Os ponteiros do Ibope, em São Paulo, marcaram mais ou menos 3 pontos no início do debate entre os presidenciáveis, na RedeTV!
É uma audiência baixa, especialmente às 21h30m de domingo.
Ou seja, a repercussão do debate será bastante baixa junto ao grande eleitorado, se os números se mantiverem assim.
Três pontos equivalem a cerca de 240 mil domicílios na Grande São Paulo.
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A audiência do debate na RedeTV! subiu para 4.1 pontos no terceiro bloco.
Equivale a cerca de 320 mil domicílios na Grande São Paulo.
Grosseiramente, muito grosseiramente, 1.200.000 pessoas na região metropolitana.
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Minha avaliação do debate (Azenha):
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Equilíbrio entre os candidatos. Pelo formato, engessado, era difícil mesmo ter um nocaute. Marina tem tudo para ser a maior beneficiária da troca de acusações entre José Serra e Dilma Rousseff. Serra foi muito mal no começo e foi melhor no fim, especialmente na despedida. Mas ficou claro que acusou o golpe de ter sido chamado de “caluniador”, já que na entrevista subsequente ao debate tentou remoer (ao lado da mulher, Monica, que deve ter dado uma dura nele a esse respeito) a questão da Receita Federal. O problema de Serra é que ele é muito cerebral e tenta encaixar ideias complexas em 30 segundos. A resposta mais patética dele foi aquela sobre o Lula, em que não disse nada. O tucano foi interrompido muitas vezes pela campainha. Dilma Rousseff teve um debate muito superior ao da Band. Mostrou que não vai apanhar quieta e que sabe se defender. Acertou dois “zingers” marcantes: Serra, caluniador (apesar da dificuldade em dizer caluniador); Serra, dono da verdade (em que Dilma se colocou como o Vietnã diante dos Estados Unidos). Mas, no fim, quando falava do neto, era de se esperar Dilma sorridente e relaxada. Foi sua maior falha. A média de audiência deve ficar entre 3 e 4 pontos.
PS: Esqueci de dizer que Dilma, finalmente, pronunciou “Fernando Henrique“. Essas duas palavrinhas, combinadas, causam comoção no povão.




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