Com apoio do PSOL, Paim se elege no RS; partido será fiel da balança no DF
Tempo de leitura: 2 minNo Rio Grande do Sul, Paulo Paim contou com o apoio do PSOL e foi o senador mais votado.
No Distrito Federal, o PSOL será o fiel da balança no segundo turno da disputa pelo governo:
Agnelo vai buscar apoio de PSOL e PV
Petista quer aproximação de partidos derrotados para superar Weslian Roriz no 2º turno
Ana Paula Leitão, iG Brasília | 03/10/2010 22:15
Candidato ao segundo turno nas eleições ao governo do Distrito Federal contra Weslian Roriz (PSC), o petista Agnelo Queiroz declarou que a próxima estratégia é angariar os votos dos candidatos Toninho do PSOL e Eduardo Brandão (PV).
Os dois juntos receberam cerca de 20% dos votos válidos. Para Agnelo, um dos motivos que levaram as eleições ao segundo turno foi o crescimento da presidenciável verde Marina Silva em Brasília, o que teria aumentado a transferência de votos para Brandão.
“Nós obtivemos praticamente metade dos votos válidos para encerrar o ciclo do crime, da bagunça. No total, foram mais de 70% de votos contra o governo Roriz. Vamos ter segundo turno com mais força, mais garra, mais determinação com a certeza da vitória”, afirmou Agnelo.
O petista proferiu discurso para cerca de 800 militantes que aguardavam desde às 17h o resultado das eleições em frente ao Ginásio Nilson Nelson, no centro de Brasília.
Aparentemente abatido, o candidato petista afirmou que considera uma vitória chegar ao segundo turno, já que estava bem atrás do adversário nas primeiras pesquisas de intenção de voto.
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“Esse resultado é uma grande vitória. Saímos de menos de 10% e chegamos a mais de 48%, e ainda elegemos uma grande bancada de deputados distritais e federais, e mais dois senadores, que não vão ser escorraçados do Senado”, disse alfinetando o ex-governador Joaquim Roriz.
Ao fim do discurso, Agnelo agradeceu a atuação dos militantes e aproveitou para pedir votos à presidenciável Dilma Rousseff no segundo turno.
“Quero fazer um agradecimento pela forma que o povo nos recebeu, fizemos uma campanha simples, limpa e de propostas. E também quero reforçar nossa luta em defesa da presidente Dilma”, concluiu.
Embora a estrutura do evento tenha sido organizada pela coordenação de campanha de Dilma Rousseff, a presidenciável não compareceu ao local. A estrutura contou com palco e dois telões para transmitir o discurso após o resultado das eleições.
Cerca de 100 policiais militares foram acionados para fazer a ronda no local e evitar qualquer confusão.




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