El Economista: Juiz espanhol investiga pagamentos de 7 milhões de euros a Gregorio Marín Preciado por concessão de terminal no Porto Sudeste; ação menciona ligação com chanceler José Serra

Tempo de leitura: 4 min

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Extracto del auto judicial que revela el pago de comisiones de Defex a empresarios y políticos brasileños a cambio de contratos.

Da Redação

O site de notícias espanhol El Economista divulgou detalhes de uma investigação do juiz José de la Mata segundo a qual autoridades brasileiras teriam recebido propina para conceder a exploração do Porto Sudeste às empresas LLX Sudeste Operações Portuárias Ltda. e MMX Porto Sudeste do Brasil Ltda.

Os pagamentos teriam sido feitos pela autarquia espanhola Defex, que está sob investigação na Espanha por pagamento de propinas.

A apuração específica foi aberta depois do rastreamento de uma conta bancária que a Defex abriu no Deutsche Bank, através da qual transferiu mais de 7 milhões de euros a três empresas ligadas ao empresário Gregório Marín Preciado.

Preciado “aparece vinculado a um senador brasileiro do Partido da Social Democracia Brasileira, José Serra”, diz a ação.

Os pagamentos de propina às empresas de Preciado teriam sido encobertos por contratos falsos de consultoria, “numa operação sistemática e organizada de lavagem de dinheiro”, diz a ação.

Em seu site, o Porto Sudeste explica:

Porto Sudeste do Brasil é um terminal portuário privado localizado na Ilha da Madeira, em Itaguaí, Brasil. O porto, que já está em fase operacional, foi projetado para movimentar e exportar minério de ferro e outros granéis sólidos para os mercados internacionais. O empreendimento é controlado pela joint venture formada pela operadora mundial de terminais Impala e o fundo de investimento Mubadala Development Company, em associação com a MMX Mineração e Metálicos SA.

O fundo soberano Mubadala, do governo de Abu Dabi, e a trading holandesa Trafigura, da qual a Impala é subsidiária, controlam 65% do empreendimento; a MMX, de Eike Batista, tem 35%. O objetivo do terminal privado é escoar a produção de minérios da região de Serra Azul, em Minas Gerais.

Abaixo, a íntegra da notícia:

El juez acusa a Defex de pagar comisiones de 7 millones de euros a políticos brasileños

EVA DÍAZ / JAVIER ROMERA / LOURDES MIYAR, no El economista

Dica do leitor RV, via e-mail

La trama corrupta en el seno de la empresa semipública Defex, dedicada a la intermediación de venta de armas y participada en un 51% por la Sociedad Estatal de Participaciones Industriales (Sepi), se extiende ya a cinco países.

El magistrado del Juzgado de Instrucción número 5 de la Audiencia Nacional, José de la Mata, investiga en una pieza separada del procedimiento el pago de comisiones de hasta 7,06 millones por parte de Defex a políticos brasileños a cambio de conseguir contratos.

La causa sobre Brasil se inició a raíz del rastreo de una cuenta abierta por Defex en el Deutsche Bank en la que se observaron diversos pagos a cuentas propiedad de distintas sociedades conectadas a empresarios brasileños, entre ellos Gregorio Marín Preciado, vinculado al senador del Partido de la Social Democracia, José Serra.

La investigación señala que estos desembolsos “indiciariamente pueden considerarse como pagos camuflados de ilícitas comisiones recibidas por políticos brasileños” en relación a la concesión del contrato de la terminal portuaria privada Porto Sudeste.

Las empresas, que no acreditan actividad comercial alguna, habrían desviado parte de los fondos recibidos por la firma española a entidades en Asia o Europa.

Los primeros datos de la investigación apuntan a que los contratos que Defex logró en Brasil “han podido ser concertados previo o mediante abono de cantidades o servicios a terceros, que pueden estar conectados con autoridades públicas”, según un auto con fecha del 12 de julio de este año al que ha tenido acceso elEconomista.

La investigación se basa en un informe policial que apunta ya que no está acreditado que las empresas que participaron como consultoras para la ejecución de los contratos llegaran a realizar “una verdadera actividad comercial”.

De este modo, el procedimiento señala que la intervención real de estas sociedades tenía presuntamente el mero objetivo de “pagar comisiones a terceros y una operación sistemática y organizada de blanqueo de capitales”.

Además, Defex habría computado como gastos el pago de comisiones que realizó a las sociedades consultoras, a pesar de que no se corresponderían con trabajos reales. De este modo, la investigación señala que existen presuntas irregularidades en la gestión y en la contabilidad de la empresa semipública de manera “estructurada, permanente y organizada”.

De la Mata acusa a Defex de los delitos de corrupción en las transacciones económicas internacionales, cohecho, blanqueo de capitales, delitos contra la Hacienda Pública y organización criminal. La Sepi ha declinado hacer comentarios y Defex asegura que desconoce los hechos.

Paraísos fiscales

El juez imputa en esta pieza únicamente a Defex, excluyendo de la investigación a la sociedad Comercial Cueto 92, firma de armas con la que la semipública conformó una Unión Temporal de Empresas (UTE) para vender armas a Angola por 152,9 millones en 2008 y contrato que encendió el farolillo rojo que dio inicio al procedimiento judicial.

Los responsables de la UTE, según las investigaciones, habrían desviado 70 millones de dicho convenio a paraísos fiscales.

La trama en Defex, judicialmente bautizada como caso Angora, explotó en 2012 a raíz de que las autoridades de Luxemburgo preguntaran a España por una transferencia de 41 millones de euros realizada por la UTE Defex-Cueto a raíz del contrato firmado con Angola. A partir de ahí, el fiscal Anticorrupción Conrado Sáez abrió las correspondientes diligencias en febrero de 2013, aunque el caso no se judicializó hasta un año y cuatro meses después, en junio de 2014.

La investigación reveló que los responsables de ambas empresas se habrían servido de Beatriz García Paesa, sobrina del espía Francisco Paesa, para que les creara un entramado con ramificaciones en paraísos fiscales, a través del cual se difuminara el rastro del dinero. Paesa llegó a aparecer en 38 firmas creadas por el despacho Mossack Fonseca, según revelan los papeles de Panamá. El proceso judicial investiga la actividad de Defex entre 2008 y 2014 que, además de a Brasil y Angola, se extendió a Camerún, Arabia Saudí y Egipto.

PS do Viomundo: O juiz de instrução é o mesmo que aceitou denúncia contra Neymar e a direção do Barcelona pela transação subfaturada envolvendo o jogador brasileiro.

Leia também:

Amaury Ribeiro Jr.: Quem é Preciado, o “primo mais esperto” de Serra


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Comentários

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Paulo

Eita, até o José Serrote?

FrancoAtirador

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Os Três Phodêres Festejam o Aniversário

de 48 Anos do Ato Institucional Nº 5 (AI-5)

cercando de Militares o Congresso Nazi.
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Julio Silveira

É incrivelmente, mesmo após a denúncia dos 23 milhões, o Janot só tem olhos para o Renam, quando busca enquadrá-lo, o que deve fazer com o coração partido.

Mineirim

Pois é… tinha que vir de um Juízo estrangeiro, né? Aqui eles são inimputáveis. Sequer são investigados.

Stan Neto

A denúncia é muito grave.
Incrivelmente as mazelas dos tucanos só aparecem através de investigações feitas fora do Brasil. Claramente há um escudo formado pelos judiciário, MPs, PF, mídia, legislativos, etc, que protege essas pessoas aqui no Brasil. Aqui, José Maria Marim jamais seria preso. Del Nero seria preso se saísse do Brasil, mas aqui, sequer é investigado.

Ninguém

Pergunta rápida: Qual é a relação entre Itaguaí (RJ?) e José Serra/PSDB? A do Gregório Preciado com o Bolinha de Papel já é conhecida velha de guerra.

Àlvares de Souza

Olha aí a turminha dos tucanos impolutos, agora sob investigação de gente séria, sem nenhuma seletividade. Vamos aguardar.

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