oficialmente, que está meramente alojado dentro do PSB.

As duas siglas têm visões de mundo e projetos políticos diferentes, muitas vezes irreconciliáveis, que só se sustentavam juntos pela parceria entre Eduardo e Marina.

Para o PSB, a situação é delicada.
É possível que parlamentares pessebistas tentem viabilizar seus nomes, mas a alternativa tem grandes obstáculos.
Em primeiro lugar, o tempo é curto para um substituto surgir do nada enquanto o partido se recupera do baque.
Em segundo lugar, o PSB será pressionado externamente para lançar o nome de Marina.
Antonio Campos, irmão de Eduardo, afirmou ainda na quarta-feira 13 que o caminho do partido deveria ser fortalecer Marina.
Nos próximos dias, enquanto a família e os eleitores pernambucanos se despedem de Campos, um momento de comoção já iniciado e que será exibido no País inteiro, todos os olhos estarão sobre Marina e ela será tratada como a sucessora.
Por fim, o PSB sabe que Marina tem chances reais de ganhar a eleição.
Segundo algumas pesquisas, a ex-senadora estaria atrás apenas de Dilma na disputa presidencial.

Diante desta situação, o PSB corre o “risco” de ganhar as eleições e chegar ao poder comandado por uma pessoa com identificação mínima com o partido.

Para Marina, o desafio também é grande. Sua sucessão será apresentada ao mundo externo da chapa como “natural” apenas se ela se mobilizar para tanto.
Marina precisará exercer um papel de líder e conciliadora e costurar um acordo que inclua não apenas seu nome, mas apoio firme durante a campanha.

Marina precisará, ainda, estar disposta a bancar os apoios construídos por Eduardo Campos.
Um dos acertos mais problemáticos foi feito em São Paulo, onde o PSB apoia, e conta com o apoio, do PSDB de Geraldo Alckmin.
Marina foi contra o acerto e, caso seja a candidata, terá de subir no palanque ao lado do tucano no maior colégio eleitoral do País.
Na dupla com Campos, ela era a idealista e ele, o articulador.
Agora, Marina precisará assumir os dois papeis, uma capacidade que não se sabe se ela possui.

A trágica morte de Eduardo Campos, de fato, muda as eleições.
O tamanho do impacto só será medido, no entanto, quando o PSB e Marina Silva tomarem uma decisão a respeito de seu futuro.
A depender da escolha, e do ímpeto colocado sobre ela, a decisão pode ajudar a romper a polarização entre PT e PSDB na política nacional.
Se a nova candidatura fracassar, a polarização ficará reforçada.

(http://www.cartacapital.com.br/blogs/carta-nas-eleicoes/eduardo-campos-morte-marina-silva-sera-mesmo-a-herdeira-de-campos-6479.html)
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Mariá

Um amigo me perguntou se depois da morte de Campos eu não estaria disposto a votar na Lagartixa Desidratada.

Eu disse então que não sabia do que ele estava falando. Você sabe?

Maria Izabel L Silva

É ela. É Marina. Ela quer e ela vai ser candidata. Mas não terá o apoio dos caciques do PSB. Cada um vai fazer o que for mais conveniente para si. Eles tinham compromisso com o Dudu e não com ela. O PSB é um partido fisiológico tanto quanto o PMDB. Mesmo fora da base governista, eles ainda controlam uma quantidade de cargos imensa nos governos estaduais onde possuem aliados. E o PSB tem aliados para todos os gostos. No meu estado estão coligados com o PMDB e o PT, que são dilmistas. Agora, sem o Dudu, estão livres confirmar ou redefinir suas alianças, i marina que se dane …

Maria Quinet

Antes da tragédia com Eduardo Campos, que lamento muito e respeito a dor dos familiares, amigos e eleitores, eu já tinha uma opinião formada sobre a eleição de outubro.
EU PREFIRO VOTAR NUM CANDIDATO OU PARTIDO QUE ESTÁ SENDO “VIGIADO” 24 HORAS POR DIA, A VOTAR EM ALGUM QUE JOGA TUDO PARA DEBAIXO DO TAPETE HÁ DÉCADAS E TUDO FICA POR ISSO MESMO COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO.
Pode nenhum candidato ser santo, mas o pior de tudo são as articulações para encobrir suas trapaças. O pior ainda são os acordos feitos sem respeitar os ideais partidários visando somente a conquista de votos.
Em uma tempestade muito forte é preferivel ficar em um local, ainda que “não tão seguro”, que se arriscar entrando em uma anxurrada que não se sabe aonde vai te levar.
Não sou filiada a nenhum partido e sempre escohi meus candidatos por seus históricos pessoais e públicos. Só votei no Lula (e PT) para sua reeleição e Dilma na primeira candidatura. Hoje voto Dilma presidente de cabeça erguida e consciente.
Aécio? Venham morar em Minas ou em suas propagandas e escolham.
Marina???????????????????????????????????
Nem com o Papa Francisco na presidência teriamaos um governo e país promissor tendo um legislativo e judiciário como o que temos.

    L@!r M@r+e5

    Faço minhas suas palavras!

    Helena/S.André SP

    Concordo com tudo que você disse. A minha preocupação com a Marina são as ONGs internacionais que a apoiam. Fico com pé atrás com essas ONGs, que chegam aqui com cara de boas intenções dizendo que querem proteger nossas florestas mas que na verdade querem dilapidar o nosso patrimônio, as nossas riquezas naturais. E com Marina essas ONGs vão ter passe livre para atuar, sem qualquer cerceamento.

Liz Almeida

“Por outro lado, acho que teria muitas dificuldades para lidar com boa parte do PSB e com o resto da coligação.”

De repente ela nem tenha dificuldades… se fosse tão difícil assim teria esperado 2018 quando poderia concorrer pela Rede, e não teria se filiado ao PSB agora. Marina e suas contradições.

Gerson Carneiro

Pelo que conheço do estilo Marina Silva ela está soltando fogos.

Manoel

Se Marina for candidata, adeus PSB, cairá na Rede e dela não sairá.

Bacellar

Desculpe enoja-los mas só posso conceber duas hipóteses: Ou a tigrada perdeu a mão de vez ou realmente o Brasil é o país mais azarado do mundo!

FrancoAtirador

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Se Marina for candidata,

Aério Naves está fora.
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    FrancoAtirador

    .
    .
    Resta saber como se comportarão

    os partidos que compõem a coligação.

    (http://www.marinasilva.org.br/home/home.php)
    .
    .
    19/05/2014 11:08 Atualização: 19/05/2014 11:35
    Diário de Pernambuco

    “O PPS apoia, mas não segue Marina Silva”, dispara Roberto Freire

    Pós-socialista afirmou que
    não segue cartilha da nova aliada.

    Freire culpou Marina pelo fato de o PSB
    não poder indicar a vice de Alckmin

    O presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire, declarou que só um fato poderia mudar a posição do partido no estado de São Paulo: o palanque de Paulo Skaf (PMDB) incorporar o discurso anti-petista e não apoiar à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

    “Se o Skaf não apoiasse Dilma e decidisse apoiar Eduardo Campos não teria qualquer impedimento. Como isso não será possível, não existe esta possibilidade”, declarou na manhã desta segunda-feira (19), por telefone, ao Diario.

    O PPS garantiu que estará presente no palanque de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

    “O PPS já disse que o melhor caminho é com Geraldo Alckmin”, completou Roberto, afirmando que já teve uma conversa sobre um eventual apoio do seu partido ao projeto político Paulo Skaf.

    Segundo ele, a diálogo foi o “mesmo” que reproduziu à reportagem. O pós-socialista disse que não iria apoiar um candidato que não lhe apoiasse. Ele citou a questão do palanque presidencial no maior colégio eleitoral do país.

    Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf dará sustentação ao palanque da presidencial do PT no estado. O PPS faz oposição ao governo federal e apoia a candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República.
    Saiba mais…

    Perguntando, no entanto, se o nome de Skaf seria uma solução diplomática para atender aos interesses da Rede Sustentabilidade, partido liderado pela ex-senadora Marina Silva, vice de Eduardo Campos, Freire foi mais enfático:
    “O PPS tem opinião própria. O PPS apoia, mas não segue Marina Silva. Apoia porque ela é vice, está com Eduardo Campos, que apoiamos. Mas não segue Marina”.

    O palanque do PSB ainda permanece indefinido em São Paulo porque alguns setores da Rede defendem que Geraldo Alckmin não representa a “nova política”.

    Antes da entrada de Marina no PSB, o partido era cotado para assumir a vice de Alckmin, com a indicação do deputado Márcio França (PSB).

    (http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2014/05/19/interna_politica,504843/o-pps-apoia-mas-nao-segue-marina-silva-dispara-roberto-freire.shtml)
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    Leia também:

    Grupo aponta Marina Silva como obstáculo para apoiar Eduardo Campos

    (http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2014/05/19/interna_politica,504812/grupo-aponta-marina-silva-como-obstaculo-para-apoiar-eduardo-campos.shtml)
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    FrancoAtirador

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    O Frias acaba de registrar Pesquisa do DataFolha, no TSE,

    para saber quais serão as chances de Aério Naves (PSDB)

    com Marina Silva (Rede/PSB) entrando na disputa eleitoral.

    (http://www.parana-online.com.br/editoria/politica/news/820926/?noticia=PESQUISA+TERA+MARINA+COMO+CANDIDATA+A+PRESIDENCIA)
    .
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    Edmundo Alves Gomes Filho

    Franco Atirador,

    muito boas as suas considerações, ainda que sucinta!
    ainda mais pelo Aécio Naves!
    Aécio é mesmo um viajante nesta história toda: com a “descoberta”
    de tantos pontos (aeroportos, já chamados de aécioportos), inclusive
    considerando o tráfico de cocaína, que ele (ao que dizem os mineiros)
    cheira bem, o que ele mais faz é viajar!

    Edmundo Alves Gomes Filho

    …ainda que sucintas!

    FrancoAtirador

    .
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    DIANTE DA PÉSSIMA PERSPECTIVA DO PSDB,

    ECÓLOGO* DA REDE GLOBO E DO ESTADÃO

    ATACA O PARTIDO/REDE DE MARINA SILVA

    Quinta-Feira 14/08/14
    Estadão

    Só para lembrar:
    Marina Silva já tinha data marcada
    para abandonar Eduardo Campos

    Por Dener Giovanini*

    O estilo desagregador, prepotente e arrogante de Marina Silva,
    que deixou em rastro de intrigas, desconfianças e desarmonia em suas passagens pelo PT e pelo Partido Verde, já tinha data para voltar a mostrar suas garras:
    em nota oficial publicada no dia 26 de junho, a Rede Sustentabilidade (o grupo que segue Marina) deixou clara as suas intenções:

    “4. A filiação transitória democrática permite que, tão logo a Rede obtenha seu registro na Justiça Eleitoral, o que deve ocorrer nos próximos meses, seus militantes formalmente vinculados ao PSB poderão se transferir para a legenda de origem sem o risco de qualquer tipo de sanção partidária.
    5. Portanto, os militantes da Rede têm data para deixar o PSB, conforme o compromisso firmado entre os partidos no final do ano passado”.
    Para ler a Nota da Rede na integra, Clique Aqui: (http://redesustentabilidade.org.br/rede-e-psb-seguem-alinhados-aos-principios-de-sua-alianca-programatica-eleitoral).

    É óbvio que ninguém, até então, poderia imaginar a reviravolta que aconteceria no quadro sucessório presidencial com a tragédia que se abateu sobre a candidatura de Eduardo Campos. A morte do então candidato do PSB derrubou o tabuleiro do xadrez político no chão. O jogo vai recomeçar do zero a partir de agora.

    Marina Silva e sua “Rede” talvez tenha sido a pior jogada de Campos em toda a sua carreira política. Ele acreditou que Marina daria um grande impulso à sua candidatura, o que de fato não ocorreu. Talvez Eduardo, assim como tantas outras pessoas do mundo político, enxergasse nos quase 20 milhões de votos que Marina Silva obteve nas últimas eleições presidenciais um sólido patrimônio político. Foi um grande erro.

    O patrimônio político de Marina Silva era tão sólido como fumaça. Seus 20 milhões de votos não lhe credenciaram sequer para construir seu próprio partido. Ela não conseguiu o número de assinaturas necessárias para obter o registro da Rede junto ao Tribunal Superior Eleitoral e, tão pouco, conseguiu impulsionar o nome de Eduardo Campos para chegar pelo menos aos dois dígitos de intenção de voto para a eleição de outubro.

    Não bastasse tamanha desilusão, Marina Silva e sua Rede tiraram de Eduardo Campos apoios importantes, especialmente em colégios eleitorais fundamentais, como Rio de janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

    A intransigência e a incapacidade de articulação de Marina Silva subtraíram de Eduardo palanques e alianças que poderiam ajuda-lo a tentar chegar ao segundo turno. Obviamente ninguém do PSB admitirá publicamente esse equivoco que foi a escolha da Marina como vice.

    Mesmo no Partido Verde, onde ela deixou um rastro de intrigas e desarmonia, quase levando o partido a desintegração absoluta, ninguém fala publicamente sobre isso.

    Marina Silva quer um partido pra chamar de seu. Para mandar e impor seu messianismo “sonhático”. E o bote está se armando sobre o PSB.

    Caso o partido de Eduardo Campos decida pela substituição do nome dele pelo de Marina estará apenas repetindo os erros do PT e do PV.

    Entregar o comando do partido a uma candidata desagregadora e com um histórico tsunâmico será o caminho mais curto para enterrar a história do PSB.

    Os sonháticos de Marina farão cair sobre os dirigentes do Partido Socialista Brasileiro a escuridão dos pesadelos de uma noite sem fim.

    *(http://www.denergiovanini.com.br/interna.php?Sec=conteudo&Cod=404)
    *(http://pt.wikipedia.org/wiki/Dener_Giovanini)
    *(http://abre.ai/veja_renctas)
    *(http://ptb.org.br/?page=ConteudoPage&cod=11926)
    *(http://www.terra.com.br/istoegente/66/reportagem/rep_cesar_maia.htm)
    *(http://www.dgca.com.br/equipe)

    (http://blogs.estadao.com.br/dener-giovanini/so-para-lembrar-marina-silva-ja-tinha-marcado-data-para-abandonar-eduardo-campos)
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    COMETA G.A.F.E.* TENTA PUXAR VOTOS

    DOS DEMAIS PARTIDOS DA COLIGAÇÃO

    PARA A CANDIDATURA DO TUCANO AÉRIO.
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