Estudo de pesquisadores de várias instituições revela: 3ª dose da vacina AstraZeneca reforça anticorpos contra Ômicron

Tempo de leitura: 2 min
Foto do frasco da vacina AstraZeneca: Peter Ilicciev/Fiocruz

Terceira dose da vacina AstraZeneca reforça anticorpos contra variante Ômicron

Agência Fiocruz de Notícias (AFN)

Uma terceira dose da vacina AstraZeneca aumenta significativamente os níveis de anticorpos neutralizantes contra a variante Ômicron (B.1.1.529), indica um novo estudo.

A pesquisa foi realizada de forma independente por investigadores de diferentes instituições, incluindo pesquisadores da Fiocruz e da Universidade de Oxford.

E estes resultados foram publicados em forma de preprint na plataforma bioRxiv (Omicron-B.1.1.529 leads to widespread escape from neutralizing antibody responses) nesta quinta-feira (23/12).

“Como temos observado a variante Ômicron é capaz de infectar pessoas com o esquema vacinal completo, assim como as que foram previamente infectadas por outras variantes. Os dados apresentados neste estudo mostram que a terceira dose é capaz de aumentar a presença de anticorpos neutralizantes contra Ômicron [foram aumentados em 2,7 vezes após a terceira dose da AstraZeneca], resgatando a capacidade de neutralização dos soros das pessoas vacinadas como observado em relação às outras variantes de preocupação após a segunda dose”, explicou Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação da Fiocruz.

O soro obtido de indivíduos um mês após receberem a dose de reforço neutralizaram a variante Ômicron em níveis semelhantes aos observados para a neutralização das variantes Alfa e Delta depois da segunda dose.

Para os pesquisadores da publicação, o resultado foi considerado encorajador pois mesmo frente a este novo desafio da nova variante foi possível obter resposta protetora.

O estudo analisou amostras de sangue de pessoas infectadas com a Covid-19; aquelas vacinadas com duas doses mais uma de reforço; e as que haviam reportado infecção prévia com outras variantes de preocupação.

O estudo incluiu amostras de 41 indivíduos que receberam três doses da AstraZeneca.

Como salientado no estudo, “os anticorpos neutralizadores contra a Ômicron são reforçados após uma terceira dose da vacina, significando que a campanha para fornecer doses de reforço deve adicionar considerável proteção extra contra a infecção pela Ômicron”.

Vale ainda reforçar que dados de um outro estudo de laboratório ((Broadly neutralizing antibodies overcome Sars-CoV-2 Omicron antigenic shift, encontrado no site biorxiv.org) reforçam o efeito da AstraZeneca contra a Ômicron: neste caso os indivíduos vacinados com as duas doses mantiveram ação neutralizadora contra a nova variante, embora com uma redução em comparação à cepa original.

A vacina AstraZeneca/Fiocruz tem demonstrado ser capaz de induzir uma resposta diversificada e duradoura a múltiplas variantes.


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Comentários

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Gonzalez

Amostragem de 41 pessoas deve ser o padrão de qualidade, assim é muito fácil aprovar qualquer fármaco biológico, com todo esse coquetel quero ler estudos daqui a 10 anos, o que essas vacinas feitas em 7 meses provocaram nas pessoas.

Zé Maria

Aviso ao Queidroga Assassino Lambe-Saco de Genocida:

Há pressa de Vacinação das Crianças em todo o Brasil.

1) As Crianças Brasileiras têm o direito de se vacinar independentemente de Termo de Autorização Escrita.

2) A: Vacinação Contra a COVID-19 para Crianças de 5 a 11
Anos deve ser incluída imediatamente no Plano Nacional
de Imunização (PNI).

3) A Exigência de Prescrição Médica para Vacinação de
Menores de tal Faixa Etária deve se restringir aos casos
de Crianças com Comorbidades.

    Zé Maria

    Consulta pública do Ministério da Doença
    – que na realidade é uma Enquete Chinelo
    Formulada por Canalhas – inclui Perguntas
    manipuladas que induzem Respostas contra
    a Vacinação de Crianças.

    Zé Maria

    Perguntas Canalhas realizadas por Canalhas, Canalhas, Canalhas!
    .
    “Você concorda com a não obrigatoriedade da apresentação de carteira de vacinação para que as crianças frequentem as escolas ou outros estabelecimentos comerciais?”
    .
    “Você concorda com a priorização, no Programa Nacional de Imunização, de crianças de 5 a 11 anos com comorbidades consideradas de risco para COVID-19 grave e aquelas com deficiência permanente para iniciarem a vacinação?”
    .
    “Você concorda que o benefício da vacinação contra a COVID-19 para crianças de 5 a 11 anos deve ser analisado, caso a caso, sendo importante a apresentação do termo de assentimento dos pais ou responsáveis?”
    ..
    “Você concorda que o benefício da vacinação contra a COVID-19 para crianças de 5 a 11 anos deve ser analisado, caso a caso, sendo importante a prescrição da vacina pelos pediatras ou médico que acompanham as crianças?”
    .
    Resposta Espontãnea Única: Genocidas Canalhas na Cadeia!

Zé Maria

Jornalistas Nathália Afonso e Plínio Lopes reportam que,
Deputados Federais Bolsonaristas, Mentirosos Contumazes,
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia
Kicis (PSL-DF) disseminam Falsidades sobre Vacinas em
Crianças publicando Textos e Vídeos Enganosos, com ares de cientificidade, em Sites Próprios e Redes Sociais.

Entre os boatos que circulam sobre o assunto, destacam-se
publicações que afirmam que a vacina da Pfizer é capaz
de produzir substâncias tóxicas. A desinformação diz que a
proteína spike seria responsável por danos permanentes no
corpo, como câncer, problemas de fertilidade e outros. [SIC]

Essa suposição aparece em um vídeo publicado pela
deputada federal Bia Kicis em seu Facebook, que foi
compartilhado por mais de 11 mil vezes e teve 91 mil
visualizações.
Na gravação, a parlamentar está ao lado do médico José
Nasser, que afirma que os efeitos colaterais graves dos imunizantes foram relatados por um tal professor Robert Malone, suposto criador das vacinas de RNA mensageiro
[o que não é verdade].

As Gravações postadas por Zambelli foram Hospedadas no
Rumble, uma Plataforma de Vídeos Utilizada pela Direita
para fugir das Políticas de Remoção de Conteúdo Falso de
Redes como YouTube, Facebook e Twitter.

Até o momento, todos os estudos indicam que a imunização
de menores é segura e eficaz.
A prática é recomendada por autoridades internacionais
em Saúde nos Estados Unidos e na Europa [e também no Brasil].

Íntegra:

https://www.jb.com.br/pais/2021/12/1034809-deputados-bolsonaristas-usam-informacao-falsa-contra-vacinacao-de-criancas.html

Zé Maria

Desconfiava-se que era Propaganda da Pfizer
no desgoverno Genocida e na Mídia Venal
‘sugexigir’ Exclusividade ao Laboratório dos EUA.

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