Centrais sindicais do Mercosul: Julgamento da AP 470 é político e parcial

Tempo de leitura: 3 min
"Significativa parcela da sociedade teme não só pelo destino dos réus, mas também pelo futuro do Estado Democrático de Direito no Brasil"

Centrais sindicais do Mercosul a Barbosa: "O Poder Judicial é parte fundamental do Estado, deve atuar com transparência e não ter uma postura política e parcial como está acontecendo neste processo"

Blog do Zé Dirceu /por Equipe do Blog, sugerido por João nos comentários

Em carta endereçada ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), centrais sindicais dos países membros do Mercosul vieram a público manifestar sua preocupação com as inconsistências do julgamento da AP 470 e da detenção de José Genoino, José Dirceu e Delúbio Soares.

Dentre essas inconsistências, as centrais internacionais destacam a ausência de provas e a utilização equivocada da teoria do domínio do fato nas condenações. Questionam, ainda, a forma como se deu a execução da sentença (antes do processo ter terminado) e o rigor exagerado com o qual os petistas estão sendo tratados.

“Nós nos somamos aos protestos do movimento sindical brasileiro e fazemos chegar ao Supremo Tribunal Federal do Brasil nossa demanda pela imediata liberação dos companheiros e a pronta revisão do julgamento, eliminando as medidas que tiveram um caráter muito mais político do que técnico, tornando injustas as condenações aplicadas”, afirma o documento.

“Nós somos parte ativa da construção do Mercosul e queremos que em nossos países o Estado em todas suas instância seja democrático. O Poder Judicial é uma parte fundamental do Estado, deve atuar com transparência e não deve ter uma postura política e parcial como está acontecendo neste processo”, complementa.

Confira a íntegra da Carta:

Al Exmo. Sr. Ministro
Joaquim Barbosa
Presidente del Supremo Tribunal Federal de Brasil

CC
Exmo. Sr. Jose Eduardo Cardoso
Ministro de la Justicia de Brasil

Señor Presidente

Las centrales sindicales de los países del Mercosur, que firman esa carta, siguen con preocupación el juicio 470, en curso en el Supremo Tribunal Federal de Brasil – STF, que ha resultado la detención de los compañeros Jose Genoino Neto, José Dirceu de Oliveira e Silva y Delubio Soares, tres importantes dirigentes y políticos brasileños, que han participado del proceso de cambios y desarrollo social que Brasil ha vivenciado en los últimos 12 años.

Preocupación porque ese juicio tiene muchas inconsistencias, no fueron presentadas pruebas concretas. La condena se apoyó en la Teoría del Dominio del Hecho, aplicable en situaciones muy específicas, cuando hay una jerarquia militar en el medio, por ejemplo. La posición de jerarquía no fundamenta el dominio del hecho. El “tener que saber” no es suficiente para probar.

Estos acontecimientos, la forma como se ha decidido la ejecución de la sentencia (cuando el proceso todavía no ha terminado) y el rigor exagerado con que esos compañeros están siendo tratados, nos llevan a concluir que ese juicio es político y su blanco es la derrota de un gobierno de corte social y democrático, como fue la gestión del Presidente Lula y es la de la Presidenta Dilma. Administraciones que tienen sus debilidades, pero que, sin ninguna duda, representan un avance social y político muy importante para Brasil y nuestra región del Cono Sur.

Ese es el delito de eses compañeros, hacer parte de ese proceso? Entonces somos todos delincuentes.

Nos sumamos a las protestas del movimiento sindical brasileño y hacemos llegar al Supremo Tribunal Federal do Brasil nuestra demanda por la inmediata liberación de los compañeros y la pronta revisión del juicio, eliminando las medidas que tuvieron un carácter mucho más político que técnico, tornando injustas las condenas aplicadas.

Uno de los grandes triunfos que creemos el Mercosur ha alcanzado es la afirmación de la democracia. Nosotros somos parte activa en la construcción del Mercosur y queremos que en nuestros países el Estado en todas sus instancias sea democrático. El Poder Judicial es una parte fundamental del Estado, debe actuar con transparencia y no debe tener una postura política y parcial como está ocurriendo en ese proceso.

Con la certeza de que nuestras consideraciones y demandas recibirán la atención que merecen, esperamos que los compañeros Delubio, Jose Dirceu y Jose Genoino sean tratados con respeto y justicia.

06 de Diciembre, 2013

Hugo Yasky
Secretario General – CTA- Argentina

Pedro Wasiejko
Secretario Adjunto – CTA

Pablo Michelli
Secretario General – CTA

Rodolfo Aguirre
Secretario de Relaciones Internacionales – CTA

Bernardo Rojas
Secretario General – CUT-Auténtica – Paraguay

Fernando Pereira
Coordinador – PIT-CNT – Uruguay

Fernando Gambera
Secretario de Integración Regional – PIT-CNT – Uruguay

Gabriel Molina
Secretario de Prensa e Propaganda – Uruguay

Leia também:

No STF, Genoino tem seus direitos violados como paciente; Jefferson, não. Supremo contesta


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Comentários

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FrancoAtirador

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CACHOEIRA, A LUXUOSA VIDA DE UM CONDENADO

Enquanto petistas históricos amargam o cárcere,
a 200 quilômetros do presídio da Papuda, em Goiânia,
contraventor mais famoso da atualidade
está livre para rearticular seus negócios,
frequentar os melhores restaurantes da cidade
e figurar nas colunas sociais;
desde que se livrou das grades
(mesmo condenado a mais de 39 anos),
Cachoeira se casou, passeou por resorts da moda
e já pensa mesmo em recompor sua bancada parlamentar,
tendo à frente a mulher, Andressa Mendonça,
ensaiando candidatura à Câmara dos Deputados.

Com a vida conjugal ajeitada e a atuação empresarial retomada,
o ex-amigo de Demóstenes Torres que também anda solto e gargalhando,
estendeu seus tentáculos no ambiente que o fulminou,
na Operação Monte Carlo: a Política.
A esposa se filiou ao PSL e os boatos – estrategicamente negados
pelo próprio Cachoeira – de uma possível candidatura de Andressa
a deputada federal se espalharam.

O mandato que Genoino renunciou na Câmara Federal
é agora cobiçado por Cachoeira e esposa.
Nem mesmo Joaquim Barbosa sonharia com tamanha ironia.
O jornal Tribuna do Planalto, de Goiânia, divulgou no mês passado
que Cachoeira comandaria um grupo de três partidos (PMN, PSL e PT do B)
e seu objetivo é fazer uma bancada forte no Congresso em 2014.
É articulação política de fazer inveja
ao agora preso ex-ministro José Dirceu.

(http://jornalggn.com.br/noticia/com-39-anos-de-prisao-cachoeira-esta-livre-atuando-e-costura-candidatura-da-mulher)

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edson

Saiba como acionar o Conselho Nacional de Justiça

Qualquer pessoa pode acionar o CNJ, mesmo sem a contratação de um advogado. Mas é importante ressaltar que o Conselho não é uma esfera de revisão judiciária. Compete ao CNJ o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.

http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/24041:saiba-como-acionar-o-conselho-nacional-de-justica

Paulo César Rodrigues

E se o Pizzolato for inocentado em julgamento na Itália? Como ficará a situação do Joaquim Barbosa?

    FrancoAtirador

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    Será Aposentado por Invalidez…
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Messias Franca de Macedo

BOMBA! EXTRA! Cláudio Lembro: “O José Genoino será transformado em mártir, um novo Tiradentes!” Cláudio Lembo desconstrói o MENTIRÃO!: há base para o impeachment de Joaquim Barbosa

Enviado por Miguel do Rosário on 15/12/2013 – 12:42 am

Essa entrevista de Lembo para o José Roberto Toledo, colunista do Estadão que, descobri agora, tem um programa na Rede TV, está excepcional, porque o ex-governador de São Paulo, um homem de ideias conservadoras, não teve papas na língua.

Ele fala o seguinte:

– O julgamento do mensalão trouxe insegurança jurídica.
– O show midiático montado por Barbosa na prisão dos condenados foi um crime.
– Há base para se pedir o impeachment de Joaquim Barbosa.
– José Genoíno entrará para a história como um mártir, um herói.

Para ficar num tamanho amigável, eu editei o vídeo. São apenas 5 minutos, que valem a pena assistir!

Quem quiser ver um trecho maior, com 16 minutos, pode clicar aqui.

http://www.youtube.com/watch?v=BmT6P6d414Q

FONTE: http://www.ocafezinho.com/2013/12/15/lembro-ha-base-para-o-impeachment-de-joaquim-barbosa/#sthash.MTYuCE12.dpuf

Enviado por Miguel do Rosário on 15/12/2013 – 12:42 am

    lukas

    Corte Interamericana de Direitos Humanos, julgamento do Pizzolato na Italia, impeachment do JB… tudo factóide, daqui um ano a gente conversa, tudo estará esquecido.

    Querem fazer alguma coisa, ousem fazer o seguinte: uma passeata, uma manifestação, pedindo a libertação dos mensaleiros. Nas ruas, vamos ver o que o POVO DE VERDADE acha disto. Pedi demais?

lukas

Esses caras falam o que lhes mandam falar…Nem sabem do que se trata.

Marcus Vinicius

Acredita mesmo que alguém doa dinheiro por amor na política ?

Jayme Vasconcellos Soares

O Poder Judiciário, incorporado pelo STF, não deveria ter os mesmos poderes do Congresso Brasileiro: eles não representam diretamente os interesses do povo brasileiro, pois não foram eleitos por este; eles representam projetos e ações individualistas, capitalistas, da elite, que em nada podem se confundir com os anseios da maioria da população de nosso País. Em uma verdadeira democracia republicana, os juízes membros representantes do STF teriam que ser eleitos pelo povo, que assim cobraria deles o dever precípuo de fazer cumprir a Constituição Federal; em não cumprindo este dever, eles deveriam, de imediato, sofrer um impeachment, que é o que está a merecer agora o Joaquim Barbosa. Mas falta ao nosso Congresso, atualmente, as condições morais, a coragem, a competência e a independência para impor este princípio, previsto em nossa Constituição.

FrancoAtirador

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Democracia Digital e o Poder Judiciário

A dura autocrítica do MPF e da Ajufe sobre a exposição midiática

Por Luis Nassif, no GGN

No Seminário “A Democracia Digital e o Poder Judiciário” – organizado pelo Jornal GGN em Brasília no último dia 27 de novembro – coube ao Diretor-Geral da Escola Superior do Ministério Público da União e Secretário de Relações Institucionais da Procuradoria Geral da República, o procurador da República Nicolao Dino Neto, o depoimento mais enfático sobre o desconforto do Ministério Público com a superexposição midiática e as discussões internas visando trazer a corporação para uma visão mais crítica em relação ao momento atual.

Dino Neto considera que, na era da informação, o princípio da presunção da inocência foi substituído pelo princípio da cognitividade:
“O sujeito que aparece nas manchetes de jornais de domingo está condenado. Muitas vezes pela voz de um procurador, pela antecipação de um juízo de valor por um juiz. Devemos repudiar isso”.

O juiz deve responder aos anseios sociais, diz ele. Mas quem representa efetivamente os anseios sociais?
Um dos mitos que devem ser trabalhados é o da suposta neutralidade da mídia.
“Assim como Judiciário, MP e outros autores não são neutros, mídia não é neutra. Neutralidade é mito” Todos os que exercem atividade pública e privada trazem formação valorativa. “Nos não somos tabula rasa. Crescemos, formamos nossos conceitos e preconceitos, juízos a partir dos nossos pré-juízos construídos ao longo da nossa história. Portanto, não somos neutros. mas todos temos o dever de sermos imparciais”.

“No momento em que a imprensa, se dizendo neutra, informa algo no sentido de criar uma situação ou criar um fato, ou induzir determinada postura do MP e do juiz, não sendo neutra naquele papel, está trazendo para o bojo da arena forense uma postura que ela pretende ver realizada, levada a efeito. Essa instrumentalização tem sido percebida ao longo de vários episódios. E tem efeitos nefastos para o Judiciário e para o Ministério Público para que, no afã de exercer a transparência, não cedamos à tentação de realizarmos interesses de outros personagens dessa mesma arena”.

Os pêndulos da história

Dino Neto considera que a história se move em pêndulos ou espiral – voltando sempre ao mesmo lugar, mas alguns degraus acima. E há dois momentos relevantes a serem analisados.

O primeiro momento foi o do fechamento, pré-constituinte.
“Não havia possibilidade sequer de discussão em relação a posições dos governantes, vicejava a sombra do medo, insegurança, ausência de liberdade”.

A guinada do pêndulo ocorreu a partir de 1985 com a abertura que culminou com a constituição, “fixando novos valores, como muitos e muitos direitos fundamentais pendentes de concretização, e uma grande dose de responsabilidade do Judiciário e ao Ministério Público de tornar concreto o que a constituição efetivou como promessa”.

Para concretizar as promessas da Constituição o Judiciário e o Ministério Público recorreram ao que foi denominado de “ativismo judicial”.

Com a adoção da Lei Civil Pública, foram dadas novas responsabilidades ao MP e ao Judiciário.
“Além de responsáveis pela efetivação do direitos, também tornaram-se responsivos: isto é, com o dever de responder e trazer à sociedade respostas às demandas que vieram e que continuaram sendo apresentadas”.

Com a “responsividade”, o pêndulo foi para o outro lado, diz ele.
“Esse anseio de responder, somado ao momento da sociedade informacional: que respira segundo a segundo novas informações, tomou de assalto as instituições”.
“Não é um lado negativo, mas positivo: estamos reconhecendo a dificuldade, todas as agruras ligadas a esta carga de responsividade que o momento politico atual trouxe ao sistema de justiça”.

“O problema está no aspecto exógeno, o âmbito externo, extrínseco, fora dos autos”, explica ele.
“A sociedade cobra, exige, por intermédio da mídia. A mídia presta e continua prestando relevante papel à sociedade, trazendo para o âmbito da luz o que no passado ficava sob o abrigo da sobra. Mas isso ofusca”.

“O juiz que se sujeita a pressão da mídia, não atende com presteza a essa dimensão de responsabilidade. Não é aquilo que se pretende como ideal em termos de transparência. Uma coisa é transparência, outra é exposição”.

A conta alta paga pelo MP

Dino defende que a transparência que deve ser perseguida é a da aplicação dos recursos públicos, ao quantitativo das demandas que são apresentadas, a motivação dos atos e das razoes de decidir.
“Mas será que corresponde a inteira dimensão da transparência transmitir as sessões dos tribunais? Será que é isso que se espera do conceito de transparência”.

Giovanni Sartori, cientista político italiano, ao falar desses fenômenos de comunicação de massa, alertou sobre o principio do perigo oposto.

Quando o ideal se realiza em seu ponto máximo de plenitude, de satisfação, ele se inverte e se converte em perigo para o próprio ideal objeto da expectativa. É um feitiço que se volta contra o feiticeiro.

“É o momento que estamos vivendo, outro momento do pêndulo. Hoje sob os efeitos do perigo do excesso de informação”, diz ele. “O juiz o procurador que fala mais fora dos autos, e pior sobre o que vai fazer”.

“Ninguém melhor do que nos do MP para perceber quão tormentoso é”, diz ele.
“Pagamos conta altíssima em decorrência da superexposição midiática. É o momento da constatação”, diz ele.
“O ator do sistema da justiça que vem para a imprensa anunciar aquilo que vai fazer é tão perverso quanto o jornalista que condena pela imprensa, muito antes de sequer a acusação ter sido formalizada em juízo. Na história politica recente do pais vários casos em que pessoas foram execradas publicamente sem acusação formal”.

Segundo Dino, suas preocupações são institucionais e refletem uma reflexão intensa que se passa no meio judiciário, sobre os limites da relação com a mídia.
“Qual será o parâmetro para definir o que é efetivamente a realização da transparecia e o que é a superexposição. Precisamos construir isso e coletivamente. E essa construção não pode ser feita apenas entre o Ministério Público, o Poder Judiciário e a mídia. Se essas definições foram feitas de forma unilateral e isolada, vai haver sempre a sequela da incompreensão do outro autor”.

Diz Dino: “Não tenho respostas sobre o que fazer, mas tenho sobre o que não fazer”.

A diferença entre transparência e exposição

Para Alexandre Vidigal de Oliveira, Juiz Federal e Diretor de Assuntos Institucionais da AJUFE (Associação dos Juízes Federais) há confusão sobre o conceito de transparência. Não há nada de mais público que a atividade judiciaria.
“Os processos são públicos, ambas as partes são defendidas e apresentam seus argumentos. Há a exigência de publicidade. O processo, na sua própria gênese, tem a natureza da publicidade”, diz ele.
“O que preocupa na cobertura é a massificação da informação e a superficialidade do conteúdo”, diz ele.

“Direito é ciência, com princípios, garantias, regras, continua. Quando é levado à informação superficial, surge o grande problema. Justiça acaba confundida com justiçamento. Esse é o grande perigo da sociedade massificada que vivemos:”.

Para Oliveira há uma questão paradoxal. “A Justiça é um instrumento de grande valor da liberdade. Na massificação, porém, transforma-se em instrumento de opressão”, diz ele. “A massificaçao torna um fato ou reprovável ou aprovável de acordo com a vontade de um pequeno grupo”.

Oliveira vê as redes sociais como primeiro poder.
“O grande de influência que esse meio exerce na sociedade é de tal modo virulento, forte e profundo, que é capaz de definir os desígnios de uma nação”.
Em sua opinião, as soluções do caso da AP 470 (do mensalão) provavelmente não seriam as mesmas em outro cenário, sem tanta presença midiática.

“O juiz não é um ET”, diz ele. “A forma como cada um reage a essas influências é de cada um. O grande perigo que temos na sociedade brasileira – e nas demais – é de, ao invés de termos juízes, termos personagens no julgamento das causas. Se não atentarmos para isso, converteremos cenários de julgamento em verdadeiros palcos”, diz ele.

Oliveira anota a dificuldade para se sustentar argumentos técnicos em ambientes leigos, como as redes sociais.
“Direito é ciência. O engajamento social é importante mas não pode ser a referencia e a direção”.

(http://jornalggn.com.br/noticia/a-dura-autocritica-do-mpf-e-da-ajufe-sobre-a-exposicao-midiatica)
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Heitor

Esta carta deveria chegar a vários partidos políticos, líderes de governo, Vaticano, imprensa de vários países, de modo a expor esse órgão que deveria ser de justiça.

José Eduardo

É perda de tempo! Pois tiranos como ele não dão a mínima para a opinião alheia…

Urbano

Volto a repetir que eu me contentaria com um por cento da importância que ele acredita ter…

    Urbano

    Nem político foi, mas politiqueiro. Política, diferentemente do que muitos pensam, é coisa séria.

HELBERT FAGUNDES

BOA TARDE,

ESSE PRESIDENTE QUE LULA DEU POSSE É FASCISTA E BARÃO DE LATIFÚNDIOS EM UM TEMPO QUE TRABALHAMOS PARA A DEMOCRACIA E A UNIÃO DOS POVOS. ESSE PRESIDENTE DO STF VAI CONTRA TUDO ISSO. É PATRIARCAL, TEM SÍNDROME DE POBREZA E PERSEGUIÇÃO E PIOR É UM HITLER A MODA Al Capone. ESSE É O BRASIL QUE QUEREMOS?

Jayme Vasconcellos Soares

Membros do STF inventam um processo com nº 470, para condenar, sem qualquer prova, pessoas inocentes, brasileiros que lutam pela igualdade social; estes juízes estão a serviço de forças reacionárias que querem entregar o nosso País ao capital estrangeiro. O presidente do STF é um psicopata, que julga poder assumir a Presidência do Brasil, sem o voto dos brasileiros, através um golpe do judiciário, como ocorreu em algum País da America Latina. E o Congresso Nacional e o Executivo aceitam, sem nenhuma reação, este golpe infame, indigno de uma verdadeira democracia.

sadi Hardem

Seria muito interessantes as Centrais Sindicais de Mundo todo se manifestarem a respeito… Escreverem ao STF …

sergio

Se o presidente do STF contrariou a Constituição Federal ele é um fora da lei que precisa ser duramente punido. Certo?

FrancoAtirador

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O MENTIRÃO FOI UMA CURVA FORA DO PONTO.
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Ponto fora da curva

Celso Antonio Bandeira de Mello*, no Jornal do Brasil

O Ministro Luiz Roberto Barroso foi autor da mais comedida e respeitosa crítica feita ao julgamento do chamado “mensalão” – que, de resto, nem mensal foi.
Com dizer que o Supremo tem tradição garantista (embora se possa discutir tal opinião) e que o julgamento em causa foi tão só um “ponto fora da curva”, quis dizer, segundo me parece, que, no caso concreto, afastou-se desta linha, o que, todavia, não significa que pretenda repetir este desvio.

Não houve até agora, nem parece que possa haver, uma crítica mais sintética, mais precisa e mais equilibrada do que esta.
É pelo menos, a interpretação que dou ao comentário do Ministro.

Creio, de todo modo, que ali se resumiu modelarmente o pensamento das pessoas especializadas em Direito.
O que delas se escuta, na maior parte das vezes à boca pequena, porque os que militam nesta área compreensivelmente não desejam se indispor com os membros do Tribunal mais alto do País, é que se sentem escandalizados com a forma como foi conduzido o julgamento, com o desprezo em relação ao princípio da inocência até prova em contrário, com a aceitação da responsabilidade objetiva sem apoio em prova alguma e com a escandalosa desproporção das penas aplicadas em comparação com as que são impostas no País inclusive para crimes hediondos.

O fato da Grande Imprensa estar eufórica com o que ocorreu, não é de surpreender, até porque ela teve, como tudo indica, um papel preponderante no encaminhamento destes resultados.
Resta agora esperar que a opinião otimista do Ministro Barroso sobre o possível caráter singular e episódico do ocorrido seja verdadeira para que o País não enverede pelo obscurantismo.

*Celso Antônio Bandeira de Mello é professor emérito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

(http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2013/06/11/ponto-fora-da-curva/)
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12/8/2012

ConJur — Como o senhor vê o processo do mensalão?

Celso Antônio Bandeira de Mello − Para ser bem sincero, eu nem sei se o mensalão existe. Porque houve evidentemente um conluio da imprensa para tentar derrubar o presidente Lula na época.
Portanto, é possível que o mensalão seja em parte uma criação da imprensa.
Eu não estou dizendo que é, mas não posso excluir que não seja.

ConJur − Como o senhor espera que o Supremo vá se portar?

Bandeira de Mello − Eu não tenho muita esperança de que seja uma decisão estritamente técnica. Mas posso me enganar, às vezes a gente acha que o Supremo vai decidir politicamente e ele vai e decide tecnicamente.

ConJur − O ministro Eros Grau disse uma vez que o Supremo decidia muitos casos com base no princípio da razoabilidade e não com base na Constituição. O que o senhor acha disso?

Bandeira de Mello − Pode até ser, mas eu acho que muitas vezes quem decide é a opinião pública.

ConJur – E o que o senhor acha disso?

Bandeira de Mello – Péssimo. A opinião pública é a opinião da imprensa, não existe opinião pública.
Acho muito ruim decidir de acordo com a imprensa.

ConJur – E como o senhor avalia a imprensa?

Bandeira de Mello − A grande imprensa é o porta-voz do pensamento das classes conservadoras.
E o domesticador do pensamento das classes dominadas.
As pessoas costumam encarar os meios de comunicação como entidades e empresas cujo objetivo é informar as pessoas. Mas esquecem que são empresas, que elas estão aí para ganhar dinheiro.
Graças a Deus vivemos numa época em que a internet nos proporciona a possibilidade de abeberarmos nos meios mais variados.
Eu mesmo tenho uma relação com uns quarenta sites onde posso encontrar uma abordagem dos acontecimentos do mundo ou uma avaliação deles por olhos muito diversos; que vai da extrema esquerda até a extrema direita.
Não preciso ficar escravizado pelo que diz a chamada grande imprensa.
Você pega a Folha de S.Paulo e é inacreditável. É muito irresponsável.
Eles dizem o que querem, é por isso que eu ponho muita responsabilidade no judiciário.

ConJur – O que o Judiciário deveria fazer?

Bandeira de Mello − Quando as pessoas movem ações contra eles, contra os absurdos que eles fazem, as indenizações são ridículas.
Não adianta você condenar uma Folha, por exemplo, ou uma Veja a pagar R$ 30 mil, R$ 50 mil, R$ 100 mil. Isso não é dinheiro.
Tem que condenar em R$ 2 milhões, R$ 3 milhões. Aí, sim, eles iriam aprender.
Do contrário eles fazem o que querem.
Lembra que acabaram com a vida de várias pessoas com o caso Escola Base?
Que nível de responsabilidade é esse que você acaba com a dignidade das pessoas, com a vida das pessoas, com a saúde das pessoas e fica por isso mesmo?
Essa é nossa imprensa.
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Messias Franca de Macedo

VÍDEO
‘Ministro Gilmar Mendes rejeita denúncia contra Eduardo Azeredo’ (09/09/2009)

http://www.youtube.com/watch?v=5HQl6iFOGMo

Fabio Passos

Sensacional.
As críticas contra a farsa do mentirão aumentam a cada dia.
O psicopata covardão do stf só tem apoio dos tolos adestrados pelo PiG.

lulipe

Os ministros do STF devem estar sem dormir depois desta carta, é bem capaz de reformarem a sentença colocando os mensaleiros em liberdade e ainda condenar a União a pagar uma indenização por danos sofridos.Só falta agora o tiririca tecer seus comentários jurídicos a respeito do julgamento…

    Seu Zé

    Não precisa do Tiririca, você já o fez a exaustão.

    Guerson

    Uahahahahahahahahauahhahah… toma!

Mário SF Alves

Ih! O golpe institucional midiático, à Paraguai, já ultrapassou as fronteiras do solo tupiniquim.
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Ufa! Ainda bem que nos solidarizamos com nossos irmãos de lá.

Leandro

Estan borrachos…..

Messias Franca de Macedo

… Por que o décimo segundo (sic) ‘miniSTRO’ do *”supremoTF”, MERDAL pereira “das oranizações soNEGAdoras globo”, trata o DEMoTUCANO Eduardo ‘AZARedo’ pelo título de ‘ex-governador’, e não por MENSALEIRO?… *”supremoTF”:

*”supremoTF”: aspas monstruosas e letras submicroscópicas!

“o supremo” é ÍNFIMO!…

VÍDEO SENSACIONAL! VÍDEO! MERVAL PEREIRA “DA GLOBO” CONDENA OS TUCANOS DO MENSALÃO MINEIRO E CHAMA-OS DE LADRÕES DO DINHEIRO PÚBLICO!
http://www.youtube.com/watch?v=di4aA0e19Zo

Messias Franca de Macedo

GILMAR MENDES: PROPOSTA DA OAB É PARA BENEFICIAR GOVERNO

Sessão do STF que vota uma Adin da OAB sobre o fim do financiamento privado de campanhas eleitorais provoca críticas, dadas aos gritos pelo ministro Gilmar Mendes, de que modelo não acabará com a corrupção; “A quem isso interessa?”, questiona ele, afirmando que a propaganda institucional do governo na mídia é “propaganda eleitoral descarada”; “Agora dizer que o problema está na doação de campanha… a corrupção está aí como está em outros setores”, acrescenta, em aparte ao voto de Dias Toffoli, que se posiciona favorável à Adin; discussão deve ser adiada para 2014 devido a um pedido de vistas do ministro Teori Zavascki; se aprovada, proposta enterrará a República das Empreiteiras.

(…)

12 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 15:48

LÁ VEM O MATUTO QUE SENTE CHEIRO DE GOLPE DESDE O DIA EM QUE NASCEU EM PINDORAMA!

… O gilmar DANTAS aloprou de vez! [Mais uma vez] “Entregou o ouro!” [aos BANDIDOS da República do PÓ!] Pausa para rir! Viu, beiços [infames] do Cão!…

É por isso! Está explicado: ‘Ministro Gilmar Mendes rejeita denúncia contra Eduardo Azeredo’ (09/09/2009) http://www.youtube.com/watch?v… (Acompanhe o vídeo, se tiver estômago, a fala do ENERGÚMENO DEMoTUCANO gilmar DANTAS! A preocupação do “supremo” gilmar com a condição humana, o cuidado/zelo com a dignidade da pessoa humana! Pausa para rir! E dá licença que eu preciso vomitar!…)

República da Eterna oPÓsição ao Brasil, Fascistas Eterna, MENTEcapta, Terrorista, Corrupta até a enésima geração! ‘O cheiro dos cavalos ao do povo’!
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

ricardo silveira

Joaquim vai gostar muito disso. O movimento sindical da AL vai conhecê-lo. Parece piada, mas acho isso mesmo. A forma como esse julgamento se transcorreu, sem nenhuma preocupação em demonstrar a culpa dos condenados de forma correta, bastando o “só pode ser”, leva-me a entender que, se não há, como foi demonstrado, nenhuma preocupação com eventuais dúvidas sobre a culpa, por que se preocupariam com centrais sindicais, o que os move parece ser coisa mais importante que um julgamento justo, o que me é incompreensível. Muito mais eficiente que centrais sindicais seria um Senado da República ciente de sua responsabilidade como representante da a soberania popular, para chamar o STF à responsabilidade e exigir um julgamento justo.

    Francisco

    Concordo contigo. O caso de Joaquim não é para análise juridica. O caso dele só admite análises politicas e psiquiatricas.

    Tudo isso o envaidece.

    Juro que, no primeiro dia do julgamento, eu falei para minha mulher: “esse cara não passa num psicoteste”.

    Continuo achando isso.

Edno Lima

Em vez de estar na seção “denúncias”, o texto estaria melhor alocado na seção de humor! É uma autêntica piada!

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