Anistia Internacional exige das autoridades brasileiras resposta urgente: Quem matou Marielle?; veja vídeo e abaixo-assinado

Tempo de leitura: 3 min

Da Redação

Nesse sábado, 14 de julho, fez quatro meses que Marielle Franco, ex-vereadora do Psol/RJ, foi executada  no  centro do Rio de Janeiro.

Mais de dez disparos atingiram o veículo em que ela estava. Quatro atingiram sua cabeça.

O motorista Anderson Pedro Gomes também foi atingido por três tiros nas costas.

Marielle e Anderson morreram no local.

Como esses crimes brutais continuam sem respostas, a Anistia Internacional lançou uma ação, exigindo resposta urgente: Quem matou Marielle?

Um vídeo (acima) foi gravado por Marinete Silva, Antônio Francisco Silva e Marinette Silva, respectivamente mãe, pai e irmã.

“Marielle morreu pelo ser humano”, frisa dona Marinete.

A ação envolve também um abaixo-assinado, destinado a várias autoridades.

A Anistia justifica:

Estamos vivendo um contexto de violência recorrente contra defensores de direitos humanos no Brasil.

O padrão de resposta das autoridades tem sido de não investigação e impunidade de crimes cometidos contra defensoras e defensores de direitos humanos. Nós temos o poder de fazer pressão para que este crime não fique sem resposta.

Ao assinar a petição, você envia automática e diretamente às autoridades um e-mail (veja abaixo), cobrando:

• uma investigação urgente, minuciosa e imparcial sobre as circunstâncias dos homicídios de Marielle e Anderson, que identifique não apenas os autores dos disparos mas também os autores intelectuais dos homicídios; e que se tornem públicos os resultados das investigações;

• que aqueles suspeitos de reponsabilidade criminal sejam levados a um julgamento justo perante a Justiça;

• que sejam tomadas todas as medidas adequadas para garantir uma assistência efetiva às famílias das vítimas, incluindo apoio psicológico e jurídico;

• proteção imediata à sobrevivente e demais testemunhas do crime com o objetivo de impedir qualquer tipo de intimidação ou ameaças.

Lula com Marinete da Silva e Anielle Silva, mãe e irmã da vereadora Marielle Franco. Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Quem matou Marielle?

Prezado Ministro da Justiça, Sr. Torquato Jardim

Prezado Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, General Richard Fernandez Nunes

Prezado Chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Sr. Rivaldo Barbosa

Prezado Procurador Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro, sr. Eduardo Gussem

Prezada Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão, sra. Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira

Prezados Senhores,

Estou ciente de que na noite do dia 14 de março de 2018, a vereadora e defensora de direitos humanos Marielle Franco, de 38 anos, foi morta a tiros no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro, quando voltava de um evento no qual palestrava. Ela era conhecida por denunciar violações de direitos humanos, em especial contra jovens negros, mulheres e pessoas LGBT, além de abusos cometidos por policiais em serviço e execuções extrajudiciais.

Informações veiculadas pela imprensa sobre o andamento das investigações apontam características de execução, provavelmente realizada por um profissional que possuía treinamento para manusear o armamento e atirar.

Mais de dez disparos atingiram o veículo, na direção em que Marielle se encontrava. Quatro destes disparos atingiram a cabeça da vereadora.

Seu motorista, Anderson Pedro Gomes, de 39 anos, que se encontrava no ângulo dos disparos, também foi atingido por pelo menos três tiros nas costas e não resistiu aos ferimentos.

Os dois morreram no local.

Uma assessora, que estava sentada ao lado de Marielle, ficou ferida pelos estilhaços dos disparos.

Segundo informações divulgadas pela imprensa, a perícia identificou que a munição utilizada pertencia a lotes comprados pela Polícia Federal.

Poucos dias depois, a imprensa divulgou também imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais, as quais registraram o que seria uma perseguição ao carro em que estava Marielle, fator que corrobora para a hipótese de que o crime foi premeditado.

Marielle Franco era uma reconhecida defensora de direitos humanos no Rio de Janeiro.

Tendo em conta o contexto de violência recorrente contra defensores de direitos humanos no Brasil e o padrão de não investigação e impunidade de crimes cometidos contra esses defensores, reivindico que as autoridades:

• Garantam uma investigação urgente, minuciosa e imparcial sobre as circunstâncias dos homicídios de Marielle e Anderson, identificando não apenas os autores dos disparos mas também os autores intelectuais dos homicídios; e tornem públicos os resultados das investigações;

• Garantam que aqueles suspeitos de reponsabilidade criminal sejam levados a um julgamento justo perante a Justiça;

• Tomem todas as medidas adequadas para garantir uma assistência efetiva às famílias das vítimas, incluindo apoio psicológico e jurídico;

• Garantam proteção imediata à sobrevivente e demais testemunhas do crime com o objetivo de impedir qualquer tipo de intimidação ou ameaças.

Atenciosamente

Para assinar a petição, clique aqui

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Comentários

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Celina

Intervençao Tabajara dá nisso. Intervençao na base da força e sem inteligencia.

Julio Silveira

Vão esperar sentados, assim como o oovo brasileiro. O assunto vai ficar mocozado para não implicar figurões da politica golpista bandida.

enganado

Perguntem ao chefe-meganha-gorila etchegoyen çÉRGIO ETCHEGOYEN, $$$inistro da $$$ecretaria de ÇÇÇeguran$$$a, que sabe muito bem quem assassinou a Sra. MARIELLE, mas não tem ordem dos ANGLO_SIONISTAS=Deptº de Estado=CIA=PENTÁGONO= NED=MOSSAD= . . . , para nomear o capanga da DIREITA, porque se disser o nome , estragará a eleição do novo Ditador do ___braZiU$$$A___ . Simples assim! o resto é especulação.

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