Antônio David: Estadão e dupla ética sobre crimes hediondos e corrupção

Tempo de leitura: 5 min

Estadão exalta Lei de Crimes Hediondos para pequenos traficantes; a empresários, não

por Antônio David, especial para o Viomundo

Está em pauta no Congresso Nacional o Projeto de Lei 5900/13, de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT). Entre outras medidas, o Projeto em questão inclui na Lei de Crimes Hediondos o crime de corrupção.

Ao contrário de um certo senso comum, que contamina até mesmo a esquerda, penso que não há nada a comemorar nessa medida.

De autoria do ex-deputado federal Roberto Jefferson e editada em 1990 para contemplar o clamor punitivo criado pela mídia, a Lei de Crimes Hediondos é um dos pilares jurídicos da violação institucional dos Direitos Humanos no Brasil.

O que pretendo discutir diz respeito a isso, mas não é exatamente isso. Quero discutir uma questão muito curiosa no debate sobre a inclusão da corrupção no rol dos “crimes hediondos”.

Questiona-se a inclusão da corrupção na Lei de Crimes Hediondos, sob o argumento da ineficácia da medida, mas não se questiona a própria Lei de Crimes Hediondos.

Vejamos.

Desde que foi lançado, o PL 5900/13 vem sendo criticado por juristas e pela imprensa. O argumento varia, mas o núcleo do argumento é o mesmo: tal medida é ineficaz, pois não é estabelecendo uma classificação mais dura que se resolve o problema da corrupção.

Sem dúvida, esse argumento é correto. Não é nova a ideia de que a eficácia da pena não está na crueldade ou no tamanho da pena, mas na convicção da sua aplicação, ou seja, na certeza de que não haverá impunidade. Remonta ao jurista italiano Cesare Beccaria já no século XVIII.

A dúvida é: se isso é verdade para a corrupção, por que razão não vale para o pequeno traficante?

Uma resposta canônica a essa pergunta é a que o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Nelson Calandra, oferece: “o hediondo deve ser reservado à grave lesão dos direitos humanos”. É isso o que os estudantes de direito ouvem. É esse o senso comum que está na boca dos operadores do direito em nosso país.

Façamos um exercício. Deixemos por um instante de lado o debate sobre legalização das drogas, e tentemos nos colocar na cabeça deste senso comum, para o qual venda de drogas é algo “hediondo”.

Se fizermos esse exercício, ainda assim ficará a pergunta: se a venda de 50g de maconha constitui “grave lesão dos direitos humanos”, a corrupção constitui o quê? Vê-se que, até de um ponto de vista reacionário, a resposta canônica não é convincente.

Certamente uma parte daqueles que questionam o Projeto de Lei em questão o fazem de boa fé. Questionam-no por se oporem à Lei de Crimes Hediondos. Contudo, há aqueles que se opõem ao PL 5900/13, mas curiosamente não se opõem à Lei de Crimes Hediondos.

Por quê? O que está em jogo para estes? Será a defesa dos políticos corruptos? Talvez.

Mas há um motivo de maior importância: se a corrupção for incluída na Lei de Crimes Hediondos, ela passará a enquadrar não apenas políticos e agentes públicos que incorrerem em crimes de corrupção, mas também empresários e operadores do mercado que cometerem corrupção ativa.

Há alguns dias, o jornal O Estado de S. Paulo publicou um editorial no qual caracteriza o dito Projeto de Lei como Populismo penal.

Nesse editorial, o Estadão afirma:

“/…/ receberão o mesmo tratamento tanto um empreiteiro mancomunado com um ministro de Estado fraudando uma licitação quanto o guarda de trânsito que recebe propina para não multar um veículo parado em local proibido” (o grifo, em negrito, é meu).

Ato falho?

Claro que a preocupação do grupo Estado não são os guardas de trânsito. Empreiteiros, banqueiros, doleiros e afins estão em pânico com o PL 5900/13.

Agora vejam que graça! Poucas semanas antes, o mesmo jornal publicou um outro editorial, chamado O pequeno traficante, claramente favorável ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), quando este órgão tomou a lamentável e decisão de recomendar aos juízes criminais que apliquem a Lei de Crimes Hediondos ao julgar pequenos traficantes.

Nesse mesmo editorial, o Estadão faz menção ao ministro Luiz Fux, do STF, que teria afirmado que “se tratarem os pequenos traficantes de forma leniente, os tribunais estarão disseminando o sentimento de que o crime compensa”. Ora, se esse raciocínio vale para os pequenos traficantes, não deveria valer para os empreiteiros?

Moral da história: para os pequenos traficantes, Lei de Crimes Hediondos; para os empreiteiros, não. Incoerência?

Certamente. Mas, antes que se pense que estamos diante de uma incoerência qualquer, na verdade estamos diante de uma incoerência organizada: os primeiros, pequenos traficantes, são em geral negros e pardos e vivem nas periferias; já os empreiteiros em geral são brancos e não raro habitam coberturas em bairros nobres. Há uma razão por detrás do casuísmo na diferença de atitude. Ela retrata a persistência, no presente, de nosso passado escravagista.

Desde que a Lei de Crimes Hediondos foi editada e ainda hoje a rotulação de “hediondo” é utilizada como panaceia em face do pânico por segurança pública alimentado nas classes abastadas da sociedade. Não desinteressadamente, essa panaceia vem acompanhada do sistemático aumento de penas.

Ocorre que essa panaceia só é evocada, autenticamente, quando convém, ou seja, quando se trata de punir os delitos praticados por uma parcela muito específica da sociedade: os que estão à margem do mercado de trabalho, a população negra, que vive nas periferias, e que é a clientela selecionada pelo sistema penal. Foi o que o STJ fez, e o Estadão aplaudiu em seu esdrúxulo editorial.

A população prisional por tráfico de drogas representa 25% dos presos no Brasil. A grande maioria destes são jovens negros e pobres, com baixo grau de escolaridade, presos portando em média 66,5g de entorpecentes.

Na lógica da Lei de Crimes Hediondos, há um pânico geral na sociedade e estes homens e mulheres representam perigo para a sociedade. Será que para os juízes e promotores que os condenam, para os ministros do STJ e para o grupo Estado, a sonegação fiscal praticada pela Globo representa perigo para a sociedade?

O que é verdadeiramente perigoso? Qual é a raiz do verdadeiro perigo? Se formos à raiz do problema, ao invés de indivíduos com desvios de caráter ou “traços lombrosianos”, provavelmente chegaremos num ponto bem diverso: na abissal desigualdade de nosso país. Assunto pelo qual estes que louvam a Lei de Crimes Hediondos não se interessam. Por que será?

A Lei de Crimes Hediondos é uma lei de inspiração fascista. Não deveria existir. Não deveria ser aplicada nem para corrupção nem para pequenos traficantes. Ao criticar o enquadramento da corrupção na Lei de Crimes Hediondos, juristas e órgão de imprensa estão corretíssimos. A incoerência está em denunciar a incorporação da corrupção na dita Lei, ao invés de se opor à existência dessa triste Lei.

Se fossem coerentes, todos estes que se opuseram ao PL 5900/13 deveriam pronunciar-se não contra o Projeto, mas contra a própria Lei de Crimes Hediondos. Deveriam reivindicar sua revogação. Mas não dá pra esperar coerência no país que foi o último a abolir a escravidão no mundo.

PS 1: Não é preciso dizer que o PL 5900/13 foi uma dentre as várias respostas dadas pelo Congresso Nacional às manifestações de junho e julho. Provavelmente a contragosto. Em 2005, o então deputado Babá (PSOL) apresentou um projeto com o mesmo propósito. Caiu no vazio.

PS 2: Claro que a Lei de Crimes Hediondos não esgota o problema, pois mais da metade dos que cumprem pena no Brasil foram condenados por crimes não enquadrados por essa lei, como furto e roubo. Todos os dias homens e mulheres são condenados a 2, 3, 4 ou mais anos de prisão por furtarem pacotes de bolacha ou por roubarem R$ 10. Juízes e promotores sentem fazer um bem à sociedade ao condená-los. Não raro, exaltam contentamento nas bizarras sessões de condenação: condenam enquanto fazem piada e vêem as novidades no facebook.

Antônio David é pós-graduando em filosofia na USP.  Mantém  no Facebook uma para divulgação de pesquisas e análises sobre o Brasil.

 Leia também:

Dr. Rosinha: Quando o comportamento da mídia é criminoso


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Comentários

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abolicionista

Quando um Marinho e um Dantas forem para a cadeia, podemos começar a discutir questões éticas. Até lá, só muda o status do bandoleiro: aqueles que estão sujeitos às leis e aqueles que estão acima delas.

Rogério Leonardo

Crime hediondo é crime violento, chocante, vil. Seja ele cometido por qualquer pessoa (rico ou pobre).

Tráfico de Drogas, Corrupção e afins não são crimes violentos, portanto, jamais poderiam ser hediondos.

Carlos Dias

o texto é irretocável. Perfeito. a lei dos crimes hediondos é casuista e de inspiração fascista. precisa ser abolida de imediato.crime hediondo é pinheirinho, é carandirú, é massacre dos carajas, chacina da candelária, etc… tráfico não pode ser crime hediondo

Francisco

Tudo (tudo!) poderia ser amplamente melhorado no judiciário brasileiro aplicando Beccaria.

Século XVIII…

Iluminista…

Se o sujeito tiver CERTEZA de que vai passar um ano no xilindró dez dias depois do delito, com certeza, o sistema penal é outro.

Mas, ao invés de julgar o judiciário quer legislar e executar…

Bacellar

Projeto idiota, só não mais imbecil do que enquadrar o pequeno traficante neste tipo penal (oq oneraria o sistema carcerário de maneira brutal). O dono de uma construtora sempre poderá arranjar um laranja pra pagar o pato…O estadão é de um reacionarismo caolho rrrredícolo, mandaram de graça lá pra casa por um tempo (não que eu tenha solicitado) e chegava até a ser divertido ler os editoriais e cartas, após a derrota do São Serra, o jornal canonizou o candidato extra-oficialmente durante as últimas eleições, perderam a linha completamente…

Paulo Figueira

Será que as indicações do comentarista Ghost não dariam uma importante reportagem investigativa? Há inclusive nome dos bois

matheus

“Empreiteiros, banqueiros, doleiros e afins estão em pânico com o PL 5900/13.”

Comecei a simpatizar com o projeto…

Julio Silveira

Não existe nenhuma novidade nisso. Sempre digo, o que mudou foi que hoje existem instrumentos para mostrar as incoerências dos donos do poder econômico e seus sócios. Hoje podemos dizer que a cidadania tem muito mais instrumentos para identificar e divulgar, propagando o que podemos chamar de dualidade na personalidade dessa minoria, usuária de dois pesos e duas medidas na hora da própria proteção. Reside aí um dos principais problemas do Brasil hoje, que é essa imoralidade conceitual. A indignação de grande parte da cidadania vem muito daí, da identificação desta hipocrisia. A cidadania mais frágil econômica e legal, se ofende com a auto indulgente impunidade propagandeada e efetiva que grassa no País pelos detentores dos poderes.
Aliás fossemos um país sério nos seus princípios e a criação das nossas Leis desde o principio e a interpretação delas deveriam sempre estabelecer um maior rigor justamente a esses que fazem da cultura da sociedade um cultura injusta, por seus efeitos de indução e perversão de principios.

Acássia

É a febre do PSDB que pegou o Estadão: falo dos outros para que não tenham tempo de prestar atenção em meus malfeitos.O covil esteve bem escondido em 10 centímetros de publicação do último domingo.

E mais: nas rádios comunitárias da direita vê-se que não há nenhum interesse em investigar quem são os coxinhas. Mas já há uma campanha em favor do golpe militar, incluso nas igrejas da rádios.Teremos que investigar nós mesmos os “black blocks”. Vamos à lauta.

assalariado.

As perguntas que ficam são as seguintes:

Quem é mais perigoso em caso de haver corrupção?

É a figura do (CORRUPTO X CORRUPTOR?)

Teremos que deixar de abraçar a pauta da imprensa burguesa e trazermos a tona e para a boca e os cérebros da multidões, é a expressão (CORRUPTOR).

Na minha compreensão politica ideológica, os da direita é quem adotam e tem como filosofia de vida, o deus dinheiro. E não me venham dizer que a esquerda também é corruptora, visto que, estes que abraçam as leis do CAPETA -LISMO, nunca passaram de direita travestida da “esquerda”. Afinal de contas, quem corrompe o Estado e a sociedade são os (RICOS X POBRES?)

Inclusive, sugiro quando formos para as ruas levarmos faixas e cartazes com os seguintes dizeres:

QUEM É MAIS PERIGOSO É O CORRUPTO OU O CORRUPTOR?

Sim, na linha de frente da passeata!

Inclusive, no próximo dia 14 de agosto de 2013, protesto contra o propinoduto tucano, em SP. leia -se, governo Geraldo Alkmin do PSBD.

Está aqui: http://www.brasildefato.com.br/node/14860

Rumo ao Socialismo.

Romanelli

Na verdade o endurecimento precisa ser GERAL ..isso com um código de processo civil e penal mais rápido ..com o acolhimento a PROVAS irrefutáveis que abreviem as investigações e as certezas ..com o apenamento a chicana e a mentira ..com a priorização pra crime pego no flagra ou até mesmo confessado.

Isso tudo sem penduricalhos nem disfarces que tornam a pena dada um mero referencial que, quando dito, é reduzido a 1/6 do castigo dado

O OBJETIVO maior dum apenamento não é o castigo, a vingança ou a distancia e o exílio, mas o EXEMPLO em se dizer pra os que pensam em tentar, que o CRIME não compensa.

Dito isso, sim, claro, claro que há crimes que causam mais comoção que outros ..ou danos, como os praticados por corruptos e/ou por FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS (ainda mais da área da saúde, segurança e justiça) que são pegos em desvios, ou que batem o ponto e vão pra casa dormir

http://www.youtube.com/watch?v=iTgCLi-3QQU

Paulo Oliveira

Matéria impecável e o comentário do “ghost”, que deveria escrever mais, a complementa e traz excelentes evidências que este site deveria investigar.

    batista neto

    CAAARAACAA!!! Tem razão!!! Se metade do que esse GHOST diz for procedente o nome dele está certo. Vale uma análise do Azenha antes que desencarnem o GHOST!!!

Caracol

Estou de acordo.
Só não concordo com uma coisa: o emprego do termo “empreiteiro” no texto do jornal NÃO é ato falho. Falho coisa alguma, é ato mesmo. Esse pessoal perdeu a vergonha faz muito tempo.

Outra coisa: jamais fui vítima de pequeno traficante. Vivo minha vida e meu trabalho modestamente, em paz e harmonia com meus semelhantes cumprindo meus deveres de cidadão. Minha droga é o tabaco, não corrompo, não mato e não roubo. O pequeno traficante, o trombadinha, o flanelinha, o favelado, o marginal e o ladrão de margarina JAMAIS me fizeram mal.

Em contrapartida sou roubado, violentado nos meus direitos, assaltado e criminosamente tratado DIARIAMENTE por advogados, médicos, engenheiros do CREA, políticos, juízes, dentistas, empreiteiros, empresários, comerciantes, industriais, vereadores, burocratas, plano de saúde, banqueiros, prefeito, deputados, senadores, jornalistas, pig, etc, etc, muitos dos quais são GRANDES traficantes.

A questão é que no Brasil, “hediondo” não é considerado hediondo.
No Brasil, o “hediondo” sou eu.

Mardones

Imagina se o PIG vai defender lei contrária aos seus financiadores. k k k k

Marginal defende marginal. Sempre foi assim.

Corrupção, para o PIG, sempre será uma mão de via única: a dos políticos de ”esquerda”.

Osvaldo

Um recado para cartacapital. Está impossível acessar o site de carta capital, por favor façam chegar essa informação ao webmaster. Obrigado.

Marco

Ótimo texto!

Luís Carlos

Estadão andando baixinho e calado diante do fato jornalístico da sonegação fiscal da Globo? Defende a impunidade?

Fabio Passos

O joão roberto marinho vai ser enquadrado na lei de crimes hediondos pela roubalheira de R$600 milhões sonegados?

Fabio Passos

As prisões lotadas de jovens pretos e pobres cujos delitos, em sua maioria, não causou grave dano a sociedade. Ao invés de penas alternativas os atiramos no inferno… e esperamos que saiam com o comportamento de anjos. Já os criminosos ricos, que surrupiam milhões, são protegidos pela mídia e pela “justiça”. Já passou da hora de implodir a casa-grande. Os ricos são o crime!

J Souza

Se hediondo fosse pela dimensão financeira do crime, o pessoal da Globo e das empreiteiras (eu disse “empreiteiras”, Estadão?) do metrô de SP estaria fugindo igual ao Roger Abdelmassih…
E por falar em corrupção, por onde anda o Ricardo Teixeira? Curtindo sua propina nos EUA?

    J Souza

    Só na sonegação da Globo e no metrô de SP, foram mais de UM BILHÃO de reais em dinheiro público desviado!

    J Souza

    Estou falando da Globo, mas duvido que o Facebook e o Google paguem como deveriam os impostos no Brasil…

J Souza

“Não existe almoço grátis”. O Estadão tem que pagar as contas. E não está fácil nem com a ajuda dos empreiteiros…

francisco niterói

Em relacao ao PS 2, gostaria de acrescentar que, alem de condenar quem rouba um pacote de bolachas, a legislacao brasileira PERDOA QUEM SONEGA.

ALIAS, SENDO CONSIDERADO CRIME HEDIONDO A CORRUOCAO(DESVIO DE PERTE DO DINHEIRO PUBLICO) , QUAL SERA A SIMETRIA AO SE CONSIDERAR A SONEGACAO ( DESVIO DE TODO O DINHEIRO)?

O Brasil nunca vai evoluir se nao colocar no mesmo patamar a corrupcao e a sonegacao.

E por sonegacao, devemos entender aquela que é praticada por TODOS OS EXTRATOS SOCIAIS. Nao nos esquecamos que a elite SONEGA MILHOES, mas parcela da classe media, pra sonegar os seus “trocados”, faz um acordo de silencio com a elite.

O resultado é esta campanha focada sempre na corrupcao, como se a sonegacao nao fosse crime tambem.

E assim vamos. Com esta nova lei, o guardinha da esquina corrupto cometerá crime hediondo enquanto a sonegacao dos Marinhos será perdoada. E os coxinhas filhos da classe media “com recibo ou sem recibo” irão para as ruas dizer que o gigante acordou.

Faco minhas as palavras da marilena chaui: “ODEIO A CLASSE MEDIA”. FACO PARTE DELA, MAS A DESPREZO. SE ALIA A SONEGADORES PARA TB SONEGAR.

Ghost

Banco Paulista + Banco Rendimento + Banco Daycoval

Estes banquinhos, juntos são a fonte de recursos do PSDB e de outros partidos em SP e no Brasil.

A mídia (incluindo este canal aqui) não investiga por que não quer ou está enrolada junto!

O mercado todo sabe do “esquema” e ninguém faz absolutamente nada.

Recebem dinheiro vivo e também TEDs (transformados em dinheiro geralmente em 48 horas).

Dinheiro de traficantes conhecidos, contrabandistas de armas, pirataria / contrabando e até de grupos terroristas, etc.

O PCC usa os bancos para lavagem de grana e para saques milionários para compra de armas/drogas/corrupção!

± 400 milhões de dólares por mês, vem da tríplice fronteira direto para estes bancos em São Paulo. De lá, eles sacam o dinheiro semanalmente e entregam à vários doleiros para manter o mercado negro funcionando. Cobram entre 3% e 5% para sacar dinheiro e 20% para lavagem de dinheiro.

Cobram um fee de 3%  para aceitar depósitos em dinheiro vivo de qualquer fonte. Sem perguntas, é só pagar!

Agora o grande negócio deles é o dólar paralelo e os doleiros.

Eles se utilizam das licenças bancárias para comprar dólares oficiais do Banco Central do Brasil (no valor de $ 10 milhões por dia), e vendem os mesmos dólares no mercado negro (via contratos cambiais fraudulentos). Os pontos de distribuição para o dinheiro vivo (dólares e reais) são variados, como exemplo temos o escritório da SOCOPA na Rua Funchal, 129 – 5 º andar, em São Paulo, Brasil.

A PROSEGUR faz entregas para qualquer cliente destes bancos, visto que não tem agências tradicionais…

Quando os volumes são grandes, eles entregam onde você indicar!

Há muitos envolvidos nisso, entre eles:

Alvaro Augusto Vidigal
Alvaro Augusto de Freitas Vidigal
Marcelo Pereira
Tarcísio Rodrigues

Abramo Douek
Edwin Douek
Roger Ades

Salim Dayan
Morris Dayan
Carlos Moche Dayan

Os principais “usuários” do sistema são:

Nilma Kodama/Neuma Cunha/Kodama (anteriormente envolvida em escândalos financeiros / criminosos – CPI de Santo André)
Antanos e Joseph Nour Eddine Nasrallah (traficantes / contrabandistas de armas e drogas, juntamente com os irmãos)
Hwu Su Chi Law (conhecida como Miriam – Esposa de Law Kin Chong – contrabandista)
Lúcio Funaro (doleiro)
Flávio Guimarães (ex Banco Socimer)
PCC
Políticos em geral (José Serra e família, Mario Covas Filho, família Quércia, família Alckimin, etc)

Algumas das empresas envolvidas:

Direct Cash
Legítima Consultoria
Siemens
Alston
Sitesharing NE
Esclimont Participações S/C
Bellagio Investments
Indústrias Mangotex

As autoridades de São Paulo (e do Brasil) não se importam ou pelo menos fingem que o problema não existe e os meios de comunicação tradicionais, não relatam este crime diário!

Este pessoal estrutura empresas fora do país, sonega impostos, lava dinheiro, rouba, corrompe e lucra com o tráfico de drogas/armas e com todos os tipos de crime!!!

    edir

    Vamos solicitar o Amaury Ribeiro Junior para investigar esse caso e jogar nos blogs. Precisamos passar o Brasil a limpo.

    Jonatas

    E a venda de recarga para celulares, que em grade parte do território brasileiro está nas mãos de bicheiros e operadores de máquinas caça níquel…como é que fica…negócio de 80 bilhões de reais por ano. Por onde anda esse dinheiro??? Ninguém vê…COAF…MPF…PF…BACEN???? Isso envolve lavagem de dinheiro, sonegação, formação de cartel, corrupção etc.

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