Estadão: Culpada pela crise econômica mundial, Dilma reduziu lentidão nas marginais de São Paulo
Tempo de leitura: 2 min
Manchete do site do Estadão
da Redação
A medida do prefeito petista Fernando Haddad, de reduzir a velocidade nas marginais de São Paulo, intensamente criticada por especialistas como a ex-rainha de bateria da Gaviões da Fiel — críticas difundidas especialmente pelas rádios Jovem Pan e CBN — deu resultados. Caiu o número de acidentes, de feridos e aumentou o fluxo. Mas… e sempre tem um mas… olhem o que nos escreve um colega jornalista sobre “reportagem” do Estadão (a reprodução do título é do twitter do Lino Bocchini):
Viram essa?
O discurso tá tão cristalizado nessas cabecinhas que notícia boa, por ação de governo do PT, agora tem culpado.
Será que esse povo não tem vergonha, gente? Sensacionalista não faria melhor.
O especialista ouvido na matéria é de uma tal FEI, Fundação de Ensino Inaciana. Dei um google rápido e encontrei umas paradas:
Wikipedia:
No início dos anos 1960, a FEI começou a transferir suas instalações para a região do ABC, buscando aproximar-se do pólo industrial que havia começado a se criar por lá. Escolheu, então, a cidade de São Bernardo do Campo, onde, após anos de construção, mais precisamente em 1969, veio a inaugurar seu principal campus.
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(…)
Desde os anos 1970, a Mecânica Automobilística da FEI se destaca pela produção de protótipos veiculares, como o esportivo FEI-X3 (também conhecido numa segunda versão como Lavínia) ou o mini-trem de alta velocidade TALAV. E, ainda hoje, novos veículos projetados por seus alunos fazem muito sucesso em feiras e exposições do setor automotivo.
E do site da FEI:
1963: No novo local, começaram a funcionar os cursos de Engenharia de Operação nas modalidades Máquinas Operatrizes e Ferramentas, Refrigeração de Ar-Condicionado, Eletrotécnica, Eletrônica, Química, Metalurgia, Têxtil e Produção. No mesmo ano foi inaugurado o primeiro curso de Engenharia com ênfase em Automobilística do País.
Aí a pergunta:
Quais as chances de essa escola defender a indústria automobilística e o modelo rodoviarista para este país? Por acaso a matéria discute ou informa isso?
PS do Viomundo: Aparentemente o Estadão caiu na real e mudou o título.




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