Dias: Fux, Toffoli, Gilmar, intérpretes perfeitos da omissão de Gurgel

Tempo de leitura: < 1 min

por Mauricio Dias, em CartaCapital, na coluna Andante Mosso  

A seleção de Gurgel I

A revelação de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil no primeiro governo Lula, de que foi  assediado por Luiz Fux em busca de apoio para ser indicado para o STF, expõe mais uma vez a omissão calculada do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

O procurador não pode escolher o que faz e o que não faz, se a questão, como neste caso, for de interesse público.

A seleção de Gurgel II

Ele agiu assim após a revelação do encontro entre o ministro Gilmar Mendes e o ex-presidente Lula.

Segundo Mendes, Lula procurava apoio para a votação na Ação Penal 470, chamada de “mensalão”. Despido de qualquer autoridade, o ex-presidente não cometeu nenhum crime. O ministro do STF, no entanto, não podia aceitar esse tipo de conversa.

Mas aceitou. Isso configura impedimento e suspeição.

A seleção de Gurgel III

A ponta desse novelo começa com o ministro Dias Toffoli, que deveria invocar a própria suspeição por ser “amigo íntimo” e ex-subordinado funcional de José Dirceu. Gurgel alegou que não queria tumultuar o processo.

Apoie o VIOMUNDO

A lei determina que o representante do Ministério Público é obrigado a questionar a suspeição dos juízes nesses casos.

Leia também:

Apoie o VIOMUNDO


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Leia também