Jeferson Miola: Militares querem emplacar José Múcio e manter intromissão na política

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Especialistas em assuntos militares alertam que a indicação de José Múcio Monteiro para o Ministério da Defesa seria uma opção do interesse do Alto Comando do Exército [ACE], mas não representaria a solução necessária para a governabilidade democrática. Fotos: Divulgação e setor de comunicação do Exército

Militares querem emplacar José Múcio e manter intromissão na política

Por Jeferson Miola, em seu blog

Especialistas em assuntos militares alertam que a indicação de José Múcio Monteiro para o Ministério da Defesa seria uma opção do interesse do Alto Comando do Exército [ACE], mas não representaria a solução necessária para a governabilidade democrática.

Um desses especialistas explica, na condição de anonimato, que a especulação em torno a José Múcio não surgiu originalmente nas discussões na transição de governo, mas passou a circular após a rejeição ao nome de Aldo Rebelo para assumir a pasta da Defesa.

De acordo com esta fonte, o ex-deputado e ex-ministro Aldo Rebelo teria sido sugerido pelas cúpulas militares para o cargo por afinidades políticas e ideológicas.

Devido às reações contrárias à indicação dele, no entanto, o próprio Aldo, em sintonia com o Alto Comando, teria indicado José Múcio em seu lugar.

Não por acaso o general-vice presidente Hamilton Mourão disse que José Múcio “seria muito bem visto pelas Forças Armadas”.

A alternativa a Aldo parece ter sido estrategicamente concebida, pois o presidente Lula mantém uma relação de amizade e confiança política com José Múcio, o que poderia, em tese, facilitar sua nomeação para o cargo.

Na visão de outro profissional da área, além da indicação de um civil para comandar a Defesa, o governo eleito precisa escolher comandantes que assumam com total transparência o compromisso com a profissionalização e a despolitização das Forças Armadas.

“O mínimo que se espera é que sejam escolhidos comandantes comprometidos com a profissionalização das Forças Armadas, ou seja, aqueles que rechacem categoricamente a ambição inconstitucional dos militares como ‘poder Moderador’”, afirma.

O enfrentamento da questão militar é central para a estabilidade política e para a restauração da democracia. A condição de governabilidade do governo eleito dependerá, em grande medida, desta equação.

Se o governo eleito não fizer valer a Lei e a Constituição, as cúpulas militares continuarão interferindo na política e tutelando o poder civil. E, se isso continuar acontecendo, em questão de tempo eles concretizam o projeto de poder militar que acalentam.

Nos últimos dias as cúpulas militares intensificaram a pressão sobre o governo eleito.

O anúncio da data de troca de comandos antes mesmo de qualquer decisão do governo eleito, além de caracterizar um ato inaceitável de rebelião, prefigura o clima de animosidade que o governo Lula deve esperar.

O Alto Comando quer influenciar nas escolhas do ministro da Defesa e dos comandantes das três Forças para que tudo continue “como dantes no quartel-general em Abrantes”.

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Zé Maria

“Uma suposta Organização Criminosa [ORCRIM] liderada por irmãos gêmeos
do Maranhão, acusada de despejar cerca de 60 Toneladas de Munição
no mercado ilegal do Brasil, só conseguiu agir como se imagina
em razão de uma falha primária no sistema de controle de venda
e estoque de munições do Exército, o Sicovem.”

“De acordo com a investigação da Polícia Civil e da Promotoria do Maranhão, membros da suposta organização introduziram por mais de um ano, de novembro de 2020 a março de 2022, informações falsas no sistema do Exército, que não foram percebidas até que investigadores solicitassem tais dados aos militares.”

A fraude não foi detectada mesmo sendo bastante primária e facilmente perceptível para qualquer leigo, conforme aponta o relatório policial, que classificou as irregularidades como “esdrúxulas”.
Procurado pela reportagem, o Exército não comentou as falhas, mas disse que “permanece cooperando com os órgãos envolvidos na investigação”.

O método consistia no uso de um mesmo número de Craf (Certificado de Registro de Arma de Fogo) para várias vendas de munições, lançadas a uma série de nomes possivelmente falsos.

Só no exemplo anexado ao inquérito, em 17 de janeiro de 2021, os supostos integrantes do grupo lançaram vendas para 20 pessoas, com nomes diferentes, mas todas com mesmo Craf e, também, com idêntico número de nota fiscal.
https://f.i.uol.com.br/fotografia/2022/11/10/1668113410636d640290235_1668113410_5x2_lg.jpg

O Sicovem é um sistema usado pelo Exército cujo objetivo é realizar o controle, em tempo real e on-line, da venda de munição do fabricante a estabelecimentos comerciais e, conseguinte, dos lojistas ao consumidor final, evitando, assim, possíveis desvios.

Implantado em 2007, por força do Estatuto do Desarmamento, o sistema pertence à CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), que monopoliza a venda de munições para uso não militar no país. Essa relação é criticada por especialistas em segurança pública.

De acordo com o gerente de projetos do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani, o problema do Sicovem começa pelo “absurdo” de não ser um sistema próprio do Exército, mas da “empresa que deveria ser fiscalizada”.

Segundo ele, há relatos de problemas de abastecimento desse sistema, mas nada na ordem verificada na investigação do Maranhão. “Isso é algo muito grave isso. Em termos de tecnologia, há uma série de possibilidades de recursos [que poderiam ser adotados], mas claramente a gente vê o Exército negligenciando essa fiscalização de algo que tem impacto gigantesco não só de segurança pública, mas até de defesa nacional”, afirmou o pesquisador.

Conforme integrantes da investigação maranhense ouvidos pela Folha, os dados obtidos junto ao Exército demonstram que esse controle é praticamente inexistente, uma vez que foram encontradas fraudes em todas as planilhas preenchidas pelos integrantes da suposta quadrilha.

Ao mesmo tempo, conforme relatório policial, não foi identificada nenhuma auditoria realizada pelo Exército para confrontá-las. Para a polícia, essa é uma das inúmeras falhas de fiscalização encontradas que fomentam o crescimento do mercado ilegal de munição no país.

A polícia e o Ministério Público do Maranhão investigam suposta organização liderada pelos gêmeos Wander e Wanderson Carvalho, com possível participação de um sargento do Exército responsável pela fiscalização de produtos controlados e de um representante regional da CBC.

O suposto esquema utilizava, segundo a apuração, oito empresas (sendo sete de munição) abertas em nome de laranjas para aquisição de armas e munições de forma legal –inclusive junto à CBC, dona da Taurus– que acabavam repassadas ao mercado clandestino.

Um dos “laranjas” usados pelo grupo é o carregador Clayton Batista da Silva, 45, que transporta frutas e verduras em um carrinho de mão na região central de Imperatriz. Segundo a polícia, ele soube que era dono de empresas em março passado, durante operação.

A investigação descobriu ainda que, além de usar documentos de Silva para abertura de empresas, a organização usou dados dele também como comprador da própria empresa.

“As notas fiscais de saídas são preenchidas muitas vezes cometendo-se o crime de falsidade ideológica, como no caso das notas fiscais de saída da empresa CB da Silva que contavam como comprador o CPF do próprio Clayton Barbosa da Silva, que alegou em interrogatório que [nem] sequer sabia era titular de uma pessoa jurídica”, diz relatório.

O suposto esquema foi mantido, conforme a investigação maranhense, graças à participação do representante da CBC da região, Itabajara Índio do Brasil. Ele teria mantido o fornecimento às empresas ligadas aos gêmeos, mesmo sabendo que elas estavam em nome de laranjas.

Segundo o inquérito, trata-se do único representante da companhia no Maranhão, no Tocantins e no sul do Pará. Como os gêmeos compravam cerca de R$ 1 milhão ao mês em munições, a polícia estima que Itabajara lucrava cerca de R$ 25 mil mensais de comissão.

Polícia e Promotoria também suspeitam da participação do sargento do Exército Luís Carlos Vieira no suposto esquema. Ele repassaria informações privilegiadas à organização criminosa, como vazamento de datas de operações. Em celular apreendido foram encontradas conversas suspeito e Vieira.

Como as ações do sargento foram consideradas possíveis crimes militares, ele não foi indiciado, mas as informações foram encaminhadas ao Exército, que abriu um Inquérito Policial Militar.

Procurado, o Exército não comentou as falhas encontradas pela polícia e Ministério Público no Sicovem. Informou, porém, por nota, que “permanece cooperando com os órgãos envolvidos na investigação, a quem serão prestados eventuais esclarecimentos adicionais”.

“Esse é o procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República”, diz a mensagem. “Por fim, cabe destacar que o Exército Brasileiro reafirma sua responsabilidade pela fiel observância dos preceitos legais e dos princípios éticos e valores morais por todos os seus integrantes.”

Na nota, o Exército declarou que o sargento Luís Carlos Vieira é integrante da reserva e estava prestando tarefa temporária, tendo sido exonerado da função de fiscalização de produtos controlados em 2021.

“Imediatamente após tomar conhecimento da denúncia do Ministério Público do Maranhão, no qual há indícios da participação do referido militar da reserva, foi instaurado um Inquérito Policial Militar [IPM] para esclarecer os fatos”, afirma a nota.

O advogado do sargento Vieira, Marcos Vinícius de Moura Santos, rebate as acusações contra o militar. Diz que seu cliente permaneceu no Exército Brasileiro por 27 anos e “jamais respondeu qualquer processo administrativo ou Inquérito Policial Militar”.

“Sobre o IPM que tramita no EB, foi ouvido na qualidade de testemunha, se colocando à disposição das autoridades competentes.”

Procurada, a CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), disse que não se manifestaria sobre as falhas encontradas no sistema.

Sobre o esquema de vendas, a CBC afirma que ainda mantém contrato de representação comercial com a empresa Matopá Comércio e Representação, cujo sócio é Itabajara Índio do Brasil, e que todas “as vendas realizadas pela CBC cumprem rigorosamente a lei”, incluindo as feitas por representantes.

“Informamos ainda que a CBC sempre atua em plena colaboração com as autoridades competentes em investigações que apurem eventuais desvios ou o uso ilícito de seus produtos”, finaliza.

Já Itabajara Índio do Brasil diz que foi citado ilegalmente na investigação da organização criminosa e que se defenderá disso, pois nunca teve envolvimento com ilegalidades. Afirmou, ainda, que conforme disse à polícia, ele segue a legislação em suas vendas.

Os advogados dos gêmeos Wander e Wanderson Carvalho afirmam que a investigação traz uma visão “unilateral”, sem que tivessem a oportunidade de esclarecer oral e documentalmente, “as apressadas conclusões que redundaram na formulação do indiciamento”.

“Inobstante, seguiremos na forma do devido processo legal, sempre invocando o direito que a ele assiste, assim como a todo cidadão brasileiro, no sentido de comprovar a legitimidade e correção de suas condutas, tendo presumida sua inocência até que sobrevenha sentença penal condenatória com trânsito em julgado”, diz nota assinada pelos advogados Daniel de Faria Jerônimo Leite e Tharick Santos Ferreira.

[Reportagem: Rogério Pagnan | FSP]
https://twitter.com/blangeani/status/1597661314281017345

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Faxineira é ‘dona’ de empresa de armas e munições
que movimentou R$ 15 milhões no Maranhão

Polícia suspeita que mulher seja laranja de
organização criminosa que derramou 60 toneladas
de munições no mercado ilegal.

https://twitter.com/xicosa/status/1589391194630500352

Zé Maria

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“Quem lembra? Um dos primeiros atos do Bozo como presidente
foi cortar verbas de todas as universidades federais em 2019.
Hj, ele bloqueou R$ 1,6 bi da saúde.
Ontem, o corte foi de R$ 1,68 bi do MEC
e R$ 224 mi das universidades
(sem falar da cultura e programas sociais).”
RUBENS PEREIRA JR.
Deputado Federal Reeleito (PT/MA)
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“5º corte de verbas do governo do
despresidente 1,7 bilhões do MEC
O total de bloqueios já somam 15,4 bilhões!!!!
Para o orçamento secreto tem,
para a educação compra de vacinas água
para o povo não tem.
É sobre prioridades e a vida,
e o povo nunca foi prioridade”
Vereador EMERSON OSASCO (Rede/SP)
https://twitter.com/EmersonOsasco/status/1597542460783480832
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“Trabalho do governo de transição vem
provando o que denunciamos ao longo
desses anos, a ruína do Estado.
Não é só um corte de verbas atrás do outro,
o caixa do governo está zerado e Bolsonaro
desestruturou as políticas públicas profundamente.
Vamos ter que reconstruir tudo.”
https://twitter.com/GLEISI/status/1597953545940393986
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“O que o Paulo Guedes fez com o orçamento deste ano é criminoso.
Não tem paralelo na história do país.
A propósito, além de pior ministro, Guedes foi o mais arrogante”…
Jornalista LUIZ NASSIF
https://twitter.com/LuisNassif/status/1597957704391065600
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Zé Maria

https://twitter.com/Rkrahenbuhl/status/1597679029016227840
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Báidi vai enviar um “Conselheiro de Segurança Nacional”

para vistoriar a Transição, ver se as coisas estão de acordo.
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Zé Maria

Cara!
Isso já não é Weimar!
É III Reich mesmo!
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https://youtu.be/Ko7wISrAq1A
https://twitter.com/agenciapublica/status/1589689535969234945

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“Graciele é a única vereadora de Sinop no meio de 14 homens. Foi insultada por apoiadores de Bolsonaro sem nenhuma intervenção dos colegas, alguns riam como o presidente da Casa. Ninguém ajudou nem a segurança. Mas não vamos arredar o pé do espaço que é nosso, força companheira!”
GLEISI HOFFMANN
Deputada Federal Reeleita (PT/PR)
Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores
.

“Eles repudiam a minha existência”
“Eu defendo a pauta LGBTI+, defendo o combate ao racismo,
defendo a não privatização da educação e da saúde,
defendo a preservação da Amazônia.
São todas as pautas que incomodam demais”.
Desde uma reunião pequena até uma sessão pública,
sofro tentativas de silenciamento e ofensas verbais.
Se uso identificação sobre meu partido,
plaquinha da Marielle, tenho que tirar para não correr
o risco até de ser cassada, já que quem decide
são meus pares, que são de direita”
É assustador você imaginar que essas pessoas,
que se dizem defensoras da família, de Deus e do bem,
olham para uma mulher, eleita democraticamente,
mãe também, e têm a liberdade e naturalidade
de praticar todo tipo de ofensa e ameaça.
É muito difícil olhar para isso e saber que estamos
muito distantes de mudar essa realidade”
GRACIELE MARQUES DOS SANTOS
Vereadora do PT e Única Mulher
entre 14 homens na Câmara
de Vereadores de Sinop/MT .

Em entrevista ao UOL:

[ Reportagem: Caê Vasconcelos ]

Graciele Marques dos Santos, 37, vem enfrentando ameaças
e desafios dentro da Câmara Municipal de Sinop,
cidade a 503 quilômetros de Cuiabá (MT).

Exercendo seu primeiro mandato, ela já teve seu o carro riscado duas vezes
e precisou ir ao menos cinco vezes na delegacia para registrar ocorrências,
duas por ameaças de morte, nos últimos 22 meses.

Na última segunda (28) foi hostilizada durante uma sessão na casa legislativa
por grupos de manifestantes golpistas.

A motivação dos bolsonaristas teria sido uma fake news que circulou
em grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que
a vereadora iria protocolar um projeto de lei para retirar na cidade
os acampamentos pró-golpe de Estado.

Sinop é conhecida por ser um dos principais pontos do agronegócio
no país [maior PIB do agro pop no MT].
E é também um reduto bolsonarista:
na cidade, Bolsonaro ganhou com 76,59% dos votos na corrida presidencial. Desde a vitória de Lula sobre o atual presidente, em 30 de outubro,
grupos golpistas realizam manifestações e acampam na cidade.
As rodovias da região foram fechadas diversas vezes.

Os atos golpistas na cidade têm tido apoio da elite política e empresarial da região, incluindo o presidente da Câmara, Elbio Volkweis (Patriotas), que já foi filmado em bloqueios nas estradas ao lado de um dos suspeitos de colocar fogo em caminhões — e que foi preso pela Polícia Federal — e da ex-prefeita Rosana Martinelli (PL), suplente do senador Wellington Fagundes (PL).

Eleita com 1.122 votos em 2020, Graciele é a única petista da Câmara
— que tem em sua composição: 3 vereadores do Republicanos, 3 do PL,
2 do PSDB, 1 do União, 1 do Patriotas, 1 do PSB, 1 do MDB, 1 do Pros,
e 1 do Podemos.
O prefeito de Sinop é Roberto Dorner, do Republicanos.

Nascida no interior do Paraná, Graciele mudou com a família para Sinop
aos três anos de idade.
Cresceu e fez suas raízes nas periferias da cidade.
Sua candidatura é fruto das lutas sociais.

“Foi uma decisão coletiva.
Imaginávamos que seria para construir um capital político
para quem sabe, no futuro, eleger.
Não imaginávamos que várias pessoas queriam
uma candidatura com esse perfil para votar,
tivemos a surpresa de ter a oitava colocação
no número de votos”, disse a vereadora.

Por isso, o foco do seu mandato é o cuidado com as periferias.

“Como eu morei de aluguel por muito tempo,
minha família sempre tinha que se mudar
e eu conheci todas a mazelas da pobreza
por aqui.
Com a inquietação por conta dessa realidade,
eu sempre participei dos movimentos sociais
de periferia e do movimento negro”, disse.

Antes de ser eleita vereadora, ela trabalhou como empregada doméstica,
babá, serviços gerais em serralheria, zeladora, esteticista, auxiliar de professora
e integrou a diretoria de juventude do município. Atualmente exerce também
a função de professora concursada dar rede estadual de educação básica
e é professora contratada da Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso).

Cotidiano com Violência de Gênero
Desde sua campanha para vereadora em 2020,
Graciele enfrenta violência de gênero,
“seja pelas pessoas que acompanham
a minha atuação na Câmara, seja por parte
dos próprios vereadores”.

“Desde uma reunião pequena até uma sessão pública,
sofro tentativas de silenciamento e ofensas verbais.
Se uso identificação sobre meu partido,
plaquinha da Marielle, tenho que tirar para não correr
o risco até de ser cassada, já que quem decide
são meus pares, que são de direita”

Depois de duas ameaças de morte e o ataque na Câmara,
Graciele afirma que tem medo.
“Não temos segurança e o mandato não disponibiliza
uma estrutura para isso.
Ainda que seja difícil, financeiramente falando,
talvez eu tenha que encontrar alguma medida pessoal.
Estamos tentando pensar alternativas para me proteger”, disse.

Nas últimas horas, conta, passou a ter mais apoio do diretório nacional do PT, incluindo o próprio Lula. “Ele me pediu para reunir o material e mandar para a assessoria dele ver como é possível contribuir. Há uma preocupação e é importante. Mato Grosso está pedindo socorro, porque o cenário é desesperador”, afirmou.

Lula usou as redes sociais para se solidarizar com a vereadora. O petista disse que “a violência política de gênero causou danos irreparáveis na política brasileira” e que as “mulheres precisam ser respeitadas na política e nosso país precisa recuperar a paz e a democracia”.

Desistir já passou pela cabeça de Graciele, mas, para ela, permanecer
no mandato é sobre a coletividade.

“Quando eu olho para o campo pessoal não vale a pena seguir,
mas quando eu olho para a coletividade, e para todos que vieram
antes de mim, eu não me sinto no direito de desistir, de abandonar”.

“Sinop não esperava nunca eleger alguém de esquerda,
então não penso na desistência, mas penso em criar
mecanismos de me sentir mais segura”.

https://twitter.com/phiinstituto/status/1597909717023879170

Zé Maria

Confira as Atividades dos Grupos Técnicos (GTs) do Gabinete de Transição de LULA

https://gabinetedatransicao.com.br/

    Zé Maria

    O LULA poderia convidar a Cineasta Petra Costa para integrar o GT Cultura.
    Anna Muylaert também é outro Nome do Cinema Nacional a ser chamada.

marcio gaúcho

Os militares não querem largar as tetas da viúva, oferecida por Bolsonaro. Lugar de milico é no quartel!

Zé Maria

Um Recado que deveria ser ouvido
pelos Fanáticos Amarelos dos Quartéis:
https://twitter.com/i/status/1597304668094595072
Entretanto, infelizmente, sabemos,
o Fascismo os torna Surdos e Cegos
diante de Argumentos Racionais
e Violentos contra o Conhecimento.

Zé Maria

Começou Carreira Política na Aliança Renovadora Nacional (ARENA)
e ficou Filiado na ARENA durante a Ditadura Militar, até 1979, após o
que filiou-se ao PDS continuando a apoiar o Regime dos Ditadores.
Em 1991, passou para o PFL, Partido de Direita dissidente do PDS.
Em 2001, mudou-se para o PSDB na onda do FHC, e, desde 2003,
está no PTB do Roberto Jefferson.

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