De Moscou a caminho de São Petesburgo, Lula lá

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Tânia Mandarino com os sírios Ahmed Ali Alsgaarawi e Sheriawn

Por Conceição Lemes

De 23 a 27 de setembro, quatro repúblicas separatistas da Ucrânia — Luhansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson – fizeram referendo para saber se as respectivas populações desejavam fazer parte da Federação Russa.

As regiões ficam no leste da Ucrânia, próximas da fronteira com a Rússia.

A maioria dos seus cidadãos fala russo, sendo que muitos se veem como russos.

A convite da Rússia, as jornalistas Vanessa Martina Silva e Gabriela Beraldo, do Diálogos do Sul, cobriram os referendos in locu, como observadoras internacionais:

Com 100% das urnas apuradas, 98,42% dos eleitores de Zaporíjia, famosa por sua usina nuclear, optaram por ser parte da Federação Russa. Em Kherson, 87,05% expressaram o desejo de se unir à administração de Moscou. Em Donetsk e Lugansk, o índice de adesão foi de 99,23% e 98,42%, respectivamente.

A advogada Tânia Mandarino, do Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD), foi como observadora internacional de direitos humanos.

Integrou um grupo de pessoas de diferentes nacionalidades que viajou com a mesma finalidade.

“Na Rússia, mas pensando na eleição de Lula presidente do Brasil”, diz Tânia. “Em nenhum momento deixei de estar em campanha para mostrar que o avanço do fascismo também precisa ser freado na periferia do mundo”.

“Tanto que, com o passar dos dias, sempre que os novos amigos iam tirar alguma foto já faziam o L de Lula”, sorri, relembrando.

De Moscou a caminho de São Petesburgo, o centro cultural da Rússia, observadores internacionais de direitos humanos nos referendos de Luhansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson, fazem Lula lá.

No topo, à esquerda: Tânia (Brasil), Libertad (Venezuela), Purnima (Índia), Domingos (brasileiro que vive e estuda em Moscou) e José (Moçambique)

À direita: Tsakani Shiviti e Mbalizonke (Joanesburgo, na África do Sul)

Embaixo, à esquerda: Maria e Elena (Moscou). À direita, Purnima (Índia)

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