Água é um direito humano, não uma mercadoria!

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Da esquerda para a direita: em pé,  Paulo de Tarso, dirigente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU); Gabriel Gonçalves, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB); Edson Aparecido da Silva, coordenador da Frente Nacional de Saneamento Ambiental; e   Adi Lima dos Santos, presidente da CUT-SP

 Da Redação

Com a presença de representantes de 19 entidades, o Coletivo Luta pela Água lançou nesta quarta-feira 4, em São Paulo, o manifesto Água é um Direito Humano, não uma mercadoria!

Confira-o. Ele está abaixo na íntegra.

 

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Comentários

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Gilda gy

Pessoal, olha só que flagra deram na Globo. Enquanto o Rio de Janeiro está na eminência de racionamento, a Rede Esgoto manda seus funcionários esbanjarem água com “varrição” e lavagem de calçadas.
Tenho pena dos funcionários que aparecem na foto, pois talvez a Rede Esgoto demita eles. :/

O Flagra foi feito por Davidson Junior:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200235120037410&set=a.1012274243852.1994.1734910668&type=1&theater

Edgar Rocha

É ignorância minha, ou não há uma única representação acadêmica / estudantil participante do referido Coletivo? Universidades?????

Sintomático.

A propósito, nos anos 80 (1985 exatamente) iniciou-se na zona leste de São Paulo uma luta pela preservação do que se tornou Área de Preservação Ambiental Fazenda do Carmo. À época, já se falava na questão da água e do tratamento de esgoto. De lá pra cá, virou “coisa de ecochato”, “burguês”, etc. Aí, o tema virou demanda eleitoral e naquele tempo, uma leva de parlamentares se elegeram sustentados pela pauta ambiental. Depois de eleitos, a luta foi pelo ralo e não se tocou mais no assunto. As cidades continuaram inchando, redundando em invasões de muitos mananciais. Evocava-se a questão habitacional, humanitária, se esquecendo das consequências futuras (redução da água potável, enchentes e residências em áreas de risco). Com o avanço do crime organizado, verdadeiros bunkers de proteção mascarados de favela brotaram do nada – e foram muitos, aliás – com o aval do poder público (de esquerda e de direita, sob o pretexto de luta social gerada pelo déficit habitacional. Dinheiro pra campanha, na verdade). Aí veio a era de crescimento, com uma demanda enorme por água, tanto para a indústria, quanto para a agricultura e geração de energia.
Tá bom, então. Todos esperavam a água bater na bunda pra evocar novamente a questão da preservação de mananciais. Só que a água não bateu. Não tinha água pra bater na bunda, que agora está suja, sem lavar e começa a feder.
Os setores comprometidos com a questão desde os anos 80, agora sumiram. Fundação S.O.S. Mata Atlântica: não vai se pronunciar (pergunta retórica, todos sabemos)? É só um exemplo, entre tantos. A questão foi de tal forma politizada, como moeda de troca, jargão eleitoral descolado, alavanca pra lideranças que devido a isso, pouca gente da velha guarda vai ter força moral pra tocar no assunto. Uma leva se locupletou com o problema, negociou benefícios, adiou a questão “pragmaticamente”.
Neste coletivo, algumas representações sociais são recentes na causa. Contudo, são todas muito bem vindas. A questão, ao que parece, transferiu de mãos, felizmente. Já não são grupos comprometidos com este ou aquele político ou liderança; não são mais os que se viciaram na disputa política tendo como mote a questão da água, enquanto a realidade se tornava cada vez mais árida. É gente preocupada com questões de ordem prática (não, pragmática!): vai ter aula? A casa está em risco por conta das hidrelétricas, devo me submeter? Profissionais da área de saneamento terão como atender as enormes expectativas da sociedade? Pagarão o pato quando tiverem que lidar diretamente com a população? Lugar de casa é em manancial?
Enfim, a sociedade civil, mais uma vez protagoniza a mudança real e novos paradigmas podem surgir com isto. Só espero, que estas representações e os agentes conclamados pra carregar os pianos tenham aprendido com o passado e não se deixem engolfar politicamente por lideranças, nem se deixem manipular por vermes que enxergam na lama uma oportunidade de brotarem como líderes e nada mais. As eventuais conquistas serão dos que lutarem, reivindicarem, participarem abertamente contra este Governo safado, corrupto e truculento. Gabinetes devem apoiar, mas tenham ciência: não fazem mais do que a obrigação!

Plutarco

Água é um direito do ser humano, mas água tratada na torneira de casa custa dinheiro e alguém tem que pagar por isso. Simples assim…

    FrancoAtirador

    .
    .
    Problema é pagar os lucros

    aos acionistas da SABESP

    e não ter água na torneira.
    .
    .

    Plutarco

    Franco,

    A SABESP se ofereceu a acionistas justamente por precisar de capital para cumprir a sua missão, que é levar água tratada às nossas torneiras.

    Esses acionistas devem então ter o seu capital remunerado. Simples assim…

yacov

PETIÇÂO PÚBLICA pelo IMPEACHMENT de GERALDO ALCKMIN e REESTATIZAÇÂO da SABESP.

ASSINE: http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR79291

“O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

Regina Fe

Acho que o governador está esperando o caos se instalar para esclarecer de uma vez por todas a população da gravidade da falta de água. Ainda há pessoas que acreditam que a chuva vai resolver a situação. Outra questão grave é o fato dos bairros periféricos e mesmo alguns da região central já estarem com racionamento, ainda que parcial e nos bairros chamados nobres isso não vem acontecendo. Ouço com frequência que em locais como Higienópolis e Itaim, por exemplo, isso não vem ocorrendo. Se é para racionar, tem de ser na cidade toda, não pode excluir. As pessoas não têm culpa pela incompetência do governo de São Paulo, com o mesmo partido ocupando o Palácio dos Bandeirantes há vinte anos, mas não se pode punir apenas uma parte da população. Agora é hora de todos entenderem de uma vez que a crise é séria e que todos precisam colaborar. Porque a crise da desinformação só faz agravar o problema. Enquanto uns não têm, outros tentam economizar o que podem, muitos continuam usando sem qualquer controle e outros, ainda, há os que esbanjam. Isso precisa ser corrigido o quanto antes.

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