PHA: Dossiê da Folha é outra “ficha” da Dilma

Tempo de leitura: 3 min

por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada

O Serra administra dossiês.

Em 2001, a administração consistia em preparar dossiês contra rivais: Roseana, Paulo Renato e Tasso, por exemplo.

Em 2010, na última fase de sua melancólica carreira, ele administra dossiês do PT.

A Dilma faz o dossiê e o Serra diz que a Dilma faz dossiê (como se ela precisasse – basta o Serra se apresentar como é).

(Quem precisa de dossiê para enfrentar candidato que se lança na Bahia sem um negro no palanque ?)

Foi assim com o “dossiê do dossiê do dossiê da ligação da filha do Serra com a irmã do Daniel Dantas”.

Na verdade, trata-se de um livro que Amaury Ribeiro Jr está para lançar.

E foi o que aloprou o Serra – clique aqui para ler.

Antes, logo depois da Copa, Amaury – segundo Leandro Fortes (clique aqui e leia) –  vai entregar os documentos ao Ministério Público Federal.

Mas, como diz o Presidente Lula, essa campanha vai ser a campanha dos dossiês que beneficiam o Serra – administrados, preferencialmente, por ele.

No sábado, em manchete multi-patética, a Folha (*) anunciou outra bomba contra a Dilma: um dossiê com informações que Eduardo Jorge, cardeal tucano, prestou à Receita Federal.

Clique aqui para ler e não se assuste, pois a denúncia é gravíssima !

Essa Dilma, hein ?

Aí, a amiga navegante Marcelle se lembrou de reportagem do Conjur, órgão do Sistema Dantas de Comuncação, e do Correio Braziliense. Clique aqui e leia!

Foi o próprio Eduardo Jorge que, para se defender do Ministério Público Federal, deu as informações que prestou à Receita.

Acompanhe, amigo navegante (clique aqui para conferir):

Investigado, ex-ministro de FHC rebate procurador

Publicado por Pax em 03/04/2009

Ricardo Brito – Correio Braziliense

Desde a última sexta-feira, (3/04) o ex-ministro Eduardo Jorge tem recolhido documentos fiscais, bancários e imobiliários para um segundo round do embate que travou, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, com o Ministério Público Federal (MPF). Um dia antes, o chefe da Procuradoria da República em Brasília, Lauro Pinto Cardoso Neto, abrira uma investigação criminal contra Eduardo Jorge. O procurador suspeita que o vice-presidente executivo do PSDB possa ter lavado dinheiro com a venda de imóveis em 2007. Mas o ex-secretário-geral da Presidência de FHC, que nega ter cometido irregularidades, ameaça processá-lo por “abuso de autoridade”.

A apuração do MPF tem como ponto de partida um informe encaminhado pelo Conselho de Controle das Ativdades Financeiras (Coaf). Segundo a portaria que instaurou a investigação, Eduardo Jorge teve uma “movimentação atípica” de R$ 1,47 milhão entre janeiro e agosto de 2007, “incompatível com o seu patrimônio e sua ocupação profissional”. O órgão do Ministério da Fazenda também detectou um “depósito de R$ 153 mil” na conta-corrente dele feito por Roberto Carlos Nascimento para a compra de um imóvel.

Para subsidiar a investigação, o Coaf remeteu ao procurador um relatório com nomes de pessoas com “movimentações financeiras questionáveis, citadas em CPIs relacionadas à grilagem de terras públicas no DF e venda de lotes em condomínios irregulares”. “Isso é uma armação”, rebate Eduardo Jorge, que já foi alvo em 2005 de uma ação movida pelo mesmo procurador.

Na segunda-feira, o ex-secretário-geral da Presidência mostrou à reportagem documentos que, segundo ele, derrubam a investigação aberta pelo MPF. Primeiro, o Imposto de Renda com patrimônio acima da suposta “movimentação atípica”, sustentando, assim, que tinha lastro bancário compatível com a movimentação financeira do período.

O tucano apresentou ainda papéis que, disse, comprovam a licitude das duas operações questionadas. O ex-ministro de FHC afirmou ter recebido um depósito de R$ 1,3 milhão em 12 de julho de 2007 referente à venda de um imóvel de seu sogro, do qual era inventariante. Oito dias depois, segundo os documentos, transferiu o dinheiro “integralmente” para a conta do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. “Eu pedi ao juiz para abrir uma conta em nome do espólio para receber o dinheiro da venda da casa, mas ele negou”, declarou.

Segundo ele, os R$ 270 mil restantes têm duas fontes de recursos: R$ 100 mil, de um depósito do banco oriundo de um empréstimo em consignação e os outros R$ 170 mil, dos depósitos da aposentadoria de funcionário do Senado.

Em tempo: esse é o comentário da Marcelle:
Meu caro PHA e bom dar uma chaacoalhada para parar com a palhaçada que na minha opinião esta sendo armada pelo PIG, isso dos dossies e armada pelo PIG para criar uma situação de desconforto e duvida. Isso é sedição, isso é golpismo na sua nascente.

Os dados do Eduardo Jorge, estão na internet desde o ano passado quando ele se defendeu das investigações do COAF. ele mostrou extratos, copias de seu IR, papelada que alguém copiou ou ele deu a imprensa para que o PIG o defendesse. E só ver artigo do CONJUR de 2009 e este outro artigo publicado no site: http://politicaetica


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Comentários

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SONIA

Este jornalista precisa entrar no Programa de Proteção a testemunhas!! Ele corre riscos, sem nenhuma duvida.
Não tenho certeza dos limites desta oposição!! É muita coisa em jogo, para eles "abrirem mão" assim. Não vai ser fácil, olho vivo…muito olho, bem aberto. Revivendo negras eraS: O preço da liberdade é a eterna vigilancia !!!

Marat

Folha de São Paulo deveria mudar o nome para Folha Corrida, uma vez que só aplica o 171…

Guilherme Scalzilli

Ainda não consigo enxergar a movimentação golpista que tentaria impedir a posse de Dilma Rousseff. Esse jornalismo panfletário que assusta alguns comentaristas apenas repete o padrão dos últimos oito anos. Sim, é antidemocrático e articulado; mas não é novo.
Golpes não se constroem com escorrimentos biliares de algumas famílias midiáticas em seus castelos mal-assombrados. Falta-lhes apoio popular, e elas sabem disso. Sua estratégia é consolidar uma minoria coesa e enraivecida, que sirva de “vanguarda” para futuras mobilizações, digamos, saneadoras.
Por enquanto, dossiês e tribunais são meros factóides para pautar os debates eleitorais com temas úteis às pretensões de José Serra. E o pior é que essa interpretação nos parece amena e até aceitável, perto das alternativas.

Marat

Finalmente o PT decidiu arregaçar as mangas e ir para a luta: pediu à PF que verifique quem "vazou" tais informações. Me parece que aqueles que adoram criar dossiês deverão ficar com medo!

Jairo_Beraldo

Besteira perder tempo falando de como nossa lei eleitoral é aplicada. Besteira porque ela só vale para uns. Outros passam batido e fazem o que querem. E pra quem acha que isso só acontece hoje em dia, saiba que essa atitude vergonhosa já está encampando o país há pelo menos oito anos.

Melchíades A. Prado

Azenha
A produção de dossiês para divulgação como "correntes" através da Internet recrudesceu. Semana passada recebi mais um, com o assunto "Ondes andam os terroristas de outrora" , identificando os "terroristas" Dilma Roussef, José Dirceu, Franklin Martins e José Genuíno e suas ações deletérias. Como ainda não sou reciclador de lixo que rola pela web, o devolvi ao remetente com a seguinte mensagem:
"Caro amigo ….
Dizem que é o PT quem pratica e lançou a moda, mas parece que este já foi superado neste negócio de fazer dossiê.
O candidato sem vice, José Serra, outro dia fez apelos para uma campanha limpa, mas parece que seus partidários não concordam com ele, pois o volume de produção destes documentos continua alto.
O interessante é que, ao contrário dos lançadores e praticantes que ainda não conseguiram mostrar os resultados deste trabalho sujo, o seus opositores estão conguindo…
Será que o Dr. José Chirico Serra está sabendo desta desobediência?
Um brás

C Nunes

Folha resolve contra-atacar,
mas mira no Amaury Jr errado, http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/750472-apr
atacou o colunista
hahahahahah
vai que alguem se confunde né – se colar, colou
vale-tudo

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