Jeferson Miola: Sem expulsar Mauro Cid, Exército vincula sua imagem ao crime e à corrupção
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Arte: Gilmar Fraga em seu perfil de rede social/publicada no GZH e Zero HoraSem expulsar Mauro Cid, Exército vincula sua imagem ao crime e à corrupção
Por Jeferson Miola, em seu blog
Ao escrever que o relógio Rolex cravejado de diamantes “foi um presente recebido em viagem oficial de negócios”, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid assumiu que planejava roubar um bem pertencente ao patrimônio da União e ilegalmente vendê-lo no estrangeiro.
Este ilícito é mais um que passa a integrar o diversificado catálogo de desvios, crimes e ilegalidades cometidas pelo multidelinquente fardado.
A variedade de crimes cometidos por Mauro Cid – filho de um general [Lorena Cid] e neto de um coronel do Exército [Antônio Carlos Cid] –, sugere que o cargo de ajudante de ordens era, na realidade, uma fachada para práticas criminosas.
O tenente-coronel está preso, mas por determinação do STF, não em decorrência de apurações do Exército, que se omite e prevarica diante da ficha corrida dele, que justificaria sua expulsão do Exército.
Até aqui, a impunidade tem sido a regra das Forças Armadas em relação a todos delinquentes fardados que cometeram ilícitos e participaram dos atentados à democracia e ao Estado de Direito.
Mauro Cid cumpre pena de prisão num quartel do Exército em Brasília, onde é tratado com regalias e recebe apoio psicológico, espiritual e, claro, a solidariedade da família militar, que levanta sua moral com romarias diárias de visitas.
O comando do Exército mandou Mauro Cid comparecer fardado na CPMI dos atos golpistas. A intenção era afrontar o poder político e colocar a instituição militar em sua defesa. Mexer com Mauro Cid é o mesmo que mexer com o Alto Comando do Exército.
Em comunicado, o Exército justificou a decisão alegando que, ao ser designado pelo comandante da Força para se desempenhar como ajudante de ordens do Bolsonaro, Mauro Cid “cumpria missão militar”.
O Exército encontra-se, agora, numa encruzilhada.
Ou expulsa Mauro Cid do Exército e prova que roubar patrimônio público e passar o Código Penal em revista não é missão militar; ou, então, o Exército vincula irremediavelmente sua imagem ao crime e à corrupção.
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Comentários
Paulo Magalhães
Expulsam só o soldado e o cabo.
Expulsarao o coronel Cid assim como expulsaram o Pazuelo, o ministro da morte do Sr biruta.
Não dá em nada. Não vão fazer nada contra ele.
Já estamos no mês 8. Vai acabar tudo em uísque 12 anos no clube do pijama de general.
O Brasil é assim.
abelardo
Entendo que fica cada vez mais visível, a vergonhosa decadência moral que o exército vem experimentando, nos tempos atuais. Onde está a voz e a reação cívica dos verdadeiros generais e comandantes? Estarão dominados e impedidos de fazer e praticar tudo que a Constituição Federal e o Regimento Interno determinam e exigem? Como podem não reagir a flagrante e vergonhosa decadência que a Instituição do Exército brasileiro experimenta,por conta de um grupo,que além de se mostrar como aventureiro, também age como se estivesse totalmente desfocado e desconectado do altruísmo, da importância e da missão, que são as principais e mais indispensáveis qualidades e habilidades exigidas desta instituição? Será que lembra que ainda é, e ainda faz parte da liderança das Forças Armadas da República Federativa do Brasil?
Socorro Brasil! – Socorro Estado de Direito! – Socorro Constituição – Socorro Democracia – Socorro Orgulho e Honra.
Zé Maria
https://youtu.be/jQTmaN5BF0A?t=5421
Cara! São Trocas de Mensagens de Oficiais Militares
no Exercício do Cargo de Ajudantes de Ordens do
então Presidente da República, Capitão do Exército,
tramando para se apropriar de Jóias de Propriedade
do Acervo Oficial do Chefe do Poder Executivo!
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Zé Maria
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Já nem se trata mais de Falta de Ética das Cúpulas Militares.
Esses Crimes são a Degradação Moral das Forças Armadas.
A Aeronáutica já havia se Manchado com Tráfico de Cocaína.
Ora é o Exército Envolvido em Apropriação de Jóias do Estado.
Imagina-se como andarão os Cascos dos Navios da Marinha.
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