Professor Nicolelis, sobre Bolsonaro arrancar a máscara de uma criança e mandar outra tirar a dela: “Atitudes simplesmente patéticas e criminosas!”; vídeos

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Por Conceição Lemes

O epidemiologista Pedro Hallal, pesquisador e professor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), foi ouvido nesta quinta-feira (24/06) na CPI da Covid.

Em depoimento extremamente claro, Hallal disse com todas as letras:

”Brasil é um dos piores países do mundo na resposta à covid-19”.

”Se estivéssemos na média mundial, 4 de cada 5 mortes não teriam ocorrido”.

”O Brasil tem 500 mil mortes. 400 mil poderiam ter sido evitadas”.

Essa catástrofe tem nome e sobrenome: governo Jair Bolsonaro, em especial o próprio presidente.

Hallal listou os sete pecados capitais do governo federal no enfrentamento da pandemia de covid-19:

— Demora na compra e desestímulo à vacinação

— Promoção de tratamentos ineficazes

— Pouca testagem, rastreamento de contatos e isolamento

— Falta de uma comunicação unificada

— Uso de uma abordagem clínica vs. epidemiológica

— Ausência de liderança do Ministério da Saúde e de um comitê de crise

— Desestímulo ao uso de máscaras

Pois, hoje, 24 de junho, quando já temos  509.141 brasileiros mortos pela covid — 2.032 óbitos, só nas últimas 24 horas — Bolsonaro mostra, de novo, que é genocida, mesmo.

Em visita ao Rio Grande do Norte, ele — sem máscara!– promoveu aglomerações.

E acintosamente foi além. O seu alvo, crianças.

Tirou a máscara de um menino, para uma foto.

Em outro momento, mandou uma menina que retirasse a máscara dela.

“Atitudes simplesmente patéticas e criminosas!”, detona o professor e neurocientista Miguel Nicolelis.

“Podem levar as crianças a se infectar pelo coronavírus ou transmitirem-no assintomaticamente às suas famílias”, avisa.

“Definitivamente, não existe mais nenhum limite ético, moral ou de decência humana nos atos do maior responsável pela tragédia sanitária que já custou mais de meio milhão de vidas no Brasil”, afirma Nicolelis.


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