Frente contra a Privatização da Saúde: SUS 100% público e estatal, condições dignas de vida e trabalho
Tempo de leitura: 2 min
Redação Viomundo
Segunda-feira, 7 de abril, é Dia Mundial da Saúde.
Pois hoje, a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde e seus Fóruns Estaduais estão divulgando em todo o País uma carta à população em geral (na íntegra, ao final), na qual defendem:
- A saúde como direito universal, garantido pelo Estado e financiado com recursos públicos.
- SUS 100% público, estatal, gratuito, universal, laico, popular e de qualidade.
”Em um contexto de expansão das privatizações e da mercantilização da vida, é essencial fortalecer a luta contra os interesses do capital que visam, perenemente, transformar a saúde em mercadoria”, diz a carta.
No documento, a Frente e seus fóruns convocam trabalhadores, movimentos sociais, sindicatos, entidades estudantis a somarem forças na mobilização contra a privatização da saúde.
”A luta contra a privatização da saúde não é apenas uma luta contra a retirada de direitos”, atentam. “É uma luta em defesa da vida e da dignidade do povo”.
Abaixo, a íntegra da carta.
Frente Nacional contra a Privatização da Saúde
Neste 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde e seus Fóruns Estaduais reafirmam o compromisso intransigente com a defesa da saúde como direito universal, garantido pelo Estado e financiado com recursos públicos.
Mais do que uma data de celebração, o dia de hoje demarca um chamado à luta coletiva frente aos retrocessos impostos por vários governos, destacadamente os da extrema direita, nacional e internacionalmente, responsáveis por agudizar as mazelas que recaem, especialmente, sobre a classe trabalhadora.
Em um contexto de expansão das privatizações e da mercantilização da vida, é essencial fortalecer a luta contra os interesses do capital que visam, perenemente, transformar a saúde em mercadoria.
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Reivindicar o direito à saúde é pautar também condições dignas de vida e trabalho e significa, portanto, nos somarmos à luta pelo fim da escala 6×1, tão característica dos tempos de intensa precarização do trabalho em que vivemos.
É nessa esteira que se torna fundamental fortalecermos os diferentes espaços de organização e mobilização popular em torno da saúde em sua concepção ampliada, comprometida com as necessidades da classe trabalhadora.
Diante da realidade de um Sistema Único de Saúde que enfrenta ataques sistemáticos que buscam enfraquecê-lo para justificar parcerias público-privadas, terceirizações e corte de investimentos, engrossamos o coro na defesa da continuidade e aprofundamento das conquistas históricas do Projeto de Reforma Sanitária, com início de construção nos anos 1980, de modo que sejam materializadas em um SUS 100% público, estatal, gratuito, universal, laico, popular e de qualidade.
Neste Dia Mundial da Saúde, convocamos toda a classe trabalhadora, movimentos sociais, sindicatos, entidades estudantis e a população em geral a somarem forças na mobilização contra a privatização da saúde, pois esta não é apenas uma luta contra a retirada de direitos; é uma luta em defesa da vida e da dignidade do povo. Nenhum direito a menos!
Viva o SUS!
Fora os privatistas!
Sem anistia pra golpista!
Frente Nacional contra a Privatização da Saúde
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Comentários
Zé Maria
Entrevista
Guilherme Mello, Secretário do Ministério da Fazenda, explica como vai funcionar Cobrança do Imposto de Renda para quem Ganha Mais de R$ 50 Mil por Mês,
nova Medida proposta pelo Governo Lula para compensar a Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 Mil.
“Por que um milionário contribui menos que um professor
um policial, um bombeiro ou um enfermeiro?”
“Então, quando uma pessoa fala:
‘eu sou contra isso’, ela tem que explicar
por que ela acha que um milionário tem que
contribuir menos do que um trabalhador.”
“São receitas que entram e vão como um benefício monetário para as pessoas que recebem BPC, Previdência, Bolsa Família, os vários tipos de
programa social.
Isso para não falar dos gastos sociais com Saúde, Educação, que são benefícios recebidos pelos trabalhadores mais pobres da nossa sociedade,
porque os de maior renda têm plano de saúde,
escola privada e abatem isso no Imposto de Renda”, explica Mello.
“Então, a escola pública, o hospital público, são serviços
que majoritariamente são percebidos pelas pessoas
de menor renda.
Assim, nós precisamos ter uma base de tributação ampla
para conseguir reduzir essas desigualdades”, completa.
[ Reportagem: Júlia Motta | Revista Fórum ]
Íntegra em:
https://revistaforum.com.br/economia/2025/4/2/por-que-um-milionario-contribui-menos-que-um-professor-questiona-guilherme-mello-176766.html
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Zé Maria
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Apesar das Carências do Sistema Único de Saúde (SUS,
porque a Verba Orçamentária para os Serviços Públicos
Essenciais é Assaltada pelas Instituições Financeiras
Privadas, no Pagamento de Juros e Rolagem da Dívida
Pública, ainda assim, com todas as Dificuldades Estruturais
e Operacionais enfrentadas, o SUS é a Única Salvação
para as Pessoas Necessitadas de Assistência à Saúde.
O DIA DA SAÚDE DEVE SER TODOS OS DIAS!
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