Jeferson Miola: Instituições fascistizadas banalizam a violência e o terrorismo; urgente inspetores da ONU no Brasil

Tempo de leitura: 3 min
Charge: Miguel Miguel (@miguelpaiva)

Fascistização das instituições obriga presença de inspetores da ONU no Brasil

Por Jeferson Miola, em seu blog

A Lei nº 7.170/1983, que definia crimes contra a segurança nacional e a ordem política e social, foi revogada pela Lei nº 14.197, de 2021.

A antiga Lei de Segurança Nacional [LSN] definia explicitamente como crime contra a ordem política e social “praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político”, fixando pena de 30 anos de reclusão em caso de morte [Art. 20].

Embora a Lei vigente [14.197/2021] não estabeleça o crime político em termos exatos como a LSN, o assassinato do militante do PT Marcelo Arruda por um terrorista bolsonarista é, nitidamente, um crime político, pois motivado pelo ódio e pela intolerância ideológica.

Apesar disso, no entanto, a delegada da Polícia Civil do Paraná Camila Cecconello sacrificou o exame de provas e circunstâncias elementares do crime para encerrar apressadamente o inquérito com a absurda conclusão de que não houve crime político.

Não é mera coincidência a presença, na entrevista de apresentação do resultado do inquérito, da delegada Iane Cardoso, aquela que foi afastada da investigação por ser uma odiosa ativista antipetista e defensora de posições fasci-bolsonaristas nas redes sociais.

Pelo visto, portanto, embora a delegada fasci-bolsonarista tenha sido afastada do inquérito, a vomitável conclusão original dela, funcional à narrativa bolsonarista, foi mantida pela sua sucessora no caso, a delegada Camila Cecconello.

O atentado contra o petista Marcelo Arruda não é um crime comum, como tampouco deve ser consideraro um crime isolado, praticado por algum “lobo solitário”.

Este crime bárbaro de Foz do Iguaçu se insere no contexto da escalada do terrorismo político e dos crimes estimulados pelos agentes do governo militar, sobretudo por Bolsonaro e sua matilha extremista.

Nas últimas semanas o país foi assombrado:

[i] com o ataque da matilha fasci-bolsonarista ao juiz que determinou a prisão do pastor evangélico e ex-ministro da Educação Milton Ribeiro;

[ii] com o lançamento de veneno por drone em evento do PT em Uberlândia/MG;

[iii] e, também, com o atentado a bomba perpetrado contra o comício do Lula por um morador de Muzema – por “coincidência”, área da zona oeste do Rio de Janeiro onde atua a milícia amiga do clã Bolsonaro, o Escritório do Crime.

O assassinato político de Marcelo Arruda é sintoma de um ambiente de ódio, intolerância e violência política estimulado pelo bolsonarismo e militares.

Este crime não é somente contra uma pessou ou um partido político, o PT, mas contra toda sociedade, a democracia e o Estado de Direito.

A postura dessas delegadas que agem a serviço do fasci-bolsonarismo é reflexo da fascistização das instituições.

Fascistização que acomete as polícias civis e militares e amplos segmentos da polícia federal, do Ministério Público, judiciário e órgãos de fiscalização e controle da União, Estados e Municípios.

Pelas características do assassinato de Marcelo, e dado o contexto de pistolagem política instaurado no país pelo bolsonarismo, a investigação deste crime deveria ter sido assumida, desde o início, pela Polícia Federal e pelo MPF.

Augusto Aras, um colaboracionista-mor do fascismo, recusou o pedido formulado a ele pelos partidos da coligação Lula-Alckmin [12/7] – PCdoB, PT, PSOL, PSB, PV, Rede e Solidariedade – para que a Procuradoria-Geral da República assumisse a investigação deste crime político.

A decisão de Aras é ainda mais grave quando se observa que o Brasil está diante de uma pistolagem não só consentida pelas instituições civis e pelo poder político, como apoiada pelo próprio governo.

É importante lembrar que, não por acaso, o Exército flexibilizou criminosamente a posse e o porte de armas e a compra de munições.

A cada hora, 44 mil cartuchos ou munições foram vendidas no Brasil em 2021. No ano, foram 393 milhões de munições, o suficiente para atingir cada brasileiro com mais de um tiro de arma de fogo!

A omissão das instituições fascistizadas banaliza a violência e o terrorismo político. E, além disso, libera a barbárie e os assassinatos por intolerância, ódio e diferença política, que serão cada vez mais triviais.

Com a fascistização das instituições no Brasil e a ameaça latente das cúpulas partidarizadas das Forças Armadas contra o pouco que ainda resta de democracia, a oposição democrática deve requisitar, urgentemente, a presença de inspetores da ONU no país.

É urgente a presença de inspetores da ONU e de organizações internacionais para acompanharem, desde logo, a investigação do assassinato político de Marcelo Arruda e, também, iniciarem, desde já, o acompanhamento do processo eleitoral brasileiro, seriamente ameaçado pelos militares.

O Brasil é signatário de acordos e protocolos internacionais que amparam esta decisão.

* charge: Miguel Paiva


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Zé Maria

https://twitter.com/i/status/1548387706723373058

Freikorps Nazi-Bolsonaristas atacaram o Candidato a Governador Freixo (PSB/RJ)
e Outros Candidatos da Esquerda no Estado do Rio de Janeiro.

“Um deputado ligado ao [Governador] claudiocastroRJ
e a Bolsonaro apareceu com marginais armados
para nos atacar.
Nós vamos seguir em frente.
O RJ precisa de paz e união para estudar, trabalhar
e progredir.
A Política tem que oferecer soluções para os problemas
das pessoas, não violência.”
https://twitter.com/MarceloFreixo/status/1548387706723373058

Zé Maria

https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/0a/2022/07/15/ato-no-rio-em-30-de-maio-de-2019-de-policiais-antifascismo-1657900100978_v2_750x421.jpg

“Policiais de Esquerda relatam Tensão nas Corporações”

O Cabo Moreno, Reformado da Polícia Militar do
estado do Maranhão (PM/MA) não vê risco hoje
das polícias embarcarem em uma eventual
tentativa de golpe, mas ressalta que o cenário
pode mudar com a campanha eleitoral e até
mesmo após a eleição com movimentos
inspirados “na guerra híbrida copiada dos
eleitores do Donald Trump”.

“Vejo que os Primeiros Soldados numa Tentativa
de Golpe serão as Polícias Militares.
Vejo isso pelo meu Estado, que tem um Governo
de Esquerda, mas toda Estrutura é Bolsonarista.”

Moreno Sergio,
Cabo Reformado
PM do Maranhão

Ele defende que isso só será Freado se os Poderes
e Entidades Empresariais se posicionarem
de forma firme Contra a Ruptura [institucional]:

“Se isso não ocorrer, fatalmente teremos [Ações
Golpistas], até mesmo pelas manifestações do
Comandante do Exército e as manifestações
do Ministro da Defesa.
Estão partidarizando uma questão muito perigosa”

[Reportagem: Carlos Madeiro | UOL | 17/07/2022]

A morte do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), na semana passada, acendeu um alerta nas corporações de segurança pública. Antes de ser alvejado a tiros em sua festa de aniversário por um policial penal bolsonarista, ele prenunciou em uma palestra que os policiais seriam “as primeiras vítimas” da intolerância política.

“O que ele falou nesse próprio evento é que policiais de esquerda como ele seriam as primeiras vítimas numa eventual escalada autoritária no país. Eles seriam os primeiros a cair, segundo ele explicou no seminário, para evitar que repassassem conhecimento estratégico a uma resistência democrática”, contou Fábio Aristimunho Vargas, que também esteve no evento.

Profissionais com posições políticas à esquerda reconhecem como o bolsonarismo está entranhado nas polícias Civil e Militar. Falaram à coluna dessa tensão no trabalho e dos riscos de ruptura institucional.
Pedro Chê, policial civil e líder do movimento de policiais antifascistas no Rio Grande do Norte, afirma que a vida de um policial de esquerda é a “de um sobrevivente”.

“Na maioria das vezes, somos considerados traidores, porque somos as pessoas dentro do sistema que apoiaria, digamos, o lado ‘do mal’: os direitos humanos, os partidos de esquerda. Isso, para eles, seria como apoiar, por fim, a bandidagem”, diz.

Ele dirige hoje parte de uma rede nacional de policiais que tentam quebrar estereótipos falsos imputados aos profissionais de esquerda. E diz que eles têm sido bem-sucedidos: “Aos poucos”.

Chê afirma que alguns policiais que votaram e chegaram a fazer campanha pela eleição de Jair Bolsonaro em 2018 já pensam em mudar o voto. “O bolsonarismo hoje nas polícias é menor, mas não podemos dizer o mesmo do conservadorismo”, afirma.

Ele vê uma mudança na perspectiva eleitoral em comparação a 2018, mas diz que isso “não é como uma ponte que leva de um lado para o outro”. “Tem muita gente nem-nem, que pensa na terceira via, por exemplo. Tem outros que fizeram a migração [para votar no PT], mas é mais tímido, não farão campanha com entusiasmo para Lula como houve para Bolsonaro em 2018”, conta.

Segundo ele, a mudança nos votos aconteceu porque, apesar de Bolsonaro sempre falar em apoio aos policiais, as mudanças não melhoraram os ambientes e a vida deles.

“Ele [Presidente Bolsonaro] vem, tira Foto com o Praça [PM] ou com o
Agente [Civil de Segurança Pública], mas o Compromisso Político dele [Bolsonaro] não é com a Base, é com as Castas Superiores –basta ver
como ele tratou [melhor os Oficiais d]as Forças Armadas em seu Governo.”
(PEDRO CHÊ, Policial Civil do Estado do Rio Grande do Norte)

A coluna também ouviu essa crítica de dois policiais rodoviários federais, que não quiseram ser identificados. Eles afirmaram que há uma insatisfação generalizada da tropa com Bolsonaro pela forma como ele tratou a categoria.

“A questão é que nossas demandas não foram atendidas, mas todos viram que ele atendeu as Forças Armadas. Tem um ou outro policial rodoviário ainda bolsonarista raiz, mas a maioria hoje é totalmente insatisfeita e não vota mais nele”, disse um deles.

Receio Após Assassinato do Guarda Municipal Petista em Foz do Iguaçu

O cabo reformado Moreno Sérgio, da PM (Polícia Militar) do Maranhão, afirma
que os ataques de Bolsonaro e seus aliados contra a esquerda irritaram policiais.

“O que o Bolsonaro fala é essa idiotice ambulante que nós [policiais antifascistas]
queremos liberação das drogas para todo mundo, que queremos bagunça e
balbúrdia.
Isso não é verdade.
Nós estamos trabalhando em várias frentes em todo o país para demonstrar
que essa estrutura bolsonarista pressupõe uma polícia retrógrada, truculenta”,
afirma.

Ele ainda afirma que a morte de Marcelo Arruda pode não acabar sendo a única, já que o clima de tensão está instalado e deve aumentar até o dia da votação,
em outubro.

Eu prevejo que não será uma situação pontual, porque foi instituída a luta
do ‘nós contra eles’, de que todo ‘canhoto é bandido, gosta de vagabundo’.
Os ânimos estão propositalmente se acirrando através do senhor
Jair Messias Bolsonaro.
Estamos adentrando num momento crítico.”
(Moreno Sérgio, Cabo Reformado da PM do Maranhão)

Risco de Golpe?
Um Ponto de Atenção é como se posicionariam as Polícias
em Caso de uma Tentativa de Golpe.

O Coronel Luciano Silva, que já foi Comandante da PM de Alagoas,
afirma que as corporações estão protegidas, porque respondem
a outra esfera de poder.

“Eu não vejo risco de as PMs, enquanto instituição, embarcarem
em qualquer golpe.
São órgãos do estado, os governadores e outros Poderes também têm
o controle.
Elas não embarcam [em golpe], quanto a isso não tenho medo.
Um ou Outro Policial tenta colocar na Sociedade esse Discurso de Ódio
e de Terror, mas não há essa perspectiva”, diz.

No Pará, o Cabo Reformado Luiz Fernando Passinho ressalta que há algumas
explicações que ajudam a entender por que as polícias são dominadas pelo
Bolsonarismo.

“Os discursos dele [Bolsonaro] são fáceis, ele [Bolsonaro]
aponta para onde dói e grita —apesar de não fazer nada
de útil.
Mas é uma coisa que a esquerda infelizmente não faz.
Ficamos de lado.
Qualquer recruta de 18 anos é tratado como uma
reencarnação do Coronel Ustra, automaticamente,
após fazer o concurso.
Por isso o discurso dele [Bolsonaro] agrada.”
(Luiz Passinho, Cabo Reformado da PM do Pará)

Para ele, porém, a maior proteção dessas tropas contra
uma eventual aventura golpista é que as corporações
são ligadas aos governos do estado, não ao federal.

“Apesar das opiniões mais conservadoras, os comandantes
são nomeados pelos governadores e não vão se contrapor ao
governo [estadual] por causa de um discurso de Bolsonaro,
até porque eles não têm benefício nenhum disso.”

Ele cita ainda que, apesar de os militares votarem massivamente
em Bolsonaro, temem se arriscar.

“O Bolsonaro não deu confiança. Temos aí os casos recentes do Ceará
e do Espírito Santo em que os Policiais foram Punidos por fazerem
Manifestações [Violentas e Greve].
Apesar de o Bolsonarismo atiçar esses Movimentos, não houve Ação
[do Governo Federal] para evitar as Punições”, relata.

“Eles vão bater palma, mas, se fosse para se arriscar, já teriam feito isso
no 7 de Setembro do ano passado”, completa.

A delegada Maria Nysa, da Polícia Civil do Paraná, tem uma visão mais
pragmática quando o tema é Golpismo.

“Não precisa de muita coisa para prejudicar a Democracia.
Só precisa de um estado começar a dar problema.
E o que mais me preocupa é o Rio de Janeiro. [SIC!]
Não tenho como afirmar se haverá algo, mas essa é uma
preocupação que ronda minha mente”, diz.

Para ela, o melhor remédio são as próprias corporações
monitorarem os grupos internamente desde já.

“Esses discursos de ódio precisam ser percebidos pelo estado,
que não pode deixar que fiquem fermentando nas bases.”

Por fim, o cabo reformado Moreno também não vê risco hoje
das polícias embarcarem em uma eventual tentativa de golpe,
mas ressalta que o cenário pode mudar com a campanha eleitoral
e até mesmo após a eleição com movimentos inspirados “na
guerra híbrida copiada dos eleitores do Donald Trump”.

“Vejo que os primeiros soldados numa tentativa de golpe serão as polícias
militares.
Vejo isso pelo meu estado, que tem um governo de esquerda, mas toda
estrutura é Bolsonarista.”
(Moreno Sergio, da PM do Maranhão)

Ele defende que isso só será freado se os Poderes e Entidades Empresariais
se posicionarem de forma Firme Contra a Ruptura.

“Se isso não ocorrer, fatalmente teremos [Ações Golpistas], até mesmo pelas
Manifestações do Comandante do Exército e as Manifestações do Ministro
da Defesa. Estão partidarizando uma questão muito perigosa”, finaliza.

Leia também:
https://youtu.be/kw_W5dSMBp0
https://www.brasildefato.com.br/2022/07/12/policiais-de-esquerda-revelam-perseguicao-dentro-das-corporacoes-somos-vistos-como-traidores

“Foi Ato Político”, diz em Manifestação Irmão de Marcelo Arruda sobre
Assassinato do Petista, em Foz do Iguaçu: https://youtu.be/Bfo4RPmfPQA

Luiz Donizete, irmão de Marcelo, afirmou que não tem dúvidas
de que o homicídio do irmão foi “um ato político”.

“Aquele camarada [Guaranho] chegou lá e só teve aquela
reação maldita porque viu um movimento [político]
diferente do dele. E qual é o problema de o Marcelo
ter um movimento diferente de qualquer outra pessoa?”,
questionou.

Familiares e amigos de Marcelo Arruda realizaram um “Ato
Pela Paz”, em Homenagem ao Petista Assassinado pelo Bolsonarista
Jorge José da Rocha Guaranho no último sábado (9), na Própria Festa
de Aniversário da Vítima.
A Polícia Civil afastou a hipótese de crime de ódio com motivação política,
com base no depoimento da esposa do atirador, mas a Tese foi Contestada
por Familiares no Evento que reuniu Dezenas de Pessoas na Praça da Paz,
em Foz do Iguaçu (PR).

Vigilante que estava Presente na Festa de Aniversário na hora
do Crime de Ódio disse que o Homicida Bolsonarista gritou
‘Aqui é Bolsonaro, Pôrra!’ , antes de atirar no Aniversariante
Petista Marcelo Arruda: https://youtu.be/kw_W5dSMBp0

Embora conste no Inquérito, o Depoimento da Vigilante
Não é Citado na Conclusão do Relatório Final da Delegada
que conduziu Investigação.

De acordo com a vigilante Daniele Lima dos Santos, que fazia ronda de moto na mesma rua da festa, Guaranho disse “aqui é Bolsonaro” em dois momentos: quando chegou pela primeira vez à chácara onde acontecia a festa, acompanhado da mulher e da filha de três meses, mas não desceu do carro — relato que já era conhecido —, e depois, ao voltar sozinho, instantes antes de disparar contra Arruda.

Em seu depoimento, a vigilante diz ainda que viu pelo retrovisor o veículo de Guaranho voltar em alta velocidade e que quase foi atropelada por ele. “No que ele entrou com tudo na chácara, eu só ouvi nitidamente ele falando ‘aqui é Bolsonaro, porra’. Aí, dentro de dois minutos, começou o tiroteio”, disse Daniele à polícia.

Segundo ela, os primeiros tiros foram disparados às 23h54. “Procurei achar apoio, ligar para polícia”, conta a vigilante, que disse que também mandou uma mensagem de áudio para seu patrão informando sobre a situação.

Daniele afirmou não saber quanto tempo levou para o policial penal voltar ao local, mas, com base em depoimentos de outras testemunhas e imagens das câmeras de segurança, foi possível constatar que ele retornou cerca de 20 minutos depois.

[Reportagem: Lola Ferreira | UOL | 17/07/2022]

    Zé Maria

    “Violência das Milícias Políticas de Bolsonaro se Repete no RJ”

    Conhecido por atos de molecagem como a destruição da placa
    em homenagem a Marielle Franco, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PTB)
    voltou a colocar em prática ontem seu estilo de Vandalismo Político.

    Cercado por brutamontes, atacou o grupo em que estavam o
    pré-Candidato a Governador do Estado do Rio de Janeiro (RJ)
    Marcelo Freixo (PSB/RJ), pré-Candidatos a Deputado que o apoiam
    e Militantes de Esquerda.

    Amorim e integrantes de sua trupe — que estariam de arma na cintura —
    empurraram os correligionários de Freixo, xingaram o pré-Candidato a
    Governador do Rio de Janeiro e o ex-Presidente Luiz Inácio LULA da Silva
    [Candidato à Eleição Presidencial em Outubro de 2022].

    O Deputado Bolsonarista e sua turma encurralaram o grupo de esquerda
    e não economizam palavrões contra o pré-candidato do PSB e contra LULA. Xingaram, discutiram e ameaçaram também os pré-candidatos a deputados
    e seus apoiadores.

    Os políticos e militantes de esquerda fizeram registro das agressões na Delegacia.

    Diante do cinismo do agressor que se comporta como agredido, espera-se que a Policia Civil fluminense prove que tem coragem de cumprir o seu dever, mesmo que se saiba que alguns dos “seguranças” e “assessores” do deputado são policiais.

    Depois do ocorrido, apoiadores de Amorim postaram vídeos nas redes sociais em que a “população” estaria reagindo negativamente à pré-campanha de Freixo. Mas nas imagens só quem grita e xinga são os tais “seguranças” e “assessores” do bolsonarista. Ou seja: tudo foi teatro para produzir fake news direcionadas aos seguidores da internet.

    Estão no mesmo contexto os dois ataques contra comícios de Lula – no Rio
    e em Minas -, o assassinato do petista Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge José Guaranho em Foz do Iguaçu e a Emboscada de Amorim contra Freixo.

    É o Roteiro da Violência Política Ditado pelo Ódio que Jair Bolsonaro instaurou
    no País.

    Jornalista Chico Alves, no UOL: https://t.co/G1YNnHi2ER

    https://twitter.com/lolaferreira/status/1548627741184065538

Ibsen Marques

O brasileiro é um ser cordial, no sentido de que usa do afeto para suas manifestações fascistas. É por isso que nunca conseguiu e nem conseguia lidar com suas verdades como fizeram os alemães. Aqui a escravidão nunca foi um problema, afinal, os pretos e pobres são sempre considerados como se fossem da família.

Zé Maria

https://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2022/07/miguel-paiva-no-instagram.jpg

Excertos

“A postura dessas delegadas que agem a serviço do fasci-bolsonarismo
é reflexo da fascistização das instituições.

Fascistização que acomete as polícias civis e militares e amplos segmentos
da polícia federal, do Ministério Público, judiciário e órgãos de fiscalização
e controle da União, Estados e Municípios.

Pelas características do assassinato de Marcelo, e dado o contexto de pistolagem
política instaurado no país pelo bolsonarismo …
… o assassinato do militante do PT Marcelo Arruda por um terrorista bolsonarista
é, nitidamente, um crime político, pois motivado pelo ódio e pela intolerância
ideológica.”

    Zé Maria

    .
    .
    Quer dizer que um Militante Petista está na Própria Residência,
    comemorando o Aniversário de 50 Anos, com a Esposa, os Filhos
    e demais Familiares e Amigos Convidados.
    De repente, chega um Bolsonarista Desconhecido, Armado com
    uma Pistola .40 carregada, gritando na frente da casa: “É Bolsonaro,
    Petistas, Filhos da Puta!”; só porque o tema da Festa era Lula e o PT.
    E o Petista pede pro ofensor ir embora.
    O cara sai de carro e volta com a Arma de Fogo em Punho, e invade
    a casa do Aniversariante disparando Tiros no Petista Dono da Casa
    que revida e acerta o Assassino, e depois morre baleado, diante da
    Esposa, dos Filhos e Convidados.
    E aí a Delegada de Polícia diz que o Bolsonarista matou o Petista,
    mas não tem nada a ver com Política, nem Ódio, nem Intolerância?

    Espera-se que existam Juristas no País que se disponham a auxiliar
    a Família da Vítima a reverter esse Absurdo Jurídico cometido pela
    Polícia Civil do Estado do Paraná. Isso não pode ficar assim!

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