Chávez sobrevive ao “otimismo mórbido” e põe Venezuela no Mercosul

Tempo de leitura: 2 min

por Luiz Carlos Azenha

O doentio desejo de morte se manifestou em toda a sua plenitude. A Folha, em maio deste ano, chamou de “otimismo mórbido”.

O Globo chegou ao ponto de descrever o exato itinerário que o câncer fazia no corpo do presidente venezuelano Hugo Chávez, “em direção ao fígado”.

Não, não é piada, nem humor negro. Leiam aqui.

A mídia brasileira reproduziu todas as sandices do “jornalista” Nelson Bocaranda, inclusive aquela segundo a qual a radioterapia teria provocado uma fratura de fêmur em Chávez, que teria caído em depressão e, nas fotos, escondia uma bengala e uma cadeira de rodas. Vejam os detalhes do “furo de reportagem“.

E pensar que muitos dos que babam este ódio ideológico podem ganhar um bom dinheiro exportando para a Venezuela, um mercado de 30 milhões de habitantes. Hoje empresas brasileiras constroem as grandes obras de engenharia do país (Metrô e teleféricos de Caracas), exportam alimentos, tecnologia e a Venezuela deve anunciar a compra de 20 aviões da Embraer.

Deu no blog do Planalto:

Segundo o Itamaraty, com o ingresso da Venezuela, o Mercosul contará com uma população de 270 milhões de habitantes (70% da população da América do Sul), um PIB a preços correntes de US$ 3,3 trilhões (83,2% do PIB sul-americano) e um território de 12,7 milhões de km² (72% da área da América do Sul). A incorporação da Venezuela, ainda de acordo com o Itamaraty, altera o posicionamento estratégico do bloco, que passa a estender-se do Caribe ao extremo sul do continente e torna-se potência energética global tanto em recursos renováveis quanto em não renováveis.

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