Neste domingo, venha bordar com as bordadeiras em defesa do SUS, na Ocupação 9 de Julho, em SP

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Bordadeiras do SUS

Bordadeiras em defesa do SUS

por Conceição Lemes

Ana Galluzzi, Sandra Taglieri e Fermina Silva Lopes são militantes do movimento popular de saúde na cidade de São Paulo.

Elas entendem que saúde é um direito básico de todo cidadão, por isso defendem o Sistema Único de Saúde (SUS).

Galluzzi e Taglieri são terapeutas ocupacionais, Fermina, historiadora.

Em campanha para eleger dois petistas — Juliana Cardoso a deputada federal e Adriano Diogo a deputado estadual –, as três descobriram um jeito diferente de ajudá-los.

Inspiradas nos movimentos Linhas do Horizonte, de BH, e em movimentos similares em São Paulo e Rio em defesa de Lula Livre, elas estão fazendo oficinas de bordado, que têm como tema o SUS.

O grupo já tem nome e sobrenome: Bordadeiras em defesa do SUS — Alinhavando as Ideias.

Neste domingo (26/08), elas fazem uma oficina na Ocupação 9 de Julho, à rua Álvaro de Carvalho, 427, pertinho do metrô Anhangabaú. Fica no centro da cidade de São Paulo.

Será das 12h às 17h, durante o tradicional almoço de domingo da ocupação.

“No mundo inteiro, o bordado sempre foi usado como forma de comunicação”, expõe Ana Galluzzi.

Aglutina as pessoas, permite que conversem, troquem ideias e experiências. No caso, aqui, em um tema que diz respeito a todos nós: a saúde.

“O bordado é uma das terapias que resgatam a autonomia, ajudando a recuperar a auto-estima”, expõe Galluzzi.

“O bordado tem o poder de transformar o sofrimento mental, a tristeza, em flores e estrelas”, Fermina Lopes.

“Com agulhas e linhas, levamos o grupo a voar livre, alinhavando esperança no SUS, que é o maior patrimônio dos brasileiros na área da saúde”, idealiza Fermina.

— Por que Adriano Diogo e Juliana Cardoso?

Porque, salientam Sandra Taglieri e Fermina Lopes, Adriano e e Juliana sempre defenderam em seus mandatos e práticas o direito à saúde, o SUS, o parto humanizado, a saúde da mulher.
– A pessoa precisa saber bordar ou querer aprender?

Não, mas é fundamental ter interesse em participar da discussão sobre o SUS.
De qualquer forma, durante a oficina, Ana, Fermina e Sandra ensinam técnicas de bordado, mesmo que inicialmente sejam as básicas .

— Homem pode participar?

Claro! As oficinas são abertas.  Homens podem participar não só da discussão, mas também bordar e aprender, se quiserem.

— O que é feito com bordados feitos durante a oficina?

Você pode levá-los para casa e usá-los, por exemplo, en roupas , bolsas ou pastas.

Bordadeiras em defesa do SUS é um projeto  de resgate da cultura popular e 100% pró-SUS.

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