PM não vai revelar nome do policial à paisana: “Ele estava no local, não disse o que estava fazendo”
Tempo de leitura: 2 minpor Conceição Lemes
Desde sexta-feira, essa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, está dando o que falar. A identificação inicial da Agência Estado era de que policial ferida estava sendo carregada por um manifestante. Ela emocionou a rede, inclusive esta repórter e blogueira.
No sábado à tarde, porém, em nota oficial, a Polícia Militar do governo do Estado de São Paulo informou que a soldado chama-se Erika Cristina Moraes de Souza Canavezi. E o professor era, na verdade, um policial militar à paisana.
O Viomundo enviou então e-mail à assessoria de imprensa da PM, perguntando o nome do policial e o ele estava fazendo na manifestação dos professores da rede estadual de ensino.
A assessoria de imprensa informou, por telefone, que a PM ainda não sabia o nome dele nem o que fazia na manifestação. Mas que havia sido identificado como sendo da corporação (a nota da PM, o e-mail à assessoria de imprensa corporação e a resposta estão aqui).
Diante da nossa insistência em ter o nome do policial e saber o que fazia no protesto dos professores, a assessoria de imprensa da PM prometeu averiguar e dar as respostas hoje.
Na tarde de ontem, a assessoria de imprensa da PM informou ao Viomundo que “por solicitação do policial, que pediu para ter o seu nome preservado, a PM não irá divulgar o nome dele”.
“E o que ele fazia lá? “, insistimos.
“Ele estava no local, não disse o que estava fazendo”, respondeu a assessoria de imprensa.
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“Se ele não estava fazendo nada escuso, por que não revelar o nome do policial?”, estranha Maria Isabel Azevedo Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, a Apoesp. “Não divulgar o nome torna a presença dele na assembleia ainda mais suspeita. Agente infiltrado a troco de quê? Isso é coisa da época da ditadura.”





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