Olga recolhe contribuições para o 100 vezes Cláudia

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André Persechini

do blog Olga, sugerido pela Conceição Oliveira

A mulher arrastada pela Polícia Militar tinha nome – Cláudia da Silva Ferreira. Cláudia também tinha família. E sonhos, coragem, dores e medos como qualquer ser humano. As denúncias da barbárie ocorrida são importantes e elas não devem cessar. Mas fugir do sensacionalismo e humanizar esse momento também é. Por isso, nos propusemos a retratar Cláudia com mais carinho do que o visto nos últimos dias.

A convite da OLGA, alguns artistas gentilmente criaram imagens sensíveis, que se dispõe a resgatar a dignidade roubada por criminosos. Este projeto se chama 100 VEZES CLÁUDIA e é aberto para que qualquer um possa enviar suas homenagens. Ou seja, esperamos publicar aqui novas artes com frequência. Quem sabe não chegamos a 100? Por fim, gostaríamos de imprimir algumas das ilustrações e enviar à família de Cláudia. Quer participar? Escreva [email protected].

PS do Viomundo: Olga foi morta pelo tiro que levou, diz a perícia. Agora é examinar a trajetória do disparo, para ver se é consistente com a denúncia de que ela foi morta por um dos PMs. Se sim, carregar o corpo tinha exatamente o objetivo de desfazer a cena do crime e evitar qualquer risco de perícia.

Leia também:

Os casos em que o resgate de “bandidos” pela PM desmonta a cena do crime


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Comentários

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Murdok

O que tm as PMs contra a cor das pessoas negras?^.

Urbano

A entidade que deveria dar tudo de si para minimizar, o máximo possível, toda e qualquer barbárie, a cada dia que passa integra mais e mais linchadores de aluguel…

Leo V

Mas não pode protestar, senão é “golpismo” e coisa de direita. Imagina, não queremos que volte o tempo em que a polícia matava quem queria, sumia com o corpo e fazia o que bem entendia.

rogerio david

quem sabe a Paula Lavigne não faz um show musical para a elite burguesa e destina 5% para a familia da Claudia, como a esmola dada à familia do Amarildo??

Francisco Dias

Degradante e inaceitável o cenário descrito pela filha relatando a morte da mãe. Tal situação nos faz direcionar nossa indignação contra o atual sistema de gestão pública. Uma gestão com infraestrutura fragilizada, sem controles estatísticos confiáveis, sem gerenciamento tendo como base resultados para melhorar a qualidade de vida da sociedade e, além é claro, sem processo de capacitação de qualidade para os operacionais. Aliás, os altos cargos parecem serem capacitados. Demonstrado, com clareza, que a administração pública privilégio altos cargos com viagem e tudo mais para serem treinados em detrimento dos níveis operacionais. O sistema é corporativista com ingerência de políticos e megalomaníaco por natureza sem contar com um clientelismo sem limites. Com tudo isso a vida humana perdeu o valor diante de um estado inoperante e sem visão estratégica. Se não mudarmos isso o estado meliante continuará com suas ações de bandidagem. Espero que o sistema judiciário mostre sua total autonomia, sem interferências políticas, para julgar toda essa barbaridade.

Julio Silveira

Fala-se em estado de direito, mas o que vemos é um estado bárbaro.
E quando o estado é bárbaro a cidadania vai atrás se moldando.

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