Ciro diz que Moro levou 16 meses para descobrir que estava “cercado de prostitutas”; vídeo

Tempo de leitura: 2 min

Da Redação

Durante debate na Globonews, o presidenciável Ciro Gomes questionou a tentativa do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro de se afastar do governo Bolsonaro.

Ciro lembrou que Moro passou 16 meses no governo de extrema-direita antes de “descobrir que estava cercado de prostitutas”.

O ex-juiz deixou o governo Bolsonaro acusando o presidente de ter tentado interferir na Polícia Federal.

Antes da demissão, a esposa de Moro, muito ativa nas redes sociais, chegou a escrever que seu marido e o presidente da República eram unha e carne.

Recentemente, o ex-juiz convidou o apresentador Luciano Huck, da TV Globo, para negociar o que seria uma “terceira via” em 2022.

Quando era o juiz da Operação Lava Jato em Curitiba, Moro condenou o ex-presidente Lula, afastando o petista das eleições de 2018.

O ex-presidente Lula reagiu assim à notícia do encontro:

Agora tentam preparar uma chapa Huck/Moro… Cada hora inventam uma coisa. A única coisa que eles não admitem voltar é o PT e o Brasil da inclusão social. Basta ver meu habeas corpus que está há dois anos esperando julgamento. Porque politicamente pra eles não é conveniente.

Às vésperas do pleito, Moro vazou a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, com acusações que se provaram falsas, prejudicando com o isso o candidato petista Fernando Haddad.

Ainda durante a campanha, Moro negociou um cargo no governo Bolsonaro, mas agora ele tenta se caracterizar como “centrista”. 

Para o presidente do Psol, Juliano Medeiros, a esquerda deve repudiar a chapa:

Formar uma frente com Moro, Huck, Maia e outros golpistas, reabilitaria os canalhas que viabilizaram o bolsonarismo no Brasil, direta ou indiretamente. Seria um indignidade da qual o PSOL jamais tomará parte. Devemos construir uma alternativa de esquerda. Não estamos nos EUA.

Moro e Huck, obviamente, contam com o apoio de uma das famílias mais ricas do Brasil, os Marinho, donos do Grupo Globo.


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Heitor Silvério

Esperam o obvio: Lula morrer.
Nossa justiça é feita de barões do café.
É uma justica feita por ricos e para ricos.

Matilde Brito

Moro é muito curto de raciocínio. Igual o Aécio Neves. O Aécio fez o que fez e só serviu de boi de piranha. Sepultou todas as suas chances com uma única pá de terra. Seria eleito com facilidade em 2018. Um completo jumento. Enfim, morreu na praia igual o avô.
O Moro é um pouco pior. Se acha mais esperto que uma raposa. Só ele é a turma dele da justica ainda não viu onde isso vai dar. Bom, ele é esperto.

Zé Maria

Bom Resumo para caracterizar o Mau Caráter
https://twitter.com/i/status/1316089953730940928

Zé Maria

“Dois perdidos numa noite suja conversam em Curitiba
sobre uma chapa de fritar hambúrguer das sobras completas de Bolsonaro.
A chapa da Globo, que só tem espírito crítico para americano ver.
O sócio da emissora e o empregado da emissora: Moro e Huck.”
JORNALISTA PALMÉRIO DÓRIA
https://twitter.com/palmeriodoria/status/1325489823633772544

Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/EmTLoCmW4AAFupX?format=jpg

Moro é de ‘Centro’ … Centro da Linha Editorial dos
Veículos da Rede Globo e da Mídia FasciPaulista.
.
“Moro grava vídeo para um extremista líder de motim, candidato em Fortaleza.
Começou muito mal a sua tentativa de se reinventar como referência do ‘centro’,
após servir a Bolsonaro e dele se servir.
Cobram tanto da esquerda, mas com um ‘centro’ assim fica difícil demais.”
FLÁVIO DINO
Professor e Jurista
Ex-Juiz Federal (1994-2006)
Governador do Maranhão (2014-Atual)
https://twitter.com/FlavioDino/status/1325426190384058370
.
“Moro tenta se disfarçar de centro mas não consegue.
Ou são os outros que tentam ver nele algo que não é?”

Cineasta Petra Costa, Diretora de “Democracia em Vertigem”
https://twitter.com/PetraCostal/status/1325481628064485377
.
Sérgio Moro, o célebre juiz do Lawfare está em Decadência

Ex-juiz já é conhecido internacionalmente como um experto artífice
de Lawfare, do uso do Direito para desestabilizar Adversários Políticos

Por Carol Proner*, no Brasil de Fato

Sergio Moro, o célebre juiz responsável pela sentença que levou o ex-presidente Lula
ao cárcere por 580 dias, está com sua credibilidade por um fio.
No último dia 25 de agosto, a Suprema Corte do Brasil anulou pela primeira vez uma sentença que havia sido proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro. Apesar de não se tratar de um processo de Lula ou da Lava Jato, a decisão radical pela anulação do processo, que envolveu o banco Banestado, representa uma resposta de correção aos abusos quanto aos procedimentos de delação premiada e de uso das provas sem o respeito à paridade de armas, ao contraditório e à ampla defesa.

Dada a expectativa de outros inúmeros réus e processos diante da forma displicente com que o juiz de Curitiba e os fiscais do Ministério Público atuaram no contexto da Lava Jato, distorcendo o devido processo legal nas diferentes fases, podemos chegar ao menos a três lamentáveis conclusões quanto ao processo de combate à corrupção no Brasil:

1) a operação Lava Jato, sob comando de Sérgio Moro, foi uma grande perda de oportunidade histórica para se combater a corrupção dentro da legalidade;

2) a Lava Jato, sob o comando de Sérgio Moro, perseguiu, processou e condenou inocentes, provocando um sem-número de consequência nos projetos de vida e na biografia de diversos acusados;

3) a terceira grande conclusão vem sendo descoberta aos poucos e com cada vez mais escandalosas revelações: uma imensa trama de colaboração internacional foi usada para afastar forças políticas, líderes e um projeto nacional de desenvolvimento que passava pelas principais empresas e setores estratégicos do Brasil.

E aqui vai um alerta: essa trama vai além do Brasil. Os sistemas estatais soberanos dos países latino-americanos não podem descuidar porque a trama passa substancialmente pela aplicação de tratados bilaterais de combate à corrupção, por sistemas informais de colaboração entre polícia federal, fiscais e entidades de outros países em estruturas de combate ao crime organizado, armas, drogas, trafico de todo o tipo, bem como prevenção ao terrorismo.

No Brasil, além da vulnerabilidade própria destes sistemas integrados de colaboração transnacional, houve provavelmente o cometimento de ilícitos por parte de funcionários público. Os fiscais da Lava Jato violaram sorrateiramente tratados internacionais. Ainda pouco se sabe desse imenso iceberg encoberto, mas não é segredo que Sergio Moro agiu em conluio com os fiscais, o que resultou num juiz inquisitorial, e que esteve frequentemente nos Estados Unidos visitando entidades públicas e privadas dedicadas a usar o combate à corrupção. Também não é segredo para ninguém que os Estados Unidos tratam o combate à corrupção como um ativo estratégico para expansão política e econômica, uma oportunidade de aplicação de jurisdição extraterritorial.

Um dos fatos mais graves revelados pelo site The Intercept Brasil e pela Agencia Pública, foi a colaboração ilegal dos integrantes do MPF de Curitiba com agentes do FBI e do Departamento de justiça dos Estados Unidos (DOJ) a partir dos anos de 2015, incluindo a violação flagrante do Acordo de Assistência Judiciária em Matéria Penal, o MLAT (Mutual Legal AssistanceTreaty), e violando o acordo bilateral de colaboração em matéria judiciária penal.

Em suma, o MPF de Curitiba surrupiou a competência do Ministério da Justiça na coordenação da referida cooperação internacional, colaborando efetivamente com o avanço das investigações que, mais adiante, resultaram em acordos de confissão de suborno e o acionamento de mecanismos de jurisdição extraterritorial.

O sentimento de impunidade era tanto que o líder dos fiscais, Deltan Dallagnol, criou uma escandalosa fundação privada para gerir R$ 2,5 bilhões, dinheiro destinado pelo acordo de recuperação de ativos no acordo de leniência entre a justiça dos Estados Unidos e a Petrobras.

Aproxima-se o dia em que o habeas corpus para anulação dos processos contra Lula será julgado, poderá ser ainda este ano. A academia jurídica, em recente pesquisa que envolveu os maiores centros de pesquisa em direito do país, opina em consenso: 97,8% dos professores de direito consultados na base amostral, incluídas as principais universidades do Brasil, considera que Sérgio Moro foi absolutamente parcial nos julgamentos contra Lula.

A Corte Suprema tem a chance de fazer justiça, ainda que tardia, e restabelecer a credibilidade na própria justiça, que hoje é sinônimo de conivência com o uso político do direito.

Sergio Moro já é conhecido internacionalmente como um experto artífice de lawfare, do uso do direito para desestabilizar adversários políticos. Agiu quando era juiz e também quando foi ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, com quem acaba de romper relações.

Hoje está afastado do poder, mas aparentemente se prepara para ser o candidato da Rede Globo de Comunicações à Presidência em 2022. Mas a sua reputação está em franca decadência porque a Lava Jato já não é capaz de esconder as ilegalidades que cometeu e também porque são espantosos os efeitos econômicos da operação contra as empresas brasileiras da construção civil e os setores estratégicos do petróleo, gás e energia elétrica.

Que o Brasil sirva de alerta para toda a América Latina do quão pernicioso pode ser o poder judiciário quando se aparta das garantias jurídicas, da Constituição e principalmente da soberania nacional.

*A Jurista Carol Proner é Doutora em Direito, Professora da UFRJ e
Diretora do Instituto Joaquín Herrera Flores – IJHF

https://www.brasildefato.com.br/2020/09/10/artigo-sergio-moro-o-celebre-juiz-do-lawfare-esta-em-decadencia
.
8 de Novembro de 2020

“Hoje, completa-se 1 ano que @LulaOficial deixou o cárcere de Curitiba
depois de campanha nacional e internacional contra a injusta condenação.
Lula está solto, mas não está livre.
Vamos dar um basta nas sentenças fajutas da Lava-Jato!”
#AnulaSTF
https://twitter.com/Zeca_Dirceu/status/1325434391439568896

Deixe seu comentário

Leia também