Damous: Sem apoio, Bolsonaro favorece base para promover “baderna” em 2022

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Da Redação

O ex-deputado federal Wadih Damous acredita que o presidente Jair Bolsonaro não está de fato interessado no voto impresso — no modelo adotado na Venezuela — para as eleições de 2022.

No país vizinho, o voto impresso é colocado pelo eleitor em uma urna — depois de ser registrado eletronicamente — e se faz uma auditoria parcial para atestar o bom funcionamento do sistema.

No Brasil, dificilmente haverá tempo para adotar a impressão.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Roberto Barroso, já disse que não vê motivo para mudar o sistema atual.

Para Damous, Bolsonaro não quer a mudança, mas apenas adotar o argumento de que não há voto impresso para gritar fraude.

O ex-deputado afirma que as Forças Armadas, apesar de capazes de emitir notas oficiais para favorecer Bolsonaro, não tem respaldo político na sociedade para dar um golpe militar agora ou em 2022.

Por isso, Damous vê com preocupação os benefícios que Bolsonaro tem concedido à sua base de motociclistas e policiais, quando seu governo retira direitos sociais de milhões.

Seria o pagamento antecipado aos que promoveriam a versão brasileira da invasão do Capitólio, caso Bolsonaro não chegue ao segundo turno ou seja derrotado nele.

Ouçam a íntegra do alerta de Damous (no topo).


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