João Quartim de Moraes: Israel extermina; Donald Trump e a Otan abençoam a barbárie

Tempo de leitura: 3 min
As crianças são as principais vítimas da matança praticada por Israel, que usa diferentes armas para exterminar a população em Gaza: bombardeios, fome, sede, falta de tratamento e de remédios e surtos de doenças infecciosas. Nem os serviços de saúde, normalmente respeitados em guerras, foram poupados. O exército de Israel atacou hospitais, ambulâncias e equipes de saúde, matando muitos profissionais. Fotos: MSF, OCHA e reprodução de redes sociais

Israel extermina; Donald Trump e a Otan abençoam

Netanyahu herda o legado de Begin, Trump financia o massacre, e a Otan legitima a barbárie. O genocídio palestino não é um desvio da história – é seu rosto mais cru, escancarado pela hipocrisia do poder

Por João Quartim de Moraes*, em A Terra é Redonda 

1.

“Israel suspende bombardeio aéreo [de Gaza] após ataque que deixou 60 mortos”. A notícia não é da semana, nem do mês passado, mas de dezenove anos atrás (Estado de S. Paulo de 31 de julho de 2006). Notícias semelhantes são recorrentes ao longo das décadas.

O Estado sionista nasceu chacinando palestinos e expandiu-se pisando em seus cadáveres. Gaza já tinha sido vítima de uma agressão militar israelense que se estendeu por três semanas, de 27 de dezembro de 2008 a 18 de janeiro de 2009.

A incomensurável desproporção de forças entre a máquina de guerra sionista e a milícia do Hamas se expressa na frieza dos números: foram mortos mais de 1.400 palestinos contra 13 israelenses.

Os palestinos designam pelo termo “Nakba” (“catástrofe” ou “desastre”) a “limpeza étnica”, com métodos muitas vezes genocidas, promovida pelos colonos sionistas para expulsar as populações árabes de sua terra natal.

Iniciada em 1947, ela prossegue em nossos dias. Basta relembrar a longa e tenebrosa lista de crimes sionistas contra os palestinos. O padrão de etnocídio foi fixado entre dezembro de 1947 e março de 1948, quando muitas aldeias árabes foram arrasadas. Esse surto de covarde violência culminou num dos mais odiosos e atrozes crimes contra a humanidade cometidos no século 20.

Na madrugada de 9 de abril de 1948, os esquadrões da morte Stern e Yrgun, especializados nas modalidades mais cruéis e tenebrosas de ação terrorista, atacaram de surpresa a aldeia palestina de Deir Yassine, chacinando sua população indefesa em uma orgia de bestialidade que sequer poupou mulheres grávidas, cujo ventre foi aberto a facadas. Desses grupos de degenerados faziam parte Menachem Begin e Shamir, futuros chefes de governo de Israel.

Ben-Gurion, patriarca do sionismo social-democrata, que deplorou esses crimes, assim caracterizou Menachem Begin:

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“[…] é um personagem talhado da cabeça à planta dos pés à imagem do modelo hitleriano. Está disposto a eliminar todos os árabes para completar as fronteiras do país. […]. Considero-o um grande perigo para Israel[…]”. Se chegar ao poder, prossegue Ben-Gurion, colocará “criminosos de sua espécie à frente da polícia e do exército”. E concluiu: “Não duvido que Menachem Begin deteste Hitler, mas este ódio não prova que ele seja diferente de Hitler”.

2.

Sessenta e dois anos depois, é certamente o caso de dizer de Benjamin Netanyahu o que Ben-Gurion disse de Menachem Begin. O atual chefe do governo israelense é um genocida contumaz, responsável pela horripilante operação de extermínio dos palestinos de Gaza.

Cercado de agressores sionistas por todos os lados, o pequeno enclave tornara-se um grande campo de concentração para palestinos. Quando, em outubro de 2023, a longa humilhação e os intermináveis sofrimentos que lhes eram impostos pelos ocupantes atingiu o insuportável, a revolta explodiu espasmódica e brutalmente, com o Hamas à frente.

O desespero dos que não têm mais nada a perder não leva em conta relações de força: os revoltosos foram triturados pela máquina repressiva israelense em sucessivas campanhas de extermínio.

Segundo um relatório divulgado no início de junho na “Harvard database”, pelo menos 377.000 palestinos (cerca de 17% da população total da faixa de Gaza) “desapareceram” desde o início da operação genocida de Israel. Cerca da metade são crianças.

Esta operação de massacre estava em pleno curso quando o governo israelense alastrou a guerra atacando o Irã, que replicou rompendo com seus mísseis as barreiras antiaéreas do agressor contumaz.

Como costumam fazer quando não conseguem agredir impunemente os povos de que não gostam, os valentões de Tel Aviv apelaram para seus protetores do Pentágono e da Casa Branca, pedindo que castigassem os iranianos, sob o pretexto de que eles pretenderiam fabricar bombas atômicas.

Na lógica dos gangsters imperialistas, no Oriente Médio os artefatos nucleares devem continuar sendo monopólio do Estado terrorista israelense. Daí o bombardeio estadunidense das instalações nucleares iranianas, descarada agressão a um país que estava utilizando armas convencionais para se defender da agressão israelense.

Benjamin Netanyahu e seu governo são amostras daquilo que a humanidade produziu de pior. Que sejam protegidos pela máquina de guerra de Donald Trump e da Otan está na lógica da opressão imperialista: é a recompensa dos gangsters a seus lacaios e capangas fiéis.

*João Quartim de Moraes é professor titular aposentado do Departamento de Filosofia da Unicamp. Autor, entre outros livros, de A esquerda militar no Brasil (Expressão Popular) [https://amzn.to/3snSrKg]

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Zé Maria

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“Gaza é um Experimento dos Mega-Ricos
para mostrar como serão tratados
os Povos Rebeldes.
Pensam em bombardear a todos nós,
ao menos, os que estamos no Sul.
Mas vão acabar como em Guernica,
bombardeando uns aos outros
com Armas Estrangeiras”.

GUSTAVO PETRO
Presidente da Colômbia.
Na Conferência do Grupo de Haia
https://www.youtube.com/shorts/226EvFzHbfM?feature=share
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Zé Maria

https://electronicintifada.net/sites/default/files/styles/original_800w/public/2023-03/tony-greenstein-book_1.jpg

O Colaboracionismo Sionista com o Nazismo

Ou:

“Como o Sionismo Ajudou os Nazistas
a Perpetrar o Holocausto Judeu”

O novo livro de Tony Greenstein começa com uma nota pessoal: “desde muito jovem, tive dúvidas sobre o sionismo”.

Filho de um rabino judeu ortodoxo, Greenstein tem sido há décadas um incansável ativista da solidariedade à Palestina e um anti-sionista intransigente.

Greenstein explica de forma convincente como ele rejeitou a ideologia na qual Israel foi fundado.

“Achei difícil conciliar o marxismo, uma ideologia política universalista que acredita na unidade dos oprimidos e da classe trabalhadora, com o sionismo, uma ideologia exclusivista.”

Em um debate na escola, ele fez o papel de “advogado do diabo e, no processo, se convenceu do caso contra o sionismo”. Desde então, ele nunca mais olhou para trás.

Suas dúvidas iniciais foram dissipadas ao saber que líderes sionistas americanos se opuseram à entrada de refugiados judeus da Europa durante a Segunda Guerra Mundial. Assim começou um projeto de vida: pesquisar a colaboração do movimento sionista com o fascismo.

Greenstein escreve sobre esse assunto há anos em seu valioso e prolífico blog . Ele também colabora ocasionalmente no The Electronic Intifada e o recebemos em nosso podcast há pouco tempo.

O fato de Greenstein ter tido que recorrer à autopublicação diz muito sobre o lamentável estado do mercado editorial britânico .

Na década de 1980, o importante livro de Lenni Brenner sobre o mesmo tópico, Sionismo na Era dos Ditadores , foi publicado pelo editor escocês independente Christopher Helm .

Assim, “Sionismo Durante o Holocausto” está quebrando um longo silêncio na imprensa. O livro de Brenner é citado e criticado por Greenstein.

Além de atualizar a história, o livro de Greenstein é mais abrangente que o de Brenner. Ele descreve detalhadamente a história da afinidade ideológica do sionismo com o fascismo europeu.

Ele explica como “a liderança nazista citou fontes sionistas para validar suas alegações de que os judeus não poderiam ser assimilados”. Citando o historiador pró-Israel Edwin Black, Greenstein escreve: “Era difícil para os judeus alemães refutarem as alegações nazistas ‘quando um grupo próprio, barulhento e visível, publicava continuamente acusações idênticas… O sionismo havia se tornado uma ferramenta para os antissemitas'”.

O sionismo é, em sua essência, uma ideologia racialmente exclusiva para a promoção da supremacia branca – mas também quer uma supremacia especificamente judaica na Palestina.

Íntegra:
https://electronicintifada.net/content/how-zionism-helped-nazis-perpetrate-holocaust/37326

Ou:

“O Guardião Sionista do The Guardian
Reescreve a História do Holocausto”

Jonathan Freedland é jornalista sênior do jornal britânico
The Guardian e colunista do Jewish Chronicle [The JC]. Ele é o sionista liberal-conservador deste último.

Foi, portanto, uma surpresa que Freedland tenha
escolhido escrever sobre Rudolf [Rudi] Vrba.

Em 10 de abril de 1944, junto com Alfred Wetzler,
Vrba escapou de Auschwitz com o objetivo de alertar
os judeus húngaros sobre os planos dos nazistas
de exterminar a última grande comunidade judaica
sobrevivente na Europa.

O problema de Freedland, ao querer escrever sobre
esse herói judeu do Holocausto, é que Vrba não era
sionista.

O movimento sionista, devido à sua colaboração
com os nazistas (seu desejo de tirar vantagem
da ascensão deles ao poder), praticamente não tem
heróis judeus da resistência antinazista em seu currículo.

Noah Lucas, um historiador sionista crítico, descreveu
como:

“Quando o Holocausto europeu eclodiu,
[o futuro primeiro-ministro israelense, David]
Ben-Gurion o viu como uma oportunidade
decisiva para o sionismo…
Ben-Gurion, acima de todos os outros,
sentiu as tremendas possibilidades inerentes
à dinâmica do caos e da carnificina na Europa…
Em condições de paz, era evidente que o sionismo
não conseguiria comover as massas judaicas
do mundo.
As forças desencadeadas por Hitler em todo
o seu horror devem, portanto, ser aproveitadas
em benefício do sionismo…
No final de 1942… a luta por um Estado judeu
tornou-se a principal preocupação do movimento.”

Os poucos sionistas que lutaram na Resistência,
como Chajka Klinger, eram extremamente críticos
ao papel desempenhado pelo movimento sionista.

Minha primeira crítica a “O Artista da Fuga” é o título.

Dá a impressão de que Vrba era um número de circo,
outro Houdini.
De fato, Freedland faz exatamente essa comparação.

Freedland consegue, em uma frase curta, tanto
rebaixar quanto banalizar a bravura e o heroísmo
de Vrba.
Vrba não era um artista da fuga nem um mágico.
Ele era alguém cuja sobrevivência era uma combinação
de extrema bravura, bom senso e pura sorte.

Vrba tinha boas razões para odiar o movimento sionista,
mas Freedland tem o cuidado de não dar espaço a elas
em sua biografia.

Nascido Walter Rosenberg, [Rudi] Vrba viveu na Eslováquia,
um estado fantoche nazista que havia sido separado
da Tchecoslováquia quando Hitler a invadiu e desmembrou
em 1939.
Era governado pelo Hlinka, ou Partido Popular Eslovaco.
O presidente era um padre católico, o Padre Jozef Tiso.

Freedland descreve como, aos 17 anos, em fevereiro
de 1942, Vrba recebeu uma intimação para se apresentar
para deportação.

A Eslováquia foi o primeiro país a deportar seus judeus. De março a outubro de 1942, cerca de 57.000 dos 88.000
judeus do país foram deportados.

Em março de 1942, Vrba fugiu para a Hungria e entrou
em contato com a resistência socialista em Budapeste.
O que Freedland não menciona é que, após permanecer
na resistência, Vrba visitou os sionistas húngaros.

Na autobiografia de Vrba, ele descreve o que aconteceu:

“Naquela tarde, fui à Casa OMZsA, sede da organização sionista em Budapeste. Lá, contei minha história em detalhes a um homem de rosto severo, na faixa dos trinta e poucos anos.
Ele ponderou um pouco antes de dizer:

-‘Você está em Budapeste ilegalmente.
É isso que está tentando dizer?’
-‘Sim.’
-‘Você não sabe que está infringindo a lei?’
Assenti, imaginando como um homem com uma cabeça
tão dura conseguia manter o que parecia ser uma
posição de responsabilidade.
-‘E você espera conseguir trabalho aqui
sem documentos?’
-‘Com documentos falsos.’

Se eu tivesse rasgado o Talmude e atirado nele,
acho que não o teria chocado mais.
Sua boca se abriu uma ou duas vezes
e então ele rugiu:
-‘Você não percebe que é meu dever entregá-lo
à polícia [nazista]?’

Agora era a minha vez de ficar boquiaberto.
Um sionista entregando um judeu à polícia fascista [!?!].
Eu pensei que estava ficando louco.

-‘Saiam daqui!, [ele gritou].
Saiam o mais rápido
que um vento ruim!’

Saí de lá completamente perplexo.
Demorei quase três anos para perceber
o que a Casa OMZsA e os homens
dentro dela representavam.”

Quando seus contatos na Resistência
o alertaram de que o oficial sionista
poderia denunciá-lo à polícia,
Vrba decidiu deixar Budapeste
e ir para a Eslováquia.

Naturalmente, nem uma palavra sobre isso
apareceu no livro de Freedland.

Íntegra:
https://electronicintifada.net/content/guardians-zionist-gatekeeper-rewrites-holocaust-history/48441
https://www.amiciziaitalo-palestinese.org/index.php?option=com_content&view=article&id=8111:sionismo-e-olocausto-il-sionista-del-guardian-riscrive-la-storia-dellolocausto

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Zé Maria

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Massacre Sionista com Requintes de Crueldade
Contra Palestinos Prossegue na Faixa de Gaza:

“Bebê de Algumas Semanas Morre de Fome
enquanto isRéu Mata 116 Palestinos em Gaza”

“Fontes Médicas dizem que as 116 Pessoas Mortas
no Sábado (19) incluem 38 Moradores Desesperados
que Buscavam Comida em um Local de ‘Ajuda’ (GHF)”

AL JAZEERA

Um bebê palestino morreu de fome em Gaza enquanto isRéu mantém seu bloqueio ao fornecimento de ajuda e atira em pessoas forçadas a buscar comida em controversos locais de ajuda apoiados pelos Estados Unidos da América [EUA], descritos como “armadilhas mortais”.

O bebê de 35 dias morreu de desnutrição no Hospital
Al-Shifa, na Cidade de Gaza, disse o diretor Muhammad
Abu Salmiya à Al Jazeera.

O bebê, não identificado, foi uma das duas pessoas
que morreram de fome no hospital no sábado (19).

As mortes ocorreram quando o Ministério da Saúde de Gaza alertou que as enfermarias de emergência dos hospitais estavam lotadas com um número sem precedentes de pessoas famintas, com autoridades informando que 17.000 crianças em Gaza sofrem de desnutrição severa.

Enquanto isso, o exército israelense continuou a bombardear a Faixa de Gaza, com fontes médicas relatando que pelo menos 116 pessoas foram mortas no Enclave Palestino desde o amanhecer, incluindo 38 que foram mortas a tiros enquanto buscavam comida em locais de ajuda administrados pela Fundação ‘Humanitária’ de Gaza (GHF), entidade israelense apoiada pelos EUA.

O porta-voz da agência de defesa civil, Mahmud Bassal, disse que as mortes aconteceram perto de um local a sudoeste de Khan Yunis e outro a noroeste de Rafah, ambos no sul de Gaza, atribuindo as fatalidades a “tiros israelenses”.

O Ministério da Saúde diz que quase 900 palestinos foram mortos por forças israelenses e empreiteiros militares privados perto de locais perigosos do GHF desde que a fundação começou a distribuir ajuda no final de maio, abrindo quatro pontos que substituíram cerca de 400 centros administrados por agências das Nações Unidas e instituições de caridade.

A testemunha Mohammed al-Khalidi disse à Al Jazeera que os tiros disparados contra os solicitantes de ajuda no sábado tinham “a intenção de matar”.

“De repente, vimos os jipes vindo de um lado e os tanques do outro, e eles começaram a atirar em nós”, disse ele.

Outra testemunha, Mohammed al-Barbary, cujo primo morreu nos tiroteios, disse que os locais do GHF são “armadilhas mortais”.

“Qualquer um pode ser morto. Meu primo era inocente. Ele foi buscar comida. Ele queria viver. Queremos viver como todo mundo”, disse al-Barbary.

Reportando de Deir el-Balah, no centro de Gaza, Hind Khoudary, da Al Jazeera, disse que as famílias que esperavam ter algo para comer estão, na verdade, enterrando seus entes queridos.

https://www.aljazeera.com/news/2025/7/19/weeks-old-baby-dies-of-starvation-in-gaza-hospital-amid-ongoing-blockade

Leia também:

Porta-voz da Ala Militar do Hamas
noticiou que isRéu rejeitou um Amplo
Acordo de Cessar-Fogo que Libertaria
TODOS os Prisioneiros Mantidos em Gaza.

Abu Obeida, Porta-Voz de Longa Data das
Brigadas Qassam, afirmou em um Vídeo
pré-gravado de quase 20 minutos divulgado
na sexta-feira (18) que o Grupo havia Oferecido
nos últimos meses um “acordo abrangente”
que libertaria TODOS os Prisioneiros de Uma Só Vez
— mas foi Rejeitado pelo Primeiro-Ministro Israelense Benjamin Netanyahu e seus Ministros de Extrema-Direita.

https://www.aljazeera.com/news/2025/7/18/hamas-says-israel-rejected-ceasefire-deal-releasing-all-captives-in-gaza

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Zé Maria

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“Brasil vai aderir à ação da África do Sul
na Corte Internacional de Justiça da ONU
que acusa isRéu de genocídio

CartaCapital

O chanceler Mauro Vieira confirmou que o Brasil
se juntará formalmente ao processo movido pela
África do Sul contra Israel na Corte Internacional
de Justiça das Nações Unidas.

Em entrevista concedida à rede Al Jazeera no último
domingo 13, o ministro das Relações Exteriores
anunciou que o País entrará como terceira parte
na ação judicial que acusa o Estado israelense de
praticar genocídio em Gaza.

Ao se confirmar, a medida representará um novo
patamar na crítica do governo Lula à conduta militar
de Israel.

“Estamos trabalhando nisso, e você terá essa boa notícia em muito pouco tempo”, disse o chanceler,
ao ser questionado sobre os motivos pelos quais
o Brasil ainda não tinha aderido ao processo.

Em seguida, Vieira foi questionado sobre o que teria
levado o Brasil a demorar a aderir à demanda, já que
o processo movido pela África do Sul tramita há dois
anos.

O ministro, então explicou que Brasília privilegiou
inicialmente as tentativas de mediação.

“Nós fizemos enormes esforços para chamar por
negociações.
Os últimos desenvolvimentos da guerra nos fizeram
tomar a decisão de nos juntarmos à África do Sul
na Corte Internacional”, afirmou ele.

A África do Sul intensificou recentemente suas
acusações contra Israel.
Na semana anterior, o país apresentou nova petição
alegando que o país governado por Benjamin Netanyahu
elevou o confronto a “uma nova e horrenda fase”.

A participação do Brasil na demanda tem a ver com
uma abordagem já apresentada pelo próprio Lula,
que, em outras oportunidades, acusou Israel de
praticar genocídio da Faixa de Gaza.

https://www.cartacapital.com.br/mundo/brasil-vai-aderir-a-acao-da-africa-do-sul-na-onu-que-acusa-israel-de-genocidio/
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[Falta só expulsar do Brasil o Embaixador Sionista.]
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Zé Maria

“Lacaios e Capangas Fiéis a Seus Gângsters”.
Expressão Significativa do Mundo Ocidental
Comandado pelos EUA, UE e Grã-Bretanha.

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