Mão na carteira: Cunha eleito na Câmara com apoio do baixo clero

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Da Redação

O Congresso brasileiro escolhu neste domingo seus líderes. No Senado, Renan Calheiros venceu Luis Henrique, ambos do PMDB, 49 votos a 31.

Na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) teve 267 votos contra 136 de Arlindo Chinaglia (PT).

As eleições aconteceram sob a sombra da Operação Lava Jato.

Vitória de Cunha enfraquece o governo Dilma, num quadro de crise econômica e de desânimo daqueles que votaram para reeleger a presidenta, que abraçou a austeridade fiscal pregada pelos adversários.

Não é sem sentido a previsão do senador José Serra de que Dilma corre risco de não completar o mandato, considerando que a oposição liderada por Aécio Neves e sob a batuta ideológica do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aprendeu com a fracassada estratégia de emparedar Lula no primeiro mandato. “Deixa sangrar”, teria dito FHC, crente de que Lula não se reelegeria.

A capa da revista Veja deste final de semana se enquadra na estratégia da direita: apear Dilma do poder via Judiciário, levando de roldão Lula 2018.

As disputas no Congresso são uma etapa importante do processo.

Cunha, em seu primeiro discurso, já anunciou apoio a um projeto fisiológico bem ao gosto do baixo clero: obriga Dilma a liberar verbas para as emendas dos congressistas.

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