Pimenta denuncia: Moro continua usando o cargo de juiz para controlar os processos contra Lula na 13º Vara e persegui-lo

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Foto: Lula Marques/Agência PT

Moro continua usando o cargo de juiz para perseguir Lula, denuncia Pimenta

PT na Câmara

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), manifestou hoje (12) apoio e solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante da sistemática perseguição promovida contra ele pelo juiz Sergio Moro, que o condenou sem provas e o transformou, desde o dia 7 de abril deste ano, no preso político mais conhecido em todo o mundo.

“Foi um processo eivado de absurdos que demonstra como setores do Judiciário têm sido usados para a prática de política eleitoral e partidária”, disse o líder, lembrando que Moro, antes mesmo da realização do segundo turno das eleições presidenciais, já havia aceitado o convite para ser ministro do governo do ultradireitista Jair Bolsonaro.

Segundo o líder, outra confirmação da parcialidade de Moro contra Lula é o fato de o juiz não ter pedido demissão do cargo, tirando férias para participar da montagem do governo Bolsonaro, mesmo contrariando a Lei da Magistratura.

Com isso, segundo explicou Pimenta, Moro impede que o Tribunal Regional Federal da 4º Região designe seu sucessor. Na prática, o futuro ministro de Bolsonaro continua controlando os processos contra Lula na 13º Vara Federal de Curitiba.

Pimenta disse que a Operação Lava Jato, coordenada por Moro, sempre atuou como projeto político e partidário.

“Se alguém tinha dúvida, a ida de Moro para o novo governo mostra isso”, observou o líder.

A desfaçatez de Moro é tão grande que ele liberou trechos de delação do ex-ministro Antônio Palocci uma semana antes do primeiro turno da eleição, favorecendo diretamente Bolsonaro.

Moro terá que responder ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por sua atuação política e partidária, em atendimento a representações ajuizadas no órgão, inclusive de parlamentares do PT na Câmara e no Senado.

O líder do PT também acusou Moro de manipular outros processos contra Lula, além do relacionado a um triplex no Guarujá, que nunca pertenceu e nunca foi usado por Lula e sua família, mas mesmo assim serviu para condenar Lula com base em “atos indeterminados”, tese inexistente no direito brasileiro.

Na quarta-feira (14), Lula será ouvido em Curitiba pela juíza Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro, sobre processo relacionado a um sítio em Atibaia (SP).

Para Pimenta, o caso do sítio é outro “absurdo” e teria que tramitar na Justiça no interior de São Paulo, pois não tem nada a ver com a Petrobras, o pivô da Lava Jato. Pimenta observou que diferentes testemunhas já isentaram Lula de qualquer irregularidade no caso do sítio de Atibaia.

“Não há qualquer prova contra Lula, o que há é a necessidade permanente de Moro de atacar a honra do ex-presidente e desconstruir sua trajetória política”, denunciou o líder do PT.

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Comentários

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Zé Maria

Globo editou depoimento de Lula no Jornal Nacional
tentando valorizar a imagem a Juizeca substituta.

Zé Maria

Vice-presidente do Comitê de Direitos Humanos da ONU, Sarah Cleveland, critica descumprimento do Brasil em candidatura de Lula
Cleveland explicou que, se mantida a situação do ex-presidente, Comitê da ONU vai comunicar ao governo a “violação” aos tratados internacionais assinados pelo país

https://twitter.com/JamilChade/status/1036741819432886272

Zé Maria

braZil: o paíZ do bang-bang

O Governo braZileiro e o STF descumprem sistematicamente
os Pactos Internacionais de Direitos Civis e Políticos
e os Tratados de Direitos Humanos dos quais o Brasil é signatário.
É um País, portanto, que está sob a égide da Lei do General Custer e não do Estado Democrático de Direito amparado pela Constituição Federal de 1988.

Olaria

Fora de pauta, mas nem tanto

O Prazer do Ódio, por Roberto Tardelli
O Jornal de todos Brasis

O Prazer do Ódio, por Roberto Tardelli
https://jornalggn.com.br/noticia/o-prazer-do-odio-por-roberto-tardelli

TER, 13/11/2018 – 07:15
ATUALIZADO EM 13/11/2018 – 07:15

O Prazer do Ódio

por Roberto Tardelli

Em uma postagem que corre nas redes sociais, em excelente matéria feita pelo UOL, foram trazidas imagens de uma certa guarda rural indígena, uma das mais nefastas passagens do regime militar, que recrutou, sabe-se lá por qual critério, índios de diversas etnias, dando-lhes treinamento militar e a missão de enfrentar os outros índios que fossem sendo encontrados na abertura da Amazônia, feita por mega-obras, como Transamazônica, Perimetral Norte e outros delírios. As imagens são fortíssimas e chocantes, pelo que contém de naturalidade, pelo que contém de aceitação: no desfile de apresentação dessa tropa, para milhares de pessoas comuns, em Belo Horizonte, traziam os índios um outro índio, exibindo-o, pendurado em um pau de arara. Estão lá as imagens inacreditáveis e reais.

Quando Bolsonaro defendeu a tortura, desabridamente, ele o fez sem nenhum receio de perder apoios. Ele fez sem nenhum receio, repito; quando ele defendeu a pena de morte, estava seguro. Foi com orgulho que ele dedicou um seu voto, o mais importante voto de sua medíocre carreira parlamentar, a um torturador abjeto e infame. Dedicou a ele, como se antevisse que seu prestígio aumentaria, se o fizesse. Esteve nadando em águas tépidas quando afirmou que vai relativizar a legítima defesa e vai proteger o policial que mata “bandidos”. Manteve um apartamento funcional, pago pelo contribuinte, para, segundo ele mesmo, “comer gente”.

O erro da ditadura militar, disse em altos brados, foi ter apenas torturado e não assassinado os presos políticos. Acredita que a violência diminuirá, na medida em que todos cidadãos “de bem” pudessem andar armados e ter armas estocadas em suas casas.

Afirmou e jamais desmentiu que educou seus filhos para que não viessem a se casar com negras. A filha que possui, justificou-a como uma fraquejada e disse que não estupraria uma sua colega parlamentar porque ela é feia e por isso sequer mereceria o estupro. Ao referir-se a uma visita a um quilombo, mencionou ter visto quilombolas que sequer para reprodutor serviriam, uma vez que pesavam sete arrobas (unidade de medida destinada ao gado de corte).

Alguém que o fizesse, que dissesse as coisas horrorosas que ele disse ao longo dos anos, jamais poderia sonhar com qualquer cargo eletivo que fosse. Afinal, não conhecemos pessoa alguma que seja capaz de dizer ao filho que a tortura é um meio válido de castigo e que consideraria pendurar seu filho no pau de arara doméstico se ele reprovasse em química, por exemplo.

Todos os nossos amigos e conhecidos que votaram nele abominariam a idéia de estuprar quem quer que fosse, por qualquer motivo que fosse. Muitos possuem verdadeira aversão a armas de fogo. Conheço pessoas a que acompanho há mais de quarenta anos e que sei se tratar de gente pacata, civilizada e solidária.

São pessoas comuns, que incorporaram um ódio incomum e repetem mecanicamente tudo o que ele diz. São pessoas que pagam seus impostos e lutam bravamente para educar seus filhos, para se abrigar sob um teto e para garantir que não se passem necessidades primárias. Amam seus filhos e são, todos, honestíssimos.

O que ocorreu? Por que motivos pessoas que sempre tivemos em alta consideração aderissem, aos milhões, a esse discurso e passassem a compartilhar o ódio e passassem a justificar todas as opressões?

Freud, sempre ele, mata a charada: “Do nosso ponto de vista não é preciso atribuir muita importância ao aparecimento de novas características. Para nós bastaria dizer que, em meio a um grupo, o indivíduo é submetido a condições que lhe permitem desembaraçar das repressões impostas aos seus instintos inconscientes” (Psicologia de Grupo e Análise de egos), sendo certo que aqueles que se perdem nas massas não são homens primitivos mas, antes, homens que demonstram atitudes primitivas, opostas a seu comportamento racional normal.

Bolsonaro conseguiu, à maneira do discurso fascista, criar um maniqueísmo que foi irresistivelmente sedutor, em que as soluções parecem simples e mágicas e desenvolveu magnificamente a criação de um inimigo interno comum. A criação de um inimigo imediatamente forma um time, uma turma, uma massa, que opõe o nós contra eles, sendo que eles, muito mais do que adversários, se tornam inimigos que devem ser abatidos e/ou proscritos. Por isso, as ideias de tortura, aprisionamentos em massa, retirada de direitos, combate a direitos humanos, começam a fazer sentido, com um dado a mais: a liberação desse ódio acabou se revelando profundamente prazerosa.

Odiar um inimigo é licenciado pela moral maniqueísta do fascismo. Trump colocou os imigrantes – frágeis e pobres – na rota da criminalidade americana e Bolsonaro trouxe os bandidos e a necessidade de se ter uma arma para matá-los no centro de política pública de combate à violência.

A liberação do ódio, da pulsão de morte, nos torna ignóbeis e violentos. Faz de nós uma massa de assassinos e faz de qualquer possibilidade de pacificação uma afronta. Ao preconizar que os direitos são os da maioria, Bolsonaro acertou em cheio e revolveu o que havia de mais profundo e pronto para agir, nosso ódio. A minoria desafiadora há de se calar ou de ir embora. Movimentos sociais são células terroristas e quem diz isso são seus filhos (um dos motes do discurso fascista é o enaltecimento da família em potências de dez).

As forças policiais – nesse aspecto, muito mais efetivas do que as próprias Forças Armadas – serão o braço para garantia desse discurso e vão se dirigir aos bolsões de resistência da periferia. Uma religiosidade tacanha servirá para aplacar eventuais dramas de consciência, criando-se uma espécie de tropa de soldados, que colocariam a pátria acima de todos e Deus acima de tudo, um slogan patético, mas eficientíssimo.

A parte da sociedade que partirá para a depuração está formada e pronta para agir e é formada pelo nosso vizinho, nossos amigos, parentes, colegas de trabalho, gente comum, entorpecida pelo ódio, que jogaram para fora, que lançaram no ar. Podemos novamente ser machos, bravos, estúpidos, violentos, desde que sejamos honestos, do ponto de vista patrimonial, desde que sejamos escalados em nome do Pai Maior, Bolsonaro.

O prazer de ser cruel está livre e caminha pelas ruas. Ocorre que esse prazer, evidentemente sexualizado, irá cobrar seus tributos e as minorias eleitas, a comunidade LGBTI, os comunistas, seja lá o que for isso, os negros, os periféricos, enfim, estarão na alça de mira, literalmente.

Nesse quadro, que nos remete a 1937/1938, a pergunta que se há de fazer é qual será o papel exercido pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário, na medida em que boa parte de seus integrantes adotaram o discurso bolsonariano, exatamente na concepção freudiana de pessoas indiscutivelmente honestas, perdidas e perplexas, dispostas a aceitarem o discurso maniqueísta como libertador.

No vídeo a que me referi no início desse texto, havia centenas ou milhares de pessoas, em um desfile macabro, em que índios aculturados se tornaram caçadores de outros índios e de povos da mata e nele há uma sensação aterrorizadora: a naturalização da violência, tudo se passando, sem que as pessoas se dessem conta de que o desfile era feito com alguém que estava em um pau de arara, como se isso fosse algo a exibir com orgulho à população. O que seria desvalor se tornou algo de se orgulhar. Havia autoridades, no tradicional palanque delas, e não se viu ninguém determinar prontamente para que aquela exibição horrorosa parasse ali. Não, seguiu-se o desfile dos índios convocados pelo exército e que traziam um outro índio, amarrado em um pau de arara.

Gilberto Gil disse que nos barracos da cidade, ninguém mais tem ilusão do Poder da autoridade. Morro de medo das autoridades dos palanques das autoridades. Esse é meu maior receio, uma vez que o Ministério Público, ao menos, na prática diária não se escandaliza com a superlotação carcerária e muitos de seus integrantes a negam, atribuindo-a a uma inércia de governantes que simplesmente deixaram de construir cadeias bastantes à demanda. Chego a pensar que existe um certo prazer em demonstrar inflexibilidade, em se demonstrar que qualquer que venha a ser a punição pelo crime, ela é em si mesma insuficiente e não me surpreenderia se a maioria fosse a favor da pena de morte.

Na visão freudiana, Bolsonaro conseguiu incorporar-se à figura de um grande pai, a ser temido e amado e ele liberou esse ódio, que tentávamos manter trancado porque sabemos todos de sua destrutividade. O ódio é um tsunami, que arrasta tudo e traz consigo uma enorme energia. De ódio se vive e o prazer que ele traz é de causar dependência.

Por isso, naturalizamos tão facilmente a violência, a miséria, a barbárie. Somente uma tragédia deterá esse ódio, uma tragédia tão grande que faça despertar as pessoas, que as faça ver que o ódio pode ser prazeroso, mas que destruirá o que estiver à nossa volta e exigirá energia muitas vezes maior para nossa reconstrução. Os alemães que o digam, até hoje recolhem os cacos históricos, com a enorme virtude de não terem se ocultado, se omitido e silenciado. Por enfrentar os erros históricos, eles tem menores chances de repetí-los.

Nossa atividade odienta nada construirá e nenhum motivo haverá para se ter o mais tênue otimismo, não se podendo transformar o futuro numa ola de estádio de futebol. O que temos à frente é o que de pior poderíamos ter: um governo regido pelo ódio.

Os que se arrependerem, que escrevam oportunamente as memórias desse arrependimento.

Roberto Tardelli é Advogado e Procurador de Justiça Aposentado.

Julio Silveira

Esse Moro, como já esta mais que sabido e provado, é um aborto da natureza juridica que se dá ao displante de se fazer assim por saber contar com amplo apoio golpista estrangeiro (“dos irmãos do norte”), midiatico mercenario e oligarquico militar, que, golpistas, sempre encontram suas ferramentas, como ele, dispostas a qualquer excrescencia para fazer um serviço sujo com vantagens repartidasw.

Cláudio

:
: Prêmio Nobel da Paz para LULA 2018 Já ! ! ! ! !

Filme documentário “O Processo”, sobre o impeachment de Dilma, é indicado para concorrer a Oscar de melhor filme estrangeiro :

O documentário da cineasta Maria Augusta Ramos O Processo versa sobre o impeachment de Dilma Rousseff. O filme está impactando o mundo ao mostrar o processo bizarro e fraudulento que atirou no lixo os 54 milhões de votos que a elegeram.

Desde a estreia, em maio, o documentário vem colecionando prêmios internacionais. Ganhou no Festival de Berlim; ganhou no Festival Visions Du Reel, na Suíça; ganhou em Portugal, no Festival IndieLisboa; ganhou no no Festival Documenta Madri, na Espanha…

Após essa maratona de sucesso, esse documento histórico que mostra como o Brasil foi atirado no fundo do poço, desmoralizado internacionalmente e teve sua democracia gravemente ferida, não surpreende uma notícia que deve animar a todos os que prezam a democracia, a verdade e a Justiça.

A notícia pouco repercutiu na imprensa brasileira, por razões óbvias, mas o fato é que o documentário sobre o golpe de 2016 agora figura entre os 166 longas indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro

A enorme importância dessa exposição no maior evento do cinema mundial é dar ciência ao resto do mundo de que o Brasil sofreu um golpe que a eleição fraudulenta de Jair Bolsonaro, obtida às custas de financiamento ilegal de campanha por empresas, não apaga.

É vital que essa denúncia seja feita, porque nos próximos anos só a fiscalização internacional poderá evitar um fechamento do regime que se inicia dia 1º de janeiro de 2019, pois o desastre que o governo Bolsonaro irá causar fará a população se revoltar contra ele e, nesse momento, os militares tentarão um golpe para perpetuar o regime.

O mundo precisa saber o que está acontecendo no Brasil e o documentário o Processo é uma eficiente arma de divulgação da situação escabrosa que vive nosso país.

:.:

Maria Vicência de Lima bonolo

A PERSEGUIÇÃO É MAIOR DO QUE EU IMAGINAVA….ELE QUER ACABAR DE VEZ COM LULA…PARA NÃO SOBRAR NENHUM VESTÍGIO PARA ELE QUE ATRAPALHE
SER PRESIDENTE DA REPÚBLICA QUE É O Q UE ELE MAIS QUER.

Maria Vicência de Lima bonolo

SE ELE MORO ESTA DE FÉRIAS ISTO JÁ PASSOU DA CONTA…

Gomes Jr

Só quero ver qdo aumentar as falências de empresas e o desemprego.
Uma hora o povo irá perceber que foi enganado. A Lava Jato só quer o Lula fora do caminho dos politicos da direita.

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