Mulher pede oxigênio para que pacientes não morram asfixiados em Manaus, que vive caos da segunda onda

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Reprodução

Em plena floresta amazônica, no centro do pulmão do planeta, pacientes em Manaus estão morrendo asfixiados por falta de oxigênio! O que mais precisa acontecer p/ o Brasil se dar conta que estamos tentando vencer uma Guerra sem termos 1 Estado Maior de Combate à Pandemia? Miguel Nicolelis, neurocientista

Enquanto Bolsonaro e Pazzuelo pressionam por uso de cloroquina, falta oxigênio e pessoas estão morrendo por asfixia nos leitos dos hospitais em Manaus. A incompetência do presidente e seu ministro parece não ter fim. Henrique Fontana, deputado federal (PT-RS)

Da Redação

Vídeos que estão circulando pelas redes sociais confirmam a denúncia feita pela repórter Mônica Bérgamo, na Folha de S. Paulo: está faltando oxigênio para dar atendimento a pacientes de covid internados em Manaus..

Autoridades trocam acusações sobre de quem é a responsabilidade pelo desleixo administrativo, que faz com que os pacientes tenham de ser ventilados manualmente por enfermeiros e auxiliares de enfermagem.

Manaus vive uma dramática segunda onda de internações por covid, depois de ter sido uma das cidades mais afetadas pela doença no Brasil no início da pandemia.

Em ao menos uma unidade de saúde a lotação fez um paciente ser atendido no chão.

O alerta feito no vídeo acima se refere ao Pronto Socorro do bairro da Redenção. O vídeo mostra a Polícia Militar chegando com dois tubos de oxigênio.

O mesmo problema afeta os hospitais Platão Araújo, Getúlio Vargas e a  Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado

O governador do Amazonas, Wilson Lima, decretou toque de recolher no estado das 19 horas às 6 da manhã e disse que pacientes serão transferidos para Brasília, Maranhão, Paraíba Rio Grande do Norte e Piauí.

De acordo com o site local D24am, sete mortes foram registradas em UTIs por falta de oxigênio.

Ouvido diante de uma unidade de saúde, um familiar disse: 

“Um cilindro de oxigênio que dura uma hora custa 800 reais, quem não tiver esse dinheiro irá falecer, mesmo com o pessoal da saúde dando todo o possível para tentar socorrer”.


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