Bolsonaro garante sigilo ao general Pazuello
Por Altamiro Borges, em seu blog
Isolado politicamente e rejeitado nas pesquisas, o “capetão” Jair Bolsonaro faz de tudo para manter o apoio do “partido dos milicos”.
Segundo o noticiário desta quinta-feira (20), o governo manteve o sigilo de 100 anos para o processo interno do Exército contra o general Eduardo Pazuello pela participação num ato fascista ao lado do presidente em maio de 2021.
A desculpa para a criminoso sigilo é de que a divulgação do documento representaria “risco aos princípios da hierarquia e da disciplina do Exército”.
O ex-ministro da Saúde, o tal “craque em logística” que causou milhares de mortes por Covid, atualmente é “assessor especial” da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência. Ele está sumido, escondido!
O pedido para o acesso ao documento foi feito pela Folha.
Conforme argumentou, o general é investigado por infringir o Regimento Disciplinar do Exército, de 2002. O item 57 do Anexo I – que regulamenta as transgressões – veda ao militar da ativa “manifestar-se, publicamente”, “sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”.
O jornal ainda questionou o fato de Eduardo Pazuello não ter sido punido até o momento.
Nos últimos dias, muito se especulou sobre possíveis fraturas entre os generais e o “capetão”.
A mídia lavajatista chegou até a divulgar que vários oficiais já teriam abandonado Jair Bolsonaro, o rejeitado, e migrado para a campanha do juizeco Sergio Moro, o empacado.
A manutenção do sigilo para o genocida Eduardo Pazuello talvez faça parte desse jogo!
3 comentários
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Zé Maria
23 de janeiro de 2022 às 15h13“São abrangidos pelo segredo de Estado os
documentos e informações cujo conhecimento
por pessoas não autorizadas possa ameaçar ou
causar dano à independência nacional, à unidade
e integridade do Estado e à segurança interna e
externa.”
Alguém poderia explicar em qual dos quesitos acima
se enquadraria a investigação disciplinar no âmbito
militar de um milico chinelo, embora oficial do exército,
enquanto exerceu um Cargo Civil no Poder Executivo ?
Zé Maria
24 de janeiro de 2022 às 17h46Aliás, há outra investigação – originária da CPI da Pandemia – que deverá
ser apurada pela Polícia Federal, ou pelo Ministério Público Federal (MPF),
ou, ainda, pelo MP do Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda.
Olavo Jr
21 de janeiro de 2022 às 19h58Ei, general ?!
Meu cinto tá brilhando ?
Kkkkkk