Lula, via Gleisi e Haddad: “Não aceito indulto; indulto é para culpado, é perdão; sou inocente, quero provar a minha inocência”

Tempo de leitura: 2 min

Da Redação

Nesta quinta-feira (17), a presidenta nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Fernando Haddad, responsável pela formulação do programa do governo Lula,  estiveram com o ex-presidente, em Curitiba.

Depois do encontro, Gleisi e Haddad concederam entrevista ao lado dos deputados Pepe de Lula Vargas (PT-RS), presidente do PT-RS, e Zé Carlos  (PT-MA).

“Lula está desejoso de reverter o quadro em que o Brasil está, em recuperar a autoestima sobretudo das pessoas mais pobres, as que mais têm passado necessidades. Ele viu as notícias sobre o preço do gás, da gasolina, do mercado, e não está conformado com a venda do patrimônio público como está acontecendo hoje”, relatou Haddad.

O ex-ministro disse ainda que saiu do encontro “muito animado com as diretrizes” discutidas e convicto de estar ao “lado de uma pessoa muito incomum, uma pessoa incrível e capaz de colaborar com os destinos do País”.

“Eu discuti o plano de governo, a situação crítica que o País vive, e a determinação de Lula de fazer um terceiro governo ainda melhor do que os outros primeiros”, completou.

Gleisi disse ter visto um presidente firme, disposto e preocupado com o País. “Ele disse: ‘estão falando de indulto. Eu não quero indulto. Indulto é para culpado, é um perdão. E eu sou inocente e quero Justiça no meu processo’”, contou a presidenta.

“Ele está determinado a lutar pelo Brasil. Já governamos o País, já deixamos um legado, e Lula está super disposto a enfrentar esse debate”, afirmou.

Zé Carlos Lula (PT-MA), Gleisi Hoffmann (PT-RS), Fernando Haddad (PT-SP) e Pepe Vargas (PT-RS). Foto:Joka Madruga/Agência PT

 

Leia também:

Decisão de juiz de Campinas evidencia ainda mais que Lula é vítima de “lawfare”


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

lulipe

Pensa que engana a quem? Não quer indulto uma ova, quando pegar mais uns 30 anos de cadeia nos processos que ainda responde vai pedir arrego até ao Papa…

Julio Silveira

Lula está corretissimo. Expor a tragicomedia feita pelos artifices, em conluio criminoso, do golpe passa pela exposição vergonhosa da armação judiciaria ao Brasil e ao mundo.
Agora é tarde para voltar atrás, e a unica solução para o futuro será apurar e punir rigorosamente todos que anuiram com o avanço dessa fraude contra o país e seu maior lider, que desqualificam junto todas as instituições que queremos democraticas.
Será Lula ou quem ele indicar, só espero que não seja a Dilma, “a boa”, “a gerentona”, mas, se ele a indicar nela votarei.

    Julio Silveira

    E que tenham aprendido suas lições.

Maria Marta

Eu voto no Lula e em quem ele indicar.
Terão que me conduzir coercitivamente para votar no Alckimin. Só se o juiz me prender para votar no Alckimin.
O voto é livre.
Golpe é golpe e não tem meio termo, qualquer justificativa é tentar tapar o sol com a peneira. Foi dado um golpe de estado com o apoio da mídia e principalmente do judiciário. O psdb não tem votos para eleger o Alckimiin.
Os golpistas não gostam da palavra golpe. Golpe, golpe, golpe, golpe … golpe …
Foi um golpe de estado. Golpe, golpe, golpe, golpe, golpe.
Muitos deputados foram comprados com dinheiro vivo para votar o impeachment e para votar as reformas e pecs do MDB/PSDB.

Cláudio

:
: * * * * 04:13 * * * * .:. Ouvindo As Vozes do Bra♥♥S♥♥il e postando: Poesia contra a distopia (Distopia = Ideia ou descrição de um país ou de uma sociedade imaginários em que tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária, por oposição à utopia. “Distopia”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, [consultado em 13-10-2016].) : Poema acróstico para o maior e melhor brasileiro de todos os tempos : Luiz Inácio LULA da Silva :

L ouvemos quem bem merece o mais pleno louvor:
U m homem simples, como as coisas boas da vida,
Í ntimo camarada, nosso irmão e amigo de valor,
Z elando sempre pelo bem da humanidade querida.

I nimigo dos maus, amigo dos bons, trabalhador
N ascido do povo que muito o ama e admira,
Á rvore de bons frutos, os de melhor sabor,
C onsciência plena de tudo que no mundo gira,
I magem perfeita do homem de si senhor,
O humano defensor de humana lira.

L uz de nossa gente, lutador incansável,
U m verdadeiro herói do povo brasileiro,
L úcido e consciente do mais admirável
A mor pelo ser humano e verdadeiro.

D igno e sincero, fraterno e muito humano,
A migo do povo, honesto e sempre lhano.

S eja o meu/nosso canto para te louvar,
I sso que a voz do povo já disse várias vezes:
L ula, o BraSil vive mais feliz só por te amar,
V itória da melhor sorte no número treze,
A fazer do brasileiro a humanidade a se ampliar.
::
Autor: Cláudio Carvalho Fernandes ( PoeTa anarcoexistencialista )

.:.

L uz do povo brasileiro,
U m digno e fiel lutador,
L astreando com real valor
A honra do BraSil inteiro.

.:.

L ula livrou 36 milhões da pobreza,
U m feito memorável, sem precedentes,
L utando contra a mídia venal, teve a certeza
A bsoluta de estar ao lado dos brasileiros conscientes.

.:.

L ivrando da miséria extrema 36 milhões de brasileiros,
U m feito sem igual, que, por si só, já bastaria,
L ula segue sendo no mundo um dos primeiros
A fazer de seu povo a eterna rima rica de sua poesia.

.:.

♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
* * * * * * * * * * * * *
* * * *
Por uma verdadeira e justa Ley de Medios Já pra antonti (anteontem. Eu muito avisei…) ! ! ! ! Lul(inh)a Paz e Amor (mas sem contemporizações indevidas) 2018 neles/as (que já PERDERAM, tomaram DE QUATRO nas 4 mais recentes eleições presidenciais no BraSil) ! ! ! ! !
* * * *
* * * * * * * * * * * * *
♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
?????????????????????
::?????????????????????
::

julio

Nossos companheiros parecem que não aprenderam nada durante duas décadas da ditadura. Eles ainda não se deram conta que todo o processo é político e com o único objetivo de extirpar o PT. Portanto, para combater essa sanha as armas tem que ser políticas. O Dirceu recebeu pena de 30 anos, se ele aceitar essa condição ele morre na carceragem, o asilo político daria condição de ele lutar pela sua defesa e pela transformação do país. A posição do Lula é a mesma, vindo nova condenação a pena dele também será aumentada. Em uma guerra declarada usar as armas dos inimigos não é desmérito nenhum, afinal eles tem que aproveitar o forte apoio que receberam por grande parte da população. Adianta o rei morto, quem ganha com isso?

Ricardo Cebalho

Consuelo Maria Da Consolação Cerqueira
8 h
ARTIGO DE LULA NO ‘LE MONDE” IMPERDÍVEL, DE HOJE 17/05/2018

Lula reitera sua inocência, que com ele o Brasil tinha prestígio internacional, que vai disputar a eleição. Diz o porquê de voltar a ser Presidente. Um recado ao mundo, mais que na hora! E num grande e importante Jornal.

“Sou candidato a presidente do Brasil, nas eleições de outubro, porque não cometi nenhum crime e porque sei que posso fazer o país retomar o caminho da democracia e do desenvolvimento, em benefício do nosso povo. Depois de tudo que fiz como presidente da República, tenho certeza de que posso resgatar a credibilidade do governo, sem a qual não há crescimento econômico nem a defesa dos interesses nacionais. Sou candidato para devolver aos pobres e excluídos sua dignidade, a garantia de seus direitos e a esperança de uma vida melhor.

Na minha vida nada foi fácil, mas aprendi a não desistir. Quando comecei a fazer política, mais de 40 anos atrás, não havia eleições no país, não havia direito de organização sindical e política. Enfrentamos a ditadura e criamos o Partido dos Trabalhadores, acreditando no aprofundamento da via democrática. Perdi três eleições presidenciais antes de ser eleito em 2002. E provei, junto com o povo, que alguém de origem popular podia ser um bom presidente. Terminei meus mandatos com 87% de aprovação popular. É o que o atual presidente do Brasil, que não foi eleito, tem de rejeição hoje.

Nos oito anos que governei o Brasil, até 2010, tivemos a maior inclusão social da história, que teve continuidade no governo da companheira Dilma Rousseff. Tiramos 36 milhões de pessoas da miséria extrema e levamos mais de 40 milhões para a classe média. Foi período de maior prestígio internacional do nosso país. Em 2009, Le Monde me indicou “homem do ano”. Recebi estas e outras homenagens, não como mérito pessoal, mas como reconhecimento à sociedade brasileira, que tinha se unido para a partir da inclusão social promover o crescimento econômico.
Sete anos depois de deixar a presidência e depois de uma campanha sistemática de difamação contra mim e meu partido, que reuniu a mais poderosa imprensa brasileira e setores do Judiciário, o momento do país é outro: vivemos retrocessos democráticos, uma prolongada crise econômica, e a população mais pobre sofre, com a redução dos salários e da oferta de empregos, o aumento do custo de vida e o desmonte de programas sociais.
A cada dia mais e mais brasileiros rejeitam a agenda contra os direitos sociais do golpe parlamentar que abriu caminho para um programa neoliberal que havia perdido quatro eleições seguidas e que é incapaz de vencer nas urnas. Lidero, por ampla margem, as pesquisas de intenções de voto no Brasil porque os brasileiros sabem que o país pode ser melhor.

Lidero as pesquisas mesmo depois de ter sido preso em consequência de uma perseguição judicial que vasculhou a minha casa e dos meus filhos, minhas contas pessoais e do Instituto Lula, e não achou nenhuma prova ou crime contra mim. Um juiz notoriamente parcial me condenou a 12 anos de prisão por “atos indeterminados”. Alega, falsamente, que eu seria dono de um apartamento no qual nunca dormi, do qual nunca tive a propriedade, a posse, sequer as chaves. Para me prender, e tentar me impedir de disputar as eleições ou fazer campanha para o meu partido, tiveram que ignorar a letra expressa da constituição brasileira, em uma decisão provisória por apenas um voto de diferença entre 11 na Suprema Corte.

Mas meus problemas são pequenos perto do que sofre a população brasileira. Para tirarem o PT do poder após as eleições de 2014, não hesitaram em sabotar a economia com decisões irresponsáveis no Congresso Nacional e uma campanha de desmoralização do governo na imprensa. Em dezembro de 2014 o desemprego no Brasil era 4,7%. Hoje está em 13,1%.

A pobreza tem aumentado, a fome voltou a rondar os lares e as portas das universidades estão voltando a se fechar para os filhos da classe trabalhadora. Os investimentos em pesquisa desabaram.

O Brasil precisa reconquistar a sua soberania e os interesses nacionais. Em nosso governo, o país liderou os esforços da agenda ambiental e de combate à fome, foi convidado para todos os encontros do G-8, ajudou a articular o G-20, participou da criação dos BRICS, reunindo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e da Unasul, a União dos países da América do Sul. Hoje o Brasil tornou-se um pária em política externa, que os líderes internacionais evitam visitar, e a América do Sul se fragmenta, com crises regionais cada vez mais graves e menos instrumentos diplomáticos de diálogo entre os países.
Mesmo a parte da população que apoiou a queda da presidenta Dilma Rousseff, após intensa campanha das Organizações Globo, que monopolizam a comunicação no Brasil, já percebeu que o golpe não era contra o PT. Era contra a ascensão social dos mais pobres e os direitos dos trabalhadores. Era contra o próprio Brasil.

Tenho 40 anos de vida pública. Comecei no movimento sindical. Fundei um partido político com companheiros de todo o nosso país e lutamos, junto com outras forças políticas na década de 1980, por uma Constituição democrática. Candidato a presidente, prometi, lutei e cumpri a promessa de que todo o brasileiro teria direito a três refeições por dia, para não passar fome que passei quando criança.
Governei uma das maiores economias do mundo e não aceitei pressões para apoiar a Guerra do Iraque e outras ações militares. Deixei claro que minha guerra era contra a fome e a miséria. Não submeti meu país aos interesses estrangeiros em nossas riquezas naturais.

Voltei depois do governo para o mesmo apartamento do qual saí, a menos de 1 quilômetro do Sindicato dos Metalúrgicos do da cidade de São Bernardo do Campo, onde iniciei minha vida política. Tenho honra e não irei, jamais, fazer concessões na minha luta por inocência e pela manutenção dos meus direitos políticos. Como presidente, promovi por todos os meios o combate à corrupção e não aceito que me imputem esse tipo de crime por meio de uma farsa judicial.

As eleições de outubro, que vão escolher um novo presidente, um novo congresso nacional e governadores de estado, são a chance do Brasil debater seus problemas e definir seu futuro de forma democrática, no voto, como uma nação civilizada. Mas elas só serão democráticas se todas as forças políticas puderem participar de forma livre e justa.
Eu já fui presidente e não estava nos meus planos voltar a me candidatar. Mas diante do desastre que se abate sobre povo brasileiro, minha candidatura é uma proposta de reencontro do Brasil com o caminho de inclusão social, diálogo democrático, soberania nacional e crescimento econômico, para a construção de um país mais justo e solidário, que volte a ser uma referência no diálogo mundial em favor da paz e da cooperação entre os povos.”

Na lata

Tem que ver se, ainda antes da eleição, os GOLPISTAS não prenderão a Gleisi também. A intenção é botar o PT na clandestinidade.

    lulipe

    É só questão de tempo, Dirceu já volta pra cadeia amanhã….Não vai sobrar um!!

    Julio Silveira

    Se colocarem o PT na clandestinidade criarão um gigantesco inimigo popular invisivel.
    A tentativa de acabar com o PT só os farão crescer ainda mais. A resistencia contra a canalhice contagia as pessoas com senso de decência.

Deixe seu comentário

Leia também