Jeferson Miola: É crucial se partir urgente para a ação de combate ao projeto de poder dos militares

Tempo de leitura: 3 min

Da negação à contemplação da realidade: assim avança o plano militar

Por Jeferson Miola, em seu blog

O golpe continuado, ou seja, o aprofundamento permanente do Estado de Exceção rumo ao precipício fascista sempre esteve presente no campo das possibilidades desta longa, interminável e trágica conjuntura aberta em 2013 e acelerada a partir do impeachment fraudulento da presidente Dilma em 2016.

Os militares sabem que na democracia e dentro das regras do Estado de Direito não conseguem reeleger Bolsonaro.

E sabem, também, que é só nos terrenos do golpismo e do terrorismo – inclusive com o assassinato do Lula – que residem as chances de eles impedirem a eleição do ex-presidente petista em outubro.

Eduardo Bolsonaro disse que “o problema não é mais se, mas quando haverá uma ruptura”.

O golpe seria, portanto, apenas uma questão de tempo; de quando.

O extremista disse, ainda, que “para fechar o STF não é preciso nem mesmo um jipe”; basta um soldado e um cabo.

E, para o papel de cabo e soldado do fascismo no Supremo, o governo militar indicou André Mendonça e Kássio Nunes Marques.

Apesar das repetidas ameaças do Bolsonaro e dos generais de que “sem voto impresso não haverá eleição”, como o próprio Bolsonaro proclamou ao mundo em encontro com embaixadores de dezenas de países nesta segunda-feira [18/7], assim mesmo muita gente ainda menospreza ou duvida da existência do plano golpista dos militares.

Encabeçando a operação conspirativa e de desestabilização política e institucional junto com Bolsonaro está ninguém menos que Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, general-ministro da Defesa.

Paulo Sérgio é avalizado pelo Alto Comando do Exército na cruzada criminosa contra a democracia – assim como ­o general Villas Bôas foi avalizado pelo Alto Comando para assinar o famoso tweet de 3 de abril de 2018 com o objetivo de emparedar o STF.

Nas últimas semanas, a escalada da ofensiva das cúpulas partidarizadas das Forças Armadas sobre o TSE e o STF deixou muito evidente o papel absolutamente central dos militares na conjuntura.

A essas alturas, portanto, com tão ruidosa atuação dos militares e suas promessas de caos e tumulto na eleição, nem mesmo alguém acometido do mais doentio quadro de negação da realidade conseguiria continuar negando tantas evidências.

É significativo, neste sentido, que muitos parlamentares, lideranças políticas, autoridades públicas e analistas finalmente tenham passado a reconhecer, com todas as letras, as ameaças dos militares à eleição e à democracia.

A superação do ciclo da negação, todavia, não significa, automaticamente, o início de reações ativas e vigorosas para deter o avanço do projeto de poder dos militares e a escalada fascista-militar.

A negação deu lugar à contemplação. Agora a ruptura institucional passou a ser contemplada como um dado da realidade; como um fato inexorável, como algo que fatalmente deverá acontecer. Tornamo-nos, assim, meros espectadores de um processo inescapável.

A pergunta prevalente deixou de ser sobre se e quando os militares darão o golpe, mas como será o golpe. É como se estivéssemos assistindo contemplativamente a uma novela que está sendo rodada em câmera lenta, com seus capítulos se desenrolando diariamente até que aconteça o epílogo trágico.

A Câmara dos Deputados e a Procuradoria-Geral da República são controladas por colaboracionistas do fascismo que nada farão para defender o pouco que ainda resta de democracia.

Somente a ampla mobilização social será capaz de deter o avanço do golpismo e do fascismo e de obrigar que a Câmara e a PGR, assim como o STF, cumpram suas obrigações constitucionais para proteger e salvar a democracia.

Superada a negação da realidade, é crucial agora se superar este ciclo de contemplação paralisante da realidade e se partir para a ação urgente de combate ao projeto de poder dos militares.

A campanha Lula-Alckmin e as organizações sindicais, populares e democráticas do Brasil têm em suas mãos a complexa responsabilidade de organizar esta resistência popular massiva contra a escalada fascista-militar.


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Zé Maria

Eleições para Senador no Nordeste

Ex-Governadores Camilo Santana (PT/CE),
Flávio Dino (PSB/MA) e Wellington Dias (PT/PI)
lideram a Disputa para o Senado Federal

Os números das eleições nos três estados do Nordeste
são de pesquisas RealTime Big Data, a pedido da TV
Record, divulgadas no dia 21.

Camilo (PT) tem a liderança mais elástica,
com 60% de Vantagem sobre o segundo colocado.

Já Flávio Dino (PSB) tem de 45% a 49%,
com os segundos colocados entre 27% e 30%.

E Wellington Dias (PT) tem 38%, 16 pontos na Dianteira.

https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2022/06/eleicoes-no-nordeste-camilo-ce-dino-ma-e-wellington-pi-lideram-para-o-senado/

Zé Maria

.
.
Uma das Principais Características do Fascista é a Falta de Escrúpulos Éticos.
Veja, por exemplo, as Manifestações Mentirosas, Amorais, já Corriqueiras, de
Jair Bolsonaro e sua Milícia de Seguidores Disseminadores de Fake News,
isto é, Bandidos Amplificadores de Factóides, por qualquer Meio Informal.

Aliás, com a Aplicação da mesma Estratégia Utilizada por Joseph Goebbels,
o Ministro da Propaganda do Terceiro Reich, Responsável pela Mitificação e,
ato contínuo, pela Ascensão de Adolf Hitler ao Poder Central, na República
da Alemanha (Weimar) nas Décadas de 1920 e 1930.

Nessa mesma época, a Técnica Nazista de Tapeação para enganar o Povo foi
Aprimorada e Amplificada por Edward Bernays [*], Sobrinho de Freud, com
o Uso da Psicologia de Manipulação de Massa, praticamente inaugurando
a denominada “Sociedade de Consumo” nos Estados Unidos da América (EUA).
.
{*] A Disseminação do Caos e as Redes Sociais – a Comunicação de Massa
segundo Edward Bernays

Por Lucio Lauro Massafferri Salles, em Fronteiras Culturais / FEPAL
[…]
Para além dos estrategistas militares norte-americanos, encarregados de
colocar sob a luz da psicologia o campo de possibilidades da tomada de
demografias sem precisar usar armas convencionais, em seu livro, Andrew
Korybko aponta para Edward Bernays, sobrinho de Sigmund Freud e do
filólogo Jaco Bernays, cujas ideias revolucionariam o campo da comunicação
voltado para a Propaganda e as Relações Públicas, mais especificamente
no âmbito da Política.

Edward Bernays criou métodos sofisticados de persuasão, manipulação e
“fabricação de consentimento”. [!]
Suas técnicas potencializaram os artefatos linguísticos e imagéticos até então
conhecidos, a partir de elaborações baseadas na proximidade que ele tinha
com certas ideias desenvolvidas por seu tio (Freud), a respeito do inconsciente
e do papel das linguagens em relação a esse.
Bernays não era psicanalista, mas, sim, um engenheiro no campo da comunicação
voltada para a persuasão e a fabricação de consentimento no âmbito das
democracias, pela via da propaganda, das relações públicas e do que ele
chamava de “liberdade de persuasão”. [!!]

Nesse campo de ação, suas inovações foram exitosas e devastadoras.
E para desenvolvê-las, Edward adaptou noções de psicanálise percebidas
no contato com Freud e alguns dos seus colegas psicanalistas às leituras
das psicologias de Wilfred Trotter, Gustave Lebon e dos trabalhos do seu
contemporâneo Walter Lippman.

Décadas antes do surgimento de plataformas de rede como Facebook, Twitter
e Whatsapp, Bernays já havia criado uma técnica de contaminação de massas
chamada abordagem indireta, concebida na perspectiva de que “palavras, sons
e imagens realizam pouco a não ser que sejam as ferramentas de um plano minuciosamente arquitetado e de métodos cuidadosamente organizados”.

E se as estratégias forem bem pensadas e usadas corretamente, diz Bernays,
“as ideias transmitidas pelas palavras tornam-se parte integrante da própria
população”.
Segundo ele, “graças às vantagens das tecnologias de comunicação instantânea
[da época] pessoas com os mesmos pensamentos e os mesmos interesses
podem associar-se e organizar-se para promover uma ação conjunta ainda que
habitem a milhares de quilômetros umas das outras”.

E quando uma massa humana é convencida da racionalidade de uma ideia,
diz ainda, ela certamente entrará em ação (seja essa ideia de ordem política,
ideológica ou social). [!!!]

Em uma campanha publicitária para uma empresa de alimentos que o contratara
para aumentar a comercialização de bacon Edward inovou ao elaborar
uma propaganda balizada no prestígio do discurso médico.
Deixando em segundo plano aspectos como sabor, preço e imagem,
ele contratou cerca de quatro mil médicos para que publicamente atestassem
nos canais da época que um café da manhã com ovos e bacon seria uma refeição
bastante saudável (nasce assim o breakfast americano), carimbando a sua
propaganda com o poderoso “valor da verdade” do discurso médico.

Em uma outra peça publicitária (1929), descrita no prefácio do livro “Propaganda
– Como Manipular a Opinião na Democracia” (1928 [2004), Bernays usa dicas
dadas pelo psicanalista Abraham Brill para alavancar as vendas de cigarros
da American Tobacco Company, de George Hill, que desejava conquistar
o público consumidor feminino, para o qual até então era um tabu, uma
proibição, o hábito de fumar.
A dica dada por Hill era a de que o “cigarro seria um símbolo fálico capaz de
representar o poder sexual dos homens” e, portanto, Bernays deveria fabricar
um vínculo entre o cigarro e alguma forma de contestação, para ter sucesso
na sua campanha publicitária, afinal: “estando de posse dos seus próprios pênis
(simbólicos)”, as mulheres poderiam fumar.

Planejada em minúcias, Bernays criou a seguinte situação no desfile anual
de Páscoa em Nova York, em 1929.
Durante o evento, um grupo de jovens mulheres repentinamente ostentou
cigarros acessos para os flashes de fotógrafos e jornalistas que aguardavam a
cena para registrar as imagens que se espalhariam como vírus, pelos veículos
de mídia da época.

No imaginário popular a cena associou a então vigente luta das mulheres
pelo sufrágio universal com essas rebeldes “sufragistas que explodiram de brilho”
portando cigarros acesos, suas “tochas da liberdade”.
Teve êxito a campanha, e o cobiçado mercado feminino consumidor de cigarros
foi conquistado.

Edward refinou uma antiga arte de conduzir as psiques usando as linguagens
falada, escrita e imagética, ao criar métodos novos de propaganda e manipulação
das massas.

Tal como ocorreu com várias invenções no curso da história, suas técnicas
mostraram-se eficazes também no âmbito de algumas estratégias de guerras
convencionais e não-convencionais (aqui chamadas híbridas). [!]

Um amigo de Bernays, residente na Alemanha, certa vez lhe disse ter visto
o livro “Cristalizando a Opinião Pública” (1923), de sua autoria, na biblioteca
do mentor das estratégias genocidas da propaganda nazista, Joseph Goebbels,
o que teria lhe assustado, além de atestar que essa campanha de perseguição
e destruição fora meticulosamente calculada e planejada. [!!!!]

O caso que o eleva a um tipo de precursor das estratégias de guerras híbridas
com suas abordagens indiretas, foi o Golpe de Estado que abalou a democracia
na Guatemala em 1953, uma tomada de poder, com a ajuda da CIA, que derrubou
o presidente eleito em 1951, Jacob Arbenz. Bernays contribuiu com uma série
de ações baseadas em mentiras, boatos e desinformações que conseguiram
fixar no imaginário popular que o projeto de reforma agrária do presidente
deposto era, na verdade, ‘uma ameaça comunista’ [SIC].

O mundo atual apresenta uma série de mudanças de paradigma, com diversas
democracias sendo abaladas nas suas bases, tal como se esses movimentos
fossem planejados dentro de uma estranha arquitetura do caos.

Coincidentemente, “Organizando o Caos” é o título do capítulo I do livro “Propaganda”, de Edward Bernays, dedicado à manipulação das psiques
pelas linguagens, visando uma fabricação de consentimento.

Essas mudanças de paradigma se refletem nos campos das relações presenciais
e virtuais, tanto pela gravíssima pandemia vigente, como pelas necessárias
e urgentes revisões sobre o uso que se faz dos dispositivos tecnológicos e dos
sistemas com os quais se consegue criar e estabelecer relações, assim como
cancelá-las ou excluí-las.

A revolução das redes, que de início sugeriam liberdade e transparência,
trouxe consigo uma realidade de captura das impressões afetivas e emotivas,
lado a lado com o sequestro de dados e informações, em uma perspectiva real
de controle, vigilância e condução de pensamentos.

Nessa paisagem, onde não se vê fronteiras, os medos, sonhos, desejos, alegrias e
tristezas são passíveis de manipulação.

E em se tratando de um fenômeno de ruptura complexo, ainda vigente e que foi
de algum modo planejado, talvez seja um erro tentar entendê-lo agarrando-se
demasiadamente no passado, visando saber como agir.

Lucio Lauro Massafferri Salles é Professor e Psicólogo. Doutor e Mestre
em Filosofia (UFRJ), Especialista em Psicanálise (USU) e Membro do
Coletivo Psicanalistas Unidos pela Democracia (PUD)
Íntegra em:
http://www.fepal.org/a-disseminacao-do-caos-e-as-redes-sociais-a-comunicacao-de-massa-segundo-edward-bernays/
.
Leia também:
“O consumismo dos americanos degrada o meio ambiente do mundo todo”

Uma sociedade de consumo é uma construção do século XX.
O sonho americano se tornou sinônimo de compra de bens materiais,
como carros, casas, móveis ou eletrônicos, distorcendo seu significado original.

Hoje, os hábitos de consumo das famílias americanas representam 70%
do Produto Interno Bruto [PIB] dos EUA, uma medida que descreve o tamanho da economia.

As empresas americanas gastam cerca de US $ 230 bilhões em publicidade
a cada ano, metade de todo o dinheiro gasto em publicidade globalmente.

“Compre Seus Sonhos”

A sociedade de consumo de hoje surgiu após o fim da Primeira Guerra Mundial, impulsionada pelo surgimento da moderna indústria de publicidade e facilitada pela adoção generalizada do crédito ao consumidor.

Edward Bernays, sobrinho de Sigmund Freud, é geralmente considerado
o inventor do campo do marketing na década de 1920.

A essência de sua abordagem era atingir o desejo das pessoas de se sentir bem,
poderosas e sexy em vez de enfatizar a utilidade de um produto.

Bernays criou o termo “engenharia do consentimento” e popularizou o termo
“consumidor” ao se referir ao povo americano.

O consumo em massa cresceu continuamente até o início da Grande Depressão.

Mas a criação deliberada da atual sociedade de consumo disparou para valer
durante as décadas de 1940 e 1950.

Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, o mesmo aconteceu com a produção industrial do tempo de guerra.

Os líderes da indústria mudaram suas enormes capacidades de produção
do setor militar para o civil.

Ao mesmo tempo, o presidente Harry Truman estava preocupado com
o crescente desemprego entre os veteranos que retornavam e via a produção
em massa de bens de consumo como a solução.

O GI Bill [Servicemen’s Readjustment Act] de 1944 ajudou a devolver veteranos
a comprar casas com adiantamentos e empréstimos garantidos pelo governo.

As deduções de juros de hipotecas [cuja bolha estourou em 2008, na Crise dos
Subprimes] e a infraestrutura financiada pelo governo –serviços públicos e estradas
locais, um sistema de rodovias nacionais– tornaram a propriedade residencial nos
subúrbios um plano financeiro lógico para as famílias, enquanto a Previdência
Social fornecia alívio por ter que economizar para a velhice.

Os sindicatos também conquistaram o direito de reajuste dos salários para
os trabalhadores, para que as famílias trabalhadoras pudessem comprar
casas, carros e eletrodomésticos.
Nessa conjuntura histórica específica, negócios, governo e trabalho se uniram, com o objetivo comum de aumentar tanto o consumo das famílias como a
base da prosperidade econômica e da harmonia social.

Esse desenvolvimento sócio-econômicos ocorreu no contexto da euforia do
pós-guerra sobre a fome pós-Depressão por uma vida melhor, os avanços na produção em massa barata e um boom demográfico.

O consumismo tornou-se, assim, um símbolo da superioridade do sistema capitalista dos EUA.
[…]
Essa transformação social ocorreu em um período de uma única geração.

O consumismo e um estilo de vida suburbano tornaram-se os princípios
organizadores da sociedade e sinônimos de valores fundamentais como
bem-estar familiar, segurança, liberdade política democrática e o ‘sonho
americano’.

O básico fica maior
Desde a década de 1950, essa versão de uma ‘vida boa’ – moldada pela Publicidade
do que é necessário para viver bem – tem se mantido notavelmente estável.

Mas há uma reviravolta: a noção do que representa o conforto básico tem
se movido constantemente para maiores e mais – SUVs e uma miríade de conveniências e tecnologias, casas maiores e mais dispersas cheias de móveis
e coisas e banheiros e quartos adicionais, cozinhas maiores, mídia e salas de
ginástica e salas de estar ao ar livre.

Hoje, o melhor indicador da emissão de carbono das famílias é a renda.

Essa correlação é verdadeira em diferentes países, independentemente
de opiniões políticas, educação ou atitudes ambientais.

Repensando o consumo
O consumo tem um alto custo ecológico.
À medida que o produto interno bruto cresce – impulsionado em grande parte
pelo consumo das famílias – também crescem as emissões de gases de efeito
estufa.
Muitos cientistas e analistas políticos acreditam que, à medida que a tecnologia
aumenta a eficiência energética e substitui os combustíveis fósseis por fontes
de energia renováveis, as emissões de gases de efeito estufa serão reduzidas
significativamente.

Mas, apesar dos rápidos avanços nessas tecnologias, não há evidências de que
as tendências nas emissões de gases de efeito estufa sejam separadas e
independentes das tendências de crescimento econômico.

Tampouco há base para a ideia de que o crescimento verde evitará a catástrofe
climática antecipada que o mundo está enfrentando.

Ao mesmo tempo, há poucas evidências de que os americanos tenham
se tornado mais felizes nas últimas sete décadas de crescente consumismo.

Esta pandemia revela a vulnerabilidade de uma economia fortemente dependente de uma única fonte de atividade econômica – o consumo.

De determinado ponto de vista, os EUA estariam em melhor situação se
a economia – nossa riqueza coletiva – fosse mais fortemente voltada para
gastos públicos e investimentos em educação, saúde, transporte público,
habitação, parques e melhor infraestrutura e energia renovável.

Tal economia contribuiria para o bem-estar humano, emitiria menos gases
de efeito estufa e seria menos vulnerável a interrupções repentinas nos
gastos do consumidor.

É hora de uma conversa pública honesta sobre a emissão de carbono de
nossos estilos “básicos” de vida e o que os americanos precisam, em vez
do que dizem que precisam.

Halina Szejnwald Brown, Professora Emérita da Clark University
Traduzido do “The Conversation” por Cezar Xavier

Íntegra em:

https://fetraconspar.org.br/index.php/noticias/noticias/12858-se-a-economia-depende-do-consumo-como-sobreviver-a-pandemia

abelardo

Imagino que Bolsonaro ainda precisa dos serviços das Forças Armadas para, pelo menos, iniciar qualquer golpe que impeça a derrota humilhante que sofrerá de Lula, em outubro. Derrota essa, que já se mostra flagrante e com bastante clareza para todo o mundo. Portanto, avalio que após deflagrado o golpe com o luxuoso casamento da segurança milícia/militar, Bolsonaro tende a rifar o militarismo e promover a milícia como a única instituição armada e desalmada do Brazil, que a essa altura já poderá ter nomeado como ajudante de ordens alguns ex-oficiais de alta patente, ou o que restou deles. Nunca imaginei que pudesse assistir o desempenho de uma cúpula das FFAA, com uma imagem tão degradante, oportunista, gananciosa e vulgar, do que esta atual. Talvez seja o preço a ser pago por tanta submissão, por tanto oportunismo aviltante e pela grande fraqueza moral, espiritual e patriótica.

marcio gaúcho

Nessa foto, as prostitutas da currutela militar brasileira!

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