E agora para notícias sobre o iminente fim do mundo

Tempo de leitura: 2 min

por Luiz Carlos Azenha

Temos encontro marcado com o acerto de contas.

Com a riqueza artificial, de papel pintado, fruto da conjugação entre o mundo das finanças e o dos conglomerados de mídia, que se confundem.

É de se esperar a radicalização política, já que poucos tem muito a perder e muitos tem tudo a perder.

Da Economist:

“A Itália tem o maior mercado de dívida soberana da Europa e o terceiro maior do mundo. Tem 1,9 trilhão de euros de dívida soberana em aberto, 120% do PIB, três vezes mais que a Grécia, Irlanda e Portugal combinados — e muito mais que os 250 bilhões de euros que estão na European Financial Stability Facility (EFSF), o cofrinho de resgate do clube [europeu]. Calote teria consequências calamitosas para o euro e para a economia mundial”.

De José Arbex, na Caros Amigos:

“Para os tupiniquins, tempos sombrios se avizinham. Em primeiro lugar, há um processo de encolhimento da indústria, principalmente decorrente da valorização excessiva do real (superior aos 35% nos últimos cinco anos), que torna cada vez mais difícil exportar. O mercado interno enfrenta os juros mais elevados do planeta, além de um processo de crescente endividamento médio da família. […] Não se trata mais de saber se a crise vai atingir o Brasil, mas sim de quando isso acontecerá e em que proporções”.

Do Estadão, em editorial:

“A dívida federal americana está batendo no teto de U$ 14,3 trilhões e será preciso chegar muito rapidamente a um acordo para evitar o calote. […] Na semana passada, o governo chinês cobrou uma atitude responsável dos americanos — algo inimaginável em outros tempos. Mas os chineses, neste momento, são provavelmente os menos interessados em aumentar as dificuldades do governo dos Estados Unidos. Em maio, a China, maior credora da dívida americana, acrescentou U$ 7,3 bilhões a seu estoque de títulos do Tesouro norte-americano, elevando o total para U$ 1,16 trilhão”.

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