Pelo fim da barbárie contra os palestinos na Faixa de Gaza

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Gaza Palestina

MANIFESTO PELO FIM DOS  ASSASSINATOS BÁRBAROS DA POPULAÇÃO  PALESTINA  NA FAIXA DE GAZA

sugerido pelo professor Caio N. Toledo, via e-mail

Apesar do engajamento dos povos de vários países na luta para deter o massacre que Israel está implementando contra os palestinos na faixa de Gaza, um genocídio, um bárbaro crime de guerra  sem interrupção desde o dia 08 de julho, a maioria dos governos  silenciam de uma forma covarde. Salvo algumas  declarações protocolares condenando de igual maneira a violência  de um dos maiores exércitos do mundo contra a população e  sua débil  resistência,  nenhuma medida eficaz foi tomada para impedir o  HOLOCAUSTO DOS PALESTINOS. Apenas os governos da Venezuela, Equador, Bolívia, Chile, Síria  e Cuba tomaram medidas  mais consequentes  como forma de condenação a este massacre, rompendo relações diplomáticas e comerciais com Israel.

O GOVERNO BRASILEIRO DEVE  IMPOR IMEDIATAMENTE  UM EMBARGO MILITAR INTEGRAL A ISRAEL, até que se cesse o massacre, prorrogando-o até que Israel cumpra as reivindicações fundamentais dos palestinos: fim imediato da ocupação militar e colonização de terras  palestinas a derrubada do muro do apartheid;  reconhecimento dos direitos dos cidadãos palestinos à autodeterminação, à soberania e à igualdade;  o respeito, proteção e promoção do direito de retorno dos refugiados palestinos às suas terras e propriedades, das quais vêm sendo expulsos desde 1948, quando foi criado unilateralmente o Estado de Israel, até os dias atuais.

O TLC (Tratado de Livre Comércio) MERCOSUL  inclui a venda em território brasileiro de produtos e serviços feitos em assentamentos israelenses ilegais na Cisjordânia, bem como de tecnologias de defesa e segurança, as quais têm sido usadas nos ataques contra os civis palestinos. O tratado, portanto, transforma o Brasil em porta de entrada da indústria armamentista de Israel na América Latina. A tecnologia de defesa tem sido um dos focos dos negócios bilaterais entre os governos de Israel e do Brasil.

Segundo a  organização Stop the Wall  “Esses laços militares põem em questão o compromisso do governo brasileiro em apoiar os direitos humanos, a paz e a criação de um Estado palestino e parecem contradizer as atuais alianças brasileiras e interesses na região. É preocupante que o Brasil entregue o dinheiro dos impostos dos seus cidadãos às empresas de armamento israelenses. O Brasil não pode conciliar a cumplicidade com as graves violações da lei internacional por parte de Israel  com as aspirações a potência mundial emergente, defensora do respeito à lei internacional e aos direitos humanos.”

Diante do exposto, nós, abaixo assinados , cidadãos e cidadãs, trabalhadores e estudantes brasileiros;  e representantes de entidades da sociedade civil deste país exigimos que o governo brasileiro e suas instituições, bem como empresas públicas e privadas nacionais e/ou instaladas neste País, imponham embargo militar e econômico a Israel,  a saber:

1) RUPTURA UNILATERAL DO ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO DO ESTADO DE ISRAEL COM O TLC MERCOSUL;

2) IMEDIATA RETIRADA DO  POSTO DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS EM ISRAEL;

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3) CANCELAMENTO  DE  TODOS OS CONTRATOS DAS FORÇAS ARMADAS COM AS FORÇAS ARMADAS E EMPRESAS ISRAELENSES, QUE TOTALIZAM R$ 6 BILHÕES;

4) EXCLUSÃO DAS  EMPRESAS ISRAELENSES DE PARTICIPAREM DE QUAISQUER CONCORRÊNCIAS PÚBLICAS;

5) QUE SEJA PROIBIDA  A INSTALAÇÃO DE EMPRESAS ISRAELENSES EM TERRITÓRIO NACIONAL OU MESMO A AQUISIÇÃO DE EMPRESAS NACIONAIS POR CAPITAIS ISRAELENSES;

Assinam:

Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro

Blog marxismo21

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Leia também:

Galeano: Pouco a pouco, Israel está apagando a Palestina do mapa

Fisk: A verdadeira história de Gaza que os israelenses não contam

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