Fiocruz alerta para aumento de ocupação de leitos de UTI Covid: Pernambuco, Fortaleza, BH e Goiânia acima de 80%; íntegra
Tempo de leitura: 3 minObservatório Covid-19: aumento de ocupação de leitos de UTI demanda atenção
Por Regina Castro, Agência Fiocruz de Notícias
Em Nota Técnica divulgada nesta quarta-feira (12/1), o Observatório Covid-19 Fiocruz traz um alerta, divulgando os novos dados sobre a ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS).
Apresenta ainda um histórico desde que o Boletim passou a utilizar esse indicador para monitorar a pandemia no país.
Pelas taxas observadas no dia 10 de janeiro e em comparação com a série histórica, o documento mostra que um terço das Unidades Federativas e dez capitais encontram-se nas zonas de alerta intermediário e crítico.
Segundo a análise, o estado de Pernambuco (82%) está na zona de alerta crítico; e Pará (71%), Tocantins (61%), Piauí (66%), Ceará (68%), Bahia (63%), Espírito Santo (71%), Goiás (67%) e o Distrito Federal (74%) na zona de alerta intermediário.
Entre as capitais, Fortaleza (88%), Recife (80%), Belo Horizonte (84%) e Goiânia (94%) figuram na zona de alerta crítico; e Porto Velho (76%), Macapá (60%), Maceió (68%), Salvador (68%), Vitória (77%) e Brasília (74%) na zona e alerta intermediário.
A análise também indica que, até o momento, o patamar de leitos é diferente do verificado em 2021.
A nota alerta para o novo crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI diante da ampla e rápida proliferação da variante Ômicron no Brasil.
Ao mesmo tempo, destaca que “menções a um possível colapso no sistema de saúde, neste momento, são incomparáveis com o que foi vivenciado em 2021”.
Apoie o jornalismo independente
Segundo os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo Boletim, o número de internações em UTI hoje ainda é “predominantemente muito menor” do que aquele observado em 2 de agosto, por exemplo, quando já no quadro de arrefecimento da pandemia leitos começavam a ser retirados.
O documento ressalta ainda que o grande volume de casos já está demandando de gestores atenção e o acionamento de planos de contingência.
“Sem minimizar preocupações com o novo momento da pandemia, consideramos fundamental ratificar a ideia de que temos um outro cenário com a vacinação e as próprias características das manifestações da Covid-19 pela Ômicron. Por outro lado, não podemos deixar de considerar o fato de a ocupação de leitos de UTI hoje também refletir o uso de serviços complexos requeridos por casos da variante Delta e casos de Influenza”, ressaltam os pesquisadores.
Eles destacam ainda que tão importante quanto estar atendo à necessidade de reabertura de leitos, é reorganizar a rede de serviços de saúde no sentido de dar conta dos desfalques de profissionais afastados por contrair a infecção, garantir a atuação eficiente da atenção primária em saúde no atendimento a pacientes empregando, por exemplo, teleatendimento, e prosseguir na vacinação da população.
Veja a nota na íntegra.
Comentários
Zé Maria
FluRona
Co-Infecção por InFluenza A (H3N2) + CoRonavírus (SARS-COV-2)
está se tornando cada vez mais comum em vários estados do País.
Zé Maria
E não há mais Dados Disponíveis no Ministério do Queidroga,
porque o Sistema foi [auto]hackeado.
“Hacker que derrubou ConecteSUS tinha Senha de Acesso”
O invasor, ou organização por trás do ataque, utilizou senhas legítimas
para acessar primeiro o banco de dados salvo na nuvem em que ficam
armazenados os dados da pandemia e outros registros relevantes do SUS.
Uma vez dentro desse banco de dados, os envolvidos no ataque
obtiveram acesso a outros sistemas do ministério e apagaram dados
sobre vacinação, registros de casos e óbitos decorrentes da pandemia
de Covid-19.
Íntegra da Reportagem no Tecmundo:
https://www.tecmundo.com.br/seguranca/231995-invasor-derrubou-conectesus-tinha-senha-acesso.htm
Deixe seu comentário