Chioro alerta: 3ª dose da vacina será necessária. Porém, negligenciar na 2ª, que garante proteção, é crime

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Fotos: Agência Brasil e Jefferson Rudy/Agência Senado

Da Redação

O Núcleo de Acampanhamento de Políticas Políticas — NAPP Saúde e o Setorial Nacional de Saúde do PT divulgaram nesta quinta-feira, 2 setembro, uma nota (na íntegra, ao final) em que abordam a situação crítica da saúde pública brasileira, em particular o cenário epidemiológico atual em relação à covid-19.

Na nota, alertam para a necessidade de adoção de medidas imperiosas, entre as quais:

— lutar pela adequada destinação de investimentos em saúde, denunciando desde já a retirada de R$ 25 bilhões do orçamento da saúde em 2022 para atender a emenda do teto de gastos;

— resgatar a coordenação das ações de forma solidária e colaborativa entre os entes, tendo em vista o SUS ser tripartite, inclusive o financiamento emergencial para que estados e municípios possam manter as ações e o adequado funcionamento dos serviços;

— dar transparência no processo de tomada de decisão, em especial, as que devem ser pautadas pelos cientistas, orientado de forma única, protocolos para a retomada da economia, com especial atenção à volta às aulas e eventos de massa;

— adoção de campanhas publicitárias esclarecedoras, em especial da importância da vacinação, manutenção das medidas de distanciamento físico e uso de máscaras, combatendo as informações mentirosas que circulam pela internet;

— ampliar a testagem da população e aprimorar o monitoramento genômico no país como forma de acompanhamento das novas variantes.

“A nota expressa a preocupação do PT com esse grave momento da saúde pública e retrata, em poucas linhas, o que é preciso fazer”, diz o médico sanitarista Arthur Chioro, coordenador do NAPP-Saúde do PT.

“Precisamos garantir a terceira dose, mas ela não pode se dar em prejuízo da cobertura completa com duas doses de vacinas para, pelo menos, 70 a 80% da população”, observa.

A terceira dose é de reforço.

Segundo Chioro, ela será mesmo necessária.

“Porém, negligenciar na segunda, que garante proteção, é um crime”, alerta.

Para Chioro, o governo federal continua no seu padrão usual, marcado pela desorganização, negacionismo e descompromisso com a proteção da vida.

“Enquanto isso, milhares de vidas continuam sendo criminosamente perdidas”, lamenta.


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