Goldman Sachs Believes a Eurozone Breakup Likely
Barbara Zigah, em 07.11.2011, no etoro, tradução parcial
A Goldman Sachs acrescentou sua voz ao crescente coro dos que acreditam que a zona do euro vai eventualmente se romper. De acordo com o presidente da Goldman Sachs, Jim O’Neill, vários paises, não apenas a Grécia, podem eventualmente considerar a saída da zona do euro, inclusive Portugal, Finlândia e Irlanda. Ele baseia seu ponto-de-vista na necessidade de uma crescente integração fiscal, o que a liderança alemã acha necessário para a sobrevivência da zona do euro.
A Alemanha quer maior unidade fiscal e um monitoramento muito mais estrito dos planos fiscais soberanos, tudo sob a coordenação de um ministério das Finanças da zona do euro; é uma ideia pouco atrativa para alguns dos estados da zona do euro. O sr. O’Neill acredita que esta “necessidade” poderia ser o ponto decisivo para muitos países — ficam ou vão?
Ele diz que quando a zona do euro foi originalmente concebida, poucos países estavam preparados do ponto-de-vista fiscal para aquele tipo de união monetária, com apenas a Alemanha e a França e o trio do Benelux — Bélgica, Luxemburgo e Holanda — posicionados idealmente. O sr. O’Neill diz que aqueles países sempre foram fortemente integrados, com taxas de câmbio fixadas entre eles.
Mas para outros, inclusive a Itália — que apenas concordou no fim-de-semana com o monitoramento externo de suas finanças –, a Finlândia e os PIGS, a entrada numa união monetária europeia [EMU] poderia ser questionada. Ele acredita que também é possível que Irlanda e Finlândia considerem sua saída da zona do euro, dadas suas posições geográficas adjacentes a países que não fazem parte do grupo, isto é, Suécia e Reino Unido.
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