Quest: Com economia descontrolada, Lula abre 25 pontos de vantagem sobre Bolsonaro, que tem 62% de rejeição

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Da Redação

A busca por uma terceira via perde força, de acordo com pesquisa Quest que ouviu 2.000 brasileiros entre 26 e 29 de agosto.

O apoio ao “nem Lula, nem Bolsonaro” caiu de 31% para 25% na série histórica da pesquisa, que tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.

A vantagem de Lula sobre Jair Bolsonaro saltou de 15% para 21% e agora o petista tem 47% a 26%, com Ciro Gomes marcando 9% e o governador João Doria 7%, num dos cenários de primeiro turno.

No segundo turno, o petista ampliou sua vantagem sobre Bolsonaro para 25%: 55% a 30%.

Bolsonaro continua com taxa recorde de rejeição, de 62%.

Para o ocupante do Planalto, a situação eleitoral ainda pode se deteriorar, já que a preocupação com a pandemia de coronavírus cedeu (agora está em 28%) enquanto a população aponta a economia e a inflação crescentemente como o maior problema do Brasil (27%).

Para o ex-presidente Lula, cenário ideal, já que boa parte dos brasileiros se recorda da bonança econômica sob o petista, enquanto hoje os preços disparam e o litro da gasolina já bateu em R$ 7,00 em algumas bombas.


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Zé Maria

Bolsonaro perde para Lula em São Paulo,
revela pesquisa
De acordo com o levantamento do Ipespe,
o petista tem 32% das intenções de voto
ante 28% do atual presidente.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece com 9%;
o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), 8%;
o apresentador de TV José Luiz Datena, 6%;
o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), 5%;
e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), 1%

A pesquisa mostra ainda que governo Bolsonaro é classificado como ruim ou péssimo para a maioria dos paulistas (55%) e que sua gestão no combate à pandemia é reprovada por seis em cada dez entrevistados.

De acordo com o instituto, as ações ações do presidente no combate à pandemia são avaliadas como ruim ou péssimas por 62%.

Bolsonaro fica atrás de Lula nos três cenários testados de primeiro turno e na simulação de segundo turno.

Quando o nome de Doria é substituído pelo do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, as intenções de voto em Lula, Bolsonaro e nos demais personagens mudam pouco.
O petista varia para 33%, Bolsonaro fica com 29%. O tucano marca 2%.

No último cenário presidencial testado, o Ipespe apresentou o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro na lista de candidatos.
Lula registrou 35%; Bolsonaro, 27%;
Ciro Gomes, 9%; Moro, 9%; e Doria, 8%.

Na simulação de segundo turno,
Lula vence Bolsonaro por 47% a 34%.
Vence também Ciro Gomes por 40% a 30%.

Íntegra:

https://blogdacidadania.com.br/2021/09/lula-vence-bolsonaro-ate-em-sao-paulo/

Zé Maria

-E o pibinho do Guedes?
-Nem com Viagra …

Desempenho do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro
no segundo trimestre de 2021 (-0,1) ocupa o 38º lugar
dentro de um ranking com 48 países, segundo levantamento elaborado pela Austing Rating. [G1]

    Zé Maria

    A terceira edição da Pesquisa Genial/Quaest, realizada pela Genial Investimentos e a Quaest, divulgada nessa quarta-feira (1/9), mostra que o Nordeste apresenta a maior rejeição ao presidente Bolsonaro.

    No Nordeste, a rejeição chega a 59%.
    A opinião regular soma 24% e a avaliação positiva soma 13%.

    A menor avaliação negativa é no Sul, com 39%.
    No centro-oeste é 40%. No Sudeste, 47%. No Norte, 40%.

    Reprovação a Bolsonaro cresce
    Com relação à economia, 68% dos entrevistados disseram que a economia do país piorou muito no último ano, seis pontos percentuais a mais do que o registrado na pesquisa de agosto (62%).

    Quando perguntados sobre os próximos 12 meses, 44% dos entrevistados acreditam que a economia vai melhorar, seis pontos percentuais a menos em relação ao levantamento anterior (50%).
    A economia é apontada como o principal problema do país por 27% dos entrevistados, praticamente ao lado da saúde/pandemia, com 28%.

    Lula na frente
    Na pesquisa, Luiz Inácio Lula da Silva segue com boa vantagem diante de Jair Bolsonaro nas intenções de voto para as eleições presidenciais de 2022, com uma diferença de 19 a 21 pontos percentuais.

    Em cinco cenários de primeiro turno, o petista oscilou entre 44% e 47% na preferência dos entrevistados, enquanto Bolsonaro variou entre 24% e 26% e Ciro Gomes, entre 6% e 9%.
    Já nas simulações de segundo turno, Lula vence em quatro cenários, com intenções de voto oscilando entre 52% e 58%.

    Pela primeira vez, o levantamento incluiu o nome da senadora Simone Tebet. Ela aparece com 2% das intenções em cenário com Lula (46%), Bolsonaro (26%), Ciro Gomes (8%) e João Doria (5%).

    Metodologia
    A Pesquisa Genial/Quaest, único levantamento mensal feito a partir de entrevistas domiciliares no Brasil, traz uma novidade metodológica nesta terceira rodada: a ampliação da amostra. A partir de agora, a pesquisa aumenta o número de coletas domiciliares de 1,5 mil para 2 mil e a quantidade de cidades visitadas de 95 para 123. O projeto, com metodologia inédita de acompanhamento da opinião pública brasileira, combina coleta domiciliar com modelagem em pós-estratificação para reduzir as chances de viés de seleção e não resposta.

    Nesta edição de setembro, as 2 mil entrevistas domiciliares foram realizadas entre os dias 26 e 29 de agosto em 27 unidades da federação brasileira, com nível de confiabilidade de 95%. Além de coletar intenções de voto, a intenção da pesquisa é conhecer atitudes, preferências, hábitos, medos, anseios e percepções políticas do eleitor brasileiro sobre o governo federal e sobre os postulantes ao cargo em 2022. De julho de 2021 a novembro do ano que vem, serão 24 rodadas de pesquisa nacional com amostragem probabilística por conglomerados até o último estágio de coleta e estratificação por cotas de sexo, idade, escolaridade, renda e PEA.

    https://jc.ne10.uol.com.br/blogs/jamildo/2021/09/13036977-pesquisa-genial-quaest-mostra-que-nordeste-soma-maior-rejeicao-a-bolsonaro.html

Zé Maria

PoderData
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1º Turno

LULA 37% x 28% GenocidaCorrupto

https://pbs.twimg.com/media/E-PPfdHXIAEiJi3?format=jpg
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2º Turno

LULA 55% x 30% GenocidaCorrupto

https://pbs.twimg.com/media/E-PVurLXEAAiUdZ?format=jpg
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Estratificação

https://pbs.twimg.com/media/E-PQpBiXMAEY_FZ?format=jpg

    Zé Maria

    “O Fardo que a Folha Precisa Carregar”

    Apego circunstancial do Grupo Folha
    a uma tese parece mais forte
    que respeito à decisão judicial

    https://outline.com/qmMsm6

    Por:
    Celso Antônio Bandeira de Mello
    Professor Titular e Emérito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
    Foi um dos Fundadores do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo (IBDA)
    e do Instituto de Direito Administrativo Paulista (IDAP).
    É um dos Responsáveis pela Construção das Bases do Direito Administrativo Brasileiro
    e um dos Juristas Mais Respeitados do País.

    Marco Aurélio de Carvalho
    Jurista
    Advogado Especializado em Direito Público.
    Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
    Sócio-Fundador da ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia)
    e Coordenador Geral do Grupo Prerrogativas.

    Weida Zancaner
    Jurista
    Professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
    Foi Procuradora do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).
    É Fundadora e Diretora de Cursos do Instituto de Direito Administrativo Paulista (IDAP).
    Membro Fundadora do Instituto de Defesa das Instituições Democráticas (IDID) e Membro do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo (IBDA).

    Em editorial de 25 de agosto sob o título “O fardo de Lula”, a Folha afirma que, apesar de absolvido pela Justiça, o ex-presidente ainda deve explicações à sociedade.
    Na visão do jornal, a Justiça não teria examinado o mérito das acusações infundadas contra Lula, limitando-se a aspectos processuais.
    Além de não corresponder à verdade dos autos, tal visão inverte a lógica da presunção de inocência consagrada na Constituição Federal.

    O ex-presidente foi absolvido em 17 processos, depois de ter sua vida e a de seus familiares literalmente revirada.
    Alguns desses processos foram rejeitados porque a denúncia não trazia a correspondente e necessária justa causa.
    Outros foram encerrados porque os acusadores não demonstraram o cometimento de qualquer crime e a defesa provou a inocência.
    E outros tantos foram anulados ao se demonstrar que o juiz que os conduzia era parcial, e queria a qualquer custo condenar, em vez de julgar.

    Cabem algumas correções.
    No dia 21 de agosto, a juíza Pollyanna Alves, de Brasília, rejeitou denúncia do Ministério Público Federal contra Lula para reabrir o “caso do sítio de Atibaia”.
    Diferentemente do que diz a Folha, a Justiça enfrentou, sim, o ponto central da denúncia: a prova.
    Em percuciente análise, a Juíza deixou claro que o MPF não apresentou uma prova lícita sequer suficiente à mera inauguração de uma ação penal.
    Por isso, rejeitou a denúncia.

    Levantar suspeitas diante de uma sentença de absolvição tão bem fundamentada emite um sinal extremamente preocupante.

    Em primeiro lugar, sugere que o apego circunstancial a uma tese parece ser mais forte do que o respeito à decisão judicial.
    Além disso, escancara incoerências e fantasmas que a própria mídia precisa enfrentar.
    Afinal, o mesmo sistema judicial tão celebrado quando condenou, agora que absolve é posto em dúvida.
    Independentemente de crenças individuais, a Justiça precisa valer para todos.

    Em outro ponto, a Folha mostra-se surpresa com a decisão do STF que anulou as ações contra Lula.
    É de se perguntar qual é a surpresa.
    A parcialidade e a incompetência de Sérgio Moro na condução das ações já foram cabalmente demonstradas: na condução coercitiva ilegal do ex-presidente, no grampo dos advogados e da presidenta da República, nos vazamentos politicamente selecionados, e na jurisdição fabricada artificialmente para levar o caso à Curitiba.
    Tais processos começaram pelo fim.
    O juiz atirou as flechas e depois pintou os alvos.

    As conversas entre Moro e os procuradores, algumas reveladas pela Folha inclusive, contam pelas vozes de seus protagonistas a história de uma implacável caçada, e não de um julgamento.
    Ao examinar a conduta de Moro, o STF reacreditou nosso sistema de Justiça e recuperou parte da credibilidade perdida com o avançado processo de politização do
    Judiciário e de judicialização da política.
    Reafirmou que todo acusado tem direito a um juiz imparcial e independente, e não a um cúmplice da acusação.

    A parcialidade criminosa de Moro em relação a Lula nos trouxe aos bicudos dias de hoje.
    O ex-juiz tirou das últimas eleições presidenciais o seu franco favorito, beneficiando o candidato que depois passaria a servir na condição de ministro da Justiça, enquanto aguardava a prometida indicação para o STF.
    Nada mais grave e desprezível.

    O jornal não enfrenta estes fatos, entretanto, assim como não enfrenta as consequências da prisão injusta e injustificada de um cidadão sabidamente inocente por inacreditáveis 580 dias.
    Para tanto, teria de rever sua parcela de responsabilidade histórica.

    Deveria assumir que o bolsonarismo é filho legítimo do lavajatismo.

    A Folha conclui falando em “um fardo pesado para um candidato”.
    A realidade é que tentaram lançar sobre as costas de Lula o peso das mazelas do Brasil.
    Esse fardo, felizmente, fica mais leve a cada nova decisão judicial em seu favor.
    Ao insistir em tratar como culpado quem já foi declarado inocente, o jornal coloca em risco a credibilidade do nosso sistema de justiça e a nós todos.
    Ignorar a lei para um, é ignorar para todos.
    É este o fardo que a Folha precisa carregar.

    As democracias murcham por muitas razões, e o desrespeito pelas instituições é uma das mais fortes.

    Fica a alerta!

    https://pbs.twimg.com/media/E-RWSa_WEAA3V_D?format=jpg

    https://outline.com/stat1k/qmMsm6.html

Darcy Brasil Rodrigues da Silva

O que essa pesquisa sinaliza é principalmente o aumento da rejeição a Bolsonaro. O desejo justificado dos simpatizantes de Lula, que reduzem a disputa ao Lula x Bolsonaro, os leva a concluir (ou a tentar nos fazer deduzir) que Lula tende a vencer no 1° turno. Porém, o que está se tornando cada vez mais provável é a derrota de Bolsonaro no 1° turno. Isso não seria bem recebido pelos estrategistas do PT, caso essa derrota de Bolsonaro não corresponda à vitória de Lula no 1° turno. Entretanto, na medida em que o apoio a Bolsonaro for derretendo, pode ganhar força a candidatura da 3ª via. Os estrategistas do PT sabem que Lula estraçalharia Bolsonaro no 2° turno, receberia todos os votos dos democratas brasileiros, seria apoiado por todas as forças que se afastaram de Bolsonaro, incluindo a grande mídia golpista, parte expressiva do mercado financeiro, forças sociais, políticas e econômicas, que passaram a compreender perfeitamente que a continuidade de Bolsonaro no governo degeneraria, mais dia menos dia, numa rebelião popular, como a que se verificou no Chile, ou, pior ainda, em uma guerra civil, como a que se verificou na Espanha, de Feanco. Não há como continuar ganhando superlucros com Bolsonaro governando. De 2019 para cá, os lucros dos bancos foram, de fato, sensacionais. Entretanto, uma rebelião popular ou, como disse, uma guerra civil muito mais destrutiva, poria tudo a perder; os superlucros se converteriam em pó fora da democracia burguesa de fachada que seria destruída com a permanência do miliciano no Palácio do Planalto. Assim, se tiver que escolher entre Lula e Bolsonaro, o mercado tomou consciência de que terá que optar por Lula, que governaria novamente com gente como Henrique Meireles, dialogando e negociando com o mercado financeiro, com os ruralistas, com o “Centrão”, com Biden e a União Européia, com todos, enfim, de esquerda, de direita, de baixo e de cima, com o espírito de conciliação que sempre empolgou o ex-presidente, desarmando os espíritos exaltados da esquerda, que cogitam atualmente a necessidade de enfretar os golpes da direita através de uma revolução. Os intelectuais orgânicos da plutocracia sabem que seria extremamente arriscado continuar com um psicopata como Bolsonaro governando o Brasil, um narcisista, analfabeto funcional em termos de Ciência Política, incapaz de ouvir outras vozes diferentes das vozes interiores que lhes inspiram o sonho megalomaníaco de se tornar o Imperador da República Miliciana de Rio das Pedras do Brasil. Entretanto, há muito tempo ainda para os estrategistas que urdiram o golpe contra Dilma decidirem se podem ou não viabilizar uma candidatura alternativa, uma “terceira via”. Apoiar alguém como Ciro Gomes ( o único que pode derrotar Lula no 2° turno) sem representatividade nos movimentos sociais, nas organizações de massa, seria melhor ou pior para suas capacidades de inviabilizar governos, como demonstraram, inviabilizando o governo Dilma? Esta pode ser uma pergunta que os golpistas de 2016 estão se fazendo. E os intelectuais orgânicos dos trabalhadores e do povo, nem todos identificados com o PT, é bom lembrar,como vislumbram um Brasil resultante da derrota de Bolsonaro? Lula conseguiria realmente realizar as grandes promessas que a máquina de propaganda do PT divulga, ou conheceria condições de governabilidade muito piores, com a emergência do fascismo organizado nas ruas e na sociedade civil, que não existia em 2002? Em 2014, fiz campanha, usando contas com o meu nome nas Redes Sociais, defendendo a candidatura de Dilma, com bastante empenho, que não sou de descumprir compromissos com aliados, mesmo que fruto de laços de amizade mas do que de concepções políticas compartilhadas, mas minha intuição politica, que se expressava através de uma conta com outro nome, considerava que a melhor coisa para superar os efeitos políticos dos acontecimentos ocorridos em 2013 seria a vitória de Marina Silva, então cogitada como candidatura de “terceira via”. Um governo de Marina Silva desarmaria o golpe contra o PT que, a partir de 2013, começou a ser executado. Ao mesmo tempo, frustraria o mercado financeiro, ficando completamente exposto ao jogo das pressões de dentro das instituições, exercidas pelos representantes da plutocracia financeira, ruralistas e lobistas de interesses diversos e uma expressiva bancada da esquerda que certamente seria eleita(como realmente foi) e as pressões de fora, de rua, que poderiam novamente ser comandadas pela unidade de ação da esquerda, insuflando os movimentos socias e, desse modo, acumulando forças no seio da sociedade, não apenas para vencer as eleições de 2018, mas principalmente para governar, enfrentar as forças golpistas da direita – que passamos a conhecer em 2013 – com respaldo das ruas, de movimentos sociais revigorados pelas lutas travadas no período de um governo Marina Silva, que não seria um governo tucano nem petista, mais um governo em permanente disputa, que ora seria empurrado pela direita e ora oscilaria pela pressão das forças opostas da esquerda, por não representar nenhum dos polos em que se dividia a sociedade brasileira até então, mas uma espécie de zona de transfiguração política, semelhante a própria linguagem com que se expressa a ex-senadora do Acre. Sem pretensões de ser arrogante, penso frequentemente, principalmente desde o golpe de 2016, que minha intuição política, que é inata, anterior aos esforços atabalhoados que faço para compreender a Ciência Politica, estava completamente certa. Quando penso nisso, nos esforços que fiz em 2014 (comentando nas redes sociais com o nome de meu falecido tio, para evitar ser estigmatizado pelo sectarismo petista),pedindo para os militantes do PT não centrar os ataques na candidatura da Marina, como se viu na campanha do 1° turno das eleições de 2014, sinto uma grande tristeza, pois, para mim, a sua vitória não seria algo tão ruim como descrevia aquela agressiva campanha petista que massacrava implacavelmente a candidata do PSB. Aqueles comentários eram extremamente inspirados pela complexidade política que se instalou com as manifestações de 2013. Naquele ano, participei ativamente nas redes sociais em n grupos do Facebook, debatendo com os dois lados que ocuparam as ruas em 2013. Ficou evidente o sentimento antipetista que se cultivava e a baixa capacidade do PT para responder as ruas e as redes. Um ano depois, nas eleições de 2014, O PT não compreendeu dialeticamente que a derrota para Marina Silva teria sido muito melhor para o seu projeto de poder do que a vitória de Dilma. Não compreendeu porque o PT se tornou incapaz de enxergar a luta de classes fora dos estreitos limites da luta institucional. Para ele, para o grosso de sua militância e simpatizantes, conquistar o poder é vencer a eleição para a Presidência da República. Para mim, é elevar o nivel de mobilização, organização e consciência política dos trabalhadores e do povo. Para mim, existem derrotas que preparam grandes vitórias e vitórias que degeneram em derrotas acachapantes. Pensar politicamente e cientificamente é saber, inclusive, escolher a melhor maneira de ser derrotado. Em 2014, o PT preferiu a vitória de Pirro, que levou ao golpe de 2016. Em 2018, escolheu a pior maneira de ser derrotado. E em 2022…?

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