Em carta, feministas agradecem declaração de Sanders e questionam silêncio de Hillary sobre golpe que prejudica brasileiras

Tempo de leitura: 7 min

Jornalista padrão Globo foi fazer pegadinha com Sanders em debate (veja o vídeo) e se deu mal. Ela pretendia comprometê-lo com elogios a Fidel e aos sandinistas, mas ele virou a mesa sobre a entrevistadora

via Katarina Peixoto, no Facebook

Caro Bernie,

Estamos ouvindo sua mensagem, no mundo inteiro, em alto e bom som. Obrigada por se pronunciar a respeito de questões jamais mencionadas por políticos tradicionais.

Como feminista comprometida, fiquei dividida entre os pré-candidatos democratas. O senhor falou diretamente ao meu coração e isso me sensibilizou profundamente. No entanto, a Senadora Clinton falava pelas questões do meu gênero, e isso também tinha importância.

Há poucos dias, o senhor se referiu à necessidade de os Estados Unidos pararem de derrubar governos latino-americanos em função dos seus próprios interesses.

O senhor não disse apenas que era um equívoco o que Kissinger havia feito nos anos 60. O senhor afirmou que os Estados Unidos têm que parar de fazê-lo neste exato momento, e eu o ouvi claramente.

Sou uma cidadã brasileira. No dia anterior ao seu discurso, assistimos dar-se o pontapé numa tentativa ilegal de derrubar nosso governo democraticamente eleito.

Ouvimos o senhor pronunciar-se contra este processo no dia seguinte. Talvez o senhor ainda não saiba, mas suas palavras significaram muito para nós. Bernie, sua fala me atingiu.

À distância, derrubar um governo e mudá-lo por uma outro pode parecer somente uma troca de peças num jogo de xadrez, mas não é.

Trata-se de um ato que afeta profundamente o cotidiano de 200 milhões de pessoas e seu acesso a direitos humanos básicos. É um ato que afeta as mulheres profunda e desproporcionalmente.

A agenda do golpe promove ataques em cada uma das gerações de direitos humanos. Ela fere hossas liberdades, nossa igualdade, nossa dignidade. De direitos trabalhistas aos direitos da mulher, cada aspecto relevante da vida cotidiana da nossa gente está ameaçada.

Nós não somos apenas um mercado consumidor. Somos seres humanos, Bernie. Somos mães solteiras negras que corremos o risco de sermos novamente renegadas pelo estado. Somos mulheres pobres que morrem porque não temos direito sobre nossos corpos. Somos crianças miseráveis sob a ameaça de morrermos de fome novamente.

Somos mulheres mortas por nossos companheiros pelo simples pecado de sermos mulheres.

Somos o país que mais mata mulheres transgêneros no mundo. Somos mães trabalhadoras correndo o risco perder sua estabilidade no emprego, um salário mínimo digno, seus benefícios sociais. Nesse processo de perda de visibilidade e direitos, as mulheres são mais duramente atingidas.

Temos uma mulher presidenta. É a primeira vez que, em nossos 500 anos de história em que 50% da população é vista e compreendida, de maneira que possamos lidar com a peculiaridade de nossas questões.

Aquelas pecinhas de xadrez significam que a vida de 100 milhões de mulheres está posicionada na linha de frente do campo de batalha. Seremos as primeiras atingidas.

Uma feminista não pode apoiar o direito ao trabalho digno no plano interno enquanto condena as mulheres de países vizinhos a regime de semi-escravidão no trabalho e à violência de gênero. Desejaria que toda mulher que compreende o feminismo como uma questão global percebesse isso.

A tentativa de derrubar a primeira mulher eleita presidenta está sendo arquitetada há meses. Ao longo de todo este processo, a Senadora Clinton manteve-se muda a este respeito. Ela permanece uma amiga de Henry Kissinger.

O presidente Obama, cuja visita recente à Argentina incluiu uma extensa revisão do papel dos Estados Unidos em promover e patrocinar ditaduras no continente, não disse uma palavra sobre o golpe em curso no Brasil. Pessoalmente, isso foi decepcionante.

Eu havia doado meu tempo fazendo campanha para Obama nas redes, porque as políticas americanas contemplam primariamente cidadãos americanos mas nos afetam a todos, indiretamente.

Em 2008, sonhamos com Estados Unidos melhores, e isso se tornou realidade em vários aspectos. Mas agora, sinto como se nós, latino-americanos, tivéssemos ficado com o lado mais curto do cobertor. Para nós, restou o dano.

Como toda mulher — seja ela cubana, nicaraguense ou brasileira — merecemos ser vistas e consideradas pelos criadores de políticas internacionais.

Acredito que nenhuma mulher que apoie a luta pela igualdade de gênero deva votar em uma candidata que fala em favor dos direitos das mulheres americanas no plano doméstico e, simultaneamente, se alinha a forças conservadoras que objetivam despedaçar direitos humanos básicos de 100 milhões de mulheres, no plano internacional.

Diante disso, não há como apoiar a candidatura da Senadora Clinton.

Desejo que toda mulher americana que acredite em igualdade de gênero também pense profundamente sobre esta questão.

Faço os melhores votos nesta sua corrida rumo à Casa Branca.

Andrea Gorenstein

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Seguem assinaturas de feministas brasileirxs

Andrea Gorenstein, Katarina Ribeiro Peixoto, Gisele Dalva Secco, Inara Zanuzzi, Roberto Horácio de Sá Pereira, Tania Mara Garcia, Mauro Nadvorny, Ana Paula Ludtke Ferreira, Andrea Sirihal Werkema, Aline Marmontel, Jana Athaydes Contreiras, Denise Coitinho, Cláucia Faganello, Luciana França, Eleica Andrade, Paula Baltar, Maria Eduarda Buarque, Cristina Weissheimer, Mônica Lapa Moreira, Mônica Rodrigues, Cristina Rodrigues, Sandra Pires de Toledo Pedroso, Carla Silveira, Juliana Carapeba, Marisa Amaral Verrone, Juliana Casagrande, Cibelia Pires, Ana Paula do Amaral, Maria Fernanda Pinheiro Silva, Diogo Fornelos, Eduardo Mendes Duso, Marco Aurélio Spalding Verdi, Patricia Graeff, Liza Queiroz, Adriana Santos Rammé, Isabela Medeiros, Suzane Cerutti Kummer, Suzete Cerutti Kummer, Cintia Pereira Barenho, Heloisa Helena Marcon, Michele Kamers, Edy Klévia Fraga de Souza, Adriane Rodrigues de Oliveira, Paulo André Machado Guimarães, Maria da Glória Rodrigues, Marilda Rodrigues de Oliveira, Martiniano Francisco de Oliveira Filho, Therezinha Conceição Demori de Oliveira, Cecília Caballero, Kátia Rovana Ozório, Sérgio Ozório, Letícia Braz, Leda Ozório, Silvania Saldanha, Carla Monteiro Rosário, Gustavo Bernardes, Suzana Stigger, Suzana de Bortoli Librelotto, Angela Moysés, Thaís Rodrigues, Jussélia Bengert Lima, Fred Messias, Aika Maria Claudia Canto Cabral, Suzana Beatriz Pires, Mariangela Alvarez, Lorena Pardelhas, Marcia Rodrigues da Costa, Rosangela Kisiolar Machado, Maria Juracy Tonelli,Manuella Soares, Florencia Guarch, Claudia Moraes, Regina Padma Rinchen, Gisela Maria Belo, Alessandra Nilo, Paulinha Hirakawa, Camila Aires, Maria Teresa Barbosa Huang, Maria Luiza Vieira, Rosangela Ribeiro, Clarice Andrade, Maria Concília de Aragão Bastos, Joana Cunha-Cruz, Simone Siqueira Campos de Almeida, Íris Maria de Miranda Correia, Rita Voss, Ana Lucia Menezes, Daniel Golovaty Cursino, Lívia Patrícia Gouveia de Oliveira, Decio Rangel Junior, Maria Rosa Guimarães Loula, José Carlos Bastos, Jaqueline de Carvalho Rocha, Simone Pimentel, Angela Beatriz Trindade Girardi, Doris Laux Wiederkehr, Jocélia Matilde Lopes, Luana Lumertz, Maíra de Maupeou, Angela Broilo, Angela Girardi, Nah Abdallah, Emilia da Silva Pons, Simone Koch, Laura Vicentin Lammerhirt, Fabia Cerqueira, Deborah Guaraná, Rafael Baumhardt Erê, Paulo André Machado Guimarães, Fabiane Pianowski, Carolina Peralta Flores, Fabiano Queiroga, Juliana Pereira, Márcia Libório Chaplin, Juliana Pereira, Daniel Lobo da Rocha, Eulea Elias Gonçalves Pereira de Lima, Ana Carolina Peron Winnel, Beatriz Arcoverde, Ricardo Nonato, Rodrigo Milagre, Diego Bortoli, Antonio Mousquer, Carolina Kader, Jeims Duarte, Suzana Christina de Souza Leão, Heli Meurer, Malu Baumgarten, Camila Teixeira, Mirta Petry, Adreson Vita de Sá, Camila de Santi, Arthur Galamba, Glaucia Retamozo, Naia Oliveira, Leila Katz, Duina Porto, Tatiana Pires Cerveira, Maíra Baumgarten, Gilberto Russo Júnior, Clarissa Baumgarten, Gicelma Lima dos Santoss, Nanda Barreto, Juliana Casagrande, Raquel de Almeida Prado, Cristina Prado, Cristina Serrano, Steel Vasconcelos, Marco Aurélio Weissheimer, Alexandre Noronha Machado, Giovani Felice, Márcia Aurélio Baldissera, Diogo Costa, Suely Bragança Melo, Sydia Maranhão, Marcos Alves Lima, Auxiliadora Albuquerque, Nero Fernando Silva Lopes, Paulo Seabra, Eliza Lira, Alexandre Pereira Cruce, Paula Magalhães, Rejane Luthemayer Vinaya, Patricia Couto, Julia A. Macedo, Patrícia Couto, Elica Takimoto, Carlos Roberto Winckler, Roberta Buffone, Edison Ricardo Kenr, Mara Soares, Carlos Costa, Priscilla Tesch Spinelli, André Mussalém, Silvia Pont, Patrick Magalhães, Angela Phryston, Silvia Saes, Paulo Ricardo Sarinho, Cintia Barenho, Dinara Domingues, Danton Neto, Isabela Faria, Isadora Becker, Davi Ribeiro Dantas, Marcelo Dantas, Anderson Fernandes, Tatiana Mariz, Sandra Souto Maior, Ana Paula Graziottin, Gicelma Lima dos Santos, Celso Mello, Brigite Martin, Katia Maia, Helena Martins Gomes, Denise Lelles, Jurema Jamonot Sarmentão, Antônio Mousquer, Fernanda Rocha, Kizy Dutra, José Carlos Bastos, Naire Valadares, Paula Zimbres, Ana Tito, Clenice Venesia, Maxwell Vignoli, Maria Rosa Loula, Alessandra Barbosa, Catherine Topper, Gisele Veloso, Fernanda Castro

Para aderir, mande e-mail para:

[email protected] ou [email protected] 

Versão em inglês para disseminar entre amigxs no Exterior:

Dear Bernie

We hear your message loud and clear all over the world. Thanks for speaking out on issues never, ever mentioned by traditional politicians.

As a committed feminist, I was torn between democratic candidates. You spoke to my heart, and boy was I touched. Senator Clinton, though, spoke to my gender.

Two days ago, you mentioned the need for the US to stop overthrowing Latin American goverments for its own economic interests.
You didn’t just say it was wrong of Kissinger doing so back in the 60’s. You said it must stop doing so right now, and I hear you.

I am a Brazilian citizen. The day before your speech, we watched the take-off of an illegal attempt to overthrow our democratically elected government. We heard you speak out against it the very next day. You may not know it yet, but those words meant a lot to us. Bernie, you spoke to me.

Seen from afar, taking down a government and putting someone else up there might look like it’s just chess pieces being switched, but it is not. It thoroughly affects the daily lives of 200 million people and their access to basic human rights. It affects women disproportionally.

The overthrowers’ agenda promotes attacks on each and every generation of human rights. It hurts our freedoms, our equality, our dignity. From labour rights to womens rights, every important aspect of the daily life of our people is endangered. We are not just a consumer’s market. We are humans, Bernie.

We are single black moms risking being renegated again by the state. We are poor women who die because we have no right over our bodies. We are poor children risking death by starvation again.

We are the women killed by our partners for the sin of being women. We are the country that most kills transgender women in the world. We are working moms who risk losing job security, labor compensation, dignified pay.

We now have a woman president. This is the first time in our 500-year history where half of the citizens are seen so that our issues can be dealt with. Those chess pieces mean 100 million women lives are on the line.

A feminist cannot support the right to domestic dignified labor whilst sentencing women neighbours to sweatshops and gender violence. I wish every woman that understands feminism is a global issue will take note on that.

The attempt at overthrowing our first woman elected president is months in the making. Throughout that process, Senator Clinton has all but remained silent on the subject. She remains a friend of Henry Kissinger’s.

President Obama, whose recent visit to Argentina included an extensive revision of the US’ role in promoting and funding dictatorships in the continent, has not said a word. That was personally disappointing.

I donated my time campaigning for Mr Obama on the internet, for american policies may target primarily US citizens, but they affect all of us indirectly.

We dreamt of a better America and that has come true in many ways. But right now, I feel we Latin Americans have gotten the short end of the stick. We feel the burn.

Like all women, be they cuban, nicaraguan or brazilian, we deserve to be looked at and be taken into account by international policy makers. I believe no woman who supports the fight for gender equality should vote for a candidate that speaks in favor of american women’s rights while aligning with conservative forces that will strip 100 million women of their human rights.

I cannot support Senator Clinton.

I wish every american woman who believes in gender equality would too give it a second thought.

Best wishes on your race to the White House

Andrea Gorenstein

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Comentários

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Urbano

Então imaginemos o quanto não são estreitos de juízo todos aqueles que acreditam piamente nos bandidos da oposição ao Brasil, que estão desde muito, qual um verdadeiro Titã, a removerem montanhas e mais montanhas, no único intuito de roubar a PETROBRAS dos brasileiros, simplesmente para doarem para os ianques. Agora uma simples perguntinha: será que isso é apenas tietagem, patrocínio de campanha, simplesmente para irrigar as suas contas ao redor do mundo ou todas as opções?

Jair Fonseca

Ótimo manifesto. Eu também assinaria, se fizesse parte do feice.

Celeste Mendonça

Dilma é a governante mais incapaz que o Brasil já teve. Não sabe nem falar direito, quanto mais administrar…

Ocupou a presidência do Conselho de Administração da Petrobras durante praticamente dois mandatos do Lula, ocupa a presidência do Brasil desde 2011, e não sabia de NADA sobre a corrupção que desviava dinheiro da Petrobras para a campanha dela à presidência?

Até parece…

A saída de Dilma da presidência é uma necessidade urgente. Os Estados estão quebrando, o governo federal e os órgãos do Judiciário não terão dinheiro suficiente para pagar o custeio e o salário dos servidores públicos até o final do ano, a maquiagem contábil já foi descoberta e condenada no Tribunal de Contas e no Congresso Nacional, o país demorará ANOS para se recuperar dos estragos causados pela Dilma, e se ela não cair logo, o Brasil seguirá pelo mesmo rumo da Venezuela.

C.Paoliello

Li em um dos blogs que frequento que, se o golpista Temer assumir, partirá do igualmente golpista CUnha a indicação do novo chefe da AGU. Em vista disso pergunto aos versados em Direito, durante o julgamento no senado a Presidenta Dilma será “defendida” por um chefe da AGU indicado pelo golpista CUnha? Pode stf?

Euler

Está passando da hora do próprio Lula, que goza de grande prestígio mundial, realizar viagem internacional para denunciar o golpe no Brasil e a perseguição que as instituições, tomadas pelos golpistas, desencadearam contra ele. São inúmeros os elementos comprobatórios que ele tem em mãos: a) o sequestro do ex-presidente, totalmente ilegal e em parceria com a mídia golpista; b) o grampo telefônico dele, de familiares e de seus advogados, ferindo as garantias constitucionais; c) a omissão do poder judiciário em investigar e punir as denúncias de abuso contra o juiz Moro e sua equipe antipetista de delegados da PF e procuradores; d) a cassação dos seus direitos constitucionais de cidadão, proibido que foi de tomar posse como ministro da presidenta Dilma, quando não há qualquer ação formal contra ele – ele não é réu ainda em nenhum processo; e) a dificuldade de acesso às denúncias por parte dos seus advogados, o que impede o direito ao exércio do contraditório, além da ameaça permanente de prisão sem prova alguma contra o ex-presidente.

Lula deveria percorrer o mundo, dar entrevistas, palestras nas universidades, conversar com lideranças sindicais e políticos de todo o planeta. Em uma semana ele certamente chamaria a atenção do mundo – ainda maior do que já está ocorre graças à postura assumida pela mídia internacional, que, ao contrário da mídia local, totalmente golpista e canalha, denuncia o golpe em curso no país.

Lula tem prestígio para conversar com lideranças de todo o planeta. Ele assumiria um papel de estadista, como Arafat assumiu em relação à Palestina; ou como Mandela em relação à luta contra o apartheid na África do Sul. Ele tem moral e tem história que o credencia para desempenhar tal papel de destaque. Não pode ficar submetido aos golpistas locais, que estão armando a sua prisão e condenação para tentar desmoralizá-lo e consolidar o golpe, impedindo que ele se candidate e lidere a oposição ao golpe. Ele é a bola da vez para os golpistas. Sempre foi, aliás.

Por isso precisa urgentemente sair do Brasil por um curto período – de uma semana a dez dias. Viajar pela América Latina, EUA, Europa, África e até na Rússia e na China ele precisa ir. É uma liderança mundial que tem condições de fazer os golpistas locais tremerem. Se ficar esperando o golpe, como fez nos 13 primeiros meses do governo Dilma, será cercado e desmoralizado pelo esquema golpista que envolve judiciário, ministério público, polícia federal, parlamento e a mídia, como articuladora desse processo.

No mundo de comunicações internacionalizadas pela Internet, uma campanha feita por uma liderança como Lula ganha uma força enorme, que repercute tanto no Brasil quanto no mundo. Esses golpistas precisam ser denunciados e chamados às barras de tribunais internacionais, se necessário for. E não adianta dizerem que estão cumprindo os ritos processuais porque quando esses ritos estão viciados e dominados por uma máfia eles se tornam a prova do crime, e não uma justificativa para o que vem acontecendo. Foi dentro de ritos processuais aparentemente legais e formais que Hitler e Stálin fizeram o que fizeram, inclusive com apoio popular. Aqui no Brasil a mídia monopolizada e golpista criou um exército de fascistas, inclusive nas instituições como MP, PF e na justiça. Esses personagens são pautados pela mídia e pela opinião publicada.

Por isso, repito, Lula deveria viajar pelo mundo para denunciar o que está acontecendo contra Dilma, contra ele e contra o povo brasileiro, vítima maior do golpe. Antes que seja tarde.

    Carlos Valle

    Vai se tratar seu doente…

FrancoAtirador

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Disneylândia da Flórida Emite Nota de Esclarecimento sobre o Golpe no Brasil:
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A Walt Disney World de Orlando, Estado da Flórida, United States of America (USA)
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informa que o Pato Golpista da FIESP/FIRJAN não é o Tio Patinhas, é o Donald [Trump].
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Luiz Fernando

Há muita diferença entre Bernie Sanders e Fidel Castro. Sanders é um social democrata assim como Lula, Fidel Castro é socialista das antigas com algumas falhas. É a mesma coisas de comparar Lenin e Stalin, sendo que o segundo foi um déspota

Bel

Chávez tinha razão, então…Qual será o próximo país?

Marat

Ué… eles são os patrocinadores do Golpe…
A Hilária (que de hilária não tem nada) não passa de uma terrorista sanguinária, totalmente inepta e despreparada para conduzir uma nação de terroristas… ou o orgulho e o êxtase (será ela, além de corna, necrófila?) ao ver o Khadaffi ser assassinado foi apenas uma brincadeirinha???

renato

Não entendi nada que o cara falou..
só falo a lingua do quintal dos EUA.

roberto

A verdade é que as mulheres brasileiras cavaram sua própria sepultura, ao acreditarem na TV Golpe, e venderem a ideia da saída da Presidente pela janela,como nas piores republiquetas do planeta.
Nas passeatas pró golpe, a maior parte era de mulheres. Aqui na minha cidade do sul do país, cansei de bater boca com mulheres descendo o porrete na Dilma ao invés de defendê-la com unhas e dentes, pois a saída de uma mulher presidente nessas condições vai alijar as mulheres em geral, de qualquer disputa majoritária nas próximas décadas, e dependendo do monstrengo se instale aqui, essa discriminação poderá ser perene.

    Andrea Gorenstein

    Roberto, seria bom que você reavaliasse honestamente sua postagem – há um nível exorbitante de misoginia na sua visão dos fatos.

    Há nulheres de ambos os lados e ocupamos a linha de frente da resistência, da presidente às deputadas, passando por godas as marchas e atos conduzidos por mulheres, para mulheres, contando com homens aliados à causa.

    É de se perguntar porque vocé só nos enxerga como golpistas assistidoras da Globo. O seu círculo de convívio não exaure o mundo.
    Te convido à reflexão.
    ;)

Lukas

Agora não tem pra ninguém.

Só vai dar Sanders!

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