Discurso de Rubens Paiva no 1º de abril de 1964: Bravíssimo!

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Aproveitando o áudio do bravíssimo discurso de Rubens Paiva, Artur Scavone montou este vídeo, que nos enviou por e-mail

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Comentários

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Sagarana

O discurso do nobre parlamentar não coaduna com as manchetes estampadas na montagem!

    Lamarca73

    caramba… você acho um “pêlo no ovo”… palmas para ti, “sagarana”: clap, clap, clap !!

    Sagarana

    Obrigado.

    Lamarca73

    você tem o dom, “sagarana”:

Bacellar

Alem do desastre economico, do fascismo e do barbarismo outro legado da ditadura foi ter roubado do Brasil quadros politicos (e de todas as areas) como o Rubens Paiva…

    Mário SF Alves

    Já que o assunto é roubo. Por que não lembrar os milhões de cérebros castrados pela censura imposta pela ditadura? É isso, exilaram o Paulo Freire, censuraram os livros e nos enfiaram goela abaixo o MOBRAL.
    E, quão, atual é ainda aquela faixa de luto estampada no prédio da UNE. No mínimo profética. Devia ter uma dessas dependurada no prédio da Rede Globo; só que em lugar de estamos de luto, deveria constar: agradecemos efusivamente aos militares pela grande contribuição no assassinato do senso crítico no Brasil.

Francisco

Aos professores de História cabe utilizar esse vídeo e áudio como documento histórico e material para análise.

Dever de classe:

1) O Deputado fala em minoria que possui a maior parte dos bens. A quem se refere?

2) Essa maioria que pouco tem, tem pouco porque? Explique a partir da História do Brasil.

3) O momento histórico do discurso é 1964? Porque o autor do discurso foi morto, enterrado e desenterrado tantas vezes?

4) A que grupos sociais o autor do discurso apela? Esses grupos têm seus interesses atendidos pelo grupo governante na nossa cidade? E no nosso Estado? E no governo federal?

5) Esse discurso só faz sentido antigamente ou ainda hoje faz sentido?

ATIVIDADE: Fazer em duplas. Depois uma dupla que começa a resposta com “sim”, argumenta contra uma dupla que começa a resposta com “não”. Depois a turma toda debate.

    Mário SF Alves

    E, por último, quem se beneficiou com o desaparecimento, seguido de morte do autor do discurso?
    ________________________
    Francisco, desculpe a intromissão, é exagero de minha parte.

    Parabéns! Nos dias de hoje as pessoas só não entendem a realidade se essa realidade for mostrada de forma arbitrária e/ou estranha.

Mário SF Alves


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Quem irá responder por tudo isso e inclusive por isso?

Mário SF Alves

Isso, sim, é inacreditável.

Que atualidade! E que capacidade de percepção da realidade!

Incrível.

E olha que era um Brasil com pouco mais que 80 milhões de habitantes. Se comparado com a população atual, de aproximadamente 200 milhões de habitantes, e com o atraso de 50 anos nas reformas que precisavam ser feitas naquela ocasião e que não foram feitas até hoje, dá pra imaginar o quanto cresceu, escandalosamente, a contradição e o apartheid social de lá pra cá.

É… e ainda tem gente que não entende a violência urbana.

Na defesa do latifúndio, herança maldita das Capitanias Hereditárias, estereotiparam o trabalhador rural, o camponês e o meeiro, transformando-os através da mídia serviçal em um universo de jecas tatus, e tal como ocorreu na abolição da escravatura, simplesmente expulsaram-nos pros grandes centros urbanos.

É… e ainda tem gente com “cheirodeazedagem” que não entende as razões de tanta violência urbana; gente que berra baixinho em apoio a linchamentos; inclusive de políticos, cujas histórias foram escritas no calor da luta contra as causas de tal contradição.
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E que fim teve esse brasileiro, verdadeiro homem público? O que fizeram com ele? E em nome do quê fizeram-no desaparecer? Qual crime ele cometeu? Quem se beneficiou com o desaparecimento dele?

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