
André Persechini
do blog Olga, sugerido pela Conceição Oliveira
A mulher arrastada pela Polícia Militar tinha nome – Cláudia da Silva Ferreira. Cláudia também tinha família. E sonhos, coragem, dores e medos como qualquer ser humano. As denúncias da barbárie ocorrida são importantes e elas não devem cessar. Mas fugir do sensacionalismo e humanizar esse momento também é. Por isso, nos propusemos a retratar Cláudia com mais carinho do que o visto nos últimos dias.
A convite da OLGA, alguns artistas gentilmente criaram imagens sensíveis, que se dispõe a resgatar a dignidade roubada por criminosos. Este projeto se chama 100 VEZES CLÁUDIA e é aberto para que qualquer um possa enviar suas homenagens. Ou seja, esperamos publicar aqui novas artes com frequência. Quem sabe não chegamos a 100? Por fim, gostaríamos de imprimir algumas das ilustrações e enviar à família de Cláudia. Quer participar? Escreva [email protected].
PS do Viomundo: Olga foi morta pelo tiro que levou, diz a perícia. Agora é examinar a trajetória do disparo, para ver se é consistente com a denúncia de que ela foi morta por um dos PMs. Se sim, carregar o corpo tinha exatamente o objetivo de desfazer a cena do crime e evitar qualquer risco de perícia.
Leia também:
Os casos em que o resgate de “bandidos” pela PM desmonta a cena do crime




Comentários
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!