Presidente do Senado atropela o regimento e reforma trabalhista é aprovada por 50 votos a 26; veja o bate boca

Tempo de leitura: 2 min

Após muita confusão, Senado aprova reforma trabalhista de Temer

TALITA FERNANDES
 e LAÍS ALEGRETTI

Na Folha

Depois de mais de sete horas de suspensão, o Senado Federal aprovou na noite desta terça-feira (11) por 50 votos contra 26 a reforma trabalhista, proposta do governo que altera a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) em mais de cem pontos.

A aprovação se deu em relação ao texto-base. Ainda haverá votação nesta terça dos chamados “destaques”, que são tentativas de alteração da proposta. Caso eles sejam derrubados, a reforma será encaminhado para a sanção presidencial.

A reforma trabalhista é uma das prioridades legislativas de 2017 do presidente Michel Temer (PMDB), que enfrenta uma grave crise política e a ameaça de perder o cargo.

PS do Viomundo: Houve uma abstenção.

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Foto: Lula Marques/AGPT, via Fotos Públicas

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Senadoras oposicionistas ocupam a Mesa do Senado para impedir o fim dos direitos trabalhistas

Gleisi, Fátima, Regina, Lídice e Vanessa abriram a sessão na hora marcada e pretendiam garantir o debate sobre a reforma trabalhista antes da votação da matéria

por Cyntia Campos, no PT no Senado 

As senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Regina Sousa (PT-PI), Lídice da Mata (PSB-BA) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) estão neste instante ocupando a Mesa do Senado para impedir a votação da reforma trabalhista, pautada para a manhã desta terça-feira.

Por ordem do presidente da Casa, Eunício de oliveira (PMDB-CE) o plenário está às escuras, o som foi cortado e a segurança recebeu ordem para evacuar todos os assessores que acompanhavam a sessão.

As senadoras oposicionistas foram as primeiras a chegar ao plenário na manhã desta terça-feira e foram as responsáveis pela abertura da sessão, pontualmente às 11 horas, como estava agendado.

Exercendo a presidência da sessão, elas pretendiam viabilizar o debate sobre os pontos mais deletérios do texto antes da votação.

Tudo corria dentro da normalidade até a chegada do presidente da Casa, Eunício de Oliveira, por volta das 12 horas.

Ele exigiu a retirada das senadoras da Mesa. Diante da recusa, o peemedebista declarou encerrada a sessão, mandou desligar o som e apagar as luzes do plenário.

A TV Senado cortou a transmissão das imagens do plenário, mas você pode acompanhar ao vivo a resistência das senadoras pelo Facebook do PT no Senado.

PS do Viomundo: A hashtag #ForçaSenadoras despertou uma onda de solidariedade à ocupação da Mesa no twitter.

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