Líder do DEM diz que Dilma deveria ser candidata em Cuba
28 de julho de 2010 • 21h39 • atualizado em 29 de julho de 2010 às 11h21
O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Paulo Bornhausen (SC), criticou a candidata à presidência da República Dilma Rousseff em nota oficial distribuída na noite desta quarta-feira (28), dizendo que a democracia incomoda a petista e que seria ideal para ela “candidatar-se em Cuba”.
Citando como exemplo o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), Bornhausen diz que Dilma “e seu criador não admitem perder, algo absolutamente inerente à disputa política dentro de uma democracia”.
O líder do DEM encerra a nota afirmando que Dilma e o PT não gostam de oposição, “não gostam do debate político, do contraditório. Não é adequado disputarem eleições no Brasil”.
Segunda a assessoria de Paulo Borhnausen, a nota responde aos ataques da candidata do PT, Dilma Rousseff, feitos em visita ao Rio Grande do Norte, nesta quarta (28). “O DEM votou contra tudo. Teve uma atitude não de oposição, foi de destruição do governo Lula e, em alguns momentos, da pessoa do presidente Lula”, disse a ex-ministra em entrevista à Rádio Difusora AM, de Mossoró.
Dilma também fez duras críticas ao DEM-RN, durante entrevista à rádio 96FM, afirmando que os ataques do partido no Estado ao governo Lula são “todos desrespeitosos”.
“É desrespeito à nossa inteligência, porque fomos objeto de toda sorte de acusações, e não só crítica. É votar contra, sistematicamente, é querer acabar com o Prouni e aí ele (senador Agripino Maia, que chegou a ser cogitado para vice de Serra) não pode dizer que não é oposição, pois ninguém pode ser contra alguém estudar. Eu não entendo”, disse a ex-ministra após ser questionada sobre o que achava do senador do DEM-RN ter dito que não perdoava Lula por obras não terem sido feitas no Estado.
“A barragem de Oiticica está no PAC 2, com verbas do governo. A Transnordestina está na fase inicial e você não tira uma rodovia do chapeu, é um processo demorado. Agora, o senador chega em um momento eleitoral e diz isso. Eles nunca fizeram e não vão fazer”, se defendeu Dilma.
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