
Após tanta badalação, é só isso Felipão? Massacre sobre a Espanha parece que foi exceção
Publicado em 17/06/2014, 18:15 /Atualizado em 17/06/2014, 18:33
Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN.com.br, do Rio de Janeiro (RJ)
A imagem final deixada pelo Brasil na Copa das Confederações foi positiva. O atropelamento sobre a Espanha campeã mundial empolgou muita gente. Deu a Luiz Felipe Scolari uma posição confortável e desproporcional ao trabalho desenvolvido. As fracas exibições em outras partidas do certame de 2013 foram quase que deletadas, esquecidas.
Um ano depois o que se vê? Uma seleção com os mesmos defeitos, fraca na saída de bola, sem um meio-campo consistente e sempre apressada, ansiosa, querendo resolver logo. Dependente ao extremo dos talentos individuais, especialmente de Neymar, naturalmente. E tome bola parada, bola cruzada, arrancadas do camisa 10. Que repertório fraco!
Não surpreende e não podemos ignorar. O Brasil 2014 se apresenta como um time tão paupérrimo taticamente, sem jogada, sem meio-campo, sem criação, sem paciência para abrir uma defesa fechada. Se Neymar não vive um grande dia, se os brasileiros não conseguem roubar a bola no campo de ataque para pegar a defesa rival desguarnecida, nada acontece.
Tudo é possível no futebol, até o Brasil ser campeão. Mas é inaceitável que depois de todo o conforto adquirido ao ganhar a Copa das Confederações Scolari não tenha transformado seu grupo de jogadores num time melhor. “Ah, mas o goleiro mexicano foi o melhor e campo”, alguém dirá.
Sim, e era só o que faltava, o time brasileiro mostrar tantos problemas e, em casa, sequer ameaçar Ochoa. Não tapemos o sol com a peneira. Pelo jeito, só o talento salva mesmo.
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