Depois de liderar rebelião, professores continuam em greve no Paraná

Tempo de leitura: 2 min

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Foto Joka Madruga

12/2/2015

A greve continua e o acampamento, em Curitiba, também!

do site da APP, sugerido por Thiago Bohatch, com solidariedade da Nair Pollo Nunes (via Facebook)

A vitória de hoje nos animou, mas a nossa luta continua. O restante da pauta da greve precisa ser negociada

O nosso esforço deu frutos: o governo mandou retirar o “pacotaço de maldades” da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep)! Diante da pressão da nossa categoria, somada ao apoio de outros(as) servidores(as), Beto Richa ordenou que os projetos de lei 06/2015 e o 60/2015 retornassem à Casa Civil. A justificativa é que eles serão “reexaminados”. Apesar da medida, a nossa categoria permanece em greve. Além disso, os educadores(as) permanecem acampados em frente ao Palácio Iguaçu até depois do Carnaval.

“A nossa greve continua, porque não houve negociação de nenhum outro ponto da pauta da greve. Estamos em uma greve forte e ficaremos, no Carnaval, no acampamento em frente ao Palácio Iguaçu”, informou o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão. Ele também esclareceu que a retirada dos projetos não é, de jeito nenhum, motivo para nos desmobilizar. “Diante da pressão, o governo retira as medidas. Mas, é claro, já fica subentendido que, num outro momento, eles voltarão a atacar a Educação, a previdência e a carreira dos servidores”, alerta.

Segundo Hermes, a categoria não sai da greve sem o pagamento imediato dos salários em atrasos (PSS, 1/3 de férias, auxílio alimentação e conveniadas). Além disso, a retomada das negociações sobre os temas educacionais e a organização escolar, bem como a retomada do Porte das Escolas (tendo como referência mínima dezembro de 2014). “Com as medidas do governo, houve um verdadeiro desmonte das escolas, com redução de professores, diretores, pedagogos, funcionários, de turmas e matrículas. Algo inaceitável”, denuncia Hermes.

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