Jeferson Miola: PDT é muito maior que Ciro; a gravidade do momento exige aliança do partido de Brizola com Lula

Tempo de leitura: 3 min
Fotomontagem: Reprodução de rede social

PDT é maior que Ciro. Gravidade do momento cobra aliança do partido do Brizola com Lula

Por Jeferson Miola, em seu blog

Para Bolsonaro e para as cúpulas partidarizadas das Forças Armadas que lutam para garantir a continuidade do seu projeto de poder, é fundamental levar a decisão da eleição presidencial para o segundo turno.

Apostam que na ultra polarização do segundo turno, conseguiriam captar o sentimento antipetista sedimentado no eleitorado das candidaturas do bloco anti-Lula [1] e, desse modo, poderiam emparelhar o resultado final ou, mesmo, almejar a vitória bolsonarista com a retórica do medo, ameaça e terror.

Esse seria o cenário perfeito para pretextarem fraude na apuração e provocarem a virada de mesa no que seria a versão brasileira do “Capitólio de Brasília”.

Esse é o plano real: promover deliberadamente caos, tumulto e desordem para legitimar a intervenção das Forças Armadas como garantidoras da lei e da ordem.

De outra parte, para Lula e para a democracia brasileira, concretizar a vitória eleitoral do ex-presidente já no primeiro turno seria fundamental para mitigar e, quem sabe, até mesmo conter as ameaças de ruptura anunciadas pelo extremismo fascista cada vez mais armado.

Isso porque as pesquisas realizadas ao longo dos últimos 12 meses indicam que a vitória de Lula, se acontecer no primeiro turno, deverá ser com uma vantagem considerável sobre Bolsonaro. A diferença seria ao redor de 15%, equivalente a mais de 16 milhões de votos.

Uma diferença desta magnitude enfraqueceria enormemente o pretexto que Bolsonaro e as cúpulas militares inventariam para tumultuar o processo e instalar o caos.

A pesquisa Genial/Quaest [7/4] sem a candidatura de Sérgio Moro evidencia três fenômenos principais:

[i] a manutenção do cenário consolidado em que Lula segue estacionário com desempenho entre 44% e 46% dos votos totais, e as candidaturas do bloco anti-Lula somadas mantêm-se também estacionárias entre 40% e 43%;

[ii] o desempenho estacionário de Ciro Gomes com 6 a 7%; e

[iii] a migração dos votos do eleitorado ultradireitista do Moro majoritariamente para Bolsonaro.

É improvável a hipótese de alteração desta realidade estabilizada e de empate entre Lula, com média de 45%, e todos candidatos anti-Lula, com média de 42%.

Neste cenário acirrado, a retirada da candidatura pedetista do Ciro Gomes é o fator que pode desequilibrar e desempatar o jogo em favor da resultante democrática, que está representada na eleição do Lula já no primeiro turno.

A desistência do Ciro, nesse sentido, significaria um gesto de grandeza e de lucidez política do PDT acerca da gravidade do momento histórico do Brasil.

Uma atitude que contribuiria decisivamente para a decisão da eleição no primeiro turno e com enorme vantagem de votos do Lula em relação a Bolsonaro.

A manutenção da candidatura pedetista, de outra parte, terá como efeito principal, senão exclusivo, propiciar a concretização do desejo do Bolsonaro e das Milícias Fardadas travestidas de Forças Armadas, que desejam ardorosamente levar a eleição para dois turnos para, com isso, poderem colocar em prática o plano conspirativo.

O PDT é muito maior que Ciro. Custa, por isso, assimilar a ideia de que Ciro possa ser a causa principal do afastamento entre o PDT, Lula e o PT.

Na resistência ao golpe e na oposição aos governos do usurpador Temer e do Bolsonaro, os dois partidos atuaram na Câmara dos Deputados com maior identidade política e programática entre si do que deles com o PSB que abriga o vice Geraldo Alckmin.

Nas votações de temas cruciais neste período, como o impeachment fraudulento da presidente Dilma, a reforma trabalhista, o BC independente e outras matérias, a bancada do PDT discrepou menos do PT que o PSB discrepou, como se observa na tabela:

Esta circunstância histórica do Brasil, de ameaça de avanço da contrarrevolução fascista do bolsonarismo, convoca todos os setores democráticos, mas especialmente aqueles partidos políticos com vínculos e extratos populares, como é o PDT, a se associarem na tarefa imperativa de se unir para deter o fascismo e salvar o Brasil do precipício infernal.

O PDT é muito, mas muito maior mesmo que Ciro. O PDT foi criado por ninguém menos que o memorável Leonel Brizola.

Se Brizola estivesse vivo, dificilmente o país estaria onde e como hoje se encontra.

Em toda trajetória de vida, Brizola foi irredutível na resistência democrática e no combate à ditadura. E, se Brizola estivesse vivo, ele estaria irmanado com Lula para tirar o país desta encruzilhada ameaçadora em que se encontra.

Brizola sempre esteve de braços dados com Lula nos momentos mais cruciais da política brasileira nos últimos 40 anos.

A união entre o brizolismo e o lulismo nunca foi tão essencial e decisivo para as próximas décadas como será na eleição de 2 de outubro. A gravidade desse momento cobra uma aliança estratégica e histórica do partido do Brizola, o PDT, com Lula e seu partido, o PT.

[1] além do próprio Bolsonaro, conformam o que considero o bloco anti-Lula as candidaturas de Ciro Gomes, Simone Tebet, Doria/Leite, outras inexpressivas e, inclusive, Sérgio Moro, se retomar candidatura presidencial.


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Zé Maria

“Bolsonaro voltou a pedir violência e ataque físico a quem lhe faz oposição,
Disse q facilitou a compra de armas p/ isso, “praticamente todo tipo
de armamento”.
Seus filhotes deputados já estão de armas na mão ameaçando.
Será uma campanha de extermínio?
TSE, oie”
Gleisi Hoffmann
Deputada Federal (PT=PR)
Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores
https://twitter.com/gleisi/status/1512833998824919046
.
Nota do Partido dos Trabalhadores (PT): https://t.co/4IkMRIuI3M

“Bolsonaro apela às armas contra o voto”

“É dever do Congresso Nacional e do Poder Judiciário
reverter a criminosa e inconstitucional política armamentista
de Bolsonaro”

Íntegra:

“A menos de seis meses da eleição presidencial, Jair Bolsonaro voltou a fazer ontem (08/04), em Passo Fundo (RS), inaceitável incitação à violência política e à formação de milícias armadas para intimidar e atacar fisicamente os que lhe fazem oposição, ou seja: a ampla maioria da sociedade.

Com inacreditável desfaçatez, assumiu como política de seu desgoverno a facilitação da compra e uso de armas de fogo (“praticamente todo tipo de armamento”, ele disse) por supostos caçadores e colecionadores, para municiar o que chama de seu “exército”, que já passa de 600 mil no país.

O apelo à violência armada confirma a total incapacidade de Bolsonaro para governar no Estado Democrático de Direito.
Confirma sua índole fascista e a intenção de se impor ao país pela força, diante da gravíssima crise social e econômica em que mergulhou o Brasil.

A sociedade brasileira e as instituições são chamadas a reagir diante dessa clara ameaça à democracia e ao exercício dos direitos políticos consagrados na Constituição.
Bolsonaro e suas milícias armadas precisam ser contidos e responsabilizados por seus crimes.

É dever do Congresso Nacional e do Poder Judiciário reverter a criminosa e inconstitucional política armamentista de Bolsonaro.

O PT convoca todas as forças democráticas – partidos políticos, movimentos sociais, organizações e lideranças da sociedade – a resistir ao avanço do fascismo e da violência política que Bolsonaro encarna.

O Brasil precisa de crescimento, empregos e justiça social, não de armas. Precisa de paz; não de milícias.
A saída para a crise é o voto democrático, a vontade soberana do povo; jamais a violência.”

GLEISI HOFFMANN, presidenta nacional do PT
REGINALDO LOPES, líder do PT na Câmara dos Deputados
PAULO ROCHA, líder do PT no Senado Federal

Brasília, 9 de abril de 2022

https://pt.org.br/nota-do-pt-bolsonaro-apela-as-armas-contra-o-voto/

Luiz Mattos

Ja tem canalha demais nessas alianças vergonhosas

    Carvalho

    A situação do país e grave, e preciso que os eleitores do Ciro tomem cosciencia e pratiquem o voto útil no Lula já no primeiro turno para derrotar o miliciano fascista.

CZAR

Escuta..Porque o Lula não apoia de Ciro Gomes

    LuizMattos

    Nem Cristo ressuscita Ciro

Zé Maria

https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/04/911×1200-777×1024.jpg

Matéria de Capa da Revista Carta Capital:

“O Petróleo Não é Nosso”

República das Milícias e o Sequestro da Petrobras
por Facções do governo e Agentes Privados

Por André Barrocal: https://youtu.be/hFGVeLdbUik

    Zé Maria

    .
    .
    CartaCapital
    EDITORIAL

    O Brasil de Bolsonaro é entreguista O ex-capitão só serviu para acentuar
    a disparidade, o descalabro, a insensibilidade popular, a ferocidade dos ‘senhores’

    Por Mino Carta | 08.04.2022 04h24

    Cursava a Faculdade de Direito do Largo São Francisco quando começou a campanha à sombra do lema “O Petróleo É Nosso”.

    Estava na direção desta revista durante a Presidência de Fernando Henrique Cardoso, aquele que conseguiu o duplo mandato graças à compra de alguns votos decisivos, quando teve a intenção, felizmente abortada, de privatizar a Petrobras.

    Não ouso comparar Getúlio Vargas com Fernando Henrique.

    Getúlio é aquela figura singular que encarnou a ditadura até hoje odiada com paixão pelos quatrocentões paulistas, enquanto Fernando Henrique é o presidente que quebrou o País três vezes, embora sempre com a aprovação dos tradicionais donos do poder.

    Getúlio é personagem central da história brasileira, mas há na sua estratégia política, no seu entendimento das condições do País, na sua percepção de uma medievalidade que mais cedo ou mais tarde seria preciso corrigir, para lhe alterar drasticamente o rumo, uma mudança profunda.

    De matreiro aproveitador de situações, sequioso de poder, ao estadista disposto a correr todos os riscos ao enfrentar os vetustos inimigos de qualquer tentativa de progresso.

    Fernando Henrique, evidentemente, não cogita, e jamais cogitou, de se haver com o poder inextinguível da casa-grande, soube sempre se adequar às circunstâncias com arlequinesca mestria.

    A ideia de que haveria petróleo para conferir ao Brasil a dimensão de grande potência é a prova da intuição de um líder decisivo, bem ao contrário da disposição de entregar o tesouro à metrópole.

    Atente-se à extraordinária evolução que caracterizou o sonho getulista, tornado realidade até a descoberta do pré-sal durante o governo de Lula.

    Difícil é perceber o sentimento que rege a vontade entreguista.

    Trata-se, talvez, de uma sujeição aos velhos hábitos da colônia?
    Prosseguir pelo velho caminho à espera de se beneficiar, até mesmo pessoalmente, com o “status quo” ardilosamente mantido?
    De quem a vantagem?

    De um inevitável colonizador, mas também, no raciocínio elementar que no caso vigora, de quem o serve.

    O atual avanço sobre a efetiva propriedade da Petrobras, abençoado patrimônio brasileiro, no fundo não surpreende em tempos bolsonaristas.

    O atual presidente da República figura com destaque no papel do colonizado demente, por ser incapaz de perceber os males que causa a si mesmo e ao país que pretensamente governa.

    Como se deu em situações similares, e agora se renova, a tragédia está na incapacidade de o País entender a dimensão espantosa da catástrofe bolsonarista.

    Resta, conforme esperanças nascidas há algum tempo, a confiança no resultado das eleições presidenciais previstas para outubro próximo, de acordo com o calendário estabelecido pelos golpistas que derrubaram Dilma Rousseff, para colocar em seu lugar o usurpador e traidor Michel Temer.

    Aqui, aliás, começa um novo roteiro para apressar a desgraça, a qual acaba por se chamar Jair Bolsonaro.

    Enquanto o Brasil continua com o galardão de país mais desigual do mundo, de monstruosa disparidade social, preconceituoso e feroz na casa-grande ainda de pé, a senzala jamais teve noção da democracia retoricamente anunciada.
    Falta igualdade, falta a democracia.

    Existe apenas o abismo social, cada vez mais evidente à visão estarrecida de quem trafega pelas ruas.

    O ex-capitão só serviu para acentuar a disparidade,
    o descalabro, a insensibilidade popular, a ferocidade
    dos ‘senhores’.

    Chegamos a um ponto em que seria preciso zerar tudo que se deu até agora para tentar, finalmente, tomar o rumo certo.
    O rumo da contemporaneidade do mundo democrático e civilizado.
    Na prática, a cada instante, mais e mais nos distanciamos desta meta óbvia, mas até hoje impossível.
    Incrível, neste momento, a fala, solicitada ardorosamente pela mídia, do empresariado nativo, a mostrar as suas exorbitantes limitações, a pobreza do seu imaginário, a incapacidade crônica de entender os eventos enquanto se desenrolam.

    Não existe no mundo, aliás, uma burguesia proprietária tão carente e tão valorizada.

    Haveriam de ser estes os primeiros a entender a gravidade do assalto esboçado em detrimento da Petrobras, da qual se pretende eliminar a nacionalidade para que caia de mão beijada, literalmente, no colo das ‘grandes irmãs’ [*] do negócio.

    *[O Cartel das Sete Irmãs do Petróleo que, depois das
    Fusões e Incorporações, tornaram-se apenas Quatro Petrolíferas Multinacionais Privadas:
    ExxonMobil, ChevronTexaco, British Petroleum (BP) e Shell:
    (https://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_irm%C3%A3s#As_companhias_que_formaram_este_Cartel_eram)]

    Publicado na Edição Nº 1203 de CartaCapital (13/04/2022).

    Íntegra em:
    https://www.cartacapital.com.br/editorial/o-brasil-de-bolsonaro-e-entreguista/
    .
    .
    Do mesmo autor leia também o Editorial Publicado
    na Edição Nº 1201 de CartaCapital (31/03/2022):

    “CartaCapital nunca se deixou enganar por Moro
    nem pela República de Curitiba”

    Em seu périplo de entrevistas a emissoras de rádio, o ex-presidente Lula, líder das pesquisas e favorito nas eleições presidenciais deste ano, conversou com profissionais da Super Notícia, de Belo Horizonte.

    No fim do encontro, os apresentadores provocaram o petista a analisar três adversários:
    Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Sergio Moro.

    Bolsonaro é “um psicopata”, na visão do ex-presidente,
    e Ciro, apesar de ser um “quadro político muito qualificado”, anda “perdido”.

    Reproduzirei de forma menos sucinta o que Lula disse a respeito de Moro:
    “Nem me fale dessa pessoa, porque é uma pessoa asquerosa.
    É o maior mentiroso que já passou pela história do Brasil (…)
    Ele conseguiu enganar 100% da imprensa e 100% da política
    e da sociedade.
    Mas, como mentira não dura a vida inteira, a casa caiu”.

    Moro pode ter ludibriado o oligopólio, a imprensa que se autointitula profissional, os meios de comunicação hegemônicos, a “grande mídia”, como dizem pateticamente alguns. Fica ao talante do ex-presidente escolher o termo que melhor lhe convém.
    Também caberia perguntar se o ex-juiz enganou, cooptou, foi cooptado ou fez uma parceria com essa turma.
    O verbo enganar dá o benefício da dúvida que grande parte do jornalismo brasileiro não merece.
    Injusto é, no entanto, o porcentual de 100%.

    CartaCapital nunca se deixou enganar e pagou um preço, ao ser perseguida por Moro e pela República de Curitiba.

    Desde o início, a revista manteve a independência e recusou-se à submissão da máquina de propaganda da Lava Jato, na qual profissionais com um mínimo de espírito crítico, que se recusassem a servir de meros taquígrafos dos procuradores, eram imediatamente excluídos do circuito de distribuição das “notícias”.

    Para ser agraciado com a boa vontade do juiz e da força-tarefa, convinha não perguntar, questionar, ponderar.

    Apontamos os esbirros autoritários, os abusos de poder, os atropelos legais da operação, a destruição da economia, a omissão dos poderes que poderiam ter impedido o projeto político da força-tarefa e do ex-magistrado.

    Sim, falamos em “projeto político” antes mesmo de ele se tornar inegável, com a nomeação de Moro ao posto de ministro da Justiça de Bolsonaro, maior beneficiado pela prisão de Lula e pelo impeachment de Dilma Rousseff, e pela posterior pré-candidatura à Presidência.

    Apontamos o conluio do juiz que deveria se portar de maneira imparcial com os procuradores da República.

    Buscamos informações a respeito da influência dos Estados Unidos, denunciamos o uso de procedimentos ilegais, entre eles grampos na cela de suspeitos, prisões por tempo indeterminado e a evocação de processos fora da jurisdição do Paraná.

    E o fizemos quando a Lava Jato era inquestionável, unanimidade nacional, antes de o hacker de Araraquara ter cedido a Glenn Greenwald e ao Intercept Brasil as conversas via Telegram que expuseram as entranhas da operação e não deixaram pedra sobre pedra.

    A sequência de capas reproduzida neste espaço ilustra a coragem do nosso jornalismo.

    De fato, Lula, muita gente, na imprensa, na Justiça e na sociedade, se enganou, se deixou enganar, virou o rosto, se escondeu, emudeceu, fez de conta, aplaudiu, se beneficiou. Não foi o caso de CartaCapital.

    [Jornalista Mino Carta.]

    Íntegra em:

    https://www.cartacapital.com.br/editorial/lula-cartacapital-nunca-se-deixou-enganar-por-moro-e-pela-republica-de-curitiba/

Carlos

E o Pt é maior do que Lula?
Porque não fala em revogar teto de gastos e taxação de grandes fortunas?
Se o Pt fosse maior que Lula não seria ele como vice de Alckmin, como fez Kristina kirchener? Pelo menos assim teríamos certeza de que a chapa será um governo tucano bem a direita do que era o Pt.
E essa questão de falar por quem já morreu é complicado demais: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0210200233.htm

marco

” Ciro, nem com reza brava” essa frase emblemática é definidora da opinião da maioria dos apoiadores da candidatura e dos projetos do Ciro.
Não queremos nada com o Pt, achamos a candidatura Lula um deserviço a Nação.

    Flávia

    A única candidatura que é um desserviço e uma desgraça para a Nação é a do bolsonazi.

    Carvalho

    Ciro envergonha o PDT de Brizola e Darci Ribeiro.

Deixe seu comentário

Leia também